O que faz um subsíndico? Tudo sobre a função

O que faz um subsíndico? Tudo sobre a função

O síndico ainda é a personalidade mais lembrada quando se pensa em administração de condomínio.

Reclamações, problemas e até mesmo elogios estão sempre voltados à figura do síndico.

Mas então, qual é a função do subsíndico ou subsíndica no contexto das responsabilidades da gestão de condomínio?

Por lei, o Art. 1347 do Código Civil atribui ao síndico o compromisso com os atos administrativos do condomínio. No entanto, o Art. 1348 determina que o síndico pode contar com a assessoria de terceiros para realizar essas atividades condominiais.

E é nessa “ajudinha extra” que entra o cargo de subsíndico. Neste artigo, vamos entender mais sobre a função do subsíndico e responder dúvidas frequentes sobre a posição. Continue lendo.

Qual é a função do subsíndico?

As principais funções do subsíndico são:

  • Manter contato frequente com o síndico para alinhar estratégias e objetivos de gestão;
  • Ter conhecimento detalhado sobre o funcionamento do condomínio e as decisões em curso;
  • Agir como porta-voz dos moradores da área que representa, mediando conflitos e buscando soluções pacíficas;
  • Realizar reuniões regulares com o síndico e participar de comissões internas, como as de segurança, obras ou sustentabilidade;
  • Representar o condomínio externamente em eventos ou reuniões quando necessário;
  • Assumir as responsabilidades do síndico em caso de ausência temporária, férias ou destituição, conforme definido pela convenção ou assembleia;
  • Seguir as normas da convenção, regimento interno e decisões assembleares;
  • Promover a comunicação com os moradores por meio de ferramentas digitais ou encontros presenciais.

Vale lembrar que o papel do subsíndico é definido pela convenção do condomínio, podendo variar conforme as necessidades de cada empreendimento.

Em condomínios maiores, é comum que subsíndicos tenham atribuições específicas, como focar em áreas ou blocos específicos.

O que diz o Código Civil sobre o subsíndico?

O Código Civil se omite com relação à definição das funções de subsíndico, dando autoridade para o que for expresso na convenção do condomínio. Sendo assim, cabe ao condomínio identificar as necessidades e atribuições deste novo personagem dentro da administração.

Além de determinar se o condomínio deve ou não ter subsíndico, a convenção também deve abordar detalhes sobre a eleição de subsíndico, como periodicidade, prazo limite de mandato, possibilidade de reeleição e mais.

Em que situações o subsíndico assume a posição de síndico? 

  • Durante o período de férias do síndico; 
  • Nas ausências de curto prazo; 
  • Em caso de renúncia, destituição ou morte do antigo síndico. 

É obrigatório ter subsíndico no condomínio? 

Não, a presença do subsíndico não é obrigatória por lei.  

A decisão de instituir esse cargo cabe ao que for definido na convenção do condomínio ou em assembleia geral.  

Em condomínios menores ou com uma estrutura de gestão simplificada, muitas vezes o subsíndico é dispensável.  

Já em condomínios maiores ou mais complexos, o subsíndico pode ser essencial para dividir tarefas e melhorar a eficiência da administração. 

Em alguns casos, o subsíndico também pode desempenhar um papel fundamental na manutenção de um clima harmônico entre os moradores, atuando como mediador em conflitos menores e ajudando a promover um ambiente mais colaborativo.  

Essa função complementar pode fazer toda a diferença na satisfação geral dos condôminos e na percepção da gestão condominial. 

Quem pode ser subsíndico?

Essa resposta pode variar conforme a sua convenção.

Como o Código Civil não estabelece nenhuma regra sobre a função do subsíndico, cada condomínio pode determinar a exigência ou não desse cargo ser ocupado por algum residente.

Vale lembrar que o ideal é que o subsíndico, quando existir no condomínio, atua auxiliando o síndico, e até mesmo representando o síndico, quando esse não se fizer presente. Isso significa que a pessoa precisa ser próxima à gestão.

Qual o salário de um subsíndico?  

Por ser apenas um cargo auxiliar, não é comum o subsíndico receber salário. Porém, condomínios com grandes demandas, podem oferecer algum tipo de honorário.  

Se houver remuneração para subsíndico, o valor deverá ser estipulado por convenção e o condomínio deverá arcar com as mesmas contribuições previdenciárias que o síndico.  

Subsíndico paga condomínio?  

Normalmente, sim, o subsíndico continua sendo responsável pelo pagamento da taxa condominial como qualquer outro condômino.  

Contudo, em algumas situações, o condomínio pode optar por oferecer isenção total ou parcial dessa taxa como forma de compensação pelos serviços prestados.  

Essa decisão deve estar prevista na convenção ou ser aprovada em assembleia geral. 

Essa isenção, quando concedida, deve ser analisada com cuidado para evitar descontentamento entre os moradores e manter a transparência na gestão condominial.  

Uma alternativa para condomínios que optam por não isentar o subsíndico é oferecer bonificações simbólicas, como descontos parciais, garantindo que os custos sejam compartilhados de maneira justa entre os condôminos. 

Como é eleito o subsíndico? 

Assim como o conselho fiscal, o subsíndico deve ser eleito através de uma reunião de assembleia previamente convocada.  

No entanto, não é obrigatório eleger o subsíndico no mesmo momento da eleição do síndico. Ou seja, é possível fazer votações em reuniões separadas, sempre levando em consideração o que diz a legislação condominial. 

Durante a reunião, os candidatos ao cargo apresentam suas propostas e competências, e os moradores votam no representante que consideram mais adequado. 

O processo de votação pode variar de acordo com o regimento interno do condomínio. Em geral, o subsíndico é eleito por maioria simples dos presentes na assembleia.  

Para garantir a legitimidade do processo, é essencial registrar formalmente o resultado da eleição em ata, indicando o nome do eleito, o período de mandato e quaisquer condições específicas para o exercício do cargo. 

O que o subsíndico não pode fazer?  

O subsíndico não possui autonomia para tomar decisões administrativas que são de competência exclusiva do síndico, como realizar contratações, aprovar despesas ou celebrar contratos sem a devida autorização.

Ele também não pode agir contrariamente às normas estabelecidas pela convenção, regimento interno ou decisões aprovadas em assembleia. 

Além disso, o subsíndico não pode representar legalmente o condomínio em processos judiciais, salvo em situações excepcionais previstas na convenção ou autorizadas em assembleia. Sua atuação é limitada ao apoio e à execução de tarefas delegadas pelo síndico, respeitando as competências que lhe são atribuídas. 

É importante que o subsíndico compreenda as restrições do cargo para evitar conflitos ou prejuízos à gestão condominial. A falta de clareza sobre suas atribuições pode gerar atritos entre os gestores e prejudicar o funcionamento do condomínio. 

Subsíndico pode convocar assembleia? 

Não é função do subsíndico convocar assembleias gerais, uma vez que essa é uma atribuição exclusiva do síndico ou, em sua ausência, do corpo diretivo ou dos condôminos, conforme estipulado pela convenção.

No entanto, o subsíndico pode sugerir a convocação de uma assembleia ao síndico, caso identifique necessidade urgente ou relevante para a gestão. 

Em situações excepcionais, como a ausência prolongada do síndico, a convenção pode prever que o subsíndico assuma essa responsabilidade, desde que seja respaldado por uma decisão formal dos condôminos. O cumprimento das normas internas garante que as decisões tomadas em assembleia sejam legítimas e respeitem a legislação condominial. 

Como tirar o subsíndico? 

A destituição do subsíndico deve ser realizada em conformidade com as normas previstas na convenção do condomínio. Geralmente, isso ocorre por meio de uma assembleia geral extraordinária, convocada especificamente para tratar do tema.

É necessário que os condôminos sejam informados previamente sobre o motivo da destituição e tenham a oportunidade de debater e votar a questão. 

Para que o subsíndico seja destituído, é comum que se exija o quórum qualificado, conforme estabelecido na convenção. A falta de cumprimento das funções, comportamento inadequado ou ações que prejudiquem a gestão condominial podem ser motivos para a sua remoção. 

Após a destituição, o condomínio deve definir se realizará nova eleição para ocupar o cargo ou se o deixará vago, dependendo das necessidades e da estrutura administrativa do condomínio.

É importante seguir todos os procedimentos legais para evitar questionamentos futuros sobre a validade da decisão.

Como ser um bom subsíndico?

A exemplo do cargo de síndico, é possível ser um bom subsíndico através de ações como:

  • Agir de maneira a manter a harmonia e tranquilidade;
  • Conhecer a legislação;
  • Ser organizado;
  • Ser autoritário, mas sem impor autoritarismo;
  • Conhecer o condomínio e os moradores;
  • Agir de modo criativo;
  • Nunca descuidar da manutenção;
  • Ser comunicativo;
  • Saber ouvir;
  • Ter empatia.

Há limite no número de subsíndicos?

Condomínios com mais de uma torre ou bloco podem contar com um subsíndico por edificação, caso seja necessário.

Quem representa o condomínio em juízo?

O único que representa o condomínio em juízo é o síndico.

Ele representa a coletividade do condomínio, agindo nos limites da convenção e sob a fiscalização da assembleia, praticando os atos de defesa e de interesses comuns. Nas ações movidas contra o condomínio ele pode ser citado e tem poderes para representar e defender a comunidade.

Subsíndico pode representar condomínio?

O subsíndico não dispõe de poderes para representar em juízo o condomínio, ressalvadas hipóteses legais. Não se admite o processamento de recurso, estando ausente pressuposto de admissibilidade consistente na representação processual do recorrente. Inteligência do artigo 41, § 2º, da Lei nº 9.099/95.

Direitos e deveres do subsíndico

Como explicamos anteriormente, os direitos e deveres dos subsíndicos são definidos pela convenção do condomínio. Da mesma forma, as responsabilidades desse profissional também são estabelecidas pelo documento.

Cada empreendimento condominial deve estipular quais são os deveres do subsíndico, com base nas suas próprias necessidades. Essas informações, bem como os direitos do subsíndico, devem ser aprovadas em assembleia geral e, em seguida, incluídas à convenção do condomínio.

Saiba mais sobre as responsabilidades do subsíndico do condomínio com esse vídeo explicativo:

Precisa convocar uma assembleia para eleger o subsíndico do seu condomínio? Use o nosso Modelo de Convocação de Assembleia gratuito.

O síndico profissional precisa ter registro no CRA? Entenda tudo sobre isso

O síndico profissional precisa ter registro no CRA? Entenda tudo sobre isso

A profissão de administrador é regulamentada no Brasil e exige o registro no CRA, o Conselho Regional de Administração. 

Neste caso, todos os cargos, empresas e profissionais ligados às áreas da administração somente podem exercer as suas funções quando estiverem devidamente registrados. 

No entanto, alguns síndicos profissionais estão sendo multados pelo órgão por falta de registro, gerando a dúvida: o síndico profissional precisa ter registro no CRA? 

A questão está gerando dor de cabeça para alguns profissionais da gestão condominial, por isso neste post você vai entender o que é o CRA, quem deve se registrar no órgão e como o síndico deve proceder nesta situação. Continue lendo!

O que é o CRA?

O Conselho Regional de Administração, conhecido como CRA, desempenha um papel crucial como órgão consultivo e orientador no monitoramento da prática profissional dos administradores. 

A sua função primordial é preservar os direitos desses profissionais, assegurando o cumprimento da legislação vigente. 

Além disso, o CRA presta orientações essenciais tanto para profissionais quanto para empresas, visando regularização, e realiza autuações em casos de descumprimento das normas legais. 

Para atuar na categoria, os profissionais de administração precisam se registrar no Conselho Regional de Administração da sua referida cidade. 

Quais atividades precisam de registro no CRA?

Obrigatoriamente, todas as empresas, escritórios e profissionais que exploram atividades de administração precisam estar registradas no CRA. 

Por exemplo: 

  • Empresa de consultoria em áreas administrativas; 
  • Profissional de administração; 
  • Agências de empregos; 
  • Administradoras de condomínios; 
  • Administradoras de bens e valores; 
  • Concessionárias de crédito; 
  • Empresas de locação de mão de obra; 
  • Cooperativas de trabalho; 
  • Factoring; 
  • Holding; 
  • Empresas de pesquisa de mercado. 

Síndico profissional precisa ter registro no CRA?

De acordo com a coordenadora da área de Fiscalização do CRA-SP, Admª. Ana Paula de Souza Lima Martins, embora a fiscalização não tenha como foco principal os síndicos profissionais, há processos em aberto relacionados a eles. 

O principal equívoco ocorre quando estes profissionais atuam como pessoas jurídicas, e a descrição do objeto social da empresa não reflete adequadamente as atividades desempenhadas pelo profissional. 

Muitas vezes, a redação do objeto social inclui a administração de condomínios, quando, na prática, isso não corresponde ao trabalho realizado.

A importância de uma descrição correta do objeto social reside na base documental e constitutiva que embasa o trabalho de fiscalização do CRA-SP. 

Se a empresa indica atividades ligadas à administração em seu campo de atuação, é uma obrigação legal do Conselho verificar essa conformidade. 

Segundo o Adm. Marcelo Torres, gerente da área de Desenvolvimento do CRA-SP, o objetivo não é aplicar multas com fins arrecadatórios, mas sim identificar organizações que prestam serviços na área para garantir que contem com profissionais qualificados, destacou o Adm. 

É importante destacar que, atualmente, o registro no CRA não é obrigatório para síndicos profissionais. O tema, no entanto, tem sido discutido há bastante tempo e voltou à pauta devido a uma normativa em análise, que ainda não foi aprovada. Continue lendo!

Aproveite para ler também: A verdade que ninguém nunca contou a você sobre a vida de síndico profissional

Esclarecimentos sobre a Resolução Normativa CFA nº 654/2024

A Resolução Normativa CFA nº 654/2024 gerou grande repercussão no mercado condominial nas últimas semanas, levantando dúvidas especialmente entre síndicos e profissionais que atuam na área de administração de condomínios.

A seguir, esclarecemos os principais pontos apresentados pelo Conselho Federal de Administração (CFA) para ajudar você a entender como as mudanças impactam o setor.

Síndicos moradores (orgânicos): Sem obrigação de registro no CRA

Se você é síndico proprietário ou morador do condomínio que administra, não precisa se preocupar com o registro no Conselho Regional de Administração (CRA).

A resolução reconhece que, neste caso, a administração do patrimônio é uma responsabilidade pessoal, e não uma atividade profissional ou comercial.

Isso significa que síndicos moradores não são abrangidos pela regulamentação, pois a atividade não é exercida como uma carreira ou negócio lucrativo.

Síndicos profissionais: Registro obrigatório no CRA?

Já para os síndicos profissionais – aqueles que administram bens de terceiros como opção de carreira ou negócio – há uma discussão em andamento sobre a obrigatoriedade de registro no CRA. Caso a Resolução Normativa seja aprovada, o registro será obrigatório tanto para empresas quanto para síndicos profissionais.

A justificativa para essa possível mudança é que, de acordo com o CFA, a administração de condomínios está diretamente relacionada à profissão de administrador, regulamentada pela Lei nº 4.769/65. Essa atividade é considerada uma das atribuições conexas à Administração, o que reforça a importância de fiscalização e regulamentação para assegurar a ética e a qualidade no setor.

Contudo, é importante destacar que a Resolução Normativa ainda está em análise e não foi aprovada até o momento.

Dispensa de formação acadêmica em administração

Um ponto importante da Resolução é que os síndicos profissionais não precisam comprovar formação em Administração ou em Gestão para registrar a sua empresa de sindicatura no CRA.

A Resolução Normativa CFA nº 654/2024 reafirma o compromisso do Conselho Federal de Administração em proteger o mercado condominial e assegurar que os profissionais atuem com responsabilidade e competência.

Quem pode regulamentar profissões no Brasil?

No Brasil, a competência para regulamentar profissões é exclusiva do Poder Legislativo, por meio de leis aprovadas no Congresso Nacional.

Portanto, o CFA, assim como outros conselhos profissionais, não tem autoridade para criar ou regulamentar profissões. Ele é um órgão delegado, com a função de fiscalizar e orientar o exercício de profissões já regulamentadas por lei.

Criação de profissões e a controvérsia do registro obrigatório

Segundo Paulo Bom, representante da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), o CFA estaria tentando ampliar o seu escopo de atuação para incluir atividades que ainda não são regulamentadas como profissão:

“O que o CFA está querendo fazer é pegar atividades que existem, criar profissões e submetê-las à sua fiscalização. Este não é o caminho ideal: não faz bem nem para a sociedade e nem para a imagem do próprio conselho.”

Casos anteriores reforçam a controvérsia. A tentativa de impor fiscalização sobre administradoras de condomínios foi barrada pela Justiça após ação movida pela AABIC. Agora, o CFA volta suas atenções aos síndicos profissionais, uma atividade que cresce significativamente no Brasil, mas que não possui regulamentação específica.

Impactos no mercado condominial

A controvérsia gerada pela resolução pode trazer insegurança jurídica ao mercado de administração condominial.

De um lado, há a necessidade de regulamentação para garantir qualidade e ética nos serviços oferecidos por síndicos profissionais. De outro, é crucial que qualquer regulamentação respeite os trâmites legais e os princípios constitucionais.

Enquanto o debate continua, profissionais do setor, associações e órgãos representativos defendem a busca por soluções que promovam transparência e valorização da atividade sem ferir os direitos fundamentais ou criar restrições desnecessária.

Conclusão: Não cabe ao CRA fiscalizar Síndicos Profissionais

Com base nos pareceres jurídicos e na posição de especialistas, fica claro que a fiscalização de síndicos profissionais e empresas de sindicatura não cabe ao CRA.

As razões incluem:

  1. Ausência de vínculo direto com atividades-fins da Administração: Síndicos profissionais não exercem funções inerentes à Administração, mas sim um mandato eletivo definido por normas condominiais;
  2. Princípio da legalidade: Não existe previsão legal que inclua a sindicatura como profissão regulamentada pelo CFA;
  3. Mandato condominial: A atuação do síndico está vinculada à assembleia de condôminos e não ao escopo profissional regulado pelo CRA.

Dessa forma, qualquer tentativa do CRA de fiscalizar síndicos profissionais ou empresas de sindicatura pode ser considerada indevida e sem respaldo legal. O debate, no entanto, reforça a importância de regulamentar a atividade de sindicatura profissional de forma clara e alinhada aos princípios jurídicos.

Como fazer registro no CRA? Veja o passo a passo 

Para fazer o registro no CRA, você precisa: 

  • Procurar uma unidade do CRA da sua região; 
  • Levar a documentação exigida; 
  • Fazer o pagamento da taxa de inscrição e anuidade; 
  • Finalizar o processo de registro. 

A documentação necessária consiste em: 

  • Requerimento de Inscrição de Pessoa Física; 
  • Diploma (caso o diploma ainda não tenha sido confeccionado, entregar declaração de conclusão de curso e histórico); 
  • Carteira de identidade; 
  • CPF; 
  • Título de eleitor e comprovantes de votação; 
  • Certificado de reservista; 
  • Foto 3×4; 
  • Pagamento da Taxa de Inscrição; 
  • Pagamento da Taxa de Carteira; 
  • Pagamento de Anuidade. 

Estes são documentos básicos, no entanto verifique com o CRA da sua região se existe alguma exigência diferente. 

Este conteúdo foi útil? Vá além e veja também o guia completo do síndico profissional que criamos especificamente para você. Boa leitura!

Eleição de síndico: 4 dicas para ter sucesso na assembleia

Eleição de síndico: 4 dicas para ter sucesso na assembleia

A eleição de síndico não é tão simples quanto parece. Existe uma série de regras e princípios que devem ser seguidos, para garantir que o condomínio escolha o gestor corretamente. Continue lendo para saber mais. 

Independentemente se a eleição de síndico será feita através de uma reunião virtual de assembleia ou no tradicional cara a cara, a dinâmica é geralmente a mesma: para se tornar síndico do condomínio, é necessário convencer a comunidade de que você é a opção ideal para cuidar do patrimônio deles. 

Portanto, a apresentação é um ponto crucial para ser eleito síndico. 

Com base no conhecimento dos especialistas da TownSq, renomada empresa global especializada em tecnologia para gestão condominial, montamos este artigo com dicas para ajudar você a ter sucesso na assembleia, ser eleito o novo síndico condomínio e responder as principais dúvidas sobre o assunto. Veja!

Quem pode se candidatar a síndico? 

Qualquer pessoa física ou jurídica, maior de idade e que esteja apta a exercer as funções pode se candidatar ao cargo de síndico, segundo o artigo 1.347 do Código Civil Brasileiro. 

Não é necessário ser proprietário do imóvel, portanto o cargo está livre para ser ocupado pelo proprietário da unidade, o inquilino, ocupante ou profissional externo, ou seja, uma pessoa que não mora no condomínio. 

No entanto, é proibida a candidatura aos magistrados, de acordo com o CNJ, pois prevalece o princípio da dedicação exclusiva. 

E, de acordo com o art. 1.335 do Código Civil, condôminos inadimplentes também não podem se eleger, pois apenas aqueles quites com o condomínio tem o direito de votar e participar das reuniões.

Quem pode votar na eleição de síndico?

Somente os proprietários dos imóveis têm direito a voto.

Inquilinos só podem votar se tiverem uma procuração dos proprietários. Por isso, é essencial que os donos compareçam à assembleia para escolher o novo síndico.

Qual a assembleia de eleição de síndico?

A eleição do síndico normalmente acontece na Assembleia Geral Ordinária, realizada uma vez ao ano.

É nessa reunião que o síndico apresenta a prestação de contas, a previsão orçamentária e, se necessário, ocorre a eleição de síndico, subsíndico e conselheiros.

Caso o mandato tenha acabado e o síndico continue no cargo sem convocar a eleição, os moradores podem organizar um abaixo-assinado com 1/4 dos condôminos para convocar uma nova assembleia.

Qual o tempo de duração do mandato de um síndico? 

De acordo com o Código Civil, cada mandato tem duração de até 2 anos. 

Porém, o síndico eleito pode ser destituído antes do fim do mandato, se houver a necessidade ou acordo entre os moradores. 

O síndico pode ser reeleito? 

A legislação não deixa claro se existe um limite para reeleições, portanto o síndico fica livre para decidir se deseja se candidatar novamente, quando o mandato encerrar, e os condôminos decidem se desejam votar no síndico novamente. 

O síndico pode ser eleito por procuração? 

Sim. Não há nada na lei que impeça a eleição por procuração, afinal o seu uso é permitido em reuniões de assembleia. 

A legislação determina que a procuração deve conter as seguintes informações: 

  • Deixar claro que é válida para a reunião de assembleia de eleição de síndico; 
  • Conter as assinaturas reconhecidas; 
  • E conter o substabelecimento de poderes de representação do procurador a um terceiro. 

O que fazer se ninguém quiser ser síndico? 

Neste caso, como o cargo não pode ficar vago, existem algumas alternativas que podem ser tomadas pelos condôminos. Veja: 

  • Contratar um síndico profissional, ou seja, um gestor de fora do condomínio; 
  • Contratar uma administradora e transferir as funções de um síndico para esta empresa; 
  • Levar o caso à justiça, solicitar a indicação judicial para o cargo e deixar que um juiz indique um síndico para o cargo. 

Qual o quórum mínimo para eleição de síndico? 

O síndico morador ou profissional deve ser eleito pela maioria dos condôminos presentes na reunião de assembleia. 

Como a legislação não esclarece um quórum mínimo para a eleição, a votação será validada independentemente do número de participantes. 

Portanto, como também não há uma exigência de quantidade mínima de participantes, o síndico que receber o voto da maioria presente será escolhido.

4 dicas para garantir o sucesso na eleição de síndico 

Conheça bem o condomínio

Vamos começar pelo básico: um bom candidato deve conhecer o condomínio que pretende gerir. 

Entender o contexto e o histórico da gestão é fundamental na hora de desenvolver uma proposta alinhada com as necessidades daquela comunidade. Afinal, cada condomínio é único. 

Logo, procure visitar o condomínio, consultar a convenção condominial antes da data da reunião e conversar com os integrantes do conselho fiscal, visando também entender como foi a gestão e a prestação de contas do síndico anterior. 

Deste modo, você pode basear a sua apresentação de eleição nas soluções que pode oferecer, buscando sanar as dores do condomínio. 

Se você está se candidatando para a reeleição como síndico, aproveite o conhecimento que adquiriu sobre o condomínio nos últimos dois anos de gestão. Use dados e valores para basear suas propostas e relembre a todos os ótimo trabalho que você vem fazendo no local. 

Esteja preparado para imprevistos

Isso pode parecer bobagem para muitos, mas sempre é bom frisar: esteja sempre preparado para possíveis imprevistos. 

Por exemplo: monte sua apresentação em slides, mas também leve material impresso. Assim, você não será prejudicado caso o condomínio não tenha projetor ou aconteça outro tipo de imprevisto. 

Recomendamos preparar uma lista com todos os materiais que você pretende apresentar na reunião e revisar se todos estão com você na noite anterior à reunião. 

Leia mais: 

Preste atenção no tempo

O tempo é uma questão primordial na hora de fazer a defesa das suas propostas. Primeiramente, seja pontual. Se organize para chegar no local da reunião com antecedência. 

Assim, de quebra, você ainda tem a oportunidade de cumprimentar os condôminos conforme eles forem chegando na reunião, passando uma imagem de profissional simpático, gentil e, claro, pontual. 

Saiba o tempo que você terá para se apresentar e reserve alguns minutos para que os moradores possam fazer perguntas a você. 

Tente antecipar que perguntas podem ser feitas com base nas informações que você adquiriu fazendo a visita de campo e conversando com o conselho fiscal. 

Uma dica valiosa é treinar seu discurso com o auxílio de um cronômetro, pois assim será possível perceber se: 

  • Você está falando muito rápido? 
  • Você tem algum vício de linguagem? (ex: “hããããããa” ou “tipo”) 
  • Sua apresentação está curta ou longa demais? 
  • Se existe alguma parte que precise de mais treino? 
  • Se existe algum trecho que pode receber mais ênfase ou destaque? 

Entenda o seu propósito

Por fim, a nossa dica é: relembre porque você quer ser síndico. Qual é o seu objetivo pessoal para exercer o cargo? Qual é o seu propósito? 

  • Você quer melhorar a vida no condomínio em que mora? 
  • Você quer gerenciar melhor as finanças daquela comunidade? 
  • Você quer trilhar uma carreira na área de gestão condominial? 

As motivações podem ser inúmeras, por isso ter um propósito claro em mente ajuda a estimular a sua autoconfiança, sua segurança e reflete para os outros o quão dedicado você será com a administração do condomínio.

Este artigo ajudou você? Então, continue se preparando para a eleição de síndico e veja estas 7 dicas de ouro para aprender a falar com confiança na reunião de assembleia. Boa leitura!

Novidade! Curso gratuito para síndicos: Torne-se o próximo síndico profissional de sucesso

Novidade! Curso gratuito para síndicos: Torne-se o próximo síndico profissional de sucesso

Está pronto para transformar sua carreira como síndico? Se você é um síndico iniciante ou um profissional que busca aprimorar as suas habilidades, temos uma novidade imperdível para você. 

A TownSq está lançando seu primeiro curso gratuito para síndicos, com o objetivo de proporcionar a você as ferramentas e conhecimentos necessários para se destacar na profissão. 

Com uma série de aulas práticas e focadas, este curso vai guiá-lo desde os fundamentos básicos até estratégias avançadas, preparando-o para se tornar o próximo síndico de sucesso. 

Não perca a oportunidade de se profissionalizar e elevar sua gestão condominial a um novo patamar. Continue lendo e inscreva-se já!

Antes de começar a ler: clique aqui e inscreva-se no Curso Gratuito para Síndicos.

Mas antes, por que fazer um curso para se tornar um síndico profissional? 

Ser síndico de um condomínio já não é mais apenas uma função temporária exercida por moradores voluntários. 

Com a crescente complexidade das demandas condominiais, a figura do síndico profissional vem ganhando cada vez mais destaque. E para quem está em busca de uma carreira promissora, se especializar nessa área pode ser uma excelente oportunidade. 

Mas por que investir em um curso de síndico profissional? Veja as principais vantagens e benefícios dessa escolha. 

Oportunidade de carreira em alta 

De acordo com o IBGE, o Brasil já ultrapassou a marca de 1 milhão de condomínios e com este crescente surgimento de novas comunidades, especialmente em grandes centros urbanos, a demanda por síndicos profissionais está crescendo. 

Neste sentido, muitos moradores preferem deixar a gestão nas mãos de alguém capacitado e imparcial, que saiba lidar com questões complexas de forma eficiente. 

Além disso, se tornar síndico profissional, você pode atuar em múltiplos condomínios, transformando essa atividade em uma carreira estável e rentável. 

Valorização no mercado 

Ao obter uma certificação como síndico profissional, você se diferencia dos amadores. 

Essa formação demonstra que você tem conhecimento técnico, experiência e habilidades para lidar com as demandas da função, o que aumenta a sua credibilidade e abre portas para novas oportunidades. 

Além disso, condomínios tendem a remunerar melhor quem possui qualificação, já que sabem que estão contratando um especialista. 

Autonomia e flexibilidade 

Uma das grandes vantagens de ser síndico profissional é a flexibilidade que a carreira pode proporcionar. 

Muitos síndicos atuam em mais de um condomínio, o que permite organizar uma rotina de trabalho mais diversificada e com maior autonomia. 

Além disso, a função permite que você organize seus próprios horários e negocie os contratos diretamente com os condomínios, criando um modelo de trabalho adaptável às suas necessidades. 

Conhecimento amplo e especializado 

Gerir um condomínio exige conhecimento técnico em várias áreas: 

  • Legislação condominial;
  • Administração;
  • E até sustentabilidade.

Um curso para síndico profissional proporciona essa formação multidisciplinar, capacitando você para lidar com todos os aspectos da gestão de um condomínio de maneira eficiente e segura. 

Quanto mais preparado você estiver, mais confiança terá para lidar com desafios e imprevistos. 

Crescimento pessoal e satisfação 

Por fim, a profissão de síndico também oferece uma sensação de realização ao ver o impacto positivo de sua gestão no dia a dia dos moradores. 

Você estará diretamente envolvido em melhorar a qualidade de vida de centenas de pessoas, e isso pode ser altamente gratificante. 

Além disso, a cada novo condomínio que você administra, novas situações e desafios surgem, o que estimula seu crescimento pessoal e profissional contínuo. 

Se tornar um síndico profissional é uma escolha que vai além de uma simples atividade de gestão. Com a capacitação adequada, você pode transformar essa função em uma carreira promissora, repleta de oportunidades, flexibilidade e reconhecimento. 

E para quem busca um caminho profissional dinâmico e com potencial de crescimento, investir em um curso para síndico profissional é, sem dúvida, uma excelente decisão. 

É difícil ser síndico? 

Depende! É verdade que ser síndico pode ser bastante desafiador, afinal a função exige responsabilidade em diversas áreas, como gestão financeira, questões jurídicas e administração do dia a dia do condomínio. 

Além disso, o síndico precisa lidar com conflitos entre moradores, cobranças de inadimplentes e a constante pressão para manter tudo funcionando de forma eficiente. 

Outro ponto difícil é garantir a manutenção adequada do condomínio, além de negociar com fornecedores e coordenar serviços essenciais como segurança e limpeza. Sem falar que qualquer erro pode trazer complicações legais ou financeiras, o que aumenta a carga de estresse. 

E se isso não bastasse, ainda existem as expectativas dos moradores, que são altas e, muitas vezes, é preciso tomar decisões impopulares para o bem coletivo. 

No entanto, apesar dos desafios, com a formação adequada e o uso de ferramentas tecnológicas, a função pode ser mais tranquila. 

Cursos de capacitação ajudam a entender melhor as demandas jurídicas e financeiras, e plataformas de gestão condominial facilitam o trabalho. 

Portanto, ser síndico é sim uma tarefa complexa, mas com preparo e organização, é possível enfrentar as dificuldades com sucesso. 

Como iniciar a carreira de um síndico profissional? 

Iniciar a carreira como síndico profissional envolve alguns passos essenciais para se preparar adequadamente e se destacar no mercado. Aqui estão algumas orientações práticas para começar: 

Faça um curso de síndico profissional 

A primeira etapa é buscar qualificação. Um curso específico para síndicos vai te proporcionar o conhecimento necessário em áreas como legislação condominial, gestão financeira, mediação de conflitos e administração. Com essa formação, você se prepara para lidar com as exigências do cargo de forma profissional e eficiente. 

Obtenha certificações 

Além de cursos, é importante buscar certificações que atestem sua qualificação como síndico profissional. Isso aumenta sua credibilidade e facilita a conquista de oportunidades em diferentes condomínios. 

Ganhe experiência prática 

Começar pode ser mais fácil se você se voluntariar para ser síndico em um condomínio onde você mora ou em um pequeno condomínio local. Isso te dará experiência prática para entender os desafios do dia a dia, criar um histórico de sucesso e construir sua reputação no mercado. 

Construa uma rede de contatos 

Networking é essencial. Participe de eventos, palestras e workshops voltados para a área condominial. Faça contato com administradoras de condomínios, fornecedores de serviços e outros síndicos. Uma boa rede de contatos pode te ajudar a conseguir novas oportunidades e se estabelecer no mercado. 

Divulgue seus serviços 

Ao se tornar um síndico profissional, é importante promover seus serviços. Crie um portfólio com seus cursos, certificações e experiências, e divulgue isso para possíveis clientes. Plataformas digitais e redes sociais podem ser ótimos canais para isso. Além disso, mantenha um bom relacionamento com os condôminos onde atua, pois o boca a boca é uma das melhores formas de recomendação nesse setor. 

Use ferramentas de gestão 

Adotar ferramentas tecnológicas desde o início da sua carreira pode ser um diferencial. Plataformas de gestão condominial, como o TownSq, por exemplo, facilitam a administração de tarefas, manutenção de áreas comuns, comunicação com moradores e controle financeiro. 

Seguindo esses passos, você estará preparado para iniciar sua carreira como síndico profissional, oferecendo uma gestão de qualidade e se destacando em um mercado que valoriza cada vez mais a especialização. 

Qual é o salário médio de um síndico profissional? 

O salário de um síndico profissional pode variar significativamente dependendo de uma série de fatores. Diferente de outras profissões, não existe um piso salarial estabelecido por lei, o que faz com que os valores sejam negociados diretamente com o condomínio.

Em média, o salário de um síndico fica entre R$ 1.500 e R$ 4.000 mensais, podendo atingir até R$ 15.000 em condomínios maiores ou mais complexos.

Fatores que influenciam o salário 

A remuneração do síndico é determinada por diversos elementos, como: 

  • Número de unidades: Quanto maior o condomínio, maior é o número de moradores e, consequentemente, o volume de trabalho para o síndico. Em condomínios com muitas unidades, o salário tende a ser mais elevado; 
  • Carga horária: Em alguns condomínios, o trabalho de síndico demanda dedicação quase integral, enquanto em outros pode ser uma função mais flexível. A carga horária exigida tem impacto direto na remuneração; 
  • Complexidade do condomínio: O estado de conservação do prédio, a existência de áreas comuns que requerem manutenção constante e o volume de obras ou reformas em andamento também são fatores que podem aumentar o valor pago ao síndico; 
  • Localização: Condomínios localizados em grandes centros urbanos ou regiões de alto padrão costumam pagar salários mais elevados, pois a complexidade da administração também tende a ser maior. 

Tipos de remuneração 

A remuneração de um síndico pode acontecer de duas formas principais: remuneração direta (pró-labore) ou remuneração indireta. 

Remuneração direta (Pró-labore)

O pró-labore é a compensação financeira formalmente estabelecida para o síndico, similar a um salário, mas sem um piso ou teto definido. 

Ele é acordado entre o síndico e o condomínio, levando em consideração os fatores mencionados acima. 

Normalmente, essa remuneração varia de dois a cinco salários-mínimos, mas em condomínios grandes ou com necessidades específicas, pode alcançar valores mais elevados. 

Remuneração indireta

A remuneração indireta ocorre quando o condomínio opta por isentar o síndico do pagamento da taxa condominial, ou oferece um desconto significativo na mesma.  

Isso é uma forma de compensar o trabalho sem necessariamente pagar um valor em dinheiro. No entanto, essa isenção geralmente se aplica apenas à taxa ordinária, excluindo cobranças extras como fundos de reserva ou taxa de segunda chamada. 

Qual é a carga horária de um síndico profissional? 

Não existe uma regra específica de carga horária para o síndico, já que ele não é considerado um funcionário do condomínio. 

Mesmo assim, ele é civil e criminalmente responsável por tudo o que acontece no condomínio que não for resolvido por dolo, negligência ou imperícia. 

No caso do síndico profissional, ele geralmente firma um contrato que define, de comum acordo com o condomínio, quantas horas e dias ele estará fisicamente presente. 

Alguns síndicos profissionais são contratados para ficar disponíveis em tempo integral, mas essa modalidade de contrato geralmente tem um custo elevado. 

Já o síndico morador enfrenta uma expectativa diferente. Muitos condôminos acreditam que ele deve estar disponível o tempo todo, dia e noite, o que não é verdade. 

Cabe ao síndico morador definir horários específicos para atendimento, enquanto o zelador, se houver, cuida das demais demandas durante o restante do tempo. 

Qual o melhor curso de síndico profissional gratuito? Conheça o primeiro curso gratuito criado pela TownSq 

Se você virou síndico e está se sentindo perdido, sem saber por onde começar ou como se destacar, o primeiro curso gratuito da TownSq é a solução ideal para você.  

Este curso foi desenvolvido para oferecer os primeiros passos que te levarão a sair da mesmice e se tornar um síndico de sucesso, com mais clientes, melhor gestão e mais tempo para dedicar às suas prioridades. 

Para quem é este curso? 

  • Síndicos iniciantes que querem saber por onde começar; 
  • Síndicos moradores que desejam profissionalizar sua gestão; 
  • Síndicos experientes que buscam atualização e novas estratégias. 

O que você vai aprender no curso gratuito? 

O curso oferece uma série de aulas práticas e focadas nas principais áreas de atuação de um síndico. Confira o conteúdo: 

Aula 01: Síndico Gestor 

  • Fundamentos básicos do trabalho do síndico; 
  • O que envolve a função de síndico; 
  • Estratégias para exercer a profissão com eficiência. 

Aula 02: Habilidades do Síndico 

  • Habilidades essenciais que todo síndico precisa ter; 
  • Como desenvolver essas habilidades; 
  • Caminhos para avançar na carreira de síndico. 

Aula 03: Responsabilidades do Síndico 

  • Responsabilidades civis, criminais, ambientais e fiscais; 
  • Diferenças entre responsabilidades do síndico e do condomínio; 
  • O que diz a legislação sobre as funções do síndico. 

Aula 04: O Síndico no Mercado 

  • O que o mercado procura em um síndico profissional; 
  • Ferramentas para se diferenciar da concorrência; 
  • Estratégias de precificação e atuação no “oceano azul”. 

Aula 05: Oportunidades para o Síndico 

  • Oportunidades de crescimento no mercado condominial; 
  • Possibilidades de aumentar a receita mensal; 
  • Insights para expandir sua atuação e alcançar o sucesso. 

Essa estrutura facilita o acompanhamento e deixa claro o que será abordado em cada etapa do curso. 

Por que este curso é importante? 

Esse curso gratuito da TownSq é uma oportunidade única para quem deseja se profissionalizar e alavancar sua carreira de síndico. 

Ele oferece um conteúdo completo, abrangendo desde as responsabilidades legais até as habilidades de gestão e estratégias de mercado. 

Com ele, você poderá entender melhor o que o mercado busca em um síndico e como se posicionar para crescer e atrair mais clientes. 

Como se inscrever? Inscreva-se agora preenchendo o formulário abaixo e acompanhe este curso gratuito para ter acesso a todo o conteúdo que vai transformar sua forma de atuar como síndico. 

Dê os primeiros passos para se tornar um síndico de sucesso, com uma gestão eficiente e profissional. Não perca essa oportunidade!

Elevador residencial: o guia completo para síndicos e moradores 

Elevador residencial: o guia completo para síndicos e moradores 

O elevador residencial é essencial para a mobilidade e conveniência em edifícios.  Contudo, o uso correto e a manutenção adequada desse equipamento é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar de todos os moradores. 

Neste guia completo, abordaremos as diferenças entre os tipos de elevadores, as normas e leis que regem seu uso, e responderemos às principais dúvidas que síndicos e condôminos possam ter. 

Este guia é uma ferramenta indispensável para garantir o bom funcionamento e a convivência harmoniosa no seu condomínio. Continue lendo! 

Qual a diferença do elevador social e de serviço? 

Em resumo, o elevador social é projetado para o transporte de moradores e seus convidados.

A sua principal função é proporcionar um acesso confortável às unidades residenciais. Ele é geralmente localizado em áreas mais nobres do edifício, como halls de entrada, e é utilizado para deslocamentos diários, como saídas para o trabalho, retornos para casa e visitas sociais. 

Esse elevador costuma ter uma aparência mais sofisticada, com acabamentos de alta qualidade e decoração que condiz com a estética do prédio. 

O elevador de serviço, por sua vez, é destinado ao transporte de cargas, mudanças, materiais de limpeza, e ao uso dos empregados domésticos e prestadores de serviços. 

Ele é geralmente mais robusto e possui menos elementos decorativos, focando mais na funcionalidade e resistência ao desgaste. 

Este elevador é essencial para a logística do prédio, permitindo que objetos grandes e pesados sejam movidos sem danificar as áreas comuns ou causar transtornos aos moradores. 

E o que é um elevador privativo? 

Um elevador privativo é destinado ao uso exclusivo de um ou poucos apartamentos, geralmente em edifícios de alto padrão. 

Ele oferece maior privacidade e segurança aos moradores, acessando diretamente o interior das unidades residenciais. 

Quando é obrigatório ter elevador em prédio? 

De acordo com a Lei Federal n.º 10.098/2000, que visa garantir acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida, é obrigatório ter elevador em edifícios residenciais com mais de um andar que abrigam moradores com dificuldades de acessibilidade. 

No entanto, a falta de fiscalização adequada impede o cumprimento rigoroso dessa lei. Como resultado, ainda encontramos muitos prédios com quatro ou cinco pavimentos sem elevadores. 

Quais as normas e leis que regem o uso e funcionamento dos elevadores? 

Normatização nacional 

A normatização do uso e funcionamento dos elevadores é realizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pela Portaria n° 3.214/78 do Ministério do Trabalho. 

Estas normas definem quais são os requisitos para a: 

  • Fabricação; 
  • Instalação; 
  • Operação; 
  • E manutenção de elevadores; 
  • Incluindo aspectos de segurança, desempenho, marcação e inspeção. 

Além disso, a instalação de elevadores em prédios novos é regulada pela norma NBR 5674 da ABNT, que especifica as diretrizes para a manutenção de edificações, garantindo que todos os equipamentos, incluindo elevadores, estejam em conformidade com os padrões de segurança e funcionalidade. 

Leis específicas de cada estado 

As legislações estaduais e municipais também desempenham um papel crucial na regulação dos elevadores. 

Por exemplo, na cidade de São Paulo, a Lei n.º 10.348/1987, estabelece normas específicas para a instalação e manutenção de elevadores, sendo periodicamente atualizada para refletir novas necessidades e tecnologias. 

No Rio de Janeiro, a Lei 7.761/2023 foi aprovada para excluir do cumprimento das normas da ABNT as botoeiras dos elevadores, permitindo que os painéis de botões indiquem claramente a correspondência entre números e andares. 

Esta medida visa facilitar o uso por moradores, visitantes e entregadores, minimizando confusões comuns com a numeração padrão. 

Principais dúvidas sobre o elevador do condomínio 

Quem é responsável pela manutenção dos elevadores? 

O Código Civil brasileiro, em seu artigo 1.336, estabelece que os elevadores em condomínios são considerados parte do bem comum. 

Portanto, a responsabilidade pela manutenção e conservação desses equipamentos recai sobre todos os condôminos. 

O síndico, como representante legal do condomínio, é encarregado de garantir que os elevadores estejam sempre em boas condições de funcionamento e segurança. 

Além disso, os condôminos devem utilizar os elevadores adequadamente e contribuir financeiramente, por meio do rateio de despesas, para a manutenção e eventuais reparos necessários. 

Quem paga pela manutenção do elevador? 

A manutenção dos elevadores é considerada uma despesa condominial, portanto faz parte das obrigações que são compartilhadas entre os condôminos. 

Isso significa que, quando há a necessidade de uma manutenção, o custo é dividido entre todos os condôminos. 

É obrigatório ter interfone no elevador? 

Sim. A Lei 217/2003 torna obrigatório que os elevadores sejam equipados com interfones e luzes de emergência. 

A lei abrange edifícios que abrigam órgãos da administração pública direta e indireta, habitações coletivas, imóveis destinados a atividades comerciais, de serviços e de lazer, bem como outros fins definidos pelas legislações federal, estaduais e municipais de urbanismo. 

De acordo com esta lei, o funcionamento dos interfones e das luzes de emergência deverá ser garantido mesmo em casos de falha na energia elétrica.  

A fiscalização é de responsabilidade da Defesa Civil, dos corpos de bombeiros e dos órgãos municipais de fiscalização de obras. 

Pode proibir pet em elevador social? 

Não. O direito de ir e vir, de acordo com o artigo 5º da Constituição Federal, inclui a possibilidade de o condômino utilizar o elevador com o seu animal de estimação. 

Forçar o morador a utilizar as escadas é considerado constrangimento ilegal e maus tratos. Nesse cenário, é importante que o animal esteja sempre com coleira e guia.

É proibido o uso do elevador social por empregados domésticos? 

A resposta é não. Não se pode estabelecer restrições arbitrárias para o uso dos elevadores em relação aos funcionários de um condomínio. 

A Convenção do Condomínio e o Regimento Interno podem estabelecer restrições específicas ao uso do elevador social, principalmente em casos que envolvam o transporte de cargas, materiais de limpeza, banhistas ou animais. 

Inclusive, o elevador de serviço, como o próprio nome indica, é destinado ao transporte de mudanças, materiais de construção, carrinhos de supermercado e equipamentos de limpeza. 

No entanto, essas restrições não se aplicam às pessoas em si. 

Limitar o uso do elevador social com base na ocupação ou condição dos usuários pode levar o condomínio a ser acusado de discriminação, resultando em possíveis ações legais por danos morais. 

Embora existam situações em que a restrição ao uso do elevador social seja justificável, esta justificativa deve ser plausível e razoável, evitando qualquer aparência de discriminação. 

É possível colocar elevador em prédio antigo? 

Sim, é possível instalar elevadores em prédios antigos, mas o processo pode ser complexo e caro. 

Requer avaliação estrutural, aprovação dos moradores e adequação às normas técnicas e de segurança vigentes. 

Quem mora no térreo tem que pagar para a instalação de elevador? 

Sim. De acordo com o Código Civil, um dos deveres dos condôminos é contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideias, com exceção apenas se a Convenção do Condomínio especificar o contrário. 

Portanto, mesmo morando no térreo e não utilizando o elevador com frequência, os condôminos desse andar ainda devem pagar pela manutenção. 

O elevador parou, o que fazer? 

Em época de temporais e quedas de energia frequentes, é preciso ter em mente quais atitudes tomar em uma situação de elevador parado. 

Ressaltamos que o resgate deve ser realizado somente pela assistência técnica ou Corpo de Bombeiros, conforme a NBR 16.803/2012. 

O trabalho do síndico, outros colaboradores do condomínio e moradores se restringe aqui a acalmar os passageiros e notificar a quantidade de pessoas na cabina aos responsáveis pelo resgate. 

Um interfone ou outro meio de comunicação presente no elevador se torna fundamental nesse momento. 

Alguns elevadores antigos não possuem essa funcionalidade. Se esse for o caso do seu condomínio, indicamos avaliar a possibilidade de modernizar ou substituir o aparelho. 

Modernizar ou substituir um elevador antigo? 

Se o elevador do seu condomínio passou por situações descritas acima com frequência em um curto período, talvez seja a hora de modernizar ou substituir.  

Modernizar aqui significa substituir as peças do elevador por novas. A substituição, por sua vez, compreende a troca completa do elevador e todos seus componentes por um novo. 

Não existe uma fórmula universal, por isso recomendamos que o síndico consulte um técnico de elevadores para discutir a melhor atitude a tomar de acordo com a situação. 

Lembrando que essas mudanças são caras, porém podem economizar energia ao condomínio no longo prazo. 

O que não pode fazer no elevador social? 

O elevador social é uma área comum importante nos condomínios, e seu uso adequado é essencial para garantir a harmonia e segurança de todos os moradores.  

Abaixo, apresentamos algumas ações proibidas em elevadores sociais: 

#01: Chamar mais de um elevador mesmo tempo 

Chamar múltiplos elevadores pode causar atrasos para outros moradores e aumentar o consumo de energia. 

Hoje, muitos sistemas de elevadores são inteligentes e acionam automaticamente o elevador mais próximo ao pressionar o botão. 

#02: Deixar crianças andarem desacompanhadas nos elevadores 

Crianças menores de 10 anos devem utilizar o elevador sempre acompanhadas por um adulto. 

Elas podem não saber como reagir em caso de travas ou falhas e podem também brincar ou pular, causando danos ao equipamento e colocando a sua segurança em risco. 

#03: Ignorar a capacidade do elevador 

Cada elevador possui um limite de capacidade, indicado em número de pessoas e peso. Exceder esse limite pode comprometer a segurança e o funcionamento do elevador. 

Monitore o uso do elevador através das câmeras de segurança e alerte os moradores sobre a importância de respeitar essas limitações. 

#04: Jogar objetos no vão do elevador 

Nunca jogue objetos ou lixo no vão do elevador. Isso pode causar bloqueios, travas e comprometer o equipamento. 

Além disso, o acúmulo de lixo no poço do elevador pode atrair insetos e causar mau funcionamento. 

#05: Forçar o botão do elevador 

Pressionar o botão de chamada repetidamente não faz com que o elevador chegue mais rápido. Esse uso abusivo pode danificar o painel de controle. 

Em prédios com mais de um elevador, evite chamar múltiplos elevadores ao mesmo tempo para evitar desperdício de energia. 

#06: Colocar bicicletas no elevador 

O transporte de bicicletas no elevador deve ser feito com cuidado para evitar danos.  

O condomínio não pode restringir o transporte de bicicletas, mas qualquer dano causado ao elevador durante o transporte deve ser ressarcido pelo responsável. 

Este artigo foi útil para você? Aproveite para conferir também quais são as boas práticas para preservar os bens do condomínio. Boa leitura!

3 hábitos essenciais para TODO síndico (e você também deve ter)

3 hábitos essenciais para TODO síndico (e você também deve ter)

Se você é síndico de um ou mais condomínios, sabe que é muito fácil ser sugado por uma rotina de notificações constantes, reuniões de assembleias intermináveis, conflitos recorrentes, manutenções urgentes e diversas necessidades de última hora. 

A gestão de condomínios demanda atenção constante às necessidades dos moradores, manutenção do prédio, e administração financeira. Neste cenário, é comum se perder em atividades e processos burocráticos, gerando uma falsa sensação de produtividade. 

Você já chegou ao final do dia após e ainda sentiu que acumulou muito trabalho para o dia seguinte? É sobre isso que estamos falando. 

Cumprir uma agenda lotada não é sinônimo de eficiência. Depois de algum tempo vivendo uma rotina intensa, é fácil desenvolver hábitos que acabam prejudicando a sua produtividade e a gestão do condomínio. 

A longo prazo, isso não só afeta sua administração, mas também o bem-estar dos moradores e o valor do patrimônio. Entenda! 

Mas o que fazer para evitar ser sugado pela rotina? 

Para evitar que isso aconteça, é crucial desenvolver hábitos que trazem mais eficiência e leveza para o dia a dia. 

A mudança de alguns comportamentos pode fazer toda a diferença, permitindo que você termine cada semana com a sensação de dever cumprido e com uma administração mais eficaz. 

Confira a seguir três hábitos essenciais que você não tem como síndico, mas definitivamente deveria adotar para transformar sua gestão e melhorar a vida no condomínio. Continue lendo! 

3 hábitos que todo síndico deve adotar para se tornar um líder inspirador 

#01: Planejamento e organização a longo prazo 

A falta de planejamento pode levar a surpresas desagradáveis, como manutenções emergenciais e aumentos inesperados nas taxas condominiais. 

Um síndico organizado e com visão de longo prazo pode prever e evitar muitos problemas, além de garantir a estabilidade financeira do condomínio. 

Como adotar: 

  • Trace metas e objetivos claros: Assim como qualquer empresa, um condomínio também precisa de metas e objetivos para crescer e se desenvolver. Defina metas específicas para melhorias na infraestrutura, redução de custos e aumento da satisfação dos moradores. Um síndico de sucesso sabe aonde quer chegar e se propõe a cumprir os seus objetivos da melhor forma possível; 
  • Utilize ferramentas de gestão: Esteja sempre a par das principais ferramentas que tornam a gestão do condomínio mais eficiente e transparente. Softwares de gestão condominial, aplicativos de comunicação e plataformas de automação podem facilitar muito o seu trabalho, ajudando a manter tudo organizado e acessível; 
  • Mantenha a organização com checklists: A parte burocrática da administração condominial é imensa e cheia de detalhes. Para evitar dores de cabeça, é crucial ter tudo à mão a qualquer hora. Organize-se utilizando checklists para diferentes áreas, como inspeções prediais, custos do condomínio, roteiro de limpeza das áreas comuns e calendário de mudanças. Checklists ajudam a garantir que nenhuma tarefa importante seja esquecida; 
  • Prepare-se para as reuniões de assembleia: Antecipe questionamentos e prepare-se para as principais questões que serão abordadas nas reuniões de assembleia. Estar realmente disposto a ouvir propostas e compreender as reais necessidades dos condôminos é fundamental para uma administração eficiente. Mantenha a calma, seja cordial e imparcial, respondendo às críticas com educação e baseando-se em dados concretos, sem “achismos”; 
  • Organização pessoal: Se a organização não é o seu forte, é hora de reavaliar e desenvolver essa habilidade. Um síndico desorganizado pode facilmente se perder nas inúmeras responsabilidades do cargo, levando a uma gestão ineficiente e insatisfação dos moradores. 

#02: Comunicação proativa e transparente 

A comunicação é a espinha dorsal de qualquer gestão condominial eficiente. Como síndico, você é o ponto de contato entre os moradores e a administração do condomínio. 

Manter uma comunicação clara, regular e transparente não só evita mal-entendidos como também fortalece a confiança dos moradores em sua gestão. A falta de informações ou a comunicação inadequada pode gerar conflitos, desconfiança e insatisfação. 

Como adotar: 

  • Atualizações mensais: Envie uma atualização mensal aos moradores sobre as finanças do condomínio, manutenções programadas, eventos e outras informações relevantes. Esta atualização pode ser enviada por e-mail ou disponibilizada em plataformas digitais, como o aplicativo do condomínio. Certifique-se de que o conteúdo seja claro, conciso e visualmente atraente; 
  • Reuniões de assembleias regulares: Realize reuniões periódicas, não apenas as obrigatórias, para discutir assuntos importantes e ouvir as preocupações dos moradores. Essas reuniões podem ser presenciais ou virtuais, dependendo das circunstâncias. A regularidade das reuniões permite que os moradores sintam que suas opiniões são valorizadas e que têm um canal direto para expressar suas necessidades e sugestões; 
  • Canais de comunicação: Utilize diversas ferramentas de comunicação para garantir que todos os moradores estejam sempre bem-informados. Além de e-mails, considere o uso de aplicativos de mensagens, murais digitais e até redes sociais privadas para o condomínio. Ter múltiplos canais de comunicação ajuda a alcançar todos os perfis de moradores, desde os mais tecnológicos até os mais tradicionais; 
  • Resposta rápida e eficaz: Responda às solicitações e perguntas dos moradores de forma rápida e eficaz. Isso demonstra comprometimento e respeito pelo tempo e preocupações de cada um. Estabeleça um prazo padrão para respostas e cumpra-o rigorosamente. Quanto mais eficiente for a comunicação, menor será o número de conflitos e desentendimentos. 
  • Prestação de contas transparente: Mantenha uma prestação de contas detalhada e transparente. Apresente regularmente os relatórios financeiros e disponibilize-os de forma acessível para todos os moradores. Isso ajuda a construir confiança e permite que todos acompanhem a saúde financeira do condomínio; 
  • Documentos organizados e de fácil acesso: Organize todos os documentos importantes do condomínio, como contratos, atas de reuniões, regimento interno, convenção e relatórios financeiros. Garanta que esses documentos estejam facilmente acessíveis para os moradores, seja por meio de uma plataforma digital ou de um arquivo físico bem-organizado; 
  • Acessibilidade para falar com o síndico: Esteja disponível e acessível para os moradores. Estabeleça horários fixos para atendimento e garanta que todos saibam como e quando podem entrar em contato com você. Ser acessível ajuda a resolver problemas rapidamente e demonstra comprometimento com a comunidade; 
  • Feedback contínuo: Solicite e valorize o feedback dos moradores sobre a administração do condomínio. Crie canais para que eles possam expressar suas opiniões, sugestões e reclamações de forma fácil e segura. Use o feedback para melhorar continuamente a gestão e mostrar que você está atento às necessidades de todos. 

Adotar uma comunicação proativa e transparente não só fortalece a relação com os moradores como também cria um ambiente de confiança e cooperação. 

Essa prática é fundamental para uma gestão condominial eficiente e harmoniosa. 

#03: Busca contínua por aprendizado e melhorias 

Como síndico, você já atingiu uma posição de liderança, mas isso não significa que seu aprendizado deva parar por aqui. A administração de um condomínio apresenta desafios constantes e variados, que requerem atualização constante e desenvolvimento contínuo de habilidades. Investir em seu crescimento pessoal e profissional é essencial para garantir uma gestão eficiente e inovadora. 

Como adotar: 

  • Invista em educação contínua: Reserve um tempo regularmente para se atualizar sobre as melhores práticas de gestão condominial, novas tecnologias e tendências do mercado condominial. Isso pode incluir a leitura de livros e artigos, participação em webinars, cursos online e workshops. Mantenha-se informado sobre mudanças na legislação e novas ferramentas que podem facilitar sua administração; 
  • Participe de redes de síndicos: Conecte-se com outros síndicos e profissionais da área. Participar de grupos de discussão, associações e eventos permite a troca de experiências e a obtenção de novas perspectivas. Essas interações podem fornecer insights valiosos e soluções para problemas comuns enfrentados na gestão de condomínios; 
  • Desenvolva habilidades de liderança: Ser um bom líder não é apenas sobre tomar decisões; é sobre inspirar e guiar a sua comunidade. Trabalhe em habilidades como comunicação eficaz, resolução de conflitos e negociação. Considere fazer cursos de desenvolvimento pessoal focados em liderança e gestão de equipes para aprimorar essas habilidades; 
  • Adapte-se aos tempos de incerteza: Em momentos de crise ou incerteza, a capacidade de adaptação é crucial. Reflita sobre a sua gestão nos últimos meses e identifique áreas que precisam de melhorias. Seja transparente com os moradores sobre os desafios enfrentados e as soluções planejadas. A comunicação honesta e aberta pode reduzir a ansiedade e fortalecer a confiança na sua liderança; 
  • Valorize o capital humano: Lembre-se de que o sucesso de um condomínio depende do bem-estar dos moradores e funcionários. Dedique tempo para entender as suas preocupações e necessidades individuais. Um líder atento e presente, mesmo que à distância, pode fazer uma grande diferença no clima da comunidade e na satisfação geral. 

A busca contínua por aprendizado e melhoria é fundamental para qualquer líder, especialmente para um síndico. 

Ao investir em sua educação e desenvolvimento, você não só melhora sua própria eficiência, mas também contribui para a melhoria contínua da comunidade que você lidera. 

Adotar esses hábitos pode transformar a sua gestão e garantir um ambiente condominial mais harmonioso e eficiente.

Quer dar um passo além? Conheça a Certificação Premium TownSq e torne-se o próximo síndico de sucesso e uma liderança inspiradora para moradores e funcionários.