Regras de convivência no condomínio: Melhores práticas e exemplos 

Regras de convivência no condomínio: Melhores práticas e exemplos 

Quem deseja morar em um condomínio, precisa ter em mente a necessidade de seguir algumas determinações; afinal, um condomínio é comparado a uma comunidade onde diversas famílias dividem espaços em comum e as regras são necessárias para manter a ordem. As regras de convivência no condomínio, portanto, não existem apenas por formalidade, mas sim pensando no bem-estar coletivo. 

Neste artigo, você vai conhecer as principais regras para manter uma convivência saudável em condomínios, e quais as providências a serem tomadas em caso de descumprimento de tais regras. Acompanhe a leitura e já compartilhe o conteúdo com os seus amigos e familiares que moram em condomínios! 

Como conviver bem dentro de um condomínio? 

Como dito no começo desse artigo, um condomínio é uma comunidade, onde o respeito entre os condôminos e colaboradores se faz fundamental. 

Para que isso ocorra de maneira efetiva, é necessário seguir as regras de convivência no condomínio, evitando assim conflitos, desgastes, incômodos e situações constrangedoras. 

Um princípio básico de convivência, não só em condomínios, mas de modo geral, é respeitar o limite alheio, não fazendo aos outros o que não gostaria que fizessem com você. 

Então exagerar no volume do som, não recolher as necessidades dos pets em áreas comuns, deixar o lixo em qualquer local, xingar ou humilhar outros moradores e/ou funcionários são alguns dos exemplos a serem evitados para preservar a paz e o sossego no condomínio. 

 

O Código Civil diz algo sobre as regras de convivência no condomínio? 

O Código Civil trata de vários temas pertinentes ao condomínio, incluindo direitos e deveres dos condôminos. Quando se trata das regras de convivência, o documento não possui um artigo específico; porém, discorre sobre como agir em caso de condôminos antissociais. 

No artigo 1.337, o Código Civil estabelece que  

“O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até o quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. 

Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembleia.‍” 

Portanto, em caso de condôminos que descumprem as regras da boa convivência, prejudicando os demais moradores e colaboradores, a punição deve ser aplicada, sendo respaldada por lei. 

Mas se existe um respaldo para punir quem não cumpre as regras de boa convivência, onde essas regras estão descritas? 

Como tudo o que diz respeito ao condomínio, as regras de convivência devem estar detalhadas no Regimento Interno e na Convenção do Condomínio, devendo estar facilmente disponíveis para os condôminos. 

A construtora responsável pelo condomínio é quem define essas regras no começo, mas na assembleia de instalação do condomínio, os moradores podem modificá-las através de votação, onde as decisões são tomadas pela maioria. 

A Convenção diz respeito às regras do condomínio: quanto cada unidade paga de taxas, o que acontece com os inadimplentes e como as reuniões serão organizadas, estando tudo obrigatoriamente dentro dos limites legais. Assim, essas normas devem seguir as leis federais, estaduais e municipais. 

Já o Regimento Interno está relacionado às questões do cotidiano, estabelecendo regras de uso das áreas comuns e orientando a conduta de moradores, visitantes e funcionários. Estabelece também procedimentos de segurança e define demais pontos importantes para o bom funcionamento do condomínio. 

Quais são as principais regras para uma boa convivência? 

As principais regras de convivência no condomínio dizem respeito às áreas comuns, perturbação de sossego, cuidado de animais de estimação e obras. Alguns exemplos podem ser observados, como: 

  1. Evitar barulhos intensos após às 22h; 
  2. Não jogar lixo pela janela da unidade; 
  3. Recolher as necessidades dos pets nas áreas comuns; 
  4. Não deixar o lixo nos corredores; 
  5. Orientar as crianças a não gritarem nos corredores; 
  6. Não deixar crianças desacompanhadas em quadras, playgrounds e piscinas; 
  7. Sempre alinhar com o síndico caso precisar realizar alguma obra na unidade; 
  8. Sempre tratar com respeito os condôminos e funcionários do condomínio; 
  9. Não solicitar que funcionários do condomínio façam serviços particulares nas unidades; 
  10. Respeitar o limite de velocidade dentro da garagem; 
  11. Não ficar buzinando na frente do portão, exigindo a abertura pelo porteiro; 
  12. Respeitar os horários definidos pelo condomínio para entregas e mudanças; 
  13. Não permitir o acesso ao condomínio de pessoas sem identificação/autorização; 
  14. Não deixar os pets desacompanhados nas áreas comuns; 
  15. Ser cordial e respeitoso, mesmo em caso de conflitos. 

A seguir, listamos as 5 principais regras que melhoram a convivência dentro do contexto condominial. Mas fica aqui o reforço: cada condomínio pode ter alguma diferenciação; portanto, consulte o Regimento Interno e a Convenção. 

Respeito aos horários de silêncio  

Quando se trata de barulho, o condomínio deve ficar atento à Lei do Silêncio da cidade onde está localizado, criando as regras baseadas na legislação. 

Após ver o que as leis vigentes determinam, cada condomínio pode definir horários específicos para silêncio – geralmente à noite e durante a madrugada.  

Sendo assim, os condôminos devem evitar barulhos excessivos, como reformas, música alta e festas nos horários determinados nos documentos. 

Além de prejudicar o sossego dos outros moradores, o condômino barulhento pode ser multado 

Animais de estimação 

Alguns condomínios podem determinar quais pets são permitidos nas áreas comuns, nas unidades ou nos elevadores, por exemplo. 

As regras para animais de estimação podem se diferenciar de acordo com o condomínio, mas geralmente incluem a obrigatoriedade de vacinação, a guia e a coleira durante o passeio nas áreas comuns e a limpeza das necessidades. 

Ao descer com o bichinho para passear, o tutor não pode ser impedido de utilizar os elevadores sociais e/ou obrigado a utilizar escadas, pois configura constrangimento ilegal e fere o direito de ir e vir contido na Constituição Federal. O tutor também não é obrigado a carregar o pet no colo caso o animal seja de grande porte, sendo recomendado apenas a utilização da guia e coleira. 

Ao brincar com o pet nas áreas comuns do condomínio, é importante deixar o animal sempre com coleira e guia e, caso seja algum animal agressivo, o tutor deve colocar focinheira no pet. Com relação à focinheira, o uso não é obrigatório caso o animal seja dócil e não represente perigo para as pessoas no condomínio; obrigar o tutor a colocá-la no animal dócil é considerado maus-tratos de acordo com o artigo 3º, I do Decreto Nº 24.645/34. 

E pensando na segurança dos outros condôminos, principalmente das crianças, o tutor deve evitar de deixar o animal circulando sozinho pelas áreas comuns do condomínio, mesmo sendo um animal manso, pois assim evita acidentes. 

LEIA MAIS: O que diz a lei sobre animais em condomínio? 

 

Áreas comuns 

Como o próprio nome diz, a área comum é o espaço coletivo, onde todos os condôminos compartilham a convivência; nestes espaços, as regras de convivência se fazem mais do que necessárias para manter a ordem, segurança, conforto e o bem-estar dos moradores e funcionários. 

Começando pelas piscinas, a regra aqui é usar o local com consciência, abolindo comportamentos como urinar na água e levar caixas de som com volume alto. Consumir alimentos e levar animais também não costuma ser permitido, para manter a higiene do espaço.  

Em alguns empreendimentos, é permitida a utilização da piscina por visitantes, mas antes de levar os convidados para o local, é necessário consultar se as regras do condomínio permitem essa situação. Detalhe: as atitudes do visitante em qualquer área dentro do condomínio são de responsabilidade do condômino. 

Outra regra de convivência com relação às áreas comuns está relacionada à academia. Para evitar situações desgastantes, é imprescindível que cada condômino mantenha o local organizado após a utilização, colocando os acessórios em seus devidos lugares, limpando os aparelhos se for o caso e respeitando o horário de funcionamento. 

As regras de boa convivência também se relacionam com o salão de festas, que deve ser reservado com antecedência pelo condômino e deixando organizado após o evento, lembrando também de respeitar o horário estabelecido em convenção e moderar o volume do som. 

Utilização dos elevadores 

Os condôminos devem respeitar as regras de utilização dos elevadores, tanto por educação quanto por segurança. 

Por isso, os limites de peso e de quantidade de pessoas em cada cabine devem ser respeitados. Também não é permitido deixar crianças desacompanhas nesses espaços, fumar ou ficar segurando a porta para esperar outra pessoa. 

Quando precisar descer ou subir com bagagens, sacolas de compras, levar o lixo, entregas ou mudança, é recomendado utilizar os elevadores de serviço, deixando os elevadores sociais para situações corriqueiras. 

Descarte do lixo 

Deixar o lixo acumulado incorretamente, além do risco de transmitir doenças, traz o incômodo do mau cheiro e o risco de machucar alguém, devido à possibilidade de ter materiais cortantes. 

Em algumas cidades, existem leis que discorrem sobre a coleta seletiva em condomínios; além disso, a Convenção de cada condomínio também pode ter alguma determinação sobre o tópico. De qualquer maneira, é recomendado que cada condômino faça a separação adequada do lixo, separando os resíduos recicláveis dos orgânicos. Saiba mais sobre coleta seletiva em condomínios lendo este artigo. 

Além disso, os sacos com lixo não podem ser deixados pelos corredores, devendo cada condômino levar os resíduos até as lixeiras, e sempre usando o elevador de serviço caso tenha no prédio. 

Por fim, os moradores não devem jogar lixo pela janela do condomínio, pois os resíduos devem ser descartados nos locais indicado, além de ser um ato grosseiro e de desrespeito com quem estiver circulando pelas áreas que circundam as unidades do condomínio. 

Educação e respeito em primeiro lugar 

Os princípios que regem as regras de convivência são o respeito e a educação. 

Portanto, além dos pontos abordados neste artigo, é fundamental que cada condômino tenha atitudes educadas e respeitosas. 

Cumprimente os funcionários e os outros moradores, debata com respeito durante as assembleias, evite discussões acaloradas com outros moradores, principalmente nas áreas comuns e não destrate os funcionários do condomínio. 

Para as pessoas que possuem filhos, orientem as crianças para evitar gritarias nas áreas comuns e corredores, além de não deixarem as crianças sozinhas nas áreas comuns como piscinas, elevadores e garagens. 

A boa convivência depende do esforço de cada um, e assim, com esse senso de comunidade, viver em condomínio se torna uma tarefa mais confortável e segura!  

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Inadimplência em condomínio: o guia completo para ajudar você a lidar com o caixa negativo 

Inadimplência em condomínio: o guia completo para ajudar você a lidar com o caixa negativo 

Viver em comunidade significa enfrentar alguns desafios. E como síndico, você já deve ter percebido que a inadimplência em condomínios é um obstáculo significativo. 

Infelizmente, é raro encontrar um síndico que nunca tenha enfrentado a inadimplência de algum morador da comunidade. E a falta do pagamento das cotas condominiais se torna um grande problema para todos: 

  • O condomínio fica com déficit de verba; 
  • Os outros moradores têm de pagar a mais para compensar o caixa negativo; 
  • E o síndico precisa gerenciar essa crise e, possivelmente, entrar com uma cobrança judicial. 

Em tempos de crise, muitas pessoas estão desempregadas ou enfrentando dificuldades financeiras, o que contribui para o atraso no pagamento das taxas de condomínio. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serasa, por exemplo, já existem cerca de 72 milhões de pessoas em situação de inadimplência no Brasil em 2024. Enquanto, se tratando dos condomínios, pelo 23% dos condôminos são devedores, segundo o Estadão. 

Esse aumento foi impulsionado pela inflação e crise econômica no Brasil pós-pandemia, que levou muitos moradores a deixarem de pagar as suas taxas condominiais. 

Quando há inadimplência, o condomínio enfrenta um desfalque financeiro, afetando todos a comunidade. A inadimplência, portanto, é um problema real que pode complicar bastante o gerenciamento de um condomínio. 

Então, como lidar e controlar a inadimplência em condomínios? Para ajudá-lo a resolver esse problema, criamos um guia completo sobre o assunto. Continue lendo! 

O que é um condômino inadimplente? 

Um condômino inadimplente é aquele que não está em dia com suas obrigações financeiras relacionadas ao condomínio. 

Essas obrigações geralmente envolvem o pagamento da taxa condominial, uma contribuição mensal de cada morador para cobrir as despesas comuns do condomínio; E a manutenção das áreas comuns, segurança, limpeza e outros serviços essenciais para o funcionamento adequado do condomínio. 

A inadimplência pode prejudicar a saúde financeira do condomínio, comprometendo a capacidade de manter e melhorar as áreas comuns e criando um desequilíbrio nos recursos disponíveis. 

O que acontece se um morador não pagar o condomínio? 

As penalidades previstas no Código Civil são rigorosas e visam assegurar o cumprimento das obrigações financeiras de todos os moradores. Veja a seguir as principais penalidades que um condômino inadimplente pode enfrentar: 

#01: Juros moratórios e multa 

De acordo com o parágrafo 1º do artigo 1.336 do Código Civil: 

  • Juros moratórios: O condômino inadimplente está sujeito aos juros moratórios convencionados ou, na ausência de previsão, aos juros de 1% ao mês; 
  • Multa: Além dos juros, pode ser aplicada uma multa de até 2% sobre o valor do débito. 

#02: Multa por conduta antissocial 

Quando a inadimplência é reiterada, configurando uma conduta antissocial, o condômino pode ser penalizado conforme o artigo 1.337 do Código Civil: 

  • Multa de até cinco vezes o valor da taxa condominial: Esta multa é aplicada por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, levando em conta a gravidade das faltas e a repetição da conduta, além de eventuais perdas e danos apurados. 

#03: Restrição de direitos 

O artigo 1.335, inciso III, do Código Civil determina que apenas os condôminos que estão em dia com suas obrigações financeiras podem exercer certos direitos: 

  • Impedimento de votar e participar das assembleias: O condômino inadimplente perde o direito de votar e de participar das assembleias do condomínio. 

#04: Honorários advocatícios 

Caso seja necessária a cobrança judicial ou extrajudicial da taxa de condomínio, os artigos 389 e 395 do Código Civil estabelecem que: 

  • Pagamento dos honorários de advogado: O condômino inadimplente será responsável pelos custos dos honorários advocatícios. 

Manter-se em dia com as obrigações condominiais é essencial para evitar essas penalidades e garantir um convívio harmonioso no condomínio. 

As regras são claras e visam proteger os direitos de todos os condôminos, incentivando a responsabilidade e a cooperação. 

>> Leia também: O que acontece se um condômino não pagar o condomínio? Veja todas as consequências 

Estou devendo o condomínio: posso perder o meu imóvel? 

A legislação brasileira prevê a possibilidade de penhora e leilão do imóvel de um condômino inadimplente, mesmo que seja considerado bem de família. 

Vamos entender melhor como isso funciona e quais são as implicações. 

Exceção à impenhorabilidade do bem de família 

A Lei 8.009/90 protege o bem de família contra penhoras, mas faz uma exceção importante: 

  • Cobrança de taxas de condomínio: Conforme o artigo 3º, inciso IV, dessa lei, a impenhorabilidade não se aplica quando se trata de cobrança de impostos, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar. 

Previsão no Código Civil 

A possibilidade de penhora do imóvel devido a débitos condominiais também é prevista no Código Civil: 

  • Artigo 1.715: Este artigo confirma que, mesmo sendo bem de família, o imóvel pode ser penhorado por dívida condominial. 

Inovações do Código de Processo Civil 

O Código de Processo Civil, em vigor desde março de 2016, trouxe novidades importantes: 

  • Despesas condominiais como títulos executivos extrajudiciais: Conforme o artigo 784, inciso X, as despesas condominiais agora são consideradas títulos executivos extrajudiciais, facilitando a cobrança pela via executória. 

Importante: O que é um título executivo extrajudicial? Trata-se de um documento assinado por duas ou mais partes, que formaliza uma obrigação de pagamento, contendo todas as condições e prazos, e oferece ao credor uma garantia legal de recebimento do valor devido pelo devedor. 

Processo de execução 

Durante o processo de execução, se o débito não for pago, o condomínio pode solicitar a penhora do imóvel: 

  • Requerimento de penhora: O condomínio pode pedir a penhora do imóvel que gerou a obrigação da cota condominial; 
  • Deferimento e registro da penhora: Uma vez deferida e registrada a penhora, o imóvel será avaliado; 
  • Leilão judicial: Após a avaliação, o imóvel será levado a leilão judicial; 
  • Pagamento do débito: O valor obtido na arrematação será usado para quitar o débito condominial. 

Compreender essas regras e consequências ajuda a evitar surpresas desagradáveis e a manter a harmonia e a saúde financeira do condomínio. 

5 dicas úteis para diminuir a inadimplência no seu condomínio 

Como já diria o velho ditado, é melhor prevenir do que remediar. Por isso, uma gestão financeira eficiente no condomínio inclui garantir que todos os condôminos estejam em dia com suas obrigações financeiras. 

Portanto, aqui estão cinco dicas práticas para ajudar a reduzir a inadimplência no seu condomínio. 

#01: Estabeleça processos para alertar sobre pagamentos 

A comunicação regular e clara com os moradores é essencial. Use ferramentas de automação para enviar notificações e lembretes sobre os pagamentos, como: 

  • Notificações de vencimento do boleto: Envie um aviso quando a data de pagamento estiver próxima; 
  • Facilitação do pagamento: Inclua links para boletos e números da linha digitável para facilitar o pagamento; 
  • Lembretes: Mande lembretes alguns dias antes do vencimento, lembrando da necessidade de contato em caso de dificuldades; 
  • Confirmação de pagamento: Após o pagamento, envie uma confirmação e agradecimento. 

#02: Realize as cobranças e proponha acordos 

Manter o controle financeiro do condomínio é crucial. Ao identificar um pagamento em atraso, siga estas orientações: 

  • Ação imediata: Entre em contato com o condômino rapidamente para realizar a cobrança; 
  • Negociação: Ofereça as opções de parcelamento ou outras soluções viáveis, de acordo com a Convenção do Condomínio; 
  • Clareza nas consequências: Informe claramente as consequências da inadimplência. 

>> Leia também: Régua de cobrança em condomínios: confira o passo a passo completo para implementar no seu condomínio 

#03: Faça campanhas periódicas de conscientização 

A prevenção é uma estratégia eficaz. Realize campanhas para mostrar a importância da taxa condominial: 

  • Transparência: Explique detalhadamente como a taxa é utilizada no condomínio (limpeza, manutenção, segurança etc.); 
  • Conscientização: Mostre como a contribuição de cada um é fundamental para manter o condomínio agradável e funcional. 

Lembre-se: moradores conscientes tendem a valorizar mais a importância do pagamento pontual. 

#04: Crie estratégias para reduzir o valor da taxa de condomínio 

Reduzir os custos pode aliviar a carga financeira dos moradores. Siga estes conselhos: 

  • Negociação com fornecedores: Busque as melhores condições e preços; 
  • Tecnologia: Invista em soluções como portaria remota, administração digital etc; 
  • Economia de recursos: Promova a economia de água e energia com campanhas específicas. 

Implementar essas estratégias pode ajudar a manter as finanças do condomínio em equilíbrio e reduzir a inadimplência. 

#05: Evite constranger os condôminos inadimplentes 

Mesmo em casos de inadimplência, o respeito e a ética devem prevalecer: 

  • Evite a exposição pública: Nunca coloque lista de inadimplentes em quadros de avisos ou grupos de WhatsApp; 
  • Direito de participação: Não impeça o condômino de participar das reuniões de assembleia (a proibição é apenas para votar); 
  • Uso das áreas Comuns: Não proíba o uso das áreas comuns. 

Tratar todos os moradores com respeito e dignidade é essencial para manter um ambiente harmonioso e justo no condomínio. 

> Leia também: Condômino inadimplente pode participar de assembleia? Veja o que diz a legislação

O que o condômino inadimplente não pode fazer? 

Existem muitas dúvidas sobre o que um condômino inadimplente pode e o que não pode fazer no condomínio. Para esclarecer os questionamentos dos síndicos sobre penalidades legais, preparamos uma relação com as principais dúvidas: 

Condômino inadimplente pode participar de reunião de assembleia? 

O condômino inadimplente pode estar presente na reunião de assembleia, mas não tem o direito de votar nem de participar ativamente, ou seja, ele não pode falar, fazer propostas, apresentar moções ou levantar questões de ordem. 

A presença física, no entanto, não pode ser impedida, pois impedir a presença poderia ferir o direito de uso das partes comuns do condomínio, conforme o Código Civil, art. 1.335, inciso II. 

Alguns condomínios permitem que o inadimplente tenha direito de voz, mas não de voto, para evitar maiores problemas e garantir uma convivência mais harmoniosa. 

Condômino inadimplente pode votar na assembleia? 

Não, o condômino inadimplente não tem direito de voto. Conforme estabelece o Código Civil, somente os condôminos em dia com as suas obrigações financeiras podem participar das votações nas assembleias. 

Condômino inadimplente pode usar o salão de festas? 

Sim, o condômino inadimplente tem o direito de usar as áreas comuns e de lazer do condomínio, como o salão de festas. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que é ilegal impedir o uso dessas áreas por condôminos em débito.  

Condômino inadimplente pode ser síndico? 

Inadimplentes não podem atuar como síndicos, conforme o artigo 1.335. Apenas condôminos quites têm direito de votar e deliberar em assembleia. 

O condomínio pode fazer a negativação do condômino inadimplente? 

Sim, desde que a medida seja autorizada pela convenção do condomínio. O SERASA e o SPC geralmente exigem que o boleto condominial seja protestado antes da negativação. 

Condomínio pode expor moradores inadimplentes? 

O síndico não pode expor um condômino devedor por nome. 

No entanto, é permitido divulgar o balancete mensal com uma lista de unidades com pagamentos em atraso, desde que feito com cautela para evitar constrangimento e possíveis indenizações por dano moral. 

Condomínio pode cortar a água e/ou gás da unidade inadimplente? 

Não, o condomínio não pode cortar o fornecimento de água e gás da unidade inadimplente, pois esses são serviços essenciais para a sobrevivência dos moradores. A interrupção desses serviços é considerada ilegal. 

A inadimplência em condomínios é um problema real, mas não insuperável. 

Lembre-se de sempre priorizar o diálogo ao lidar com condôminos inadimplentes. Com organização, comunicação e ações legais adequadas, é possível gerenciar essa situação de maneira eficaz e justa para todos os moradores. 

Leia mais sobre inadimplência no blog da TownSq: conheça a tecnologia de gestão de inadimplência do condomínio que promete revolucionar o mercado. Boa leitura! 

3 hábitos essenciais para TODO síndico (e você também deve ter)

3 hábitos essenciais para TODO síndico (e você também deve ter)

Se você é síndico de um ou mais condomínios, sabe que é muito fácil ser sugado por uma rotina de notificações constantes, reuniões de assembleias intermináveis, conflitos recorrentes, manutenções urgentes e diversas necessidades de última hora. 

A gestão de condomínios demanda atenção constante às necessidades dos moradores, manutenção do prédio, e administração financeira. Neste cenário, é comum se perder em atividades e processos burocráticos, gerando uma falsa sensação de produtividade. 

Você já chegou ao final do dia após e ainda sentiu que acumulou muito trabalho para o dia seguinte? É sobre isso que estamos falando. 

Cumprir uma agenda lotada não é sinônimo de eficiência. Depois de algum tempo vivendo uma rotina intensa, é fácil desenvolver hábitos que acabam prejudicando a sua produtividade e a gestão do condomínio. 

A longo prazo, isso não só afeta sua administração, mas também o bem-estar dos moradores e o valor do patrimônio. Entenda! 

Mas o que fazer para evitar ser sugado pela rotina? 

Para evitar que isso aconteça, é crucial desenvolver hábitos que trazem mais eficiência e leveza para o dia a dia. 

A mudança de alguns comportamentos pode fazer toda a diferença, permitindo que você termine cada semana com a sensação de dever cumprido e com uma administração mais eficaz. 

Confira a seguir três hábitos essenciais que você não tem como síndico, mas definitivamente deveria adotar para transformar sua gestão e melhorar a vida no condomínio. Continue lendo! 

3 hábitos que todo síndico deve adotar para se tornar um líder inspirador 

#01: Planejamento e organização a longo prazo 

A falta de planejamento pode levar a surpresas desagradáveis, como manutenções emergenciais e aumentos inesperados nas taxas condominiais. 

Um síndico organizado e com visão de longo prazo pode prever e evitar muitos problemas, além de garantir a estabilidade financeira do condomínio. 

Como adotar: 

  • Trace metas e objetivos claros: Assim como qualquer empresa, um condomínio também precisa de metas e objetivos para crescer e se desenvolver. Defina metas específicas para melhorias na infraestrutura, redução de custos e aumento da satisfação dos moradores. Um síndico de sucesso sabe aonde quer chegar e se propõe a cumprir os seus objetivos da melhor forma possível; 
  • Utilize ferramentas de gestão: Esteja sempre a par das principais ferramentas que tornam a gestão do condomínio mais eficiente e transparente. Softwares de gestão condominial, aplicativos de comunicação e plataformas de automação podem facilitar muito o seu trabalho, ajudando a manter tudo organizado e acessível; 
  • Mantenha a organização com checklists: A parte burocrática da administração condominial é imensa e cheia de detalhes. Para evitar dores de cabeça, é crucial ter tudo à mão a qualquer hora. Organize-se utilizando checklists para diferentes áreas, como inspeções prediais, custos do condomínio, roteiro de limpeza das áreas comuns e calendário de mudanças. Checklists ajudam a garantir que nenhuma tarefa importante seja esquecida; 
  • Prepare-se para as reuniões de assembleia: Antecipe questionamentos e prepare-se para as principais questões que serão abordadas nas reuniões de assembleia. Estar realmente disposto a ouvir propostas e compreender as reais necessidades dos condôminos é fundamental para uma administração eficiente. Mantenha a calma, seja cordial e imparcial, respondendo às críticas com educação e baseando-se em dados concretos, sem “achismos”; 
  • Organização pessoal: Se a organização não é o seu forte, é hora de reavaliar e desenvolver essa habilidade. Um síndico desorganizado pode facilmente se perder nas inúmeras responsabilidades do cargo, levando a uma gestão ineficiente e insatisfação dos moradores. 

#02: Comunicação proativa e transparente 

A comunicação é a espinha dorsal de qualquer gestão condominial eficiente. Como síndico, você é o ponto de contato entre os moradores e a administração do condomínio. 

Manter uma comunicação clara, regular e transparente não só evita mal-entendidos como também fortalece a confiança dos moradores em sua gestão. A falta de informações ou a comunicação inadequada pode gerar conflitos, desconfiança e insatisfação. 

Como adotar: 

  • Atualizações mensais: Envie uma atualização mensal aos moradores sobre as finanças do condomínio, manutenções programadas, eventos e outras informações relevantes. Esta atualização pode ser enviada por e-mail ou disponibilizada em plataformas digitais, como o aplicativo do condomínio. Certifique-se de que o conteúdo seja claro, conciso e visualmente atraente; 
  • Reuniões de assembleias regulares: Realize reuniões periódicas, não apenas as obrigatórias, para discutir assuntos importantes e ouvir as preocupações dos moradores. Essas reuniões podem ser presenciais ou virtuais, dependendo das circunstâncias. A regularidade das reuniões permite que os moradores sintam que suas opiniões são valorizadas e que têm um canal direto para expressar suas necessidades e sugestões; 
  • Canais de comunicação: Utilize diversas ferramentas de comunicação para garantir que todos os moradores estejam sempre bem-informados. Além de e-mails, considere o uso de aplicativos de mensagens, murais digitais e até redes sociais privadas para o condomínio. Ter múltiplos canais de comunicação ajuda a alcançar todos os perfis de moradores, desde os mais tecnológicos até os mais tradicionais; 
  • Resposta rápida e eficaz: Responda às solicitações e perguntas dos moradores de forma rápida e eficaz. Isso demonstra comprometimento e respeito pelo tempo e preocupações de cada um. Estabeleça um prazo padrão para respostas e cumpra-o rigorosamente. Quanto mais eficiente for a comunicação, menor será o número de conflitos e desentendimentos. 
  • Prestação de contas transparente: Mantenha uma prestação de contas detalhada e transparente. Apresente regularmente os relatórios financeiros e disponibilize-os de forma acessível para todos os moradores. Isso ajuda a construir confiança e permite que todos acompanhem a saúde financeira do condomínio; 
  • Documentos organizados e de fácil acesso: Organize todos os documentos importantes do condomínio, como contratos, atas de reuniões, regimento interno, convenção e relatórios financeiros. Garanta que esses documentos estejam facilmente acessíveis para os moradores, seja por meio de uma plataforma digital ou de um arquivo físico bem-organizado; 
  • Acessibilidade para falar com o síndico: Esteja disponível e acessível para os moradores. Estabeleça horários fixos para atendimento e garanta que todos saibam como e quando podem entrar em contato com você. Ser acessível ajuda a resolver problemas rapidamente e demonstra comprometimento com a comunidade; 
  • Feedback contínuo: Solicite e valorize o feedback dos moradores sobre a administração do condomínio. Crie canais para que eles possam expressar suas opiniões, sugestões e reclamações de forma fácil e segura. Use o feedback para melhorar continuamente a gestão e mostrar que você está atento às necessidades de todos. 

Adotar uma comunicação proativa e transparente não só fortalece a relação com os moradores como também cria um ambiente de confiança e cooperação. 

Essa prática é fundamental para uma gestão condominial eficiente e harmoniosa. 

#03: Busca contínua por aprendizado e melhorias 

Como síndico, você já atingiu uma posição de liderança, mas isso não significa que seu aprendizado deva parar por aqui. A administração de um condomínio apresenta desafios constantes e variados, que requerem atualização constante e desenvolvimento contínuo de habilidades. Investir em seu crescimento pessoal e profissional é essencial para garantir uma gestão eficiente e inovadora. 

Como adotar: 

  • Invista em educação contínua: Reserve um tempo regularmente para se atualizar sobre as melhores práticas de gestão condominial, novas tecnologias e tendências do mercado condominial. Isso pode incluir a leitura de livros e artigos, participação em webinars, cursos online e workshops. Mantenha-se informado sobre mudanças na legislação e novas ferramentas que podem facilitar sua administração; 
  • Participe de redes de síndicos: Conecte-se com outros síndicos e profissionais da área. Participar de grupos de discussão, associações e eventos permite a troca de experiências e a obtenção de novas perspectivas. Essas interações podem fornecer insights valiosos e soluções para problemas comuns enfrentados na gestão de condomínios; 
  • Desenvolva habilidades de liderança: Ser um bom líder não é apenas sobre tomar decisões; é sobre inspirar e guiar a sua comunidade. Trabalhe em habilidades como comunicação eficaz, resolução de conflitos e negociação. Considere fazer cursos de desenvolvimento pessoal focados em liderança e gestão de equipes para aprimorar essas habilidades; 
  • Adapte-se aos tempos de incerteza: Em momentos de crise ou incerteza, a capacidade de adaptação é crucial. Reflita sobre a sua gestão nos últimos meses e identifique áreas que precisam de melhorias. Seja transparente com os moradores sobre os desafios enfrentados e as soluções planejadas. A comunicação honesta e aberta pode reduzir a ansiedade e fortalecer a confiança na sua liderança; 
  • Valorize o capital humano: Lembre-se de que o sucesso de um condomínio depende do bem-estar dos moradores e funcionários. Dedique tempo para entender as suas preocupações e necessidades individuais. Um líder atento e presente, mesmo que à distância, pode fazer uma grande diferença no clima da comunidade e na satisfação geral. 

A busca contínua por aprendizado e melhoria é fundamental para qualquer líder, especialmente para um síndico. 

Ao investir em sua educação e desenvolvimento, você não só melhora sua própria eficiência, mas também contribui para a melhoria contínua da comunidade que você lidera. 

Adotar esses hábitos pode transformar a sua gestão e garantir um ambiente condominial mais harmonioso e eficiente.

Quer dar um passo além? Conheça a Certificação Premium TownSq e torne-se o próximo síndico de sucesso e uma liderança inspiradora para moradores e funcionários.

Curso de síndico profissional online: como escolher a melhor certificação?

Curso de síndico profissional online: como escolher a melhor certificação?

De acordo com a ABRASSP, Associação Brasileira de Síndicos e Condomínios, existem mais de 420 mil síndicos no Brasil. E, somente em São Paulo, a busca por um curso de síndico profissional cresceu 25% em 2021.

Isso significa que, cada vez mais, os síndicos têm procurado aprender novas técnicas, desempenhar o seu papel de maneira mais profissional e adotar tecnologias para administrar os condomínios com maior eficiência.

Neste contexto, resta apenas uma dúvida: como você pretende se destacar?

Um curso de síndico profissional pode ser o passo inicial, por isso, a seguir, você confere por que fazer um curso desse tipo e onde encontrar os melhores do mercado. Continue lendo!

O que é preciso para ser síndico profissional?

Muitos querem ingressar nesta profissão, mas para isso é preciso ter o conhecimento necessário para atuar em condomínios. Veja quais são eles:

#01: Inteligência emocional

O conhecimento técnico, ainda que importante, tem se mostrado insuficiente para lidar com todas as complexidades da rotina de um síndico profissional.

Por isso, uma das principais habilidades de um síndico de sucesso é a capacidade de administrar bem as emoções e ter inteligência emocional para lidar com crises e promover uma boa resolução de conflitos no condomínio.

Cautela, racionalidade e até mesmo distanciamento para avaliar cada situação isoladamente e tomar uma boa decisão, são apenas algumas das características emocionais que são relevantes em uma boa gestão condominial.

#02: Administração, contabilidade e finanças

Condomínios residenciais ou comerciais, em sua grande maioria, envolvem muitas contas, altos valores e diferentes formas de pagamento.

Neste sentido, é comum que os moradores cobrem por uma maior transparência financeira diretamente ao síndico, bem como a prestação de contas.

No art. 1.348 do Código Civil, está definido que compete ao síndico prestar contas à assembleia anualmente ou sempre que essas informações forem exigidas.

É por este motivo que, em casos de problemas contábeis como fraudes, desvios de dinheiro ou superfaturamento de obras, os próprios síndicos são processados juridicamente.

Para evitar qualquer problema na Justiça, o síndico deve adicionar na sua lista de habilidades, os conhecimentos em administração, contabilidade e finanças, mesmo que ele contrate um profissional para auxiliar nestas atividades.

#03: Gestão de pessoas

E por falar em contratação de profissionais para o condomínio, não poderíamos deixar de mencionar a importância da gestão de pessoas na rotina de um síndico profissional.

O art. 1.348 do Código Civil explica que zelar pela conservação das áreas comuns do condomínio é uma das obrigações do síndico, logo coordenar funcionários em prol da preservação do empreendimento também pode ser considerada uma das responsabilidades de um síndico profissional.

Afinal, os colaboradores são importantes para que tudo ocorra em perfeita harmonia e o trabalho no condomínio torna-se cada vez mais aprimorado.

#04: Direito condominial

O Direito Condominial é uma área do Direito que aborda os principais tópicos e normas relacionadas ao condomínio.

É importante que o síndico profissional tenha conhecimento destas informações, bem como do conteúdo das leis, para que aja de acordo com a legislação brasileira, evitando problemas na justiça.

#04: Boa comunicação

Sem boas práticas de comunicação no condomínio, um síndico profissional não consegue fazer uma administração e cultivar o bom relacionamento com os condôminos e os funcionários.

Afinal, de nada adianta um síndico fazer várias tarefas diferentes, se as pessoas não souberem da existência delas. Bem como, não adianta o síndico comunicar sobre tudo e não fazer absolutamente nada.

Por isso, uma boa rotina de comunicação e canais claros com o condomínio, auxilia a propagar a mensagem da maneira correta.

E tem mais. É por meio dessa prática que é possível enxergar as necessidades das pessoas, ter mais empatia e ser compassivo, possibilitando a resolução de problemas e conflitos com mais leveza e rapidez.

#05: Organização

A vida de síndico não é fácil, imagine então a vida de quem é síndico profissional e precisa gerir 1, 5 ou 30 condomínios ao mesmo tempo.

São muitas obrigações, papeladas, imprevistos e outras complexidades recorrentes. Muitas vezes, tudo acontece ao mesmo tempo.

A organização surge como centro desta questão e é uma habilidade primordial neste contexto.

#06: Disciplina

Geralmente, quando não se tem foco e disciplina, é porque existem muitas atividades disputando a sua atenção ao mesmo tempo, como as notificações do grupo de WhatsApp do condomínio, as solicitações dos moradores, as diversas planilhas que precisam ser preenchidas, entre outras.

Em algum momento, você vai deixar de prestar atenção em uma destas coisas e focar mais em outra.

Ou pior: você vai tentar resolver tudo de uma vez e, no final do dia, não vai ter finalizado quase nada.

Por ter uma rotina tão complexa, essas situações são corriqueiras no dia a dia de um síndico profissional. E, ao contrário do que muitos pensam, compreendemos que para ser produtivo não é preciso estar ocupado o tempo todo, mas sim ter disciplina.

#07: Gestão do tempo

Por fim, depois de todas as habilidades anteriores, é fácil identificar a gestão do tempo como mais uma das capacidades a serem desenvolvidas pelo síndico profissional, certo?

O primeiro passo é descobrir como planejar a sua gestão do tempo, como:

  • montando um quadro de avisos que esteja em um ambiente de fácil visualização;
  • criando e atualizando, por meio de uma rotina programada, planilhas de controle de gastos, controle financeiro, controle de tempo, etc;
  • adotando uma ferramenta de gestão de atividades, como o Trello, Asana ou Evernote;
  • ou, por fim, adotando uma tecnologia específica para gestão de condomínios, como o TownSq, que centraliza todos os tópicos anteriores em único local.

Leia também: Síndico profissional: o que é, como trabalha e quanto ganha?

Por que fazer um curso de síndico profissional?

Fazer um curso de gestão condominial pode ser útil para diversos síndicos em diferentes momentos da carreira. Entre as principais vantagens, podemos destacar:

Ter um direcionamento de aprendizado

Fazer um curso de síndico profissional pode trazer um entendimento ainda mais completo sobre o mercado de gestão condominial, gerando economia de tempo e até de dinheiro, já que o profissional terá um direcionamento eficiente que o ajudará constituir a sua empresa e tomar as melhores decisões nos seus condomínios, além de ter acesso à dicas com especialistas que o ajudarão a proporcionar resultados positivos para os condomínios.

Atualização do conhecimento

Um curso desse tipo é também um recurso valioso de capacitação e de constante atualização para a realização das principais atividades no condomínio, além de ser um grande diferencial para os síndicos profissionais que desejam prospectar novos condomínios.

Evoluir na carreira profissional

Já para os síndicos iniciantes ou síndicos moradores que desejam ir além, o curso de síndico profissional é uma ótima opção para complementar os conhecimentos, se destacar e responder à demanda do mercado com as melhores habilidades.

Ter um certificado que comprove o seu conhecimento

Além do direcionamento e conhecimento adquirido durante o curso, você também terá, ao final, um certificado para comprovar tudo o que você aprendeu e também elevar a confiança dos condôminos em relação ao seu trabalho.

Aprender a se destacar no mercado condominial

Conhecimento técnico é importante, porém não é suficiente para você ser visto pelo mercado.

Por isso, em um curso de síndico profissional você também terá acesso a estratégias e boas práticas de marketing pessoal, marketing digital, prospecção de novos condomínios e até mesmo comunicação e oratória. Tudo isso para que você se torne um síndico de destaque no mercado condominial e seja visto por mais condomínios.

Qual curso fazer para ser síndico profissional? Veja as melhores práticas para escolher o melhor curso do mercado

Escolher o melhor curso de síndico profissional do mercado, pode ser um grande desafio. Por isso, a seguir você confere por onde começar e como fazer essa escolha:

1. Defina quais são as suas expectativas e prioridades no momento

Isso é muito importante. Afinal, você pode ter conhecimento técnico da área condominial, mas deseja melhorar as suas habilidades de comunicação, por exemplo.

Portanto, não faria sentido adquirir um curso técnico, mas sim procurar um conhecimento mais estratégico.

A dica é listar o seu principal objetivo ao adquirir um curso de síndico profissional e guiar-se por ele.

2. Conhecer a fundo cada curso

Depois de pensar no seu objetivo, fica mais procurar os cursos certos. Portanto, neste momento, você já deve ter uma lista de possíveis cursos para analisar ou áreas que você deseja estudar.

Como a internet é vasta e possui informações sobre os mais diversos assuntos e cursos, então, com esta lista, é hora de conhecer a fundo sobre cada curso. Para facilitar, observe:

  • quantidade de horas totais de cada curso;
  • flexibilidade de horários de estudo;
  • se os professores são especialistas no mercado condominial;
  • se os cursos oferecem materiais complementares;
  • custo-benefício;
  • e, por fim, conferir os feedbacks de outros alunos.

3. Ver feedbacks de outros alunos

E por falar em feedback, essa é uma etapa muito importante na hora de escolher um curso de síndico profissional e você não deve pulá-la.

Para saber se o curso vale realmente a pena, você pode conferir quem já o fez. Por isso, procure verificar se a empresa que oferece o curso possui vídeos ou depoimentos de ex-alunos, o que eles falam e quais foram os seus resultados.

Estas informações podem ser bastante úteis no momento de você tomar a sua decisão.

4. Fazer uma pesquisa detalhada sobre a empresa

Escolher um curso de síndico profissional também envolve analisar a empresa que o oferece, para ter certeza das vantagens, do nível dos professores e da qualidade do ensino.

Por isso, você pode conferir:

  • indicadores de qualidade, como a nota que os alunos dão à empresa e também ao curso;
  • qualificação dos professores;
  • grade curricular;
  • modalidade de ensino;
  • se a empresa oferece ensino à distância;
  • e se os conteúdos são práticos e objetivos.

Qual o melhor curso de síndico profissional?

Quer se tornar um síndico profissional de destaque no mercado condominial, proporcionar os melhores resultados aos seus condôminos e ainda uma grande carteira de clientes?

Tudo isso é possível ao escolher o curso certo do mercado. Existem uma variedade de opções disponíveis, mas nós listamos a seguir os três melhores cursos da empresa líder em administração de condomínios do mundo: a TownSq. Veja:

Curso Gestão Condominial de Resultado

O curso Gestão Condominial de Resultado é ideal para os síndicos que desejam compreender os principais assuntos da gestão condominial, desejam entregar uma estratégia eficaz e proporcionar um crescimento exponencial aos seus condomínios.

O curso é estruturado através de esferas e módulos:

  • A primeira esfera tem como foco o síndico (módulos 1 e 2);
  • A segunda esfera fala a respeito do condomínio (módulos de 3 a 7);
  • E, por fim, a terceira esfera trata da comunidade (módulos 8 e 9).

Essa jornada começa explorando as ferramentas que vão garantir o seu sucesso e os pilares da prática profissional do síndico. Veja tudo o que você vai aprender:

  • Legislação condominial;
  • Gestão de pessoas;
  • Gestão financeira;
  • Habilidades do síndico;
  • Como elaborar os principais documentos do condomínio, como a Convenção de Condomínio, Regimento Interno, Ata, etc;
  • Tudo sobre reunião de assembleia;
  • Obras e manutenções no condomínio;
  • Segurança no condomínio;
  • Direitos e deveres da comunidade;
  • Relacionamento com as comunidades.

Quanto tempo dura o curso de síndico profissional? São 10 módulos e 7 horas de curso, além de acesso à materiais complementares exclusivos, modelos de documentos, indicações de livros para síndicos e mais.

Qual o valor de um curso para síndico profissional? Este curso custa R$ 697 à vista ou 12x de R$ 67,91.

Clique aqui para saber mais e começar a sua primeira aula.

Curso Síndico Profissional TownSq: O Novo Empreendedor de Sucesso

O curso Síndico Profissional TownSq é ideal para os síndicos que desejam se tornar referência no mercado, queiram adquirir mais condomínios, obter mais liberdade, tempo livre e dinheiro.

Este curso é estruturado em 5 módulos diferentes que abordam o mindset do síndico de sucesso, abertura de empresa, vendas e marketing, posicionamento e dicas sobre a carreira de síndico

Veja alguns dos conteúdos que você vai aprender:

  • Técnicas de vendas;
  • Estratégias de precificação;
  • Networking;
  • Dicas para a eleição no condomínio;
  • Como conquistar mais condomínios
  • Marketing digital e Marketing pessoal para síndicos;
  • Redes sociais;
  • Como obter o CNPJ;
  • E muito mais.

Quanto tempo dura o curso de síndico profissional? São 5 módulos, 8 especialistas e mais de 4 horas de curso, além de acesso à materiais complementares exclusivos, modelos de documentos, indicações de livros para síndicos e mais.

Qual o valor de um curso para síndico profissional? Este curso custa R$ 297 à vista ou 12x de R$ 29,64.

Clique aqui para saber mais e começar a sua primeira aula.

Como funciona um curso de síndico profissional

Como você já sabe, a profissão de síndico profissional ainda não é regulamentada e, portanto, não existe uma graduação específica para esta demanda.

No entanto, é muito importante que você procure certificações e cursos para se diferenciar no mercado condominial, realizar a gestão dos condomínios da maneira correta e se tornar um síndico de destaque.

Você vai perceber que, na maioria destes cursos livres, não é necessário ter nenhuma formação anterior ou experiência específica na área para aprender, basta força de vontade.

Em relação à grade curricular dos cursos de síndico profissional, apesar das variações, geralmente as abordagens incluem os seguintes assuntos:

  • Gestão de pessoas;
  • Direitos e deveres do síndico;
  • Detalhes sobre a lei de condomínio, incluindo as leis federais, estaduais e municipais;
  • Administração do condomínio;
  • Documentos do condomínios;
  • Reuniões de assembleias;
  • Gestão de conflitos;
  • E mais.

Existem muitos cursos presenciais, mas você pode encontrar a maioria sendo oferecidos em formato EAD, ou seja, na modalidade de ensino à distância e 100% online.

A vantagem desta modalidade é ter flexibilidade e autonomia nos seus estudos

Isso significa que mesmo que você tenha um trabalho formal durante o dia e seja um síndico durante à noite, ainda poderá fazer um curso de síndico profissional, pois estará livre para montar o seu horário e estudar no momento e local que for melhor pra você.

E, por fim, a conclusão do curso também acontecerá no tempo que você tiver disponível e a quantidade de horas semanais para os estudos será definida por você.

Tenha acesso a todos estes cursos com a Certificação Premium TownSq!

Chegamos ao final deste texto, mas a sua jornada só está começando. Tenha em mente que, mesmo escolhendo o curso ideal, os resultados não virão da noite para o dia.

Por isso, mantenha a sua organização, foque nos seus estudos e aplique as técnicas para alavancar a sua carreira de síndico profissional.

No entanto, se você quiser alavancar ainda mais a sua carreira e ter acesso a todos estes cursos citados acima e muitos outros benefícios, conheça a Certificação Premium e torne-se um síndico certificado pela TownSq.

Como construir um time de alta performance na sua administradora de condomínios

Como construir um time de alta performance na sua administradora de condomínios

Construir um time de alta performance é essencial para o sucesso de qualquer empresa, incluindo administradoras de condomínios. 

A chave para isso está em criar uma cultura organizacional sólida e unificada, onde todos os colaboradores compartilhem os mesmos valores e objetivos. Aqui estão algumas estratégias comprovadas para alcançar esse objetivo. Continue lendo! 

Mas antes, o que é uma equipe de alta performance? 

Um time de alta performance é um grupo de profissionais que se destaca por sua capacidade de entregar resultados excepcionais, tanto em quantidade quanto em qualidade. 

O conceito, que surgiu nos anos 50 nos Estados Unidos e ganhou popularidade na década de 80, foi inicialmente identificado através de uma pesquisa liderada por Eric Trist. Observando uma mina de carvão, Trist notou que uma equipe específica apresentava níveis significativamente mais altos de produtividade em comparação com outras. 

A pesquisa concluiu que a autonomia e a diversidade dentro da equipe eram fatores cruciais para o alcance de melhores resultados. 

Além disso, especialmente atualmente, podemos identificar várias outras características que são essenciais para formar uma equipe de alta performance: 

  • Clareza de objetivos: Todos os membros da equipe devem entender claramente os objetivos e metas da empresa, bem como seus papéis individuais e coletivos para alcançá-los; 
  • Comunicação eficiente: A comunicação aberta e transparente é fundamental para garantir que todos estejam na mesma página e possam colaborar de maneira eficaz; 
  • Confiança mútua: A confiança entre os membros da equipe é essencial para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Isso inclui a confiança nas habilidades, no julgamento e na integridade uns dos outros; 
  • Comprometimento: Membros de equipes de alta performance são altamente comprometidos com o sucesso do time e da empresa. Eles demonstram dedicação e estão dispostos a ir além para atingir os objetivos; 
  • Habilidades complementares: Ter uma equipe com habilidades diversas e complementares permite uma abordagem mais abrangente e inovadora para a resolução de problemas e a execução de tarefas; 
  • Adaptabilidade: Em um ambiente de negócios dinâmico, a capacidade de se adaptar rapidamente a mudanças e novas situações é crucial; 
  • Foco em resultados: Uma equipe de alta performance é orientada para resultados, sempre buscando alcançar e superar as metas estabelecidas; 
  • Feedback contínuo: A prática de dar e receber feedback de forma contínua ajuda a melhorar o desempenho e a corrigir rapidamente eventuais desvios; 
  • Liderança eficaz: Um líder eficaz pode inspirar, motivar e orientar a equipe para alcançar um desempenho superior. A liderança deve ser capaz de equilibrar a direção estratégica com o apoio ao desenvolvimento individual dos membros. 

Construir e manter um time de alta performance é vital para o sucesso sustentável de qualquer empresa. 

Equipes que operam nesse nível não apenas atingem metas de maneira consistente, mas também inovam e se adaptam rapidamente às mudanças no mercado. 

Elas são mais engajadas, produzem trabalho de maior qualidade e contribuem para um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. 

Investir no desenvolvimento de uma equipe de alta performance é, portanto, uma das melhores estratégias que uma administradora de condomínios pode adotar para garantir eficiência, satisfação dos clientes e crescimento a longo prazo. 

4 dicas úteis para construir uma equipe de alta performance 

Mantenha toda a equipe na mesma página 

Manter todos os colaboradores alinhados e na mesma sintonia é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. 

Uma abordagem eficaz para alcançar essa harmonia é a utilização de materiais educativos, como vídeos, palestras, textos de blogs e e-books. Estes recursos ajudam a transmitir e reforçar os valores e a cultura organizacional de maneira consistente. 

Especialistas comprovam que a seleção de livros que encapsulam os princípios e a visão da empresa são excelentes ferramentas para esse propósito. 

Esses livros podem ser usados como ferramentas educativas para todos os funcionários, garantindo que todos entendam e compartilhem a mesma base de conhecimento e valores. 

Os livros devem ser cuidadosamente escolhidos para abordar temas essenciais que ajudam a compreender o dia a dia da empresa e a sua cultura organizacional. A leitura desses livros pode ser obrigatória, seguida por uma avaliação para garantir que os colaboradores realmente absorveram o conteúdo. 

Essa prática não apenas integra novos funcionários, mas também renova e reforça o conhecimento dos colaboradores mais antigos. 

Crie um ambiente aberto a discussões 

É impossível abordar todos os assuntos necessários para o desenvolvimento da empresa em reuniões mensais ou semanais. Portanto, é essencial criar outros ambientes para discussões contínuas. 

Uma solução eficaz é a criação de um grupo exclusivo em uma plataforma familiar, como o Slack, WhatsApp ou Facebook, que funcione como uma rede interna. 

Esse grupo pode ser utilizado para solicitar opiniões, realizar votações, divulgar comunicados e compartilhar conteúdos relevantes para a empresa, como notícias do setor. O uso de uma plataforma amplamente conhecida facilita a adaptação dos colaboradores, mas qualquer intranet ou fórum pode ser utilizado. 

O importante é criar um ambiente onde todos possam participar e discutir questões importantes para a empresa. É fundamental lembrar que, apesar de todos terem voz, ainda existe uma hierarquia, e as decisões finais são tomadas pelos líderes da empresa. 

Construa uma cultura organizacional sólida 

Uma cultura organizacional sólida, forte e disseminada é o motor que impulsiona o sucesso de uma empresa. Ela representa a marca pessoal da sua administradora e define a eficácia e o rumo das operações diárias. 

A cultura organizacional é mais do que um conjunto de valores e normas; ela é a essência que permeia todas as atividades e decisões da empresa. Sem uma cultura forte, um negócio dificilmente funcionará bem. 

Empresas com culturas fracas ou mal definidas frequentemente enfrentam problemas de comunicação, baixa moral dos funcionários e falta de direção clara. Esses fatores podem resultar em baixa produtividade e alto turnover, prejudicando o desempenho geral da empresa. 

Além disso, uma cultura forte proporciona vários outros benefícios. Ela alinha todos os membros da equipe em torno de uma visão comum, criando um senso de propósito e direção. 

Isso facilita a tomada de decisões, pois todos entendem os valores e prioridades da empresa. Além disso, uma cultura bem definida atrai e retém talentos que compartilham esses valores, aumentando o engajamento e a satisfação dos funcionários. 

Contrate pessoas que se encaixem na cultura da empresa 

Para manter um ambiente produtivo, é essencial contratar pessoas que se encaixem na cultura da administradora. Portanto, ao selecionar novos funcionários, é crucial considerar o comportamento e a compatibilidade com a cultura da empresa como os principais critérios. 

Contratar alguém altamente capacitado, mas que não se alinha com os valores da empresa, pode gerar conflitos, diminuir a coesão da equipe e, eventualmente, afetar a produtividade e a moral do grupo. 

É fundamental que todos os membros da equipe compartilhem uma visão comum e trabalhem em harmonia para alcançar os objetivos da empresa. 

Se o novo colaborador demonstrar uma forte adaptação à cultura da empresa, isso reforça a importância de um processo seletivo bem estruturado e baseado na cultura organizacional. 

No entanto, se houver sinais de desalinhamento, é necessário agir rapidamente. Pode ser preciso fornecer treinamento adicional, realizar conversas de alinhamento ou, em casos extremos, reconsiderar a permanência do funcionário na empresa. 

Além disso, essa prática de reavaliação contínua ajuda a melhorar o processo seletivo de maneira constante. 

Aprender com os acertos e erros do passado permite que a empresa refine seus critérios de seleção, perguntas de entrevistas e métodos de avaliação para garantir que futuras contratações sejam ainda mais alinhadas com a cultura organizacional. 

Assim, o processo de contratação se torna uma ferramenta estratégica para construir e manter um time de alta performance. 

Como a terceirização de serviços pode ajudar a criar um time de alta performance? 

A terceirização de serviços é uma estratégia que pode desempenhar um papel crucial na criação e manutenção de um time de alta performance. 

Ao permitir que a empresa se concentre em suas competências principais, a terceirização oferece vários benefícios que contribuem para um ambiente mais eficiente e produtivo. Veja: 

Foco nas competências centrais

Ao terceirizar certas tarefas, como TI, limpeza, segurança ou serviços administrativos, a empresa pode concentrar os seus recursos e esforços nas atividades principais que geram valor diretamente para o negócio. 

Isso permite que os membros da equipe se dediquem totalmente às suas funções principais, aumentando a eficiência e a produtividade. 

Acesso a especialistas e tecnologia de ponta

A terceirização também permite que a empresa tenha acesso a especialistas altamente qualificados e a tecnologia de ponta, sem a necessidade de investimentos significativos em treinamento ou infraestrutura. 

Fornecedores terceirizados geralmente possuem experiência e conhecimento especializados que podem ser aproveitados para melhorar processos e resultados. 

Flexibilidade e escalabilidade

A terceirização ainda oferece flexibilidade, permitindo que a empresa se adapte rapidamente às mudanças do mercado. 

Durante períodos de alta demanda, a empresa pode aumentar a capacidade de trabalho sem o estresse de contratar e treinar novos funcionários. 

Da mesma forma, pode reduzir custos durante períodos de baixa atividade sem a necessidade de demissões em massa. 

Redução de custos operacionais

A terceirização pode resultar em economias significativas. 

Ao contratar serviços terceirizados, a empresa pode reduzir custos com recrutamento, treinamento, benefícios e infraestrutura. 

Esses recursos economizados podem ser reinvestidos em áreas estratégicas, como desenvolvimento de produtos, marketing e inovação. 

Melhoria da qualidade e eficiência

Fornecedores terceirizados geralmente seguem padrões rigorosos de qualidade e eficiência, pois a sua reputação e negócios dependem disso. 

A parceria com tais fornecedores pode garantir que tarefas críticas sejam realizadas com alta qualidade e dentro dos prazos estabelecidos, melhorando a performance geral da empresa. 

Redução da carga administrativa

A terceirização de funções administrativas, como folha de pagamento, contabilidade e recursos humanos, pode aliviar a carga administrativa sobre a equipe interna. 

Isso permite que os líderes e funcionários se concentrem em atividades estratégicas e de alto impacto, contribuindo para um ambiente de trabalho mais focado e produtivo. 

Aprimoramento da cultura organizacional

Com a terceirização de tarefas operacionais, a empresa pode dedicar mais tempo e recursos para desenvolver e fortalecer a cultura organizacional. 

Programas de treinamento, iniciativas de desenvolvimento profissional e atividades de integração podem ser implementados com mais eficácia, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo e alinhado com os valores da empresa. 

Redução de riscos

Por fim, a terceirização também pode ajudar a mitigar riscos relacionados à conformidade, segurança e gestão de pessoal. 

Fornecedores terceirizados geralmente têm experiência em lidar com regulamentações e padrões de segurança específicos do setor, reduzindo a exposição da empresa a possíveis penalidades e riscos operacionais. 

Vá além e veja também o nosso guia completo da terceirização de serviços e como ela pode ajudar a otimizar a administração de condomínios. Boa leitura! 

Obras no condomínio: o que você precisa saber sobre a NBR 16280

Obras no condomínio: o que você precisa saber sobre a NBR 16280

Vivemos em uma época onde o número de condomínios apenas cresce. Sendo assim, se torna ainda mais necessário que existam regras para garantir a segurança de reformas e obras realizadas dentro dos condomínios. E esse é o papel da NBR 16.280, estipulada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A norma 16.280 tem a função de garantir que qualquer alteração no imóvel de um condomínio seja informada ao síndico. Seja ela nas áreas de uso comum ou nas unidades privadas. Essa medida entrou em vigor no dia 18/04/2014 e passou por algumas atualizações, a última no começo de 2024.

Entenda todos os pormenores da NBR 16.280 com esta publicação:

O que é a NBR 16280?

Em síntese, a Norma Brasileira 16.280 determina que todas as obras realizadas dentro do condomínio passem pelo aval do síndico e, em alguns casos, de um engenheiro ou arquiteto. Para isso, os condôminos devem entregar ao síndico uma série de documentos antes de iniciar uma reforma em sua unidade.

A intenção da medida é garantir a segurança da obra. “Qualquer alteração na estrutura do condomínio sem uma análise técnica pode vir a causar danos à edificação”, explica João David, CEO e cofundador da TownSq. Logo, qualquer problema estrutural pode vir a comprometer a segurança e a integridade de todos os moradores do condomínio.

Conforme o estipulado pela ABNT, a NBR 16.280 exige que:

se você quer executar qualquer tipo de reforma ou intervenção em sua unidade, deve apresentar um projeto detalhado assinado por um engenheiro ou arquiteto. E então, a aprovação (ou recusa) fica por conta do síndico.

No entanto, existem alguns casos de pequenas reformas onde não é necessário apresentar o documento (veja nossa lista). Por causa disso, é fundamental verificar com o síndico do seu condomínio se há necessidade de entregar alguma documentação antes de iniciar qualquer tipo de obra.

Em caso de obra, quais documentos precisam ser apresentados ao síndico?

De acordo com a NBR 16.280, o condômino que pretende realizar uma reforma deve apresentar um desses dois documentos:

  • ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), quando o profissional responsável é engenheiro;
  • RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), quando o profissional responsável é arquiteto.

Além disso, é preciso anexar um cronograma detalhado com:

  • Descrição do que será feita na obra;
  • Tempo estimado para a realização da obra;
  • Planta com as alterações a serem feitas;
  • Lista com nome e identificação (RG e CPF) dos prestadores de serviço envolvidos.

Para simplificar, preparamos um modelo de Termo de Responsabilidade Sobre Obras para moradores. Acesse e confira gratuitamente todos os documentos necessários ao realizar uma reforma, conforme a NBR 16.280.

Veja também o Modelo de Autorização de Obras pelo Síndico.

Quais são as obrigações do síndico segundo a NBR 16280?

Nessas situações, o síndico é o responsável pela aprovação da documentação. Portanto, deve fiscalizar a obra e verificar se esta cumpre o que foi informado pelo morador. Caso o projeto saia do que é previsto, cabe a ele alertar ao proprietário. Caso seja necessário, o síndico deve tomar medidas civis e judiciais para que a obra ocorra conforme o planejado.

Em caso de irregularidades na obra, o síndico pode:

Caso tudo ocorra conforme o combinado, o síndico deve vistoriar as condições em que a obra foi finalizada. O gestor também deve receber do proprietário do imóvel um termo de encerramento. Enfim, é possível arquivar toda a documentação.

O que acontece na prática com a NBR 16280?

Apesar de as normas dizerem que é obrigação do condômino informar ao síndico sobre toda e qualquer reforma, na prática nem sempre isso acontece. Em muitos condomínios os proprietários acreditam que, por se tratar de sua unidade, estão livres para efetuar as alterações que julgarem adequadas no espaço. No entanto, é preciso lembrar que até mesmo pequenas alterações podem causar impacto na estrutura.

É importante ressaltar que um comunicado formal sobre a obra e os documentos necessários (ART ou RRT e o que consta no  modelo de autorização de obra ou reforma) devem ser enviados ao síndico antes do início de qualquer atividade, visto que podem ocorrer situações onde o morador inicie um reparo sem autorização e sem pegar entregar a documentação para o síndico.

Nesses casos, cabe ao síndico verificar na Convenção do Condomínio se existe uma punição ao condômino, que não tomou as providências necessárias para a realização de uma obra. Ele também pode fazer uso das mesmas medidas utilizadas quando o projeto não está saindo como planejado. 

Cuidados que o síndico deve ter em caso de obras

A princípio, tanto o ART quanto o RRT são fornecidos por profissionais contratados pelo condômino. Porém, se o síndico sentir necessidade, deve contratar um especialista que possa verificar todos os documentos e inspecione a obra em andamento.

O síndico pode se sentir mais seguro se contar com um arquiteto ou engenheiro que possa fornecer uma consultoria nesses casos, evitando que ocorram enganos ou mesmo omissão de informações importantes na realização da obra.

Quais obras precisam de ART/RRT?

Obras que necessitam ART/RRT:

  • Instalação de ar-condicionado;
  • Mudança de lugar de torneiras, chuveiro ou tomadas;
  • Abertura de porta ou cozinha americana;
  • Fechamento ou envidraçamento de sacadas;
  • Buracos ou perfurações de lajes;
  • Instalação de banheira;
  • Reformas onde há necessidade de engenheiro eletricista;
  • Reparo ou alteração nas instalações de gás;
  • Troca de revestimentos com uso de ferramentas de alto impacto, como marretas ou marteletes, para retirada do revestimento prévio;
  • Alterações estruturais o apartamento.

Obras que não necessitam de ART/RRT:

  • Pintura;
  • Pequenos reparos elétricos ou hidráulicos que não utilizem ferramentas de alto impacto, não façam alterações da estrutura do condomínio e nem envolvam trocar torneiras, chuveiros ou tomadas de lugar;
  • Colocação de redes de proteção;
  • Substituição do forro de gesso, desde que o novo tenha características semelhantes ao original.

Dúvidas frequentes sobre a NBR 16.280

A iniciativa da NBR 16.280 vem para garantir mais segurança e profissionalismo em alterações feitas no condomínio, além de ser uma forma de torná-lo mais regrado, onde todos têm conhecimento dos acontecimentos que dizem respeito às estruturas e demais ocorrências relevantes.

Em seguida, separamos algumas dúvidas frequentes sobre a NBR 16.280:

O que a NBR 16.280 caracteriza como reforma na edificação?

Conforme a determinação da norma: reforma é todo tipo de alteração nas condições da edificação já existente, com ou sem mudança de função, visando recuperar, melhorar ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou segurança, e que não seja manutenção.

Portanto, se forem pequenas reformas sem impacto na estrutura, não é necessária autorização de um arquiteto ou engenheiro. Porém, o síndico ainda pode solicitar aos moradores uma notificação assinada por profissional qualificado.

O que fazer quando o síndico faz obras dentro do próprio apartamento?

O ideal é que se forme uma comissão de obras aprovada em assembleia, com poder de fiscalização, que peça para o síndico toda a documentação pertinente à obra.

Está com obras no condomínio? Faça download do nosso kit de documentos para obras para condomínio.

Manutenção preventiva em condomínios: a chave para evitar prejuízos 

Manutenção preventiva em condomínios: a chave para evitar prejuízos 

Cuidar de um condomínio é uma tarefa trabalhosa, pois envolve responsabilidade com o patrimônio e com a vida dos condôminos. E para evitar prejuízos materiais e contra a vida das pessoas, realizar a manutenção preventiva em condomínios é fundamental, sendo de total responsabilidade do síndico.  

Neste artigo, você vai entender quais os tipos de manutenções a serem realizadas no condomínio, por que realizar a manutenção preventiva e em quais áreas dentro do empreendimento deve ter atenção especial quanto à manutenção. Acompanhe a leitura! 

Quais os tipos de manutenção que podem ser feitas em um condomínio? 

O condomínio, seja ele residencial ou comercial, precisa de manutenção constante devido à grande circulação de pessoas, instalações específicas ou até mesmo devido ao tempo em que foi construído. É de total responsabilidade do síndico prestar atenção em cada parte do condomínio sujeita a sofrer danos, para que prejuízos sejam evitados. 

Quando se trata de manutenção condominial, existem três tipos: a manutenção corretiva, a manutenção preditiva e a manutenção preventiva. A manutenção corretiva tem por objetivo reparar problemas que já surgiram, como vazamentos hidráulicos ou na estrutura, reparo de rachaduras em paredes ou pisos, substituição de peças em elevadores, sistemas elétricos ou motor de portão eletrônico.  

A manutenção preditiva é mais avançada e utiliza monitoramento e análise de dados para prever falhas antes que elas aconteçam. Esse tipo de manutenção envolve sensores, equipamentos, sistemas e monitoramento para detectar anomalias e análise de dados para identificar padrões e prever problemas potenciais. 

Por fim, a manutenção preventiva, que é o foco desse artigo, é crucial para evitar problemas futuros e manter o bom funcionamento do condomínio. Ela envolve ações como inspeções periódicas e verificação de equipamentos, estrutura e instalações para identificar potenciais problemas. 

Envolve também a limpeza e higienização de caixas d’água, sistemas de ventilação e áreas comuns, e serviços como pintura, impermeabilização, revisão de elevadores e demais equipamentos.  

LEIA MAIS: Manutenção corretiva em condomínios: descubra estratégias cruciais 

Quais as vantagens e a importância da manutenção preventiva em condomínios? 

Aquele ditado famoso que diz “melhor prevenir do que remediar” nunca teve tanto sentido quanto com relação à administração condominial. A manutenção preventiva em condomínios possui inúmeras vantagens, além de evitar grandes prejuízos patrimoniais e evitar riscos à vida das pessoas. 

Um dos benefícios da manutenção preventiva em condomínios é a prevenção de falhas, que permite a redução do risco de problemas maiores e acidentes. 

Ter um plano de manutenção preventiva permite mais vida útil para os equipamentos, prolongando a utilidade de elevadores, bombas, sistemas elétricos, motores de portões, caixa d’água, para-raios e outros equipamentos. 

Outro fator que é beneficiado pela manutenção preventiva é a economia a longo prazo, já que os custos de prevenção são menores do que com reparos corretivos e emergências. 

Manter o condomínio com as manutenções em dia também proporciona segurança e conforto, dispondo de ambientes mais seguros e agradáveis para os condôminos, além da valorização do imóvel, já que um condomínio bem cuidado tem maior valor de mercado. 

Exemplos e periodicidade de realização da manutenção preventiva nos condomínios 

manutenção preventiva em condomínios é crucial para garantir a segurança, o conforto e a economia dos moradores. Ela deve ser realizada de forma programada e periódica, seguindo as normas técnicas e as recomendações dos fabricantes dos equipamentos. 

A frequência das manutenções deve seguir as exigências específicas de cada equipamento, principalmente quando descrito em leis ou normas, como nos exemplos a seguir:  

  • Elevadores: inspeção mensal e vistoria anual obrigatórias pelo Corpo de Bombeiros. Neste caso, os itens a serem inspecionados incluem lubrificação, regulagem das portas, verificação dos freios e outros componentes, além da avaliação completa do funcionamento e segurança do elevador. 
  • Portões automáticos: inspeção semestral obrigatória envolvendo a verificação do funcionamento dos motores, sensores, travas e outros componentes. Envolve também a verificação da lubrificação, ajustes e reparos menores. 
  • Sistema de combate a incêndio: inspeção anual obrigatória e avaliação completa do sistema, incluindo bombas, sprinklers, alarmes e extintores. Deve ser inspecionado também os equipamentos, recarga dos extintores e limpeza das tubulações. 

Quanto a itens sem prazos específicos, a frequência das manutenções varia de acordo com o tipo de item, o seu estado de conservação e as condições de uso. Abaixo, seguem alguns exemplos de periodicidade de acordo com o tipo de instalação ou equipamento: 

  • Instalações elétricas: inspeção a cada 1 ou 2 anos das fiações, tomadas, interruptores, quadros de luz e outros componentes. Já os reparos em fiações danificadas, troca de lâmpadas queimadas e limpeza dos quadros de luz devem ser feitos regularmente. 
  • Impermeabilização: revisão a cada 5 anos, em média, de itens como calhas, telhados, lajes e outros pontos de possíveis infiltrações. 
  • Pintura: repintura a cada 3 a 5 anos, em média, das fachadas, áreas comuns e garagens. Deve ser realizada a raspagem de tinta velha, aplicação de fundo e pintura com tinta de qualidade. 
  • Áreas comuns: inspeções frequentes para identificar rachaduras, infiltrações e outros problemas, com reparos imediatos dos problemas encontrados. 
  • Piscinas: a manutenção preventiva das piscinas envolve a análise da qualidade da água diariamente, com a verificação do pH, cloro e outros parâmetros químicos. Envolve também a limpeza da piscina e dos filtros regularmente e a manutenção preventiva dos equipamentos da piscina, como bombas e filtros.  

Como realizar a manutenção preventiva em condomínios? 

Para realizar a manutenção preventiva em condomínios, é preciso que o síndico faça um plano detalhado, contendo todos os equipamentos e locais que precisam da manutenção, quais as ações a serem tomadas, fornecedores, entre outros detalhes. 

No caso de condomínios mais recentes, as construtoras são obrigadas a fornecerem o manual de uso, operação e manutenção, que é um documento onde a construtora responsável pelo desenvolvimento do empreendimento informa ao cliente ou o síndico de como utilizar e manter o imóvel. 

Esse manual tornou-se uma obrigatoriedade e a Norma 5674 estabelece como deve ser feito esse manual; ou seja, as informações devem ser prestadas de forma clara e didática, constando todos os materiais e sistemas que foram utilizados na obra, para que o condomínio ou o proprietário do imóvel consigo usar e realizar as manutenções de forma correta. 

Veja como montar um plano de ação de manutenção preventiva: 

Avaliação Profissional 

Contrate um engenheiro ou arquiteto para realizar uma avaliação completa do condomínio. 

Essa avaliação deve ser em equipamentos, como elevadores, portões e/ou portas eletrônicas, para-raios, e em instalações, como na estrutura, caixa d’água, sistema de gás, água e eletricidade, paredes, vigas, piscinas e demais estruturas.  

É importante que os profissionais que forem fazer a avaliação possuam registro profissional e experiência neste tipo de avaliação, para que não haja negligência e/ou falhas na vistoria. Lembre-se: é o patrimônio e vidas que estão em jogo, então todo cuidado é fundamental. 

Plano Detalhado 

Após a avaliação profissional, deve ser elaborado um plano com base na avaliação, incluindo os itens a serem inspecionados ou reparados, periodicidade das manutenções e a estimativa de custos. 

LEIA MAIS: Manutenção do condomínio: 7 coisas que você não pode esquecer 

Orçamento Anual 

O síndico deve reservar uma verba no orçamento anual para cobrir as despesas com manutenção. Essa verba deve constar na previsão orçamentária e ser esclarecida para os condôminos. 

Comunicação transparente 

O síndico deve manter os condôminos informados sobre as ações de manutenção preventiva, custos e benefícios. A sugestão é ter disponível um calendário com as manutenções preventivas a serem realizadas, para que os condôminos fiquem cientes dessas ações e se sintam seguros ao saberem que a administração do condomínio se procura em manter o empreendimento em ordem.  

Dicas adicionais para a realização da manutenção preventiva 

Além de todos os passos citados nesse artigo, a manutenção preventiva possui pontos adicionais para que seja realizada com sucesso. 

Um fator de importância é poder contar com profissionais qualificados. O síndico deve contratar empresas e profissionais de confiança, experientes e certificados, para garantir a excelência nos serviços prestados.

Se o síndico ainda não possui esses contatos de confiança, é importante realizar licitações para obter orçamentos de diferentes empresas e fazer uma análise criteriosa, para garantir os melhores preços sem perder a qualidade dos serviços prestados. Vale lembrar que o mais barato, muitas vezes, pode sair caro.

O que também contribui para o respeito à periodicidade da manutenção preventiva é incentivar no condomínio uma cultura de prevenção na comunidade. Para isso, o síndico precisa estar bem informado sobre a importância de cada manutenção, e então explicar aos moradores detalhes sobre a necessidade de cada ação dentro do condomínio. Esse cuidado com a comunicação clara e simplificada, e o ato de engajar todos nos acontecimentos do condomínio, poderá melhorar a aceitação dos condôminos, pois conscientiza sobre a importância da manutenção preventiva. 

Por fim, a utilização da tecnologia pode facilitar muito a gestão das manutenções, tanto para o síndico quando para a equipe do condomínio. Sistemas como o TownSq permitem acompanhamento, visualização de histórico, organização e alertas sobre as próximas manutenções. 

>>>> Clique aqui para saber como funciona o controle de manutenção no TownSq.

Gostou de saber a importância da manutenção preventiva em condomínios? Então que tal aprender sobre a manutenção em edifícios antigos? As especialistas Dênia Correa e Débora Vignali fizeram uma live sobre os cuidados que o síndico deve ter com esses tipos de edificações. Acesse aqui o nosso canal no YouTube e assista na íntegra! 

O guia definitivo para expandir e alavancar o sucesso da sua imobiliária

O guia definitivo para expandir e alavancar o sucesso da sua imobiliária

No cenário competitivo do mercado imobiliário, destacar-se e alcançar o sucesso requer não apenas habilidades de negociação e conhecimento técnico, mas também uma estratégia sólida para expandir e alavancar os recursos disponíveis. 

Para as imobiliárias, isso implica em adotar uma abordagem proativa, que vai além das transações imediatas e busca construir relacionamentos duradouros com clientes e parceiros. 

Este guia abrangente busca fornecer insights e estratégias fundamentais para expandir os horizontes de uma imobiliária e maximizar seu potencial de sucesso em um mercado em constante evolução. Continue lendo! 

Como captar clientes para imobiliárias? Confira 4 estratégias que funcionam 

A captação de clientes é uma parte essencial do sucesso de qualquer imobiliária. Em um mercado competitivo e em constante evolução, é fundamental adotar estratégias eficazes para atrair e converter clientes em potencial. 

Veja a seguir quatro estratégias comprovadas que podem ajudar a sua imobiliária a aumentar a sua base de clientes e impulsionarem seus negócios. 

Vamos mergulhar nessas estratégias e descobrir como podem funcionar para você. 

Construa a reputação da imobiliária através do boca a boca 

A chave para atrair clientes como corretor de imóveis é fornecer um serviço excepcional que atenda perfeitamente às necessidades dos compradores e vendedores. Torne-se conhecido como o profissional que se preocupa genuinamente em ajudar as pessoas a encontrar o imóvel dos sonhos. Distribua muitos cartões de visita e incentive recomendações pessoais, pois elas têm um grande peso nesse setor. 

Cultive uma rede de relacionamentos sólida 

A captação de clientes imobiliários requer habilidades sólidas de relacionamento. Amplie sua rede participando de eventos locais, clubes e comunidades. 

Estabeleça parcerias estratégicas com cartórios, escritórios de advocacia e contabilidade, onde ambas as partes possam indicar clientes uns aos outros. 

No entanto, lembre-se de que as indicações só virão se você for reconhecido como um corretor confiável que resolve os problemas dos clientes. 

>> Leia também: Como divulgar serviços de gestão condominial? Dicas úteis 

Aproveite as redes sociais de maneira eficiente 

Use as redes sociais, como Facebook e Instagram, para mostrar propriedades de forma sutil e interessante. Compartilhe dicas úteis sobre o mercado imobiliário e links para o blog da empresa. 

Para um perfil profissional, o LinkedIn pode ser mais eficaz, permitindo que você demonstre sua expertise e conhecimento na área, sem publicar diretamente anúncios de propriedades. 

>> Leia também: 11 ideias de posts para alimentar as redes sociais de uma administradora 

Invista em um site completo e funcional 

A maioria das pessoas inicia sua busca por imóveis online, portanto, um site bem projetado é essencial. Garanta que seu site seja rápido, completo e fácil de usar, com recursos de pesquisa avançada. 

Ao capturar informações de contato dos visitantes interessados, você poderá nutrir esses leads ao longo do tempo, oferecendo informações valiosas e mantendo-se presente em sua jornada de compra. 

>> Leia também: O guia completo do marketing pessoal para síndicos profissionais 

Não para por aí: confira outras estratégias para elevar o sucesso da sua imobiliária 

Parcerias estratégicas 

Estabelecer parcerias estratégicas com outros profissionais e empresas relacionadas do mercado imobiliário pode ser uma forma eficaz de expandir sua rede de contatos e aumentar o fluxo de clientes em potencial. 

Ao colaborar com especialistas em áreas complementares, a sua imobiliária pode oferecer um serviço mais completo e abrangente aos clientes. 

Aqui estão algumas sugestões de parcerias e seus benefícios: 

  • Encaminhar clientes para um corretor pode facilitar o processo de compra, fornecendo orientação financeira especializada; 
  • Oferecer acesso a um advogado especializado em imóveis pode proporcionar tranquilidade aos clientes e resolver questões legais complexas de forma eficaz; 
  • Colaborar com empresas de reforma e decoração permite que os clientes personalizem sua propriedade, transformando-a em sua casa dos sonhos. 

Ao estabelecer essas parcerias estratégicas, a sua imobiliária não só expandirá seu alcance no mercado, mas também fortalecerá a sua reputação como uma fonte confiável e completa de serviços imobiliários. 

Diversificação de serviços 

Oferecer uma variedade de serviços além da simples compra e venda de imóveis também pode agregar valor à sua imobiliária e atrair uma clientela mais diversificada.  

Ao expandir suas ofertas de serviços, você não só atende às necessidades variadas dos clientes, mas também diferencia sua imobiliária da concorrência. 

Aqui estão algumas sugestões de serviços adicionais que sua imobiliária pode oferecer: 

  • Gerenciar condomínios, lidando com a gestão financeira, manutenção e questões legais, pode ser uma fonte adicional de receita para a sua imobiliária, ao mesmo tempo em que oferece conveniência para os proprietários; 
  • Para clientes interessados em propriedades de curto prazo, como aluguel por temporada ou aluguel de férias, a sua imobiliária pode facilitar a busca e reserva de propriedades. 

Ao diversificar seus serviços, a sua imobiliária se torna uma solução abrangente para as necessidades imobiliárias dos clientes, desde a compra e venda de imóveis até a administração de condomínios. 

Investimento em tecnologia 

Investir em soluções tecnológicas não apenas aumenta a eficiência operacional da imobiliária, como também permite que você ofereça serviços inovadores e diferenciados aos seus clientes. 

Aqui estão algumas formas de como a tecnologia pode impulsionar o sucesso da sua imobiliária: 

  • Um CRM personalizado para o setor imobiliário permite que sua equipe gerencie de forma eficaz os leads, acompanhe o progresso das negociações e mantenha um registro organizado de todos os contatos e interações com os clientes; 
  • Oferecer tours virtuais de imóveis permite que os clientes explorem as propriedades de forma imersiva e conveniente, economizando tempo e eliminando a necessidade de visitas físicas desnecessárias; 
  • Aplicação de Inteligência Artificial para Análise de Dados e Previsão de Tendências de Mercado; 
  • Uso de software de administração de condomínios digital para auxiliar na prestação de contas, previsão orçamentária, gestão fiscal e tributária e mais. 

Ao adotar tecnologias avançadas como essas, a sua imobiliária não apenas se mantém competitiva no mercado, mas também eleva o padrão de serviço oferecido aos clientes.

Terceirização de serviços 

Na busca por eficiência e excelência, a terceirização de serviços também emerge como uma estratégia inteligente para imobiliárias que buscam se destacar no mercado competitivo. 

Terceirizar certos aspectos do negócio permite que a sua equipe se concentre em suas competências principais, enquanto especialistas externos cuidam de tarefas específicas, como a gestão financeira, fiscal e tributária, por exemplo. 

Ao terceirizar esses serviços, a sua imobiliária pode se beneficiar de expertise especializada, reduzir custos operacionais e, ao mesmo tempo, liberar recursos internos para se concentrarem em atividades estratégicas que impulsionam o crescimento do negócio. 

Quer saber mais sobre a terceirização de serviços e como essa opção pode ser relevante para o sucesso da sua imobiliária? Veja este artigo completo sobre este assunto. Boa leitura! 

Guia completo da terceirização de serviços: otimize a administração condominial 

Guia completo da terceirização de serviços: otimize a administração condominial 

A administração condominial não é uma tarefa fácil, exigindo diversas atividades, organização de muitos documentos, pagamentos de muitos tributos e taxas, além de dar o suporte necessário para os condôminos. Neste contexto, o síndico ou a administradora de condomínios podem recorrer para a terceirização de serviços. 

A terceirização de serviços traz várias vantagens para o condomínio, mas exige alguns cuidados. Veja neste artigo quais cuidados tomar antes de terceirizar algum serviço condominial, quais atividades podem ser terceirizadas e como a tecnologia pode auxiliar nesta questão. 

O que é a terceirização de serviços? 

A terceirização de serviços é a ação de contratar uma empresa especializada para realizar determinadas atividades ou funções dentro de uma organização contratante. Ou seja, a empresa delega a responsabilidade de um serviço específico a uma outra empresa externa.  

O que a legislação diz sobre terceirizar serviços? 

Os serviços de terceirização são regulamentados no Brasil por meio da Lei 13.467/2017, que alterou alguns trechos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), incluindo as relações de trabalho quando se trata de terceirização. Tem também a Lei 13.429/2017, que dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros. 

De acordo com a lei, os serviços terceirizados podem ser de atividade-meio, que envolvem serviços que não são essenciais para a atividade principal da empresa contratante, como limpeza, segurança, transporte, entre outros.  

A terceirização também pode ser de atividade-fim, que são demandas diretamente ligadas ao processo produtivo da empresa, como produção de peças ou desenvolvimento de software, por exemplo. 

No contexto condominial, a terceirização de serviços segue essa mesma determinação. Para que a legislação seja respeitada ao fechar o contrato de terceirização, é importante que o condomínio consulte um profissional jurídico para garantir a conformidade com a legislação. 
 

Diferença entre terceirização e prestação de serviços 

A terceirização de serviço envolve a delegação de uma atividade ou função específica dentro de uma organização para uma empresa externa, chamada de empresa terceirizada. Essa empresa assume a responsabilidade pela execução do serviço contratado, utilizando seus próprios recursos e equipe. 

A relação entre as empresas é a chamada B2B, ou business-to-business, sem constar o vínculo empregatício entre a contratante e os profissionais da terceirizada. 

Existe um contrato formal que define os termos da terceirização, incluindo escopo do serviço, prazos, responsabilidades e custos. A empresa contratante transfere parte do controle e do risco operacional para a empresa terceirizada. 

Alguns exemplos de serviços terceirizados são: terceirização dos serviços de limpeza, do fornecimento de alimentação em empresas, serviços de vigilância e portaria, entre outros. 

Já a prestação de serviços se refere à oferta de serviços por uma empresa a outra ou a uma pessoa. 

Essa oferta pode ser feita de diversas formas, incluindo profissionais autônomos, como contadores, advogados, consultores, ou empresas especializadas em serviços como limpeza, segurança ou TI, mas não necessariamente assumem o controle total da atividade terceirizada. 

4 vantagens da terceirização de serviços para o condomínio 

A terceirização de serviços possui muitas vantagens para o condomínio. 

Muitas pessoas são contra a terceirização de serviços por medo de cair a qualidade do serviço prestado, mas não é bem assim. Ao escolher uma empresa especializada em prestar determinada atividade, o condomínio usufrui de um trabalho bem-feito, visto que os profissionais são especialistas no trabalho. 

Optar por terceirizar serviços também tem a vantagem da redução de custos, já que o investimento em infraestrutura, recursos humanos e encargos trabalhistas é menor. A terceirização também permite ao síndico focar em atividades em que possui mais aptidão ou em outras tarefas do condomínio.  

Veja alguns dos principais benefícios da terceirização de serviços para o seu condomínio. 

Redução de custos 

A terceirização permite que o condomínio economize em diversos aspectos. 

Empresas especializadas oferecem pacotes de serviços que muitas vezes são mais econômicos do que contratar funcionários diretamente. 

Com um controle mais rígido do orçamento, os condomínios podem redirecionar recursos para outras áreas prioritárias, como melhorias estruturais e atividades de lazer para os moradores. 

Profissionalização dos serviços 

Empresas terceirizadas contam com profissionais treinados e qualificados para realizar as suas funções de maneira eficiente e com qualidade. 

Isso garante que o condomínio tenha acesso a serviços de alta qualidade, seja na limpeza, segurança, manutenção, jardinagem e até mesmo na gestão financeira, contábil ou fiscal. 

Esses profissionais passam por treinamentos específicos e periódicos, atualizando-se constantemente sobre novas técnicas e regulamentações do setor. 

Além disso, a empresa terceirizada tem a capacidade de substituir rapidamente um funcionário em caso de faltas ou afastamentos, garantindo que o serviço não seja interrompido. 

A presença de profissionais capacitados eleva o padrão de qualidade do condomínio, resultando em maior satisfação dos moradores. 

Acesso a inovação e tecnologias modernas 

Empresas especializadas geralmente investem em equipamentos modernos e tecnologias avançadas para realizar seus serviços. 

Isso significa que o condomínio pode se beneficiar de soluções mais eficientes e inovadoras sem a necessidade de investir diretamente em equipamentos caros. 

Por exemplo, empresas de limpeza utilizam máquinas de alta performance para garantir uma limpeza profunda e rápida, enquanto empresas de segurança adotam sistemas de monitoramento de última geração. 

Esse acesso a tecnologias de ponta garante que o condomínio esteja sempre atualizado com as melhores práticas do mercado, aumentando a eficiência e a eficácia dos serviços prestados. 

Melhoria na qualidade de vida dos moradores 

Com serviços de qualidade garantida por profissionais qualificados, a terceirização contribui para a melhoria da qualidade de vida dos moradores. 

Áreas comuns bem cuidadas, segurança eficiente e manutenção em dia proporcionam um ambiente mais agradável e seguro para todos. 

Além disso, a sensação de viver em um ambiente bem gerido e seguro aumenta o bem-estar e a tranquilidade dos moradores, fortalecendo o senso de comunidade e colaboração entre todos. 

LEIA MAIS: Guia completo para contratar os funcionários do seu condomínio 

Quais atividades podem ser terceirizadas? E quais os cuidados a serem tomados? 

São vários os serviços que podem ser terceirizados – desde a limpeza até manutenção e portaria. Porém, alguns cuidados devem ser observados antes de terceirizar qualquer serviço no condomínio, sendo o primeiro deles é que a terceirização de qualquer serviço deve ser aprovada em assembleia pelos condôminos. 

Após a aprovação pela assembleia, o síndico deve pesquisar várias empresas antes de fechar o contrato, e ficar atento a pontos fundamentais, como: se a empresa possui processos trabalhistas, se recolhe os tributos trabalhistas corretamente, se paga em dia os funcionários, entre outras obrigações. 

Lembre-se de checar essas informações pois, em um eventual processo trabalhista por parte de algum funcionário, pode sobrar alguma punição para o condomínio, e isso vale para a terceirização de qualquer atividade. 

Veja abaixo quais são as principais atividades que podem ser terceirizadas no condomínio: 

Limpeza 

O serviço de limpeza é um dos quais a terceirização de serviços pode ser uma opção. Caso o condomínio, após estudar os prós e contras da terceirização, perceber que este é um caminho ideal, pode contratar uma empresa especializada. 

Existem várias empresas especializadas em fornecer serviços de limpeza e manutenção para condomínio. Assim, o síndico deve ser criterioso na hora de contratar esse tipo de empresa.  

Portaria e segurança 

Dentro da terceirização de serviços para condomínios, o trabalho que envolve a portaria e segurança também pode ser terceirizado. Neste caso, as principais atividades que podem ser terceirizadas incluem a ronda ostensiva, monitoramento, vigilância, controle de acesso de moradores e visitantes. 

LEIA MAIS: Controle de visitantes na portaria de condomínio: como garantir a segurança no condomínio? 

Manutenção Predial 

Os serviços de manutenção predial também podem ser terceirizados, já que nem sempre compensa, dependendo do condomínio, ter uma equipe exclusiva para esse tipo de serviço, principalmente quando se trata de manutenção preventiva (que é agendada previamente). 

Dentro da manutenção predial, incluem os serviços hidráulicos e elétricos (manutenção de caixa d’água ou do sistema elétrico, por exemplo), conservação e reparos de estruturas (como muros e esquadrias), pintura e revestimentos, manutenção de elevadores e controle de pragas.  

Serviços gerais 

Até mesmo os serviços gerais podem ser terceirizados dentro de um condomínio, se aliar economia com eficiência e qualidade do serviço prestado.  

Nos serviços gerais engloba a jardinagem, zeladoria, manutenção de piscinas, recolhimento de entulho, serviços de copa, manutenção de quadras e outros espaços de lazer, entre outros. 

Gestão administrativa 

As tarefas administrativas do condomínio também podem ser terceirizadas, ou seja, se o síndico não tem tempo ou muita aptidão para as atividades burocráticas, ele pode terceirizar esse serviço para uma empresa terceirizada. 

Neste contexto, a gestão financeira, fiscal e contábil pode ser terceirizada. Os principais exemplos são: folha de pagamento dos funcionários, geração e pagamento de tributos, contas a pagar e a receber, demonstrativos em geral, entre outros. 

Tecnologia auxilia na terceirização de serviços 

Engana-se quem pensa que a terceirização de serviços abrange apenas as atividades braçais. Rotinas administrativas também podem ser terceirizadas, observando todos os cuidados citados anteriormente. 

Gestão de contas a pagar e receber, elaboração de relatórios financeiros, assessoria contábil e fiscal são apenas alguns exemplos de serviços administrativos que podem ser terceirizados pelo condomínio, podendo optar por um escritório terceirizado ou por um profissional liberal. 

Mas para aquele síndico que administra mais de um condomínio e quer organizar essa rotina, ou até mesmo para quem faz a gestão de um condomínio, a tecnologia ajuda por meio de plataformas intuitivas e com funções exclusivas que simplificam as atividades burocráticas. 

Neste sentido, a TownSq, empresa líder em soluções de educação e tecnologia condominial, desenvolveu o TownSq Administração Digital, uma plataforma pensada para simplificar os serviços relacionados à administração do fluxo de caixa, boletos, folha de pagamento, tributos, contas a pagar e a receber e demais demandas, sendo que o síndico consegue acessar essas informações com poucos cliques. 

Com a Administração Digital, a TownSq oferece uma gestão terceirizada completa para o condomínio, que deixa essas demandas em nossas mãos enquanto o síndico fica com tempo livre para cuidar de outras atividades do condomínio. Neste artigo, você conhece mais sobre o que a administração digital da TownSq faz pelos condomínios. 

Quer saber mais sobre como o TownSq Administração Digital pode auxiliar com as demandas administrativas do seu condomínio? Fale com os nossos especialistas por meio do formulário abaixo e peça uma demonstração sem compromisso!  

 

 

Domine o contrato de prestação de serviços: guia completo para gestores de condomínio

Domine o contrato de prestação de serviços: guia completo para gestores de condomínio

Elaborar um contrato de prestação de serviços pode ser desafiador para os síndicos. Afinal, quais elementos incluir? Como assegurar que as expectativas sejam alinhadas e que ambas as partes estejam protegidas? 

Este post explica como funciona um contrato de prestação de serviços e fornece um guia passo a passo para a sua criação. 

Entenda a importância deste documento e aprenda a construir um contrato que proteja tanto o condomínio quanto os gestores. Vamos detalhar os pontos essenciais para que você, síndico, possa elaborar contratos robustos e eficazes. Continue lendo!

Para que serve um contrato de prestação de serviços? 

O contrato de prestação de serviços estabelece as responsabilidades e o nível de comprometimento do prestador em relação ao contratante. No caso do síndico, é um acordo por escrito entre o gestor e o condomínio. 

Além disso, determina as obrigações e direitos de ambas as partes, procedimentos em caso de prejuízos, e garantias de que tudo será entregue conforme negociado. 

Em resumo, o contrato assegura que o contratante receba o que foi acordado e que o prestador de serviços cumpra as suas promessas. 

Por que um contrato de prestação de serviços é tão importante? 

O contrato de prestação de serviços é um documento essencial que oferece proteção jurídica e clareza para ambas as partes envolvidas: o contratante e o contratado. 

A sua importância é destacada em diversos aspectos que garantem o bom andamento do projeto e a segurança dos envolvidos. 

Proteção jurídica e garantia de compromissos 

O principal benefício de um contrato de prestação de serviços é a proteção jurídica que ele oferece. 

Ao documentar os termos acordados, o contrato serve como uma referência legal que pode ser utilizada para resolver disputas. 

Isso significa que, em caso de descumprimento, ambas as partes têm respaldo jurídico para buscar reparação. Essa proteção é vital para evitar mal-entendidos e assegurar que ambas as partes cumpram suas obrigações. 

Clareza e transparência 

O contrato detalha as responsabilidades e expectativas de cada parte, proporcionando clareza e transparência. 

Especificando os serviços a serem prestados, prazos, custos e condições de pagamento, o contrato alinha as expectativas e minimiza o risco de desacordos. Isso ajuda a prevenir conflitos e facilita a comunicação entre contratante e contratado. 

Controle de qualidade 

Um contrato bem elaborado inclui critérios de qualidade e parâmetros de entrega, permitindo uma análise objetiva e eficiente do resultado final. 

Isso é fundamental para garantir que o serviço seja prestado conforme acordado, atendendo aos padrões de qualidade estabelecidos. 

A definição clara dos resultados esperados e das métricas de avaliação possibilita uma verificação objetiva da qualidade do serviço prestado. 

Segurança financeira 

Para o prestador de serviços o contrato assegura que ele será pago conforme acordado. 

Isso é especialmente importante para síndicos que estão começando a sua carreira e dependem da pontualidade dos pagamentos para manter as suas operações. 

Para o contratante, o contrato estabelece um compromisso de entrega, garantindo que ele não ficará sem o serviço pelo qual pagou. 

Mitigação de riscos 

O contrato de prestação de serviços também ajuda a mitigar diversos riscos associados à prestação de serviços. 

Ele prevê situações de inadimplência, define multas e condições de rescisão, e estabelece procedimentos em caso de descumprimento. 

Isso proporciona uma camada adicional de segurança, permitindo que ambas as partes saibam o que esperar e como proceder em situações adversas. 

Base legal 

A validade jurídica do contrato de prestação de serviços é respaldada pela legislação, que regula as obrigações e direitos das partes envolvidas, garantindo que o contrato seja reconhecido legalmente e possa ser utilizado em processos judiciais, se necessário. 

Esse respaldo legal é crucial para assegurar que o contrato seja efetivamente aplicado e respeitado. 

Como criar um contrato de prestação de serviços? 

Por se tratar de um bem intangível, oferecer um serviço é bem diferente de vender um item físico. A avaliação da qualidade é diferente, assim como a entrega do produto também é distinta. 

Ainda assim, é necessário garantir que quem presta o serviço e quem o contrata fiquem devidamente protegidos, estabelecendo uma relação que seja benéfica para ambos. Para isso, o contrato existe de modo a firmar a parceria entre o contratante e o contratado. 

Para montar o seu contrato, garanta que ele possua os seguintes elementos: 

  • Identificação das partes: Inicie com a identificação clara do contratante e do contratado. Inclua nome completo, RG, CPF, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço. A qualificação técnica do contratado também deve ser especificada; 
  • Objeto do contrato: Defina detalhadamente o serviço a ser prestado. Quanto mais detalhada essa parte for, mais fácil será alinhar expectativas e garantir segurança de ambas as partes; 
  • Obrigações do contratado: Especifique todas as obrigações do prestador de serviço, como quantidade e qualidade dos resultados esperados, prazos e condições para alterações; 
  • Obrigações do contratante: Detalhe as responsabilidades do contratante, como realizar os pagamentos em dia, por exemplo; 
  • Preço e condições de pagamento: Estipule o valor do contrato e as condições de pagamento. Defina se o pagamento será parcelado ou único, antes ou depois da conclusão do serviço, e estabeleça prazos para evitar inadimplência; 
  • Prazo: Determine a validade do contrato de acordo com a complexidade do serviço. O limite máximo de atuação do síndico é de 2 anos, mas pode ser renovado; 
  • Condições gerais: Inclua pontos importantes que não se encaixam nas categorias anteriores, como a falta de vínculo trabalhista entre as partes; 
  • Rescisão, multa e descumprimento: Estabeleça as condições de descumprimento e as medidas cabíveis, além das condições de rescisão e possíveis multas. 

O contrato de prestação de serviços é um dispositivo legal que visa proteger tanto quem contrata quanto quem é contratado. A sua elaboração requer atenção a diversos detalhes para garantir clareza, segurança do síndico e dos condôminos e segurança jurídica. 

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