Condomínio de A a Z: saiba o significado das principais palavras do universo condominial

Condomínio de A a Z: saiba o significado das principais palavras do universo condominial

O mundo condominial parece ser complicado e cheio de pormenores. De fato, são muitos detalhes para prestar atenção e regras a serem cumpridas, mas acredite: tudo é mais simples do que parece. Conhecer os principais termos e palavras do universo condominial auxilia a compreender mais sobre os direitos e responsabilidades no condomínio, além de deixar a convivência mais sadia.

Se você possui alguma dúvida sobre as principais palavras do mundo condominial, continue a leitura aqui para que os seus questionamentos sejam sanados!

Afinal, o que é um condomínio?

Por definição, um empreendimento pode ser considerado um condomínio quando é um espaço dividido por vários proprietários, que também dividem áreas em comum. Dentro dessa definição, existem vários tipos de condomínios, como condomínios-clube, verticais, de edifícios, de chácaras, etc.

E claro, independentemente do tipo, todo empreendimento é cercado de direitos e responsabilidades, tanto para os condôminos quanto para os colaboradores e administradores. Porém, alguns termos específicos podem confundir as pessoas; por isso, a nossa missão hoje é mostrar o significado das palavras mais utilizadas quando se trata do universo condominial. Vamos lá?

Termos específicos usados no universo condominial

ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIOS: empresa especializada em cuidar da gestão financeira, dos recursos humanos, jurídica e administrativa, auxiliando o síndico nessas demandas.

ASSESSORIA JURÍDICA: pode ser composta por um advogado ou escritório de advocacia, com especialização em direito condominial e tem por objetivo cuidar de questões relacionadas ao condomínio. Seus honorários são rateados igualmente entre os condôminos.

BPO: sigla para Business Process Outsourcing, é a terceirização de algumas áreas da empresa, principalmente em tarefas administrativas, contábeis, jurídicas, financeiras, etc. Conheça aqui mais detalhes sobre esse conceito.

CÓDIGO CIVIL:Código Civil reúne as normas que determinam os direitos e deveres das pessoas, dos bens e das suas relações no âmbito privado. 

COMPLIANCE: no contexto condominial, o compliance reúne um conjunto de normas que tem por objetivo garantir a conformidade legal e ética na gestão do condomínio. 

CONTA POOL: é um tipo de conta bancária coletiva, no qual a administradora reúne os recursos de diversos condomínios em um mesmo local. 

CONVENÇÃO: é o documento que reúne as principais regras de convivência e de administração do condomínio, onde determina como o condomínio deverá ser gerenciado, organizando a vida no local e o trabalho do síndico.

FUNDO DE RESERVA: dinheiro extra do condomínio destinado a gastos com imprevistos; pode ser comparado à famosa reserva de emergência das pessoas físicas. Acesse o nosso artigo detalhando o fundo de reserva.

INADIMPLÊNCIA: ocorre quando o(s) condômino(s) estão com uma ou mais taxas condominiais em atraso, prejudicando a arrecadação do condomínio e retardando o pagamento dos compromissos.

PRESTAÇÃO DE CONTAS: é a apresentação de relatórios com informações sobre transações econômicas apresentadas pelo síndico de maneira obrigatória, dentro de um determinado período. Esse tipo de documentação contém dados detalhados sobre patrimônio líquido e bruto, despesas e receitas.

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA: é a decisão sobre como será gasto o dinheiro arrecadado pelo condomínio durante o próximo ano. É uma previsão das despesas futuras baseada nos custos dos meses anteriores.

RECEITA GARANTIDA: pode ser conhecida também como cobrança garantida, é um serviço contratado para assegurar que o local receba 100% da receita condominial, mesmo em caso de inadimplência entre os condôminos. 

LEIA MAIS: Como funciona a receita garantida para condomínios

REGIMENTO INTERNO: é o documento que reúne as normas básicas de convivência dentro do empreendimento, sendo parte integrante da convenção. Veja aqui como elaborar o regimento interno.

Termos que significam funções de pessoas dentro do condomínio

CONDÔMINO: pessoa que possui uma ou mais propriedades dentro de um condomínio.

CONSELHO FISCAL: grupo de pessoas responsável por analisar as contas do condomínio, fazendo uma análise detalhada sobre as finanças, estudando as despesas, entradas e fundo de investimento.

LEIA MAIS: Quais as responsabilidades do conselho fiscal? 

SÍNDICO MORADOR: é o responsável legal pelo condomínio que, como o nome diz, mora no empreendimento em que atua. Possui como deveres convocar as reuniões de assembleia, administrar as finanças, contratar os profissionais adequados para cada função, mediar conflitos, etc. Saiba neste artigo mais detalhes sobre as funções de um síndico. 

SÍNDICO PROFISSIONAL: possui as mesmas obrigações do síndico morador, com a diferença que ele é contratado exclusivamente para fazer a administração. Por isso, pode fazer a gestão de quantos empreendimentos quiser. 

SUBSÍNDICO: trocando em miúdos, é como se fosse o “vice-síndico”, que assume o cargo e as responsabilidades na ausência (temporária ou definitiva) do síndico.

ZELADOR: é o funcionário que coordena o dia a dia no condomínio, para que tudo funcione corretamente. O zelador é responsável por fiscalizar o uso das áreas comuns, fazer as manutenções básicas e coordenar o trabalho dos demais colaboradores, como a equipe de limpeza, de segurança, etc.

Termos que tratam de produtos, regras, espaços e serviços disponibilizados no condomínio

ÁREA COMUM: é o espaço dentro do condomínio que não pertence a um condômino em específico; ou seja, é o espaço compartilhado em que todos os condôminos podem usar e tem o dever de ajudar a manter em ordem.

ASSEMBLEIA: é o corpo de condôminos, ou seja, o grupo de moradores e/ou responsáveis pelas unidades.

ATA DE REUNIÃO/ATA DE ASSEMBLEIA: documento que registra todas as decisões tomadas durante a reunião de assembleia. 

COTA CONDOMINIAL: conhecida também como taxa condominial, é a contribuição que todo o condômino é obrigado a pagar mensalmente. A cota condominial pode ser calculada de acordo com a fração ideal ou por unidade, e serve para garantir a manutenção, pagar funcionários, montar uma reserva financeira, etc.

FRAÇÃO IDEAL: é a proporção da área privativa de cada unidade em relação à área total do condomínio. 

QUÓRUM: o número mínimo de participantes necessários para que uma reunião de assembleia seja validada e tenha poder de decisão.  

REUNIÃO DE ASSEMBLEIA: é a reunião no qual a assembleia se reúne para tratar de assuntos referentes ao condomínio, como prestação de contas, eleição do síndico, obras, etc. As reuniões de assembleia podem ser ordinárias, extraordinárias ou especiais. Neste artigo, você confere com mais detalhes.

SEGURO DO CONDOMÍNIO: é um mecanismo de proteção contra acidentes e ocorrências diversas. É obrigatório por lei e de responsabilidade do síndico.  

TAXA CONDOMINIAL: é a mesma coisa da cota condominial.

TOWNSQ: empresa especialista em oferecer as melhores soluções em tecnologia para condomínios. Há mais de 10 anos no mercado, possui mais de 1.000 síndicos profissionais formados por meio da Certificação Premium, além de levar soluções em aplicativo e administração digital para EUA, Canadá e México, além do Brasil. Conheça mais sobre as nossas soluções.

UNIDADE: a unidade corresponde a cada imóvel dentro de um condomínio. Por exemplo, se um empreendimento habitacional possuir 200 apartamentos, considera-se que o mesmo possui 200 unidades.

VOTO DE MINERVA: ação utilizada para desempatar uma votação realizada durante uma reunião de assembleia.

Quer saber mais detalhes do universo condominial? Acesse, se inscreva no canal da TownSq no YouTube e fique por dentro de tudo o que acontece no mercado de condomínios!

Veja como denunciar o condomínio e em quais situações realizar a denúncia

Veja como denunciar o condomínio e em quais situações realizar a denúncia

Viver em condomínio é estar em comunidade e compartilhar as mesmas dificuldades, inovações, ideias, espaço e, claro, a convivência.

Por isso não é errado comparar a vida em condomínios como a vida nas cidades, onde um espaço em comum é ocupado por pessoas diversas que tentam encontrar um equilíbrio entre as diferenças para viver em harmonia.

Porém, assim como nas cidades, a vivência nos condomínios pode ser caótica, irregular e com o descumprimento de regras, cabendo às pessoas mais corretas a ação de procurar resolver esses impasses.

Por isso, é fundamental saber como denunciar o condomínio em caso de irregularidades, baseando-se, é claro, nas leis vigentes e com o intuito de zelar pela ordem e pelo bem-estar.

Continue a leitura para entender em quais casos a denúncia do condomínio se faz necessária e como realizá-la da maneira certa. Veja!

Afinal de contas, é possível denunciar o condomínio?

Quando se trata de alguma ocorrência dentro de um condomínio, tal como desvios de verbas, obras irregulares ou problemas com excesso de barulho, quem está incomodado e quer denunciar, às vezes não sabe a quem recorrer e acaba denunciando o condomínio enquanto estabelecimento. Mas será que isso é possível?

Primeiramente, é importante entender a natureza do condomínio.

A natureza jurídica do condomínio é regulamentada pelos artigos de 1.314 a 1.358 do Código Civil, que definem os condomínios como entidades com características próprias.

Uma delas é a ausência de personalidade jurídica, pois não exercem atividade econômica, possuindo ou não fins lucrativos. Porém, são tratados como empresas devido a necessidade do registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Com essa questão ficando clara, é possível concluir que o condomínio possui sim responsabilidade nas ações cotidianas, sendo passível de punição em caso de irregularidades.

Cabe ao responsável por analisar a ação se a responsabilidade será do síndico ou do condomínio propriamente dito.

Leia também: O que significa condomínio? Como eles funcionam? Quais são os tipos? Veja a resposta para estas e outras perguntas

Como denunciar o condomínio em caso de conduta ilegal?

Em caso de conduta irregular, como, por exemplo, o ferimento de leis trabalhistas, o trabalhador deve denunciar nos órgãos competentes, recolhendo provas, documentos e testemunhas de que os direitos trabalhistas ou segurança no ambiente de trabalho, ou seja, no condomínio, não foram cumpridos.

Sendo assim, o descumprimento das leis trabalhistas pode trazer problemas para o CNPJ do condomínio e, provavelmente, para o síndico enquanto gestor, principalmente em caso de comprovação de má-fé na gestão dos encargos trabalhistas.

Mas em caso de outras condutas irregulares, como, por exemplo, caso de maus-tratos a crianças e animais, violência doméstica, obras irregulares e desvio de verba, como denunciar o condomínio?

O ideal é que haja um canal neutro de denúncias, onde a investigação possa ocorrer imparcialmente e cuja integridade e anonimato do denunciante sejam respeitados.

Um canal de denúncias pode ser implementado contratando uma empresa terceirizada para tal atividade, que vai recolher a denúncia e levar para um comitê (exceto se esse comitê for o denunciado), para a hierarquia responsável.

Dependendo da gravidade da denúncia, outros tipos de ações podem entrar em campo, como um auxílio jurídico, análise do caso em assembleia e aplicação de sanções previstas no regimento interno do condomínio.

Se o síndico fizer algo errado, deve-se denunciá-lo ou denunciar o condomínio?

Como dito, dependendo da situação, quem responderá pela infração do condomínio é o síndico.

Se ficar comprovado que o erro cometido é de responsabilidade do síndico, então é ele quem sofrerá a denúncia e as punições cabíveis.

Veja no vídeo abaixo as situações nas quais o síndico pode ser processado:

O síndico possui como responsabilidades:

  • Convocar reuniões de assembleia; 
  • Representar o condomínio em juízo ou fora dele; 
  • Ser porta-voz e defender os interesses comuns dos condôminos; 
  • Notificar imediatamente a assembleia sobre a existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio; 
  • Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia; 
  • Cuidar da conservação e a guarda das áreas comuns do patrimônio; 
  • Prestar serviços de manutenção e, ao identificar problemas na infraestrutura ou equipamentos, mandar repará-los; 
  • Elaborar previsão orçamentária anual; 
  • Realizar a prestação de contas obrigatória – anualmente e quando exigida; 
  • Fiscalizar o pagamento das taxas condominiais, buscando evitar a inadimplência; 
  • Impor e cobrar multas e advertências caso seja necessário; 
  • Garantir a contratação do seguro é de responsabilidade civil do síndico, bem como guardar a apólice de seguro do condomínio. 

Portanto, em caso de descumprimento de uma ou mais responsabilidades acima, o condômino deve registrar uma reclamação no livro de ocorrências do condomínio, informar o conselho fiscal e convocar uma reunião para discutir os passos necessários.

Além das responsabilidades civis e criminais, o síndico pode ser destituído do cargo por conta dessas irregularidades.

Para isso, os condôminos podem convocar uma assembleia para a destituição do síndico.

É necessário reunir ¼ dos condôminos e fazer um abaixo-assinado para a saída do síndico, convocando uma reunião de assembleia.

É importante que conste no documento o motivo exato da reunião e que tal convocação chegue ao conhecimento de todos os moradores.

Para destituir o síndico, o quórum deve ser maioria absoluta dos presentes na assembleia, ou seja, 50% + um.

É importante salientar que a votação só pode acontecer depois de todos os fatos, acusações e provas serem expostos na reunião, e tudo isso deve constar na ata; além disso, uma cópia com a decisão deve ser enviada a todos os condôminos e moradores.

Para ter a certeza de que o síndico vai cumprir todas as obrigações do cargo, a TownSq possui um guia com os deveres do síndico. Baixe aqui gratuitamente e garanta um mandato responsável em seu condomínio!

Gestão de pessoas: como garantir a harmonia e desempenho dos colaboradores do condomínio?

Gestão de pessoas: como garantir a harmonia e desempenho dos colaboradores do condomínio?

Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança nas abordagens de gestão, com uma transição perceptível do tradicional “Recursos humanos” para a mais humanizada “Gestão de pessoas”. 

Essa mudança reflete não apenas uma evolução semântica, mas também uma transformação na percepção fundamental sobre o papel dos colaboradores em uma organização. 

No contexto condominial, essa transformação é especialmente crucial, uma vez que se relaciona diretamente com a qualidade da vida coletiva. 

Neste post, vamos entender aspectos específicos, como a valorização dos colaboradores, o estabelecimento de ambientes harmoniosos, a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a retenção de talentos. 

E também entender como esses elementos não apenas contribuirão para um condomínio mais eficiente, mas também para a construção de uma comunidade onde a coesão, a colaboração e a satisfação são elementos-chave. Veja a seguir! 

O que é gestão de pessoas? 

Gestão de pessoas é uma abordagem estratégica que envolve o planejamento, coordenação e direção das atividades relacionadas aos colaboradores de uma organização. 

Isso inclui recrutamento, seleção, desenvolvimento, avaliação de desempenho e demais aspectos que visam potencializar o talento humano para alcançar os objetivos e metas da empresa. 

Além disso, a gestão de pessoas também se preocupa com o bem-estar, motivação e engajamento dos colaboradores, reconhecendo a importância do capital humano como um diferencial competitivo. 

Os objetivos da gestão estratégica de pessoas incluem: 

  • Apoiar a organização no alcance de metas, integrando ações de Recursos Humanos à estratégia de negócios; 
  • Contribuir para uma cultura de alto desempenho; 
  • Assegurar que a organização tenha talentos qualificados e engajados; 
  • Estabelecer uma relação positiva entre gerência e funcionários, promovendo confiança mútua; 
  • Incentivar uma abordagem ética na gestão de pessoas. 

Qual a diferença entre RH e gestão de pessoas? 

Recursos Humanos (RH) e gestão de pessoas são termos muitas vezes utilizados de forma intercambiável, mas eles têm enfoques ligeiramente diferentes nas práticas de administração de pessoal. Vamos explorar as diferenças entre esses dois conceitos: 

Recursos Humanos (RH) 

  • Foco tradicional: O RH, historicamente, teve um foco mais tradicional e burocrático. Suas funções eram muitas vezes centradas em atividades operacionais, como folha de pagamento, recrutamento e seleção, administração de benefícios, entre outros; 
  • Visão mais mecanizada: As práticas de RH eram frequentemente percebidas como mais mecânicas, concentrando-se em processos e procedimentos específicos, visando a eficiência operacional; 
  • Relações de trabalho: O RH também costuma lidar mais diretamente com questões legais e relações de trabalho, garantindo que a empresa esteja em conformidade com regulamentações trabalhistas e lidando com questões disciplinares; 
  • Foco no funcionário como recurso: A abordagem de RH frequentemente via os funcionários como recursos para serem gerenciados em termos de custos, produtividade e conformidade. 

Gestão de pessoas 

  • Foco no indivíduo: A Gestão de Pessoas, por outro lado, tem um foco mais humanizado. Ela reconhece os funcionários como indivíduos com habilidades, talentos e necessidades únicas; 
  • Abordagem estratégica: A Gestão de Pessoas é mais estratégica, buscando integrar os objetivos organizacionais com o desenvolvimento e bem-estar dos colaboradores. Ela vai além das atividades operacionais e se concentra no alinhamento dos colaboradores com os objetivos da empresa; 
  • Desenvolvimento contínuo: A Gestão de Pessoas enfatiza o desenvolvimento contínuo dos colaboradores, incluindo treinamento, capacitação e planos de carreira. O foco é não apenas no desempenho atual, mas também no crescimento a longo prazo; 
  • Cultura organizacional: A Gestão de Pessoas também está mais ligada à construção da cultura organizacional, promovendo valores, ética e um ambiente de trabalho saudável. 

Enquanto o RH tradicionalmente se concentra em aspectos operacionais e legais da gestão de pessoal, a gestão de pessoas adota uma abordagem mais estratégica, voltada para o desenvolvimento humano, a cultura organizacional e a integração dos objetivos individuais dos colaboradores com os da empresa. 

Nos dias atuais, muitas organizações adotam uma abordagem integrada, reconhecendo que ambas as perspectivas são cruciais para o sucesso global da gestão de recursos humanos. 

Qual é a função da gestão de pessoas? 

A gestão de pessoas desempenha um papel fundamental no sucesso de qualquer organização. 

Mais do que simplesmente lidar com processos burocráticos ou administrativos, ela é a força motriz por trás do desenvolvimento e crescimento sustentável das empresas. 

Veja quais são os pilares da gestão de pessoas a seguir:

Comunicação transparente

A comunicação transparente é o alicerce sobre o qual se constrói a confiança entre líderes e colaboradores. 

Manter uma comunicação aberta, clara e honesta promove um ambiente em que os funcionários se sentem valorizados e informados. 

Isso não apenas aumenta a motivação, mas também reduz a incerteza, fortalecendo os laços dentro da equipe.

Desenvolvimento profissional

A gestão de pessoas eficaz reconhece a importância do desenvolvimento profissional contínuo. 

Oferecer oportunidades de treinamento e capacitação não apenas aprimora as habilidades dos colaboradores, mas também demonstra um compromisso com o crescimento individual. 

Ao investir no desenvolvimento de sua equipe, as organizações estão investindo em seu próprio sucesso a longo prazo.

Reconhecimento e recompensas

O reconhecimento adequado é uma poderosa ferramenta de motivação. Seja por meio de elogios públicos, premiações ou programas de reconhecimento, é essencial valorizar o esforço e as contribuições dos colaboradores. 

Isso não apenas eleva a moral, mas também cria um ambiente em que as pessoas se sentem apreciadas, incentivando um desempenho consistente e de alta qualidade.

Liderança inspiradora

Os líderes desempenham um papel crucial na gestão de pessoas. Uma liderança inspiradora vai além de simplesmente dar ordens; ela orienta, motiva e inspira os membros da equipe.  

Líderes que exemplificam valores, integridade e empatia estabelecem um padrão positivo para toda a organização, contribuindo para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Cultura organizacional forte

A cultura organizacional é como a “personalidade” de uma empresa. Definir valores, crenças e comportamentos esperados cria uma identidade coesa que orienta as ações de todos os membros da equipe. 

Uma cultura forte promove um senso de pertencimento, alinhando os colaboradores aos objetivos comuns da organização. 

Qual a importância da gestão de pessoas para os colaboradores do condomínio? 

A gestão de pessoas no contexto condominial implica em reconhecer o valor dos colaboradores. 

Porteiros, zeladores, e outros profissionais desempenham papéis essenciais na segurança e funcionamento do condomínio. Investir em treinamento, proporcionar benefícios adequados e reconhecer o esforço contribuem para uma equipe mais motivada e engajada. 

Além disso, a gestão de pessoas contribui diretamente para a construção de ambientes harmoniosos nos condomínios. 

Colaboradores bem geridos são mais propensos a lidar eficientemente com situações desafiadoras, evitando que pequenos problemas se transformem em conflitos maiores que afetam a convivência de todos. 

Quando os colaboradores se sentem valorizados e motivados, a qualidade dos serviços prestados tende a aumentar. Seja na manutenção, limpeza ou segurança, uma equipe bem gerida é mais eficiente e comprometida. 

Isso se traduz em condomínios mais bem cuidados, seguros e agradáveis para todos os moradores. 

Por fim, a gestão de pessoas também desempenha um papel crucial na retenção de profissionais, evitando a alta rotatividade de funcionários. 

Quando os colaboradores se sentem parte de uma equipe valorizada e têm oportunidades de crescimento, são mais propensos a permanecer, criando uma continuidade importante para o bom funcionamento do condomínio.

Este artigo foi útil para você? Aproveite para conferir também o nosso guia completo para contratar funcionários do condomínio. Boa leitura!

Como deve ser o boleto do condomínio? Saiba como e evite fraudes e golpes

Como deve ser o boleto do condomínio? Saiba como e evite fraudes e golpes

Neste post, mergulharemos no universo do boleto do condomínio, desvendando como eles devem ser para garantir segurança e evitar possíveis golpes. 

Aprenderemos juntos sobre as melhores práticas, identificação de elementos de segurança e como proteger as finanças condominiais. Continue lendo para saber mais! 

Como deve ser feita a cobrança da taxa condominial? 

Veja quais são os tipos de cobrança mais comuns nos condomínios.

Cobrança por correspondência

  • Como funciona: A cobrança é enviada fisicamente aos condôminos por meio de boletos ou cartas impressas;
  • Vantagens: Alcança os condôminos que preferem ou necessitam de comunicação em papel;
  • Desvantagens: Pode ser mais demorada e envolver custos adicionais de impressão e envio.

Cobrança preventiva

  • Como funciona: Envio de comunicados antecipados sobre a proximidade do vencimento da taxa condominial;
  • Vantagens: Reduz a inadimplência ao lembrar os condôminos sobre a obrigação antes do prazo;
  • Desvantagens: Pode ser ignorada ou não surtir efeito em alguns casos. 

Cobrança por mensagem

  • Como funciona: Utilização de mensagens de texto, e-mails ou aplicativos condominiais para comunicar os condôminos sobre o vencimento e a necessidade de pagamento;
  • Vantagens: Rapidez na comunicação e pode ser mais eficaz, especialmente para a geração mais jovem;
  • Desvantagens: Alguns condôminos podem ignorar mensagens eletrônicas. 

Cobrança por telefone

  • Como funciona: Realização de ligações telefônicas para lembrar os condôminos sobre o pagamento pendente;
  • Vantagens: Abordagem mais direta e personalizada;
  • Desvantagens: Pode ser invasivo e nem sempre bem recebido pelos condôminos. 

Protesto em cartório

  • Como funciona: Em casos de inadimplência persistente, a taxa condominial não paga pode ser protestada em cartório, o que pode resultar em restrições ao condômino, como a negativação do nome;
  • Vantagens: Medida mais rigorosa que pode estimular o pagamento;
  • Desvantagens: Pode gerar conflitos e prejudicar a relação entre condôminos e administração. 

Sistema de cobrança automatizado

  • Como funciona: Utilização de sistemas informatizados para automatizar o processo de emissão de boletos, controle de inadimplência e envio de lembretes;
  • Vantagens: Eficiência, redução de erros e automação de tarefas repetitivas;
  • Desvantagens: Necessidade de investimento inicial na implementação do sistema. 

A escolha da modalidade de cobrança deve levar em consideração a cultura do condomínio, o perfil dos condôminos e a eficácia da abordagem escolhida.

Muitas vezes, a combinação de diferentes métodos pode ser a melhor estratégia para atingir a diversidade de preferências dentro da comunidade condominial. 

Além disso, é crucial manter uma comunicação transparente e aberta sobre as políticas de cobrança para garantir a compreensão e cooperação dos condôminos. 

O que vem no boleto do condomínio? 

Os boletos bancários são documentos utilizados para realizar pagamento de contas e fazer transações no Brasil. 

A Federação Brasileira de Bancos, FEBRABAN, padroniza esse instrumento financeiro, e o divide em duas partes: 

  • Recibo do pagador: Fica na parte superior do boleto e pode assumir qualquer formato, contanto que contenha as informações básicas como valor, vencimento, beneficiário e pagador. E o beneficiário é quem recebe o pagamento, enquanto o pagador é quem realiza o pagamento; 
  • Ficha de compensação: Fica na parte inferior do boleto e deve conter os campos essenciais, como código de barras, linha digitável, número e instruções para o caixa. 

Anteriormente, havia uma terceira via do boleto, mas caiu em desuso. Desde 2017, há um movimento para extinguir boletos sem registro, uma vez que essa modalidade era mais suscetível a fraudes. 

Código de barras 

código de barras do boleto do condomínio

Utilizado para automatizar pagamentos através de leitor óptico. As barras variam em espessura para identificar os números de 0 a 9. 

Linha digitável 

linha digitável do boleto do condomínio

Representação numérica do código de barras, com dígitos de verificação. Serviço para pagamento online e em caso de danificação do código de barras. 

Nosso número 

nossos número do boleto do condomínio

Identificação única do boleto no software emissor. 

Instruções para o caixa 

instruções do boleto do condomínio

Campo opcional, mas útil para informar detalhes ao caixa, como taxas de juros e multas. 

Vencimento 

vencimento boleto do condominio

Data limite para o pagamento; após essa data, aplicam-se multas e juros proporcionais. 

Código do banco 

código do banco nome do condominio

Código das Instituições Bancárias na Compensação (COMPE), com dígito verificador. 

Valor do boleto 

valor do boleto do condomínio

Montante a ser pago, com duas casas decimais. 

Carteira 

carteira do boleto do condominio

Indica se o boleto é registrado; varia conforme o banco. 

Data do documento 

data do documento do boleto do condomínio

Mostra a data de geração ou emissão do boleto. 

Beneficiário e pagador 

beneficiário e pagador do boleto

Informações sobre quem emitiu e quem pagará o boleto, incluindo nome completo, CPF/CNPJ e endereço. 

Como evitar fraudes e golpes no boleto do condomínio? 

Evitar fraudes e golpes no boleto do condomínio é crucial para manter a segurança financeira e a confiança dos condôminos.

Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para prevenir esses problemas:

Utilização de boleto registrado

Opte por boletos registrados, nos quais todas as informações sobre o pagamento são registradas no banco emissor.

Isso dificulta a falsificação e permite um maior controle sobre as transações.

Verificação da autenticidade do boleto

Incentive os condôminos a sempre verificar a autenticidade dos boletos recebidos, conferindo os dados do beneficiário, código de barras e demais informações.

A consulta pode ser feita diretamente nos sites dos bancos ou através de aplicativos específicos.

Utilização de softwares de gestão condominial seguros

Adote sistemas de gestão condominial seguros, que possuam recursos de segurança contra fraudes.

Certifique-se de que esses sistemas contem com protocolos de criptografia e medidas robustas de proteção de dados.

Comunicação transparente

Mantenha uma comunicação transparente com os condôminos, informando sobre os procedimentos adotados para emissão e recebimento de boletos.

Esclareça sobre práticas seguras e como identificar possíveis tentativas de golpes.

Atualização de software e antivírus

Certifique-se de que os sistemas utilizados pelo condomínio, bem como os computadores pessoais dos colaboradores envolvidos na emissão de boletos, estejam sempre atualizados com os últimos patches de segurança e equipados com antivírus eficazes.

Monitoramento regular

Estabeleça práticas de monitoramento regular das transações financeiras do condomínio. Isso pode incluir revisões periódicas dos extratos bancários e reconciliação de contas para identificar qualquer atividade suspeita.

Educação e conscientização

Promova a educação financeira entre os condôminos, alertando sobre os riscos de compartilhar informações pessoais e financeiras. Reforce a importância de manter essas informações confidenciais.

Verificação de e-mails e comunicações eletrônicas

Esteja atento a e-mails e mensagens eletrônicas falsas. Golpistas muitas vezes tentam se passar por administradoras de condomínio.

Instrua os condôminos a verificar a autenticidade dessas comunicações antes de realizar qualquer pagamento.

Canal de denúncias

Implemente um canal de denúncias para que os condôminos possam relatar qualquer atividade suspeita relacionada aos boletos. Isso cria uma rede de vigilância coletiva.

Contratação de empresas confiáveis

Ao terceirizar serviços relacionados à gestão financeira do condomínio, certifique-se de escolher empresas ou profissionais com boa reputação e que adotem práticas seguras. 

Ao adotar essas medidas, o condomínio pode fortalecer suas defesas contra fraudes e golpes, promovendo um ambiente financeiramente seguro e protegido para todos os condôminos.

A prevenção é essencial para evitar problemas financeiros e preservar a confiança na administração do condomínio.

Este artigo ajudou você? Aproveite para ler também sobre o BPO Financeiro e como esta opção pode ser útil para a administração do seu condomínio. Boa leitura!

O que saber antes de morar em condomínio? Veja aqui

O que saber antes de morar em condomínio? Veja aqui

Se tem uma coisa que passa pela cabeça de muitas pessoas que vão comprar ou alugar um imóvel é: que tal morar em condomínio?

Seja de casas ou apartamentos, viver nesse tipo de empreendimento é atraente para as famílias por diversos motivos: maior sensação de segurança, socialização, área de lazer, praticidade, entre outras opções.

Porém, morar em um condomínio requer algumas responsabilidades e atenção aos detalhes importantes, para não haver indisposição com os vizinhos nem situações constrangedoras com funcionários, síndicos e demais responsáveis pela administração.

Continue a leitura desse artigo para saber os pontos principais antes de se mudar para um condomínio!

Por que morar em um condomínio?

Seja pessoas que estão pensando em sair da casa dos pais ou famílias que procuram um espaço diferenciado para viver, morar em condomínio é quase sempre uma opção a ser analisada.

De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), mais de 68 milhões de pessoas escolheram viver neste tipo de empreendimento por conta de maior sensação de segurança, círculo social, comodidades, etc.

E não é só isso: dependendo do tipo de condomínio, as famílias possuem à disposição áreas de lazer, salão de festas, academia, mercadinho e demais benefícios que facilitam o dia a dia e promovem o bem-estar.

Outro dado importante acerca dos condomínios, existem cerca de 500 mil condomínios no Brasil, desde os populares aos mais luxuosos, e a previsão do mercado é que esse número cresça ainda mais.

Morar em condomínio requer atenção a muitas regras, como a taxa condominial

Apesar de parecer agradável morar em um espaço mais exclusivo, viver em um condomínio requer atenção às regras, que são necessárias para se manter a segurança, a ordem e a boa convivência entre os condôminos.

Talvez o primeiro ponto que vem à cabeça quando se trata de morar em condomínio são as taxas ou cotas condominiais.

Elas são obrigatórias e necessárias para manter o caixa do condomínio saudável e garantir o fornecimento de serviços de manutenção, melhorias, pagamento dos funcionários, limpeza, segurança e demais necessidades.

As despesas do condomínio estão descritas na previsão orçamentária anual, que é um documento elaborado pelo síndico junto com o conselho fiscal.

A previsão orçamentária é aprovada em reunião de assembleia geral pelos condôminos e, assim, é determinado o valor da taxa condominial para o ano seguinte.

A taxa ou cota condominial pode ser calculada de duas maneiras: por unidade ou por fração ideal. No cálculo por unidade, o valor da taxa condominial é dividido de maneira igual entre todas as unidades habitacionais do condomínio, sendo que o tamanho ou valor de cada unidade não interfere.

Já no cálculo por fração ideal, o valor da cota condominial é dividido proporcionalmente à fração ideal de cada unidade, que é a proporção da área privativa de cada unidade em relação à área total do condomínio.

Como dito, as cotas condominiais são obrigatórias, e o condômino que não pagar pode sofrer sanções como: cobrança de juros e multas, protesto nos órgãos de proteção ao crédito, restrição nas áreas comuns do condomínio e até mesmo cobrança judicial.

Quais outros fatores são necessários saber antes de ir morar em um condomínio?

Além da taxa condominial, quem optar por morar em condomínio deve prestar atenção em outros deveres, que sempre estarão descritos no regimento interno do condomínio e nas normas próprias do condomínio.

Uma das principais polêmicas em relação a isso é sobre o barulho excessivo.

Com certeza, os síndicos de qualquer tipo de condomínio estão sempre tendo que mediar os conflitos por conta de som alto, reformas fora de hora, latidos excessivos dos cachorros de estimação, crianças muito agitadas e até mesmo barulhos relacionados à intimidade de casais.

Para quem não sabe, existe a Lei do Silêncio nos municípios, que possuem autonomia para regulamentarem o assunto, desde que esteja de acordo com o Código Civil.

Usando a lei determinada em cada município, os condôminos devem respeitar o limite de decibéis determinados. E, diferente do que muita gente pensa, o limite é válido para todos os períodos do dia, o que muda é o limite de ruídos permitido.

Então, antes de se mudar para um condomínio, a pessoa precisa saber qual a regra vigente para evitar situações incômodas e, caso a determinação seja desrespeitada, o infrator pode ser penalizado com multas e prisão simples, de 15 dias a 3 meses.

O condômino precisa entender também sobre as normas para utilizar as áreas de lazer.

Piscinas, quadras e áreas gourmet, por exemplo, são um convite para viver bons momentos com a família e amigos, mas todos devem estar cientes das regras de utilização, limpeza e, claro, barulho.

Falando em lazer, outro ponto que é preciso saber antes de se mudar para um condomínio é com relação à autorização para fazer churrasco na varanda do apartamento.

Tecnicamente, não há uma lei que proíba a realização de churrasco na varanda de um apartamento, mas é importante saber (como explicamos neste artigo) o que o regimento do condomínio permite.

Você quer proporcionar mais organização na hora de utilizar o salão de festas do condomínio em que você administra? Então baixe aqui GRATUITAMENTE o nosso modelo de Termo de Responsabilidade do Salão de Festas!

Vigia de condomínio: qual a função, salário e deveres desta profissão

Vigia de condomínio: qual a função, salário e deveres desta profissão

Num cenário onde a segurança se torna uma prioridade inegável, é o vigia de condomínio quem emerge como figura central na preservação da tranquilidade e proteção dos moradores. 

Mais do que meros observadores, esses profissionais desempenham um papel ativo na manutenção da ordem, promovendo um ambiente seguro para todos. 

Neste post, vamos entender melhor sobre a profissão do vigia de condomínio, qual a sua função, salário, deveres e muito mais. Continue lendo! 

Qual é a diferença entre porteiro e vigia? 

Os termos “porteiro” e “vigia” são frequentemente usados de forma intercambiável, mas eles podem ter algumas diferenças. Veja quais são: 

Porteiro 

O porteiro, em geral, tem como função principal controlar o acesso ao condomínio. Ele pode ser responsável por: 

  • receber visitantes; 
  • verificar identificações; 
  • autorizar a entrada de pessoas autorizadas; 
  • encaminhar entregas; 
  • e recepção e controle de entrada. 

Um porteiro pode interagir mais diretamente com moradores, visitantes e prestadores de serviços, estabelecendo um contato próximo e mantendo uma comunicação constante. 

Leia também: O guia completo do porteiro: o que faz, quanto ganha e quais os direitos e deveres desse profissional? 

Vigia 

O vigia, por outro lado, tende a se concentrar mais na vigilância e na segurança do local. Sua responsabilidade principal é: 

  • monitorar as áreas comuns, garantindo que não haja atividades suspeitas; 
  • agir como um elemento dissuasivo contra potenciais ameaças; 
  • prevenir de situações de risco; 
  • responder a emergências; 
  • e manter a segurança geral do local. 

O vigia pode ter menos interação direta com moradores ou visitantes em comparação com um porteiro, focando mais na observação e patrulha. 

É importante observar que, em muitos lugares, as funções de porteiro e vigia podem se sobrepor, e a nomenclatura pode variar. 

Além disso, em alguns contextos, a mesma pessoa pode desempenhar ambas as funções, especialmente em locais menores. 

As diferenças específicas entre porteiro e vigia podem depender das políticas internas do local e das exigências de segurança. 

Qual a função do vigia de condomínio? 

A função do vigia varia dependendo do contexto e do local de trabalho, mas, em geral, o vigia é responsável por monitorar e garantir a segurança de uma determinada área. 

Abaixo estão algumas das funções comuns associadas ao trabalho de um vigia: 

  • monitora atentamente as áreas designadas para identificar atividades suspeitas, intrusos ou situações de risco; 
  • atua proativamente na prevenção de incidentes, tomando medidas para evitar situações de emergência, como incêndios, roubos ou danos à propriedade; 
  • realiza rondas regulares para percorrer e inspecionar diferentes áreas, assegurando-se de que tudo esteja em ordem e identificando possíveis vulnerabilidades; 
  • está preparado para responder a situações de emergência, como incêndios, acidentes ou eventos adversos, tomando as medidas adequadas para mitigar danos e proteger pessoas e propriedades; 
  • mantém uma comunicação eficiente, seja com colegas de trabalho, supervisores, ou, em alguns casos, com as autoridades competentes, relatando qualquer atividade suspeita ou incidente; 
  • utiliza equipamentos de segurança, como rádios de comunicação, lanternas, câmeras de vigilância e outros dispositivos, para desempenhar suas funções de maneira eficaz; 
  • colabora com outros profissionais, como seguranças, supervisores e, em alguns casos, forças policiais; 
  • mantém registros detalhados de atividades, incidentes e relatórios, fornecendo documentação que pode ser útil para investigações ou melhorias na segurança; 
  • participa de treinamentos regulares para se manter atualizado sobre as melhores práticas de segurança, procedimentos de emergência e mudanças nas políticas de segurança. 

Portanto, de forma geral, a função do vigia é fundamental para garantir um ambiente seguro e protegido nos condomínios.

Qual o salário de um vigia de condomínio? 

Em geral, o salário de um vigia de condomínio pode variar consideravelmente, mas está na faixa de salários de profissionais de segurança em geral. 

Em algumas regiões, o salário pode começar em um salário-mínimo e aumentar com a experiência e a senioridade. 

Para ter uma ideia mais precisa sobre o salário de vigias de condomínio em uma determinada área, é recomendável consultar pesquisas salariais locais, órgãos governamentais de trabalho ou sindicatos da categoria. 

Além disso, entrar em contato com empresas de segurança ou condomínios na região desejada pode fornecer informações mais específicas sobre salários praticados no mercado local. 

De forma geral, a média salarial do vigia de condomínio, de acordo com o site Vagas, fica em R$ 1.358. O cargo pode iniciar ganhando R$ 1.200 e chegar a R$ 1.557. 

O que o vigia não pode fazer? 

O vigia, como qualquer profissional, deve agir de acordo com a lei, ética e normas específicas da sua função. 

Existem algumas atividades que são geralmente proibidas ou não são apropriadas para um vigia realizar. Vale ressaltar que essas restrições podem variar dependendo do local e das leis específicas. Veja: 

  • Abuso de poder: Um vigia não deve abusar da autoridade ou usar força desnecessária ao desempenhar suas funções; 
  • Discriminação: Discriminar pessoas com base em raça, gênero, religião, orientação sexual ou qualquer outra característica protegida é inaceitável; 
  • Invasão de privacidade: O vigia deve respeitar a privacidade dos residentes ou usuários do local, evitando comportamentos invasivos ou vigilância excessiva em áreas privadas; 
  • Apropriação indevida: Não é permitido ao vigia apropriar-se indevidamente de objetos, dinheiro ou pertences pessoais dos residentes ou visitantes; 
  • Assédio: Qualquer forma de assédio, seja verbal, físico ou de outra natureza, não é tolerada; 
  • Aceitar subornos: O vigia não deve aceitar subornos ou favores em troca de concessões especiais ou negligência nas suas responsabilidades; 
  • Atuar além da jurisdição: O vigia deve respeitar os limites de suas responsabilidades e não deve agir fora da sua jurisdição, como realizar detenções que ultrapassem a sua autoridade legal; 
  • Uso inadequado de equipamentos de segurança: O vigia não deve utilizar equipamentos de segurança de maneira imprópria ou para fins não autorizados; 
  • Divulgar informações confidenciais: A divulgação de informações confidenciais sobre os moradores, o condomínio ou a empresa é proibida; 
  • Agir sem treinamento adequado: É importante que o vigia atue dentro dos limites de sua formação e treinamento, evitando assumir responsabilidades para as quais não está devidamente qualificado. 

Qual é a carga horária de um vigia de condomínio? 

A carga horária de um vigia pode variar dependendo do local de trabalho e das políticas do condomínio. 

A carga horária padrão para trabalhadores em tempo integral costuma ser de 40 horas por semana, distribuídas ao longo de cinco dias úteis. 

No entanto, existem variações comuns: 

Tempo integral: 

Muitos vigias trabalham em regime de tempo integral, cumprindo uma carga horária típica de 40 horas por semana. 

A distribuição diária pode variar, mas geralmente segue uma jornada de 8 horas por dia. 

Turnos rotativos: 

Alguns vigias podem trabalhar em turnos rotativos, incluindo horários noturnos e fins de semana. Isso é comum em locais que exigem vigilância 24 horas por dia, como condomínios, hospitais ou instalações industriais. 

Meio período: 

Em alguns casos, vigias podem trabalhar em regime de meio período, cumprindo uma carga horária inferior a 40 horas por semana. 

Essa opção pode ser mais adequada para locais que não exigem vigilância contínua. 

Plantões ou escalas: 

Em situações em que a vigilância é necessária durante 24 horas por dia, é comum estabelecer escalas ou plantões. Os vigias se revezam em turnos para garantir cobertura constante. 

É importante verificar as normas trabalhistas, convenções coletivas de trabalho e as políticas do condomínio para entender as especificidades da carga horária para vigias em uma determinada região. 

Além disso, algumas legislações podem impor limites de horas extras e períodos mínimos de descanso, visando a segurança e o bem-estar dos trabalhadores. 

A verdade que ninguém nunca contou a você sobre a vida de síndico profissional

A verdade que ninguém nunca contou a você sobre a vida de síndico profissional

A vida de síndico profissional é um sonho de muitos para poucos. 

Promessas de ganhar dinheiro fácil são vendidas na internet, enganando muitas pessoas. 

Os falsos influenciadores e gurus criam histórias de como faturam mais de 5 dígitos por mês, mostrando carros, viagens e imagens de luxo. 

Até esse ponto, é possível acreditar, mas o problema aparece quando eles dizem que se tornar um síndico profissional e ganhar muito dinheiro é fácil, rápido e que qualquer um consegue com pouco esforço. 

Se você também já está cheio dessas ilusões, este artigo vai te mostrar exatamente o que você precisa saber sobre a vida de síndico profissional. 

A verdade. Nua e crua. 

Lembre-se de que não existe dinheiro fácil. Não existe sucesso da noite para o dia. 

Se tornar um síndico profissional de sucesso dá trabalho. 

Você quer entender mais? Continue lendo. 

Verdade 1: 90% dos síndicos vão falhar por causa disso 

Este é o ciclo do síndico fracassado: 

  1. Ele se torna síndico por acaso e tem a sua primeira experiência equilibrando um emprego formal de dia e a vida de síndico à noite; 
  2. A empolgação inicial surge, ele acredita que vai resolver todos os problemas do condomínio e que tem todas as soluções; 
  3. A primeira reunião de assembleia decepciona. Há pouca participação, os condôminos estão mais interessados em assistir novela; 
  4. Ele propõe inovações e tecnologias, mas os condôminos desconfiados não aderem; 
  5. O síndico enfrenta burocracia em projetos simples, falha em mediar conflitos e as finanças desequilibram. 

O tempo passa e o síndico se torna parte do problema… 

Então, ele finalmente desiste. 

No final das contas, o síndico acredita que a culpa é dos condôminos e não dele. 

Se ganhar dinheiro como síndico fosse fácil, todo mundo estaria rico. 

O problema é que a maioria dos síndicos querem se tornar profissionais de sucesso sem esforço, sem pensar, sem estudar. 

Eles acreditam que têm todas as respostas 

Eles não acham que alguém é capaz de ensiná-los qualquer coisa. 

Qual a dificuldade em gerenciar um condomínio, afinal? 

Mas, no final das contas, quando o fracasso chega, ele é incapaz de culpar a si mesmo e buscar uma solução. 

E acaba se tornando um síndico medíocre. 

A verdade é que é preciso trabalhar muito para conseguir se tornar um síndico profissional de sucesso. 

E esse sucesso não surge do nada. 

É preciso saber: 

Sem aprender os pilares necessários, muitos irão fracassar. 

Verdade 2: Se não tiver cuidado, você se tornará um escravo da rotina 

Se você já é síndico, então sabe do que estamos falando. 

Entre os desafios e as responsabilidades, há uma armadilha silenciosa que engole os síndicos: a rotina. 

Iniciar a gestão condominial com entusiasmo e ideias inovadoras é comum. 

No entanto, com o tempo, muitos síndicos se veem presos em uma rotina entediante e exaustiva. 

As demandas diárias, como lidar com fornecedores, solucionar conflitos entre moradores e monitorar a manutenção, podem rapidamente se transformar em uma teia tediosa. 

O síndico, inicialmente investido de autoridade e visão, torna-se, gradualmente, um mero executor de tarefas repetitivas. 

As decisões importantes cedem lugar a uma abordagem reativa, onde o foco é mantido apenas no urgente, deixando o que é importante em segundo plano. 

A rotina transforma o síndico em um escravo do cotidiano, perdendo a capacidade de pensar estrategicamente. 

Com a perda do ímpeto inicial, o síndico que se torna prisioneiro da rotina enfrenta o risco iminente do fracasso. 

As necessidades do condomínio evoluem constantemente, e a estagnação resultante da rotina pode levar a decisões inadequadas, falta de inovação e, por fim, à insatisfação geral dos moradores. 

A incapacidade de escapar do ciclo monótono impede a implementação de melhorias significativas. 

A comunicação entre os moradores se deteriora, as soluções tornam-se superficiais, e a qualidade de vida no condomínio sofre um declínio constante. 

Mesmo que seja contra a sua vontade, você se torna um escravo da rotina. 

É se atualizar, ou se entregar. 

Verdade 3: Às vezes, você precisa se dedicar um pouco mais 

Na complexa jornada de se tornar um síndico de sucesso, é necessário ir além e se dedicar um pouco mais. 

Gerenciar um condomínio exige mais do que simplesmente cumprir obrigações básicas. 

Há situações em que as demandas ultrapassam a rotina habitual, exigindo uma dose extra de esforço e comprometimento. 

Esses momentos críticos podem envolver desde a resolução de crises inesperadas até a implementação de melhorias significativas. 

Além disso, imprevistos são inevitáveis na administração condominial. 

Seja lidando com problemas estruturais, como vazamentos e falhas elétricas, ou enfrentando desafios relacionados à convivência entre moradores, a dedicação extra é essencial para contornar essas situações de maneira eficaz. 

A capacidade de resposta rápida e eficiente nesses momentos é um diferencial crucial. 

Um síndico comprometido não se contenta apenas em manter o status quo, mas procura constantemente maneiras de aprimorar a qualidade de vida no condomínio. 

Isso pode incluir a implementação de práticas sustentáveis, melhorias em áreas comuns e a busca por soluções que promovam a harmonia entre os moradores. 

E mais: a dedicação extra é vital nas relações interpessoais. 

A habilidade de ouvir atentamente, compreender as preocupações dos moradores e mediar conflitos requer tempo e esforço adicionais. 

Investir nesses aspectos contribui para a construção de uma comunidade condominial saudável e cooperativa. 

O síndico deve ser capaz de discernir quando é necessário intensificar seus esforços e quando é possível manter um ritmo mais regular. 

O excesso de dedicação pode levar à exaustão, voltando ao problema do item 2. 

Verdade 4: Talvez você nunca se torne o próximo síndico milionário 

Vamos ser francos. Apenas uma pequena parcela de síndicos se tornará milionários. 

Isso significa que você deve desistir? 

Claro que não. 

Você não precisa se tornar um milionário para se tornar um síndico profissional de sucesso. 

Com o foco certo, você será capaz de ter uma ótima carreira como síndico e ser feliz com este estilo de vida. 

  • Criando o seu próprio horário de trabalho; 
  • Adaptando os seus serviços para oferecer o melhor aos condomínios; 
  • Trabalhando com inovação e tecnologia, de qualquer lugar; 
  • Fornecendo o melhor aos clientes e colhendo os melhores resultados; 
  • E o melhor: ainda aproveitando o tempo com a família e amigos. 

Portanto, embora alguns destes síndicos nunca se tornem milionários, eles ainda estão felizes. 

Quando você possui uma mentalidade voltada para isso, você se torna o melhor da sua região. 

É isso que você deseja? 

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CIPA no condomínio: qual a importância da Comissão no contexto condominial?

CIPA no condomínio: qual a importância da Comissão no contexto condominial?

Quem está inserido no mercado de trabalho sabe que existem muitas normas e regulamentações que visam promover mais segurança e bem-estar aos trabalhadores, e é dever das empresas que essas determinações sejam cumpridas. Por isso existe a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio), que é um grupo destinado a treinar, orientar e capacitar os trabalhadores a fim de prevenir acidentes de trabalho.

No contexto condominial não é diferente. A CIPA no condomínio tem os mesmos objetivos e precisa cumprir os mesmos requisitos a fim de preservar a integridade e segurança dos trabalhadores do empreendimento. Continue a leitura para entender como ter a CIPA no condomínio, quais os requisitos, quem pode fazer parte e o que a legislação diz a respeito.

O que é CIPA?

Em um contexto geral, a CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio, que tem por objetivo prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar o trabalho compatível permanentemente com a preservação da vida e promoção da saúde dos trabalhadores.

A sua criação está prevista no Artigo 163 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e é detalhada na NR 05 (Norma Regulamentadora). Em setembro de 2022, a Lei 14.457/22, que define a criação do Programa Emprega + Mulheres, foi promulgada e o capítulo VII dispõe sobre as medidas de prevenção e de combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no âmbito do trabalho.

Com isso, a CIPA passou também a incluir ações para prevenir casos de assédio, violência sexual e demais humilhações neste âmbito, criando protocolos para averiguação, punição e conscientização sobre esses casos, além dos já citados objetivos relacionados à segurança e bem-estar dos trabalhadores.

De acordo com a legislação, toda a empresa que possui, no mínimo, 51 funcionários, precisa criar a CIPA, que é constituída tanto por empregados quanto por empregadores. A NR 05 determina que a quantidade de membros da CIPA vai depender do número de empregados que a empresa tem em funções de risco. Quanto ao risco da atividade, é preciso consultar a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE).

Os colaboradores que fizerem parte da CIPA possuem deveres como acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos, verificar os ambientes e as condições de trabalho, participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho, entre outros previstos na NR 05.

Porém, possui também direitos como a estabilidade de até 1 ano após o fim do mandato (válido apenas para os representantes dos empregados, sejam eles suplentes ou titulares), ou seja, não podem ser demitidos sem justa causa neste período, salvo em caso de encerramento das atividades da empresa ou ato grave que valha uma justa causa por parte do empregado.

Como funciona a CIPA no condomínio?

Quando se trata de condomínio, a implementação da CIPA não é diferente e segue as mesmas regras previstas na legislação. A CIPA, falando do contexto condominial, tem por objetivo ajudar o síndico a estabelecer medidas preventivas de segurança, como analisar riscos, vigilância, problemas técnicos e estruturais, etc.

A CIPA é obrigatória em condomínios com mais de 51 funcionários e, em caso de um número menor de colaboradores, o Ministério do Trabalho, determina a escolha de um funcionário para se responsabilizar pelas metas desta norma.

Para iniciar o projeto da CIPA no âmbito condominial, é de suma importância constituir uma comissão e, logo em seguida, os membros dessa comissão devem conferir os dados das administrações anteriores. Para que sejam alcançados os resultados esperados, pode ser elaborado uma lista de checagem com todos os pontos que vão garantir a segurança dos colaboradores.

Assim, é missão da comissão inspecionar e apontar os riscos à saúde e à segurança das pessoas, para preservar a integridade dos moradores e funcionários. Os membros da CIPA devem solicitar, planejar, fazer a implementação e manter iniciativas preventivas a fim de evitar acidentes e demais problemas que possam oferecer riscos. É importante salientar que os integrantes da CIPA não têm autonomia para aprovar quaisquer despesas e/ou execuções de obras que necessitem de quórum específico.

A CIPA só é implementada em condomínio empresarial?

A implementação da CIPA no condomínio deve seguir a legislação, e isso é válido para todos os tipos de condomínios, sejam eles residenciais, comerciais, condomínios-clube ou mistos.

Quem é responsável por implementar a CIPA no condomínio?

A CIPA no condomínio deve ser implementada pelo síndico, que indica o funcionário responsável pela comissão. Neste caso, diferente do que acontece nas empresas, o funcionário não tem estabilidade no seu cargo enquanto for responsável pela CIPA. Além disso, a função não pode ser assumida por pessoas que não trabalhem no local, mesmo que sejam, por exemplo, funcionários da administradora do condomínio.

O funcionário escolhido para ser o cipeiro do condomínio deve liderar uma equipe, juntamente com outros colaboradores, para a implementação de medidas preventivas contra acidentes.

As ações são voltadas para a fiscalização das medidas de segurança do local, sendo importante verificar se o piso é antiderrapante, a adequação da iluminação, presença de corrimão nas escadas, sinalização no chão da garagem contra o fluxo de pessoas no mesmo sentido dos carros, indicação da profundidade na piscina, etc.

O funcionário deve orientar o síndico e ao responsável pela CIPA sobre os procedimentos a serem tomados para prevenir acidentes e doenças relativas ao trabalho.

A CIPA no condomínio é obrigatória? O condomínio pode ser punido se não tiver uma CIPA?

A CIPA no condomínio, além de obrigatória, é de fundamental importância, não só para o mero cumprimento da legislação, mas também pensando na segurança dos trabalhadores e condôminos. A falta de cumprimento da NR5 deixa o síndico sujeito à responsabilidade civil e criminal (no caso de processos trabalhistas), e o condomínio à responsabilidade civil, além de autuações pela fiscalização do Ministério do Trabalho.

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Como andar de elevador? Boas práticas para preservar os bens do condomínio

Como andar de elevador? Boas práticas para preservar os bens do condomínio

Integrados ao cotidiano de condomínios residenciais, os elevadores desempenham um papel crucial na comodidade e na mobilidade dos moradores. 

No entanto, para garantir um ambiente seguro, eficiente e harmonioso, é essencial adotar boas práticas no uso desses equipamentos compartilhados. 

Neste post, exploraremos sete conselhos fundamentais que não apenas preservam a integridade dos elevadores, mas também promovem uma convivência saudável entre os moradores. 

Da segurança à conservação do patrimônio comum, essas boas práticas são a chave para uma experiência elevada no seu condomínio. Continue lendo! 

Como andar de elevador? 7 boas práticas no uso dos elevadores do condomínio 

#01: Respeite a capacidade máxima do elevador 

O respeito à capacidade máxima do elevador é um aspecto crucial para garantir não apenas o bom funcionamento do equipamento, mas também a segurança de todos os usuários.  

Entender a razão por trás desse limite é fundamental para promover uma convivência harmoniosa e preservar o patrimônio do condomínio. 

  • Segurança em primeiro lugar: A capacidade máxima de um elevador é determinada levando em consideração diversos fatores, como a estrutura do equipamento, a potência do motor, a resistência dos cabos e, principalmente, a segurança dos usuários. Sobrecarregar o elevador pode comprometer esses elementos, aumentando o risco de acidentes e danos ao sistema; 
  • Desgastes prematuros e custos de manutenção: Além do risco iminente à segurança, a sobrecarga constante pode resultar em desgastes prematuros nos componentes do elevador. Os motores, cabos e sistemas de freio são projetados para suportar uma carga específica, e ultrapassar esse limite regularmente pode acelerar o desgaste, aumentando os custos de manutenção e reparo; 
  • Orientações para os usuários: Informações claras sobre a capacidade devem ser afixadas no interior do elevador, tornando-se uma responsabilidade compartilhada entre os moradores; 
  • Consequências de ignorar a capacidade máxima: Ignorar a capacidade máxima do elevador pode resultar em situações desconfortáveis, como superlotação e atrasos no tempo de espera. Além disso, há o risco real de quedas bruscas, panes elétricas e outras falhas mecânicas que comprometem a integridade do equipamento e, consequentemente, a segurança dos usuários. 

#02: Evite sair ou entrar com pressa no elevador 

A movimentação apressada ao entrar ou sair do elevador pode parecer trivial, mas essa prática muitas vezes negligenciada desempenha um papel crucial na segurança dos usuários e na preservação do equipamento. 

Aqui estão algumas razões pelas quais é essencial evitar a pressa ao utilizar o elevador: 

  • Segurança pessoal: Ao entrar ou sair com pressa, os usuários aumentam o risco de acidentes, como tropeços ou quedas. Permitir que as portas do elevador se abram completamente antes de entrar ou sair é uma precaução simples, mas eficaz, para evitar lesões pessoais e promover um ambiente seguro; 
  • Tempo adequado de entrada e saída: Ao evitar a pressa, os usuários contribuem para um fluxo mais suave e organizado no elevador. Isso não apenas reduz o estresse no uso diário, mas também minimiza a probabilidade de congestionamentos e atrasos, garantindo uma experiência mais eficiente para todos os moradores; 
  • Atenção aos sinais sonoros e visuais: A maioria dos elevadores em condomínios emite sinais sonoros e visuais para indicar quando as portas estão abrindo ou fechando. Respeitar esses sinais, aguardando pacientemente o momento adequado para entrar ou sair, é uma prática que contribui para a operação suave e segura do elevador; 
  • Cortesia e respeito pelo próximo: Permitir que as pessoas saiam antes de entrar, esperar que todos completem suas ações de embarque ou desembarque antes de prosseguir demonstra consideração pelo próximo, criando um ambiente mais amigável e harmonioso no condomínio. 

#03: Não force as portas do elevador 

A orientação de não forçar as portas do elevador pode parecer simples, mas sua importância vai além da conveniência individual. 

Essa prática está diretamente relacionada à preservação da integridade do sistema e à minimização de custos de manutenção. 

Aqui estão algumas razões pelas quais é vital seguir essa recomendação: 

  • Sistema de segurança integrado: Os elevadores são equipados com sistemas de segurança sensíveis, projetados para detectar obstáculos durante o fechamento das portas. Forçar as portas pode desencadear esses mecanismos de segurança, levando a paradas bruscas e, em casos mais graves, causando danos ao sistema de funcionamento das portas; 
  • Evitar desgaste prematuro: As portas do elevador são mecanismos precisos que operam com base em sistemas de roldanas, trilhos e motores. Forçar as portas coloca uma pressão adicional nesses componentes, resultando em desgaste prematuro. Com o tempo, esse desgaste pode levar a falhas mecânicas, exigindo reparos custosos e, em casos extremos, a substituição de peças; 
  • Custo de manutenção desnecessário: Forçar as portas do elevador não apenas aumenta o risco de danos, mas também contribui para custos de manutenção desnecessários. Técnicos especializados precisam ser chamados para avaliar e corrigir os problemas causados pela força excessiva, resultando em despesas que poderiam ser evitadas com a prática de aguardar pacientemente o fechamento automático; 
  • Uso adequado dos botões: Ao perceber que as portas do elevador estão demorando para fechar, a prática adequada é pressionar o botão de fechamento uma única vez. Repetir o acionamento do botão de maneira compulsiva não acelera o processo e pode, na verdade, causar mais problemas. É importante lembrar que o tempo de espera das portas é programado para garantir a segurança dos usuários. 

#04: Preserve a limpeza do elevador 

A manutenção da limpeza dentro do elevador não se limita apenas à estética; é um gesto essencial para a preservação do patrimônio do condomínio e para garantir um ambiente agradável para todos os moradores. 

Respeitar a limpeza do elevador contribui para a conservação do equipamento e evita danos causados por resíduos. 

  • Preservação da estética e ambiente agradável: Um elevador limpo não apenas reflete positivamente na estética do condomínio, mas também cria um ambiente mais agradável para todos os usuários. Evitar comer ou beber dentro do elevador e descartar o lixo nos locais apropriados contribui para a preservação da limpeza e da ordem, promovendo um espaço comum mais agradável e acolhedor; 
  • Prevenção de danos causados por resíduos: Restos de alimentos, líquidos derramados e resíduos descartados inadequadamente podem causar danos significativos ao elevador ao longo do tempo. Esses resíduos podem interferir nos mecanismos de funcionamento, como as portas automáticas, resultando em falhas operacionais e desgaste prematuro de componentes essenciais; 
  • Manutenção do equipamento: A sujeira acumulada pode comprometer a funcionalidade do elevador, levando a problemas mecânicos e elétricos. Além disso, partículas de alimentos ou líquidos podem atrair insetos e pragas, causando não apenas danos ao elevador, mas também criando condições insalubres para os usuários. Manter o elevador limpo é, portanto, uma medida preventiva para garantir sua operação eficiente e durabilidade. 

#05: Use adequadamente o elevador para materiais pesados 

O uso adequado do elevador para transporte de materiais pesados é uma prática que não apenas preserva a integridade do equipamento, mas também contribui para a segurança de todos os usuários. 

Evitar a utilização do elevador convencional para objetos extremamente pesados ou volumosos é essencial, e aqui estão algumas razões que destacam a importância dessa recomendação: 

  • Preservação da estrutura do elevador: Elevadores convencionais são projetados para transportar pessoas e cargas dentro de limites específicos de peso. Utilizar o elevador para transportar objetos extremamente pesados pode resultar em sobrecarga, causando danos à estrutura do elevador e acelerando o desgaste dos componentes, como cabos e polias; 
  • Prevenção de acidentes e avarias: O transporte de materiais pesados no elevador convencional pode aumentar o risco de acidentes, como quedas bruscas ou panes elétricas. Além disso, o movimento irregular causado pelo peso excessivo pode resultar em avarias no sistema de funcionamento das portas e em danos ao mecanismo de elevação; 
  • Consulta ao Regimento Interno do Condomínio: Cada condomínio possui regulamentos específicos sobre o uso do elevador para transporte de cargas pesadas. Antes de utilizar o elevador para objetos volumosos ou pesados, é recomendável consultar as regras do condomínio. Muitos condomínios possuem elevadores de serviço ou áreas designadas para o transporte desse tipo de carga, oferecendo uma alternativa mais segura e adequada; 
  • Segurança dos usuários: Ao utilizar o elevador comum para cargas pesadas, a segurança dos usuários é comprometida. Pode haver interferência na entrada e saída das pessoas, aumentando o risco de acidentes. 

#06: Comunique problemas rapidamente 

A comunicação ágil de qualquer problema no funcionamento do elevador é uma prática essencial para garantir a segurança dos usuários e a preservação do equipamento.  

Identificar e relatar anomalias, como ruídos estranhos ou portas que não se fecham corretamente, de forma imediata é um passo fundamental para a manutenção preventiva.  

Aqui estão algumas razões que destacam a importância desse procedimento: 

  • Identificação precoce de problemas: Perceber e relatar qualquer irregularidade no funcionamento do elevador permite a identificação precoce de problemas potenciais. Ruídos incomuns, falhas nas portas ou outros sintomas podem indicar questões que, se abordadas prontamente, podem ser corrigidas antes de se tornarem problemas significativos; 
  • Manutenção preventiva eficiente: A manutenção preventiva é uma estratégia fundamental para evitar problemas maiores no futuro. Ao comunicar rapidamente qualquer irregularidade, os profissionais responsáveis podem realizar inspeções e correções oportunas, prolongando a vida útil do elevador e reduzindo a probabilidade de falhas inesperadas; 
  • Intervenção rápida: Problemas no elevador podem se agravar com o tempo, tornando-se mais complexos e onerosos de serem corrigidos. Ao comunicar imediatamente as anomalias, a intervenção rápida pode ser realizada, minimizando o tempo de inatividade do elevador e evitando custos adicionais de reparo; 
  • Responsabilidade compartilhada: A comunicação eficaz de problemas no elevador é uma responsabilidade compartilhada entre os moradores, síndico e administradora do condomínio. Estabelecer um canal de comunicação claro e eficiente para relatar essas questões é essencial para garantir que todos estejam cientes da importância de agir prontamente; 
  • Transparência e confiança: Ao comunicar problemas no elevador, os moradores contribuem para a construção de um ambiente condominial baseado na transparência e confiança. Isso promove uma cultura de cuidado coletivo e demonstra o comprometimento de todos com a segurança e o bom funcionamento dos equipamentos compartilhados. 

#07: Respeite as normas de uso 

O respeito às normas estabelecidas pelo condomínio para a utilização dos elevadores é um compromisso fundamental que vai além do cumprimento de regras; é uma prática que visa assegurar a segurança dos usuários e promover um ambiente de convivência harmoniosa.  

Conhecer e respeitar essas normas é essencial para o bom funcionamento do equipamento e o bem-estar de todos os moradores. Aqui estão alguns motivos pelos quais esse respeito é crucial: 

  • Segurança dos usuários: As normas de uso dos elevadores são elaboradas levando em consideração padrões de segurança específicos. Respeitar essas normas é fundamental para proteger os usuários de potenciais riscos, evitando comportamentos que possam levar a acidentes ou situações perigosas durante o uso do elevador; 
  • Preservação do equipamento: As normas de uso são desenhadas para garantir não apenas a segurança dos usuários, mas também a integridade do próprio equipamento. Comportamentos inadequados, como sobrecarga constante, forçar as portas ou transporte impróprio de objetos, podem causar danos significativos ao elevador. Respeitar as normas contribui para a preservação do patrimônio comum; 
  • Fluxo eficiente e organizado: Ao seguir as normas, os moradores colaboram para um fluxo mais eficiente e organizado no uso dos elevadores. Isso reduz o tempo de espera, minimiza congestionamentos e promove uma experiência mais fluida para todos os usuários, contribuindo para um ambiente condominial mais agradável; 
  • Convivência harmoniosa: O respeito às normas de uso é um componente crucial para manter uma convivência harmoniosa entre os moradores. Comportamentos conscientes e respeitosos no elevador contribuem para um ambiente mais cordial e cooperativo, fortalecendo os laços comunitários; 
  • Participação ativa na comunidade: Respeitar as normas de uso demonstra uma participação ativa na comunidade condominial. Essa atitude contribui para a construção de um ambiente em que todos se sintam responsáveis pelo bem-estar coletivo, fortalecendo o senso de pertencimento à comunidade; 
  • Manutenção de um ambiente seguro: Ao seguir as normas, os moradores colaboram diretamente para a manutenção de um ambiente seguro e agradável. Essa prática reflete o compromisso coletivo com a segurança e a qualidade de vida no condomínio.

Este artigo ajudou você? Continue lendo sobre manutenção do condomínio e veja também como mantê-las em dia e evitar acidentes. Boa leitura!

6 conselhos para garantir a harmonia da comunidade durante as festas de fim de ano

6 conselhos para garantir a harmonia da comunidade durante as festas de fim de ano

À medida que nos preparamos para receber as festas de fim de ano de braços abertos, é essencial garantir que a alegria e a harmonia prevaleçam em nosso condomínio. 

A temporada festiva, embora repleta de calor humano, pode trazer desafios específicos para a convivência comunitária.  

Desde a gestão das áreas comuns até a segurança e a interação entre os moradores, há diversos aspectos a considerar para que todos desfrutem verdadeiramente deste momento especial. 

Neste post, compartilharemos 6 conselhos práticos para manter a harmonia em seu condomínio durante as festas de fim de ano. Continue lendo! 

6 conselhos para garantir a harmonia no condomínio durante as festas de fim de ano 

#01: Faça a gestão das áreas comuns 

Com o aumento do interesse nas áreas comuns, o síndico desempenha um papel crucial na organização das reservas. 

Em alguns condomínios, sorteios são uma prática eficaz para garantir a equidade. Se optar por não realizar sorteios, é essencial preparar-se para organizar as reservas de maneira justa para todos. 

#02: Garanta um reforço na segurança 

O fluxo de pessoas no condomínio aumenta durante as festas de fim de ano, tornando vital instruir vigilantes e porteiros sobre o controle de entradas e saídas. 

Solicitar aos moradores uma lista de visitantes e seus períodos de estadia é uma medida preventiva importante.

Para unidades vazias, manter uma lista com números de apartamentos e períodos de ausência é fundamental para redobrar a segurança do condomínio. 

#03: Implemente um sistema de gestão das entregas 

Com o aumento de entregas durante o período de festas, implementar um sistema de “aviso de espera e recebimento” pode ser benéfico. 

Utilizando uma planilha online, é possível informar a origem das encomendas aguardadas por cada apartamento, garantindo que os moradores sejam alertados assim que a entrega chegar à portaria.

#04: Lembre-se da prestação de contas 

Dezembro é o momento ideal para o síndico apresentar uma assembleia ordinária, prestando contas do ano que se encerra. 

Isso inclui informações sobre entradas, saídas, gastos extraordinários, fundo de reserva e uma previsão orçamentária para o próximo ano.

Além disso, é importante começar a reunir as guias necessárias para a declaração de imposto de renda.

#05: Conceda gratificações aos colaboradores 

Lembre-se de que o condomínio, como uma entidade empresarial, possui colaboradores que desempenham funções essenciais. 

Aprovar, em assembleia, a concessão de presentes, brindes ou comemorações especiais é uma prática positiva, e essas gratificações devem ser incluídas nas despesas anuais do condomínio. 

#06: Organize uma escala de trabalho 

Para garantir a continuidade do funcionamento do condomínio durante os feriados, organize uma escala de trabalho que permita pelo menos um dia de folga para cada colaborador. 

O síndico desempenha um papel crucial nesse processo, assegurando que o ecossistema do condomínio funcione harmoniosamente, mesmo nos dias festivos.

Este artigo foi útil para você? Continue lendo o blog da TownSq e veja também o que o síndico pode fazer sem a aprovação da assembleia. Boa leitura!