Desafios das administradoras: Como superar as principais barreiras no mercado imobiliário 

Desafios das administradoras: Como superar as principais barreiras no mercado imobiliário 

No dinâmico e complexo mercado imobiliário, as administradoras de condomínios enfrentam uma série de desafios que demandam estratégias eficazes e uma gestão resiliente. 

Identificar e superar essas barreiras é crucial para garantir o sucesso e a longevidade do negócio no setor. 

Neste artigo, abordaremos os principais obstáculos que as administradoras encontram e forneceremos insights sobre como superá-los de maneira eficiente. 

Preparar-se para enfrentar esses desafios com conhecimento e proatividade pode fazer toda a diferença na trajetória de uma administradora. Continue lendo! 

4 principais desafios das administradoras de condomínios 

#01: Dificuldade de gerar lucro 

Um dos principais desafios enfrentados pelas administradoras no mercado imobiliário é a dificuldade de gerar lucro. 

Para muitos empreendedores, a diferença entre arrecadar dinheiro e gerar lucro pode ser sutil, mas é essencial. 

Arrecadar dinheiro refere-se à entrada de receita, enquanto gerar lucro envolve a capacidade de manter essa receita após a dedução de todos os custos e despesas. 

Muitas vezes, uma administradora pode atrair uma quantidade significativa de dinheiro através de novos contratos e serviços, mas, ao colocar todas as despesas no papel, percebe-se que o lucro real é menor do que o esperado. 

Este cenário é comum quando não há uma gestão financeira rigorosa e uma compreensão clara dos custos envolvidos na operação. 

>> Leia agora: Como calcular a rentabilidade da sua administradora com eficiência? 

#02: Dificuldade para atrair novos clientes versus manter os clientes antigos 

Atrair novos clientes é um desafio constante para administradoras. 

No entanto, equilibrar os esforços e recursos entre a aquisição de novos clientes e a retenção dos atuais é uma tarefa ainda mais complexa. 

Muitas vezes, o custo de aquisição de novos clientes pode ser elevado, exigindo investimentos significativos em marketing, publicidade e esforços de vendas. 

No entanto, a situação se agrava quando, após o investimento inicial, a empresa não consegue manter esses novos clientes. 

Isso pode ocorrer devido a uma série de fatores, como falhas na comunicação, expectativas não atendidas ou falta de um serviço ao cliente eficaz. 

>> Aproveite para ler: Veja os 5 motivos que mais afastam os clientes da sua empresa 

#03: Comunicação com os condomínios 

Um desafio significativo para administradoras condominiais é a comunicação eficaz com os condomínios. 

Tradicionalmente, o contato é predominantemente com síndicos e conselhos, deixando os condôminos, muitas vezes, à margem desse relacionamento e limitando-se apenas a envio de boletos. 

Contudo, para garantir uma gestão eficiente e satisfatória, é crucial estreitar os laços com todos os moradores. 

Afinal, uma comunicação eficiente com todos os moradores do condomínio é essencial para criar um relacionamento colaborativo. 

Quando os condôminos se sentem informados e ouvidos, é mais provável que colaborem com a administração, participem ativamente nas decisões e valorizem os serviços prestados. 

Isso resulta em maior satisfação, menor rotatividade e, consequentemente, uma gestão mais tranquila e eficaz. 

>> Veja: Lista com 10 modelos de mensagens para enviar aos condôminos 

#04: Falta de verba para aumentar a sua equipe 

A falta de verba para expandir a equipe é uma barreira comum para administradoras condominiais. 

Muitos empreendedores, ao buscar escalar seus negócios, acreditam que aumentar a equipe é a solução mais óbvia. 

No entanto, essa abordagem pode ser um erro, pois um aumento na equipe não garante necessariamente um aumento no lucro. 

Afinal de contas, contratar novos funcionários sem um planejamento adequado implica em: 

  • Despesas adicionais, como salários, benefícios, treinamento e infraestrutura; 
  • Redução da eficiência operacional, especialmente quando as contratações não são a melhor abordagem naquele momento, resultando em processos mal definidos, comunicação ineficaz, perda de produtividade e aumento de erros; 
  • Maior esforço da equipe de gestão de pessoas, desviando a atenção dos gestores de outras áreas críticas do negócio. 

Este artigo ajudou você? Aproveite para ler também os 4 erros mais comuns das administradoras de condomínios que talvez você não saiba que está cometendo. Boa leitura! 

Vistoria de imóveis: boas práticas para administradoras

Vistoria de imóveis: boas práticas para administradoras

Ao comprar ou alugar um imóvel, a segurança do local é o que vem logo à mente do inquilino ou comprador, que faz questão de investir em um local seguro e em boas condições de uso. 

Por isso, a vistoria de imóveis é de extrema importância e deve ser realizada pelos proprietários, administradoras ou imobiliárias que prezam pelo comprometimento. 

Neste artigo, você vai ser apresentado a tudo o que diz respeito à vistoria de imóveis, suas normas e processos, quem está habilitado a realizá-la e emitir o laudo, custos e o que diz a legislação a respeito desse processo. Continue a leitura! 

O que é a vistoria de imóveis? 

A vistoria de imóveis é uma avaliação detalhada das condições físicas da propriedade, realizada por um profissional experiente, como um engenheiro civil, arquiteto, vistoriador ou inspetor de imóveis. 

Esse procedimento tem como objetivo identificar quaisquer problemas estruturais, elétricos, hidráulicos, vícios de construção, infiltrações, desgastes nos acabamentos e outros aspectos relevantes que afetem o estado geral do imóvel. 

Como funciona a vistoria de um imóvel? 

O profissional vistoriador irá percorrer todas as áreas do imóvel, tanto internas quanto externas, examinando minuciosamente cada detalhe. Ele verificará itens como: 

  • Estrutura: fundações, paredes, vigas e telhado; 
  • Instalações elétricas: fiação, tomadas, interruptores, disjuntores, entre outros; 
  • Instalações hidráulicas: encanamentos, torneiras, chuveiros e vasos sanitários; 
  • Acabamentos: pisos, revestimentos, azulejos e pintura; 
  • Funcionalidade: portas, janelas e portões; 
  • Itens fixos: armários embutidos, bancadas, entre outras instalações; 
  • Áreas comuns em condomínios: estado de conservação das áreas comuns, como elevadores, salão de festas, piscina, quadras e demais espaços. 

Durante a vistoria, o profissional fará anotações detalhadas e tirará fotos para documentar o estado do imóvel. 

Ao final da vistoria, ele emitirá um laudo – um documento oficial que contém todas as informações coletadas durante a inspeção. 

O laudo deve ser claro, objetivo e imparcial, descrevendo com precisão o estado de conservação do imóvel e identificando quaisquer problemas encontrados. 

Qual o custo da vistoria de um imóvel?

O custo da vistoria de um imóvel pode variar de acordo com diversos fatores, como: 

Tamanho do imóvel: imóveis maiores geralmente exigem mais tempo de vistoria e, consequentemente, têm um custo mais elevado. 

Localização do imóvel: o custo da vistoria pode ser influenciado pela região onde o imóvel está localizado, com preços mais altos em grandes cidades e centros metropolitanos. 

Nível de detalhamento da vistoria: vistorias mais detalhadas, que incluem a avaliação de itens como instalações elétricas, hidráulicas e estruturais, tendem a ter um custo mais alto do que vistorias básicas. 

Complexidade do imóvel: imóveis com características complexas, como piscinas, áreas de lazer ou sistemas de segurança, podem exigir vistorias mais complexas e, portanto, mais caras. 

Experiência e qualificação do profissional: profissionais com mais experiência e qualificações geralmente cobram valores mais altos por seus serviços. 

Empresas especializadas: empresas especializadas em vistorias de imóveis podem oferecer serviços mais completos e com maior garantia de qualidade, o que se reflete em um custo mais elevado. 

Vistoria de imóveis na legislação 

A principal lei nesse sentido é a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991), que dispõe sobre as locações de imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes. 

A Lei do Inquilinato estabelece: 

  • Obrigatoriedade da vistoria: a vistoria deve ser realizada no início e no fim do contrato de locação, para registrar o estado de conservação do imóvel; 
  • Presença das partes: a vistoria deve ser realizada na presença do locador, do inquilino e, se for o caso, dos fiadores; 
  • Elaboração do laudo de vistoria: o laudo de vistoria é um documento que deve conter a descrição detalhada do estado de conservação do imóvel, com fotos e anotações sobre os problemas encontrados; 
  • Análise do laudo de vistoria: o inquilino tem o prazo de cinco dias para analisar o laudo de vistoria e apresentar eventuais contestações; 
  • Resolução de conflitos: em caso de divergências entre locador e inquilino sobre o estado de conservação do imóvel, o laudo de vistoria pode ser utilizado como prova em um processo judicial. 

Outras leis que podem ser relevantes para a vistoria de imóveis: 

Código Civil: estabelece normas gerais sobre os contratos de compra e venda, doação e permuta de imóveis, que podem incluir a realização de vistoria para verificar o estado de conservação do bem; 

Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): a ABNT possui diversas normas que regulamentam a construção civil e a segurança de edificações, e essas normas podem ser utilizadas como referência para a realização de vistorias em imóveis; 

Leis municipais: alguns municípios possuem leis específicas que regulamentam a vistoria de imóveis, como a obrigatoriedade de apresentar o laudo de vistoria no momento da venda de um imóvel. 

 

Quem é responsável por realizar a vistoria de imóveis e emitir o laudo? 

A vistoria de um imóvel pode ser realizada por vários profissionais qualificados, cada um com suas expertises e áreas de atuação. 

Veja quais profissionais são habilitados para a vistoria de imóveis de qualquer porte e para qualquer finalidade. 

Engenheiros Civis: os engenheiros civis possuem formação técnica e legal para avaliar a estrutura do imóvel, identificando problemas como rachaduras, infiltrações, falhas nas instalações hidráulicas e elétricas, entre outros. 

A contratação desse profissional é ideal para vistorias em imóveis com histórico de problemas estruturais, imóveis antigos ou em fase de construção/reforma. 

Arquitetos: os arquitetos possuem experiência em avaliar aspecto estéticos, funcionais e de habitabilidade do imóvel, como layout, ergonomia, acessibilidade e distribuição dos ambientes. 

Os arquitetos podem ser contratados para realizarem vistorias em imóveis com foco nessas experiências, além de projetos de reforma ou redecoração. 

Vistoriadores ou Inspetores de Imóveis: esses profissionais possuem treinamento específico em vistorias e são familiarizados com os procedimentos e metodologias adequadas para uma avaliação completa. 

Os vistoriadores/inspetores de imóveis são indicados para vistorias em geral, tanto em imóveis residenciais quanto comerciais, devido ao conhecimento abrangente das diversas áreas que compõem um imóvel. 

Empresas Especializadas em Vistorias: as empresas especializadas contam com uma equipe de profissionais qualificados, incluindo engenheiros, arquitetos e vistoriadores, para realizar vistorias completas e abrangentes. 

As empresas desse ramo possuem ferramentas e tecnologias avançadas que auxiliam na identificação de problemas, como drones para vistorias em telhados e equipamentos para detectar umidade e infiltrações. 

Esta é a opção ideal para vistorias complexas que exigem expertise em diversas áreas ou quando se busca um serviço completo com garantia de qualidade. 

LEIA TAMBÉM: Obras no condomínio: o que você precisa saber sobre a NBR 16280 

Como funciona a vistoria do Corpo de Bombeiros em imóveis? 

O Corpo de Bombeiros realiza vistorias em imóveis, mas com foco específico na segurança contra incêndio e pânico. 

Essa vistoria é obrigatória para alguns tipos de edificações, como: 

  • Edifícios residenciais com mais de quatro pavimentos ou com área superior a 750m²; 
  • Locais de reunião pública ou de grande afluxo de pessoas; 
  • Indústrias e estabelecimentos comerciais com risco de incêndio. 

A vistoria do Corpo de Bombeiros verifica se o imóvel está em conformidade com as seguintes normas de segurança contra incêndio: 

  • sinais de alerta; 
  • saídas de emergência; 
  • sistemas de combate a incêndio; 
  • iluminação de emergência; 
  • acabamentos e revestimentos; 
  • instalações elétricas; 
  • instalações de gás; 
  • e portas corta-fogo. 

Qual profissional escolher para realizar a vistoria de imóveis? 

A escolha do profissional ideal dependerá das características do imóvel, do objetivo da vistoria e das suas necessidades específicas. É importante considerar: 

  • Tipo de Imóvel: apartamento, casa, loja, galpão; 
  • Finalidade da Vistoria: compra, venda, locação, vistoria periódica; 
  • Problemas suspeitos: se há indícios de problemas específicos, como rachaduras, infiltrações ou falhas nas instalações; 
  • Orçamento: os preços dos serviços de vistoria podem variar de acordo com o profissional, a complexidade da vistoria e a região. 

Em que momento é realizada a vistoria de imóveis? 

A vistoria de um imóvel é crucial em diversos momentos, principalmente na entrega das chaves em contratos de locação, garantindo que o inquilino receba o imóvel nas mesmas condições em que foi vistoriado no início da locação, evitando futuras disputas. 

Outros momentos também podem exigir a vistoria do imóvel, como na devolução das chaves em contratos de locação, onde se identifica possíveis danos causados pelo inquilino durante o período de locação, permitindo que o locador cobre os reparos necessários. 

Na compra de um imóvel a vistoria também é crucial para ajudar o comprador a ter uma visão precisa do estado real da propriedade, evitando surpresas desagradáveis após a aquisição. 

Existem também as vistorias periódicas, que permitem o acompanhamento do estado de conservação do imóvel ao longo do tempo, possibilitando a detecção e o reparo precoce de problemas que podem se agravar com o tempo. 

Percebeu a importância de realizar uma vistoria no imóvel? A vistoria vale para todos os tipos de imóveis, incluindo os edifícios antigos. 

Esse conteúdo ajudou você? Então, aproveite para ver também esta aula gratuita e completa sobre cuidados e manutenções em edifícios antigos, apresentado pela especialista Dênia Correa e a engenheira Débora Vignali. 

 

 

4 erros comuns das administradoras de condomínios que talvez você não saiba que está cometendo

4 erros comuns das administradoras de condomínios que talvez você não saiba que está cometendo

Administrar um condomínio é uma tarefa complexa que exige atenção a muitos detalhes, desde a gestão financeira até o atendimento aos condôminos. Mesmo as administradoras mais experientes podem cometer erros que afetam a eficiência e a satisfação dos clientes. 

Às vezes, esses erros são tão sutis que passam despercebidos, mas podem ter um impacto significativo no funcionamento do condomínio. 

Neste post, vamos explorar quatro erros comuns que muitas administradoras de condomínios cometem, muitas vezes sem perceber, e oferecer soluções práticas para evitá-los ou corrigi-los. 

Se você trabalha na administração de condomínios, este guia pode ajudá-lo a identificar e corrigir possíveis falhas, garantindo uma gestão mais eficiente e condôminos mais satisfeitos. Continue lendo!

4 erros comuns das administradoras de condomínios 

#01: Falhas em pagamentos manuais

Um dos problemas mais frequentes nas administradoras de condomínios é a falha nos processos de pagamento, especialmente quando realizados manualmente. 

Essas falhas podem se manifestar de diversas formas, como: 

  • Recolhimento errado de impostos: Pagar impostos incorretamente ou não pagar dentro do prazo pode resultar em multas e juros, afetando o fluxo de caixa da administradora; 
  • Pagamentos na conta errada: Depositar o pagamento na conta errada do fornecedor ou até mesmo pagar o fornecedor errado é um erro comum que pode causar grandes inconvenientes, atrasos nos serviços e prejuízos financeiros;
  • Erros de processo: Processos manuais são mais suscetíveis a erros humanos, como esquecimentos e digitações incorretas, que podem resultar até mesmo em perdas de dinheiro significativas. 

Para evitar esses problemas, é essencial implementar sistemas automatizados de pagamento e adotar práticas rigorosas de conferência e validação. 

Além disso, ao precificar os seus serviços, as administradoras devem considerar os custos potenciais de tais erros e incluí-los no preço final para garantir que estejam protegidas contra prejuízos inesperados. 

#02: Falta de comunicação transparente com o condomínio 

Quando um condomínio contrata os serviços de uma administradora, há um escopo de trabalho previamente definido. 

No entanto, é comum que, ao longo do tempo, os condôminos comecem a esperar mais do que o originalmente acordado. Isso pode gerar frustração e desentendimentos se não houver uma comunicação clara e constante sobre o que está incluído no serviço contratado. 

Uma solução eficaz para evitar esse tipo de problema é estabelecer um acordo de trabalho detalhado desde o início. 

Esse termo de acordo de trabalho deve especificar claramente as responsabilidades da administradora e as expectativas do condomínio. Com isso, ambas as partes terão uma compreensão clara do que foi contratado e do que pode ser oferecido além do contrato inicial. 

Para garantir uma comunicação eficiente e transparente, a administradora pode adotar algumas práticas: 

  • Documentação detalhada: Fornecer ao condomínio e ao síndico um documento detalhado do escopo de serviços contratados e qualquer adendo ou alteração acordada; 
  • Canais de comunicação abertos: Manter diversos canais de comunicação, como e-mail, aplicativos de mensagens, reuniões periódicas e quadros de avisos, para que os condôminos e o síndico possam facilmente acessar informações e fazer perguntas; 
  • Atualizações regulares: Enviar atualizações regulares sobre o status dos serviços, mudanças nas políticas e outras informações relevantes para manter todos bem-informados; 
  • Feedback contínuo: Estabelecer um sistema para receber e responder ao feedback dos condôminos e do síndico, garantindo que as suas necessidades e expectativas sejam constantemente avaliadas e atendidas. 

#03: Falta de metas a longo prazo 

No cenário dinâmico e acelerado do mercado atual, definir metas de longo prazo pode parecer uma tarefa desafiadora. 

No entanto, estabelecer objetivos claros e de curto, médio e longo prazo é fundamental para o sucesso de qualquer administradora de condomínios. 

Metas podem inicialmente parecer uma obrigação entediante, mas na verdade são essenciais para a direção e crescimento de um negócio. 

Funcionários, independentemente de trabalharem em grandes ou pequenas empresas, precisam de metas para direcionar os seus esforços e medir o seu progresso. 

Quando uma empresa consegue transmitir a importância das metas para sua equipe, isso se torna um fator crucial para o engajamento e o sucesso coletivo. 

Em grandes administradoras, é comum que as metas sejam estabelecidas por departamento, mas elas devem sempre estar alinhadas com os objetivos gerais da empresa, ou seja, devem ser estabelecidas de cima para baixo. 

A alta administração deve definir os objetivos estratégicos da empresa e, a partir daí, desdobrá-los para cada departamento e, posteriormente, para cada colaborador. 

Essa abordagem garante que todos estejam trabalhando em direção aos mesmos objetivos e facilita o alinhamento dos esforços individuais com a visão geral da empresa. 

#04: Comparação com grandes administradoras 

Por fim, um outro erro comum entre as pequenas administradoras de condomínios é a comparação constante com grandes empresas do setor. 

Embora seja natural olhar para os líderes da indústria em busca de inspiração, focar excessivamente nas diferenças pode ser prejudicial. Em vez disso, as pequenas administradoras devem reconhecer e explorar os seus próprios diferenciais. 

Uma das maiores vantagens das pequenas administradoras é a capacidade de estar mais próxima dos clientes, pois permite um entendimento mais profundo das necessidades e expectativas dos condomínios, resultando em um atendimento mais personalizado e eficaz. 

Essa relação estreita não só gera aprendizado contínuo, mas também pode aumentar a satisfação e fidelidade dos clientes, levando a uma maior lucratividade. 

Portanto, em vez de se comparar com grandes administradoras, as pequenas empresas devem identificar e focar nos seus próprios pontos fortes, como: 

  • Atendimento personalizado: A capacidade de oferecer um serviço mais próximo e customizado aos clientes; 
  • Agilidade: Pequenas administradoras podem tomar decisões e implementar mudanças mais rapidamente do que grandes corporações; 
  • Flexibilidade: A estrutura enxuta permite uma adaptação rápida às necessidades dos clientes e às mudanças do mercado; 
  • Conhecimento local: Uma compreensão mais profunda da comunidade local e das particularidades dos condomínios. 

Além disso, enquanto as grandes administradoras investem pesadamente em ERPs e CRMs complexos e robustos para gerir as suas operações, as pequenas empresas podem usufruir de tecnologias mais leves e modernas que são igualmente eficientes.  

Esses sistemas são frequentemente mais fáceis de configurar e usar, permitindo que a equipe operacionalize rapidamente sem a necessidade de uma grande infraestrutura ou muitos funcionários. 

A combinação de uma equipe enxuta com tecnologia robusta, porém leve, permite uma operação ágil e eficaz, sem a necessidade de grandes investimentos em recursos humanos e infraestrutura.

Este texto ajudou você? Que tal aprender ainda mais? Veja como a terceirização de serviços pode ser uma excelente estratégia para acelerar o crescimento da sua administradora. Boa leitura!

Regras de convivência no condomínio: Melhores práticas e exemplos 

Regras de convivência no condomínio: Melhores práticas e exemplos 

Quem deseja morar em um condomínio, precisa ter em mente a necessidade de seguir algumas determinações; afinal, um condomínio é comparado a uma comunidade onde diversas famílias dividem espaços em comum e as regras são necessárias para manter a ordem. As regras de convivência no condomínio, portanto, não existem apenas por formalidade, mas sim pensando no bem-estar coletivo. 

Neste artigo, você vai conhecer as principais regras para manter uma convivência saudável em condomínios, e quais as providências a serem tomadas em caso de descumprimento de tais regras. Acompanhe a leitura e já compartilhe o conteúdo com os seus amigos e familiares que moram em condomínios! 

Como conviver bem dentro de um condomínio? 

Como dito no começo desse artigo, um condomínio é uma comunidade, onde o respeito entre os condôminos e colaboradores se faz fundamental. 

Para que isso ocorra de maneira efetiva, é necessário seguir as regras de convivência no condomínio, evitando assim conflitos, desgastes, incômodos e situações constrangedoras. 

Um princípio básico de convivência, não só em condomínios, mas de modo geral, é respeitar o limite alheio, não fazendo aos outros o que não gostaria que fizessem com você. 

Então exagerar no volume do som, não recolher as necessidades dos pets em áreas comuns, deixar o lixo em qualquer local, xingar ou humilhar outros moradores e/ou funcionários são alguns dos exemplos a serem evitados para preservar a paz e o sossego no condomínio. 

 

O Código Civil diz algo sobre as regras de convivência no condomínio? 

O Código Civil trata de vários temas pertinentes ao condomínio, incluindo direitos e deveres dos condôminos. Quando se trata das regras de convivência, o documento não possui um artigo específico; porém, discorre sobre como agir em caso de condôminos antissociais. 

No artigo 1.337, o Código Civil estabelece que  

“O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até o quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. 

Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembleia.‍” 

Portanto, em caso de condôminos que descumprem as regras da boa convivência, prejudicando os demais moradores e colaboradores, a punição deve ser aplicada, sendo respaldada por lei. 

Mas se existe um respaldo para punir quem não cumpre as regras de boa convivência, onde essas regras estão descritas? 

Como tudo o que diz respeito ao condomínio, as regras de convivência devem estar detalhadas no Regimento Interno e na Convenção do Condomínio, devendo estar facilmente disponíveis para os condôminos. 

A construtora responsável pelo condomínio é quem define essas regras no começo, mas na assembleia de instalação do condomínio, os moradores podem modificá-las através de votação, onde as decisões são tomadas pela maioria. 

A Convenção diz respeito às regras do condomínio: quanto cada unidade paga de taxas, o que acontece com os inadimplentes e como as reuniões serão organizadas, estando tudo obrigatoriamente dentro dos limites legais. Assim, essas normas devem seguir as leis federais, estaduais e municipais. 

Já o Regimento Interno está relacionado às questões do cotidiano, estabelecendo regras de uso das áreas comuns e orientando a conduta de moradores, visitantes e funcionários. Estabelece também procedimentos de segurança e define demais pontos importantes para o bom funcionamento do condomínio. 

Quais são as principais regras para uma boa convivência? 

As principais regras de convivência no condomínio dizem respeito às áreas comuns, perturbação de sossego, cuidado de animais de estimação e obras. Alguns exemplos podem ser observados, como: 

  1. Evitar barulhos intensos após às 22h; 
  2. Não jogar lixo pela janela da unidade; 
  3. Recolher as necessidades dos pets nas áreas comuns; 
  4. Não deixar o lixo nos corredores; 
  5. Orientar as crianças a não gritarem nos corredores; 
  6. Não deixar crianças desacompanhadas em quadras, playgrounds e piscinas; 
  7. Sempre alinhar com o síndico caso precisar realizar alguma obra na unidade; 
  8. Sempre tratar com respeito os condôminos e funcionários do condomínio; 
  9. Não solicitar que funcionários do condomínio façam serviços particulares nas unidades; 
  10. Respeitar o limite de velocidade dentro da garagem; 
  11. Não ficar buzinando na frente do portão, exigindo a abertura pelo porteiro; 
  12. Respeitar os horários definidos pelo condomínio para entregas e mudanças; 
  13. Não permitir o acesso ao condomínio de pessoas sem identificação/autorização; 
  14. Não deixar os pets desacompanhados nas áreas comuns; 
  15. Ser cordial e respeitoso, mesmo em caso de conflitos. 

A seguir, listamos as 5 principais regras que melhoram a convivência dentro do contexto condominial. Mas fica aqui o reforço: cada condomínio pode ter alguma diferenciação; portanto, consulte o Regimento Interno e a Convenção. 

Respeito aos horários de silêncio  

Quando se trata de barulho, o condomínio deve ficar atento à Lei do Silêncio da cidade onde está localizado, criando as regras baseadas na legislação. 

Após ver o que as leis vigentes determinam, cada condomínio pode definir horários específicos para silêncio – geralmente à noite e durante a madrugada.  

Sendo assim, os condôminos devem evitar barulhos excessivos, como reformas, música alta e festas nos horários determinados nos documentos. 

Além de prejudicar o sossego dos outros moradores, o condômino barulhento pode ser multado 

Animais de estimação 

Alguns condomínios podem determinar quais pets são permitidos nas áreas comuns, nas unidades ou nos elevadores, por exemplo. 

As regras para animais de estimação podem se diferenciar de acordo com o condomínio, mas geralmente incluem a obrigatoriedade de vacinação, a guia e a coleira durante o passeio nas áreas comuns e a limpeza das necessidades. 

Ao descer com o bichinho para passear, o tutor não pode ser impedido de utilizar os elevadores sociais e/ou obrigado a utilizar escadas, pois configura constrangimento ilegal e fere o direito de ir e vir contido na Constituição Federal. O tutor também não é obrigado a carregar o pet no colo caso o animal seja de grande porte, sendo recomendado apenas a utilização da guia e coleira. 

Ao brincar com o pet nas áreas comuns do condomínio, é importante deixar o animal sempre com coleira e guia e, caso seja algum animal agressivo, o tutor deve colocar focinheira no pet. Com relação à focinheira, o uso não é obrigatório caso o animal seja dócil e não represente perigo para as pessoas no condomínio; obrigar o tutor a colocá-la no animal dócil é considerado maus-tratos de acordo com o artigo 3º, I do Decreto Nº 24.645/34. 

E pensando na segurança dos outros condôminos, principalmente das crianças, o tutor deve evitar de deixar o animal circulando sozinho pelas áreas comuns do condomínio, mesmo sendo um animal manso, pois assim evita acidentes. 

LEIA MAIS: O que diz a lei sobre animais em condomínio? 

 

Áreas comuns 

Como o próprio nome diz, a área comum é o espaço coletivo, onde todos os condôminos compartilham a convivência; nestes espaços, as regras de convivência se fazem mais do que necessárias para manter a ordem, segurança, conforto e o bem-estar dos moradores e funcionários. 

Começando pelas piscinas, a regra aqui é usar o local com consciência, abolindo comportamentos como urinar na água e levar caixas de som com volume alto. Consumir alimentos e levar animais também não costuma ser permitido, para manter a higiene do espaço.  

Em alguns empreendimentos, é permitida a utilização da piscina por visitantes, mas antes de levar os convidados para o local, é necessário consultar se as regras do condomínio permitem essa situação. Detalhe: as atitudes do visitante em qualquer área dentro do condomínio são de responsabilidade do condômino. 

Outra regra de convivência com relação às áreas comuns está relacionada à academia. Para evitar situações desgastantes, é imprescindível que cada condômino mantenha o local organizado após a utilização, colocando os acessórios em seus devidos lugares, limpando os aparelhos se for o caso e respeitando o horário de funcionamento. 

As regras de boa convivência também se relacionam com o salão de festas, que deve ser reservado com antecedência pelo condômino e deixando organizado após o evento, lembrando também de respeitar o horário estabelecido em convenção e moderar o volume do som. 

Utilização dos elevadores 

Os condôminos devem respeitar as regras de utilização dos elevadores, tanto por educação quanto por segurança. 

Por isso, os limites de peso e de quantidade de pessoas em cada cabine devem ser respeitados. Também não é permitido deixar crianças desacompanhas nesses espaços, fumar ou ficar segurando a porta para esperar outra pessoa. 

Quando precisar descer ou subir com bagagens, sacolas de compras, levar o lixo, entregas ou mudança, é recomendado utilizar os elevadores de serviço, deixando os elevadores sociais para situações corriqueiras. 

Descarte do lixo 

Deixar o lixo acumulado incorretamente, além do risco de transmitir doenças, traz o incômodo do mau cheiro e o risco de machucar alguém, devido à possibilidade de ter materiais cortantes. 

Em algumas cidades, existem leis que discorrem sobre a coleta seletiva em condomínios; além disso, a Convenção de cada condomínio também pode ter alguma determinação sobre o tópico. De qualquer maneira, é recomendado que cada condômino faça a separação adequada do lixo, separando os resíduos recicláveis dos orgânicos. Saiba mais sobre coleta seletiva em condomínios lendo este artigo. 

Além disso, os sacos com lixo não podem ser deixados pelos corredores, devendo cada condômino levar os resíduos até as lixeiras, e sempre usando o elevador de serviço caso tenha no prédio. 

Por fim, os moradores não devem jogar lixo pela janela do condomínio, pois os resíduos devem ser descartados nos locais indicado, além de ser um ato grosseiro e de desrespeito com quem estiver circulando pelas áreas que circundam as unidades do condomínio. 

Educação e respeito em primeiro lugar 

Os princípios que regem as regras de convivência são o respeito e a educação. 

Portanto, além dos pontos abordados neste artigo, é fundamental que cada condômino tenha atitudes educadas e respeitosas. 

Cumprimente os funcionários e os outros moradores, debata com respeito durante as assembleias, evite discussões acaloradas com outros moradores, principalmente nas áreas comuns e não destrate os funcionários do condomínio. 

Para as pessoas que possuem filhos, orientem as crianças para evitar gritarias nas áreas comuns e corredores, além de não deixarem as crianças sozinhas nas áreas comuns como piscinas, elevadores e garagens. 

A boa convivência depende do esforço de cada um, e assim, com esse senso de comunidade, viver em condomínio se torna uma tarefa mais confortável e segura!  

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Como construir um time de alta performance na sua administradora de condomínios

Como construir um time de alta performance na sua administradora de condomínios

Construir um time de alta performance é essencial para o sucesso de qualquer empresa, incluindo administradoras de condomínios. 

A chave para isso está em criar uma cultura organizacional sólida e unificada, onde todos os colaboradores compartilhem os mesmos valores e objetivos. Aqui estão algumas estratégias comprovadas para alcançar esse objetivo. Continue lendo! 

Mas antes, o que é uma equipe de alta performance? 

Um time de alta performance é um grupo de profissionais que se destaca por sua capacidade de entregar resultados excepcionais, tanto em quantidade quanto em qualidade. 

O conceito, que surgiu nos anos 50 nos Estados Unidos e ganhou popularidade na década de 80, foi inicialmente identificado através de uma pesquisa liderada por Eric Trist. Observando uma mina de carvão, Trist notou que uma equipe específica apresentava níveis significativamente mais altos de produtividade em comparação com outras. 

A pesquisa concluiu que a autonomia e a diversidade dentro da equipe eram fatores cruciais para o alcance de melhores resultados. 

Além disso, especialmente atualmente, podemos identificar várias outras características que são essenciais para formar uma equipe de alta performance: 

  • Clareza de objetivos: Todos os membros da equipe devem entender claramente os objetivos e metas da empresa, bem como seus papéis individuais e coletivos para alcançá-los; 
  • Comunicação eficiente: A comunicação aberta e transparente é fundamental para garantir que todos estejam na mesma página e possam colaborar de maneira eficaz; 
  • Confiança mútua: A confiança entre os membros da equipe é essencial para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Isso inclui a confiança nas habilidades, no julgamento e na integridade uns dos outros; 
  • Comprometimento: Membros de equipes de alta performance são altamente comprometidos com o sucesso do time e da empresa. Eles demonstram dedicação e estão dispostos a ir além para atingir os objetivos; 
  • Habilidades complementares: Ter uma equipe com habilidades diversas e complementares permite uma abordagem mais abrangente e inovadora para a resolução de problemas e a execução de tarefas; 
  • Adaptabilidade: Em um ambiente de negócios dinâmico, a capacidade de se adaptar rapidamente a mudanças e novas situações é crucial; 
  • Foco em resultados: Uma equipe de alta performance é orientada para resultados, sempre buscando alcançar e superar as metas estabelecidas; 
  • Feedback contínuo: A prática de dar e receber feedback de forma contínua ajuda a melhorar o desempenho e a corrigir rapidamente eventuais desvios; 
  • Liderança eficaz: Um líder eficaz pode inspirar, motivar e orientar a equipe para alcançar um desempenho superior. A liderança deve ser capaz de equilibrar a direção estratégica com o apoio ao desenvolvimento individual dos membros. 

Construir e manter um time de alta performance é vital para o sucesso sustentável de qualquer empresa. 

Equipes que operam nesse nível não apenas atingem metas de maneira consistente, mas também inovam e se adaptam rapidamente às mudanças no mercado. 

Elas são mais engajadas, produzem trabalho de maior qualidade e contribuem para um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. 

Investir no desenvolvimento de uma equipe de alta performance é, portanto, uma das melhores estratégias que uma administradora de condomínios pode adotar para garantir eficiência, satisfação dos clientes e crescimento a longo prazo. 

4 dicas úteis para construir uma equipe de alta performance 

Mantenha toda a equipe na mesma página 

Manter todos os colaboradores alinhados e na mesma sintonia é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. 

Uma abordagem eficaz para alcançar essa harmonia é a utilização de materiais educativos, como vídeos, palestras, textos de blogs e e-books. Estes recursos ajudam a transmitir e reforçar os valores e a cultura organizacional de maneira consistente. 

Especialistas comprovam que a seleção de livros que encapsulam os princípios e a visão da empresa são excelentes ferramentas para esse propósito. 

Esses livros podem ser usados como ferramentas educativas para todos os funcionários, garantindo que todos entendam e compartilhem a mesma base de conhecimento e valores. 

Os livros devem ser cuidadosamente escolhidos para abordar temas essenciais que ajudam a compreender o dia a dia da empresa e a sua cultura organizacional. A leitura desses livros pode ser obrigatória, seguida por uma avaliação para garantir que os colaboradores realmente absorveram o conteúdo. 

Essa prática não apenas integra novos funcionários, mas também renova e reforça o conhecimento dos colaboradores mais antigos. 

Crie um ambiente aberto a discussões 

É impossível abordar todos os assuntos necessários para o desenvolvimento da empresa em reuniões mensais ou semanais. Portanto, é essencial criar outros ambientes para discussões contínuas. 

Uma solução eficaz é a criação de um grupo exclusivo em uma plataforma familiar, como o Slack, WhatsApp ou Facebook, que funcione como uma rede interna. 

Esse grupo pode ser utilizado para solicitar opiniões, realizar votações, divulgar comunicados e compartilhar conteúdos relevantes para a empresa, como notícias do setor. O uso de uma plataforma amplamente conhecida facilita a adaptação dos colaboradores, mas qualquer intranet ou fórum pode ser utilizado. 

O importante é criar um ambiente onde todos possam participar e discutir questões importantes para a empresa. É fundamental lembrar que, apesar de todos terem voz, ainda existe uma hierarquia, e as decisões finais são tomadas pelos líderes da empresa. 

Construa uma cultura organizacional sólida 

Uma cultura organizacional sólida, forte e disseminada é o motor que impulsiona o sucesso de uma empresa. Ela representa a marca pessoal da sua administradora e define a eficácia e o rumo das operações diárias. 

A cultura organizacional é mais do que um conjunto de valores e normas; ela é a essência que permeia todas as atividades e decisões da empresa. Sem uma cultura forte, um negócio dificilmente funcionará bem. 

Empresas com culturas fracas ou mal definidas frequentemente enfrentam problemas de comunicação, baixa moral dos funcionários e falta de direção clara. Esses fatores podem resultar em baixa produtividade e alto turnover, prejudicando o desempenho geral da empresa. 

Além disso, uma cultura forte proporciona vários outros benefícios. Ela alinha todos os membros da equipe em torno de uma visão comum, criando um senso de propósito e direção. 

Isso facilita a tomada de decisões, pois todos entendem os valores e prioridades da empresa. Além disso, uma cultura bem definida atrai e retém talentos que compartilham esses valores, aumentando o engajamento e a satisfação dos funcionários. 

Contrate pessoas que se encaixem na cultura da empresa 

Para manter um ambiente produtivo, é essencial contratar pessoas que se encaixem na cultura da administradora. Portanto, ao selecionar novos funcionários, é crucial considerar o comportamento e a compatibilidade com a cultura da empresa como os principais critérios. 

Contratar alguém altamente capacitado, mas que não se alinha com os valores da empresa, pode gerar conflitos, diminuir a coesão da equipe e, eventualmente, afetar a produtividade e a moral do grupo. 

É fundamental que todos os membros da equipe compartilhem uma visão comum e trabalhem em harmonia para alcançar os objetivos da empresa. 

Se o novo colaborador demonstrar uma forte adaptação à cultura da empresa, isso reforça a importância de um processo seletivo bem estruturado e baseado na cultura organizacional. 

No entanto, se houver sinais de desalinhamento, é necessário agir rapidamente. Pode ser preciso fornecer treinamento adicional, realizar conversas de alinhamento ou, em casos extremos, reconsiderar a permanência do funcionário na empresa. 

Além disso, essa prática de reavaliação contínua ajuda a melhorar o processo seletivo de maneira constante. 

Aprender com os acertos e erros do passado permite que a empresa refine seus critérios de seleção, perguntas de entrevistas e métodos de avaliação para garantir que futuras contratações sejam ainda mais alinhadas com a cultura organizacional. 

Assim, o processo de contratação se torna uma ferramenta estratégica para construir e manter um time de alta performance. 

Como a terceirização de serviços pode ajudar a criar um time de alta performance? 

A terceirização de serviços é uma estratégia que pode desempenhar um papel crucial na criação e manutenção de um time de alta performance. 

Ao permitir que a empresa se concentre em suas competências principais, a terceirização oferece vários benefícios que contribuem para um ambiente mais eficiente e produtivo. Veja: 

Foco nas competências centrais

Ao terceirizar certas tarefas, como TI, limpeza, segurança ou serviços administrativos, a empresa pode concentrar os seus recursos e esforços nas atividades principais que geram valor diretamente para o negócio. 

Isso permite que os membros da equipe se dediquem totalmente às suas funções principais, aumentando a eficiência e a produtividade. 

Acesso a especialistas e tecnologia de ponta

A terceirização também permite que a empresa tenha acesso a especialistas altamente qualificados e a tecnologia de ponta, sem a necessidade de investimentos significativos em treinamento ou infraestrutura. 

Fornecedores terceirizados geralmente possuem experiência e conhecimento especializados que podem ser aproveitados para melhorar processos e resultados. 

Flexibilidade e escalabilidade

A terceirização ainda oferece flexibilidade, permitindo que a empresa se adapte rapidamente às mudanças do mercado. 

Durante períodos de alta demanda, a empresa pode aumentar a capacidade de trabalho sem o estresse de contratar e treinar novos funcionários. 

Da mesma forma, pode reduzir custos durante períodos de baixa atividade sem a necessidade de demissões em massa. 

Redução de custos operacionais

A terceirização pode resultar em economias significativas. 

Ao contratar serviços terceirizados, a empresa pode reduzir custos com recrutamento, treinamento, benefícios e infraestrutura. 

Esses recursos economizados podem ser reinvestidos em áreas estratégicas, como desenvolvimento de produtos, marketing e inovação. 

Melhoria da qualidade e eficiência

Fornecedores terceirizados geralmente seguem padrões rigorosos de qualidade e eficiência, pois a sua reputação e negócios dependem disso. 

A parceria com tais fornecedores pode garantir que tarefas críticas sejam realizadas com alta qualidade e dentro dos prazos estabelecidos, melhorando a performance geral da empresa. 

Redução da carga administrativa

A terceirização de funções administrativas, como folha de pagamento, contabilidade e recursos humanos, pode aliviar a carga administrativa sobre a equipe interna. 

Isso permite que os líderes e funcionários se concentrem em atividades estratégicas e de alto impacto, contribuindo para um ambiente de trabalho mais focado e produtivo. 

Aprimoramento da cultura organizacional

Com a terceirização de tarefas operacionais, a empresa pode dedicar mais tempo e recursos para desenvolver e fortalecer a cultura organizacional. 

Programas de treinamento, iniciativas de desenvolvimento profissional e atividades de integração podem ser implementados com mais eficácia, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo e alinhado com os valores da empresa. 

Redução de riscos

Por fim, a terceirização também pode ajudar a mitigar riscos relacionados à conformidade, segurança e gestão de pessoal. 

Fornecedores terceirizados geralmente têm experiência em lidar com regulamentações e padrões de segurança específicos do setor, reduzindo a exposição da empresa a possíveis penalidades e riscos operacionais. 

Vá além e veja também o nosso guia completo da terceirização de serviços e como ela pode ajudar a otimizar a administração de condomínios. Boa leitura! 

Manutenção preventiva em condomínios: a chave para evitar prejuízos 

Manutenção preventiva em condomínios: a chave para evitar prejuízos 

Cuidar de um condomínio é uma tarefa trabalhosa, pois envolve responsabilidade com o patrimônio e com a vida dos condôminos. E para evitar prejuízos materiais e contra a vida das pessoas, realizar a manutenção preventiva em condomínios é fundamental, sendo de total responsabilidade do síndico.  

Neste artigo, você vai entender quais os tipos de manutenções a serem realizadas no condomínio, por que realizar a manutenção preventiva e em quais áreas dentro do empreendimento deve ter atenção especial quanto à manutenção. Acompanhe a leitura! 

Quais os tipos de manutenção que podem ser feitas em um condomínio? 

O condomínio, seja ele residencial ou comercial, precisa de manutenção constante devido à grande circulação de pessoas, instalações específicas ou até mesmo devido ao tempo em que foi construído. É de total responsabilidade do síndico prestar atenção em cada parte do condomínio sujeita a sofrer danos, para que prejuízos sejam evitados. 

Quando se trata de manutenção condominial, existem três tipos: a manutenção corretiva, a manutenção preditiva e a manutenção preventiva. A manutenção corretiva tem por objetivo reparar problemas que já surgiram, como vazamentos hidráulicos ou na estrutura, reparo de rachaduras em paredes ou pisos, substituição de peças em elevadores, sistemas elétricos ou motor de portão eletrônico.  

A manutenção preditiva é mais avançada e utiliza monitoramento e análise de dados para prever falhas antes que elas aconteçam. Esse tipo de manutenção envolve sensores, equipamentos, sistemas e monitoramento para detectar anomalias e análise de dados para identificar padrões e prever problemas potenciais. 

Por fim, a manutenção preventiva, que é o foco desse artigo, é crucial para evitar problemas futuros e manter o bom funcionamento do condomínio. Ela envolve ações como inspeções periódicas e verificação de equipamentos, estrutura e instalações para identificar potenciais problemas. 

Envolve também a limpeza e higienização de caixas d’água, sistemas de ventilação e áreas comuns, e serviços como pintura, impermeabilização, revisão de elevadores e demais equipamentos.  

LEIA MAIS: Manutenção corretiva em condomínios: descubra estratégias cruciais 

Quais as vantagens e a importância da manutenção preventiva em condomínios? 

Aquele ditado famoso que diz “melhor prevenir do que remediar” nunca teve tanto sentido quanto com relação à administração condominial. A manutenção preventiva em condomínios possui inúmeras vantagens, além de evitar grandes prejuízos patrimoniais e evitar riscos à vida das pessoas. 

Um dos benefícios da manutenção preventiva em condomínios é a prevenção de falhas, que permite a redução do risco de problemas maiores e acidentes. 

Ter um plano de manutenção preventiva permite mais vida útil para os equipamentos, prolongando a utilidade de elevadores, bombas, sistemas elétricos, motores de portões, caixa d’água, para-raios e outros equipamentos. 

Outro fator que é beneficiado pela manutenção preventiva é a economia a longo prazo, já que os custos de prevenção são menores do que com reparos corretivos e emergências. 

Manter o condomínio com as manutenções em dia também proporciona segurança e conforto, dispondo de ambientes mais seguros e agradáveis para os condôminos, além da valorização do imóvel, já que um condomínio bem cuidado tem maior valor de mercado. 

Exemplos e periodicidade de realização da manutenção preventiva nos condomínios 

manutenção preventiva em condomínios é crucial para garantir a segurança, o conforto e a economia dos moradores. Ela deve ser realizada de forma programada e periódica, seguindo as normas técnicas e as recomendações dos fabricantes dos equipamentos. 

A frequência das manutenções deve seguir as exigências específicas de cada equipamento, principalmente quando descrito em leis ou normas, como nos exemplos a seguir:  

  • Elevadores: inspeção mensal e vistoria anual obrigatórias pelo Corpo de Bombeiros. Neste caso, os itens a serem inspecionados incluem lubrificação, regulagem das portas, verificação dos freios e outros componentes, além da avaliação completa do funcionamento e segurança do elevador. 
  • Portões automáticos: inspeção semestral obrigatória envolvendo a verificação do funcionamento dos motores, sensores, travas e outros componentes. Envolve também a verificação da lubrificação, ajustes e reparos menores. 
  • Sistema de combate a incêndio: inspeção anual obrigatória e avaliação completa do sistema, incluindo bombas, sprinklers, alarmes e extintores. Deve ser inspecionado também os equipamentos, recarga dos extintores e limpeza das tubulações. 

Quanto a itens sem prazos específicos, a frequência das manutenções varia de acordo com o tipo de item, o seu estado de conservação e as condições de uso. Abaixo, seguem alguns exemplos de periodicidade de acordo com o tipo de instalação ou equipamento: 

  • Instalações elétricas: inspeção a cada 1 ou 2 anos das fiações, tomadas, interruptores, quadros de luz e outros componentes. Já os reparos em fiações danificadas, troca de lâmpadas queimadas e limpeza dos quadros de luz devem ser feitos regularmente. 
  • Impermeabilização: revisão a cada 5 anos, em média, de itens como calhas, telhados, lajes e outros pontos de possíveis infiltrações. 
  • Pintura: repintura a cada 3 a 5 anos, em média, das fachadas, áreas comuns e garagens. Deve ser realizada a raspagem de tinta velha, aplicação de fundo e pintura com tinta de qualidade. 
  • Áreas comuns: inspeções frequentes para identificar rachaduras, infiltrações e outros problemas, com reparos imediatos dos problemas encontrados. 
  • Piscinas: a manutenção preventiva das piscinas envolve a análise da qualidade da água diariamente, com a verificação do pH, cloro e outros parâmetros químicos. Envolve também a limpeza da piscina e dos filtros regularmente e a manutenção preventiva dos equipamentos da piscina, como bombas e filtros.  

Como realizar a manutenção preventiva em condomínios? 

Para realizar a manutenção preventiva em condomínios, é preciso que o síndico faça um plano detalhado, contendo todos os equipamentos e locais que precisam da manutenção, quais as ações a serem tomadas, fornecedores, entre outros detalhes. 

No caso de condomínios mais recentes, as construtoras são obrigadas a fornecerem o manual de uso, operação e manutenção, que é um documento onde a construtora responsável pelo desenvolvimento do empreendimento informa ao cliente ou o síndico de como utilizar e manter o imóvel. 

Esse manual tornou-se uma obrigatoriedade e a Norma 5674 estabelece como deve ser feito esse manual; ou seja, as informações devem ser prestadas de forma clara e didática, constando todos os materiais e sistemas que foram utilizados na obra, para que o condomínio ou o proprietário do imóvel consigo usar e realizar as manutenções de forma correta. 

Veja como montar um plano de ação de manutenção preventiva: 

Avaliação Profissional 

Contrate um engenheiro ou arquiteto para realizar uma avaliação completa do condomínio. 

Essa avaliação deve ser em equipamentos, como elevadores, portões e/ou portas eletrônicas, para-raios, e em instalações, como na estrutura, caixa d’água, sistema de gás, água e eletricidade, paredes, vigas, piscinas e demais estruturas.  

É importante que os profissionais que forem fazer a avaliação possuam registro profissional e experiência neste tipo de avaliação, para que não haja negligência e/ou falhas na vistoria. Lembre-se: é o patrimônio e vidas que estão em jogo, então todo cuidado é fundamental. 

Plano Detalhado 

Após a avaliação profissional, deve ser elaborado um plano com base na avaliação, incluindo os itens a serem inspecionados ou reparados, periodicidade das manutenções e a estimativa de custos. 

LEIA MAIS: Manutenção do condomínio: 7 coisas que você não pode esquecer 

Orçamento Anual 

O síndico deve reservar uma verba no orçamento anual para cobrir as despesas com manutenção. Essa verba deve constar na previsão orçamentária e ser esclarecida para os condôminos. 

Comunicação transparente 

O síndico deve manter os condôminos informados sobre as ações de manutenção preventiva, custos e benefícios. A sugestão é ter disponível um calendário com as manutenções preventivas a serem realizadas, para que os condôminos fiquem cientes dessas ações e se sintam seguros ao saberem que a administração do condomínio se procura em manter o empreendimento em ordem.  

Dicas adicionais para a realização da manutenção preventiva 

Além de todos os passos citados nesse artigo, a manutenção preventiva possui pontos adicionais para que essa ação seja realizada com sucesso. 

Um desses pontos é a utilização de um software de gestão, que facilita o controle, acompanhamento e histórico das manutenções, bem como mantém os condôminos informados sobre as manutenções a serem realizadas. 

Contar com profissionais qualificados é outro ponto importante quando se trata de manutenção preventiva. O síndico deve contratar empresas e profissionais experientes e certificados, para garantir a excelência nos serviços prestados.  

Complementando o ponto anterior, é importante realizar licitações para obter orçamentos de diferentes empresas e fazer uma análise criteriosa, para garantir os melhores preços sem perder a qualidade dos serviços prestados.  

Por fim, o condomínio deve criar uma cultura de prevenção, para conscientizar os condôminos sobre a importância da manutenção preventiva. 

 

Gostou de saber a importância da manutenção preventiva em condomínios? Então que tal aprender sobre a manutenção em edifícios antigos? As especialistas Dênia Correa e Débora Vignali fizeram uma live sobre os cuidados que o síndico deve ter com esses tipos de edificações. Acesse aqui o nosso canal no YouTube e assista na íntegra!