Como denunciar um síndico de condomínio? Veja como proceder

Como denunciar um síndico de condomínio? Veja como proceder

Em qualquer área profissional, é perfeitamente comum não se adaptar ao trabalho de determinado profissional e ter que solicitar um cancelamento de contrato ou fim da relação trabalhista. Com o síndico não é diferente; os condôminos percebem quando o responsável por administrar o condomínio acaba tomando decisões erradas ou inadequadas? Mas, caso precisar, como denunciar um síndico de condomínio?  

Sim, porque pode ter momentos que apenas uma reclamação ou conversa pontual não vai resolver a situação, e a denúncia se far’a necessária. Por isso, nós listamos as situações em que o síndico pode ser denunciado, como fazer e quais as medidas tomar após a denúncia. Continue a leitura para entender! 

De acordo com o Código Civil, o síndico pode ser denunciado? 

A resposta é sim. O Código Civil estabelece no artigo 1.349 que “a assembleia, especialmente convocada para o fim estabelecido no § 2o do artigo antecedente, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio“. 

Para simplificar, a lei afirma que, quando o síndico viola as regras do condomínio, colocando em risco o patrimônio do empreendimento ou até mesmo a vida dos condôminos, ele pode e deve ser responsabilizado, causando a sua destituição. 

Em quais casos o síndico pode ser denunciado? 

O síndico, seja ele profissional ou morador, pode ser denunciado nos seguintes casos: 

  • Desvio de dinheiro do condomínio; 
  • Não convocar assembleias; 
  • Falta de cumprimento das obrigações fiscais (deixar de pagar os impostos, por exemplo); 
  • Negligenciar as manutenções obrigatórias, como extintores de incêndio, tubulação de gás, sistema elétrico, entre outros; 
  • Não informar os condôminos sobre processos judiciais; 
  • Descumprir as normas da convenção e do regimento interno; 
  • Superfaturamento dos orçamentos, ou seja, colocar na nota fiscal um valor acima do que foi realmente cobrado e embolsar a diferença; 
  • Violação dos direitos trabalhistas dos funcionários; 
  • Crimes previstos na lei, como racismo, injúria racial, agressão física, sexual e/ou verbal, ameaça, calúnia, difamação, etc. 

Como denunciar um síndico de condomínio sem correr riscos? 

A maneira correta de denunciar um síndico de condomínio é reunir provas de que ele realmente infringiu gravemente alguma regra. A primeira medida é registrar a reclamação conta o síndico no livro de ocorrências do condomínio. Se isso não causar efeito, o condômino deve comunicar o conselho fiscal do condomínio que, por sua vez, deve convocar uma assembleia, expor a situação e votar pela permanência ou saída do síndico.  

LEIA MAIS: O conselho fiscal do condomínio é composto por moradores, eleitos por meio de assembleias, com o dever de acompanhar e avaliar as feitorias do síndico, bem como as contas do condomínio. 

A destituição do síndico, seja ele profissional ou morador, só pode ocorrer com a realização de uma assembleia convocada pelo conselho do condomínio e até mesmo pelos condôminos, neste caso especificamente. 

É necessário reunir ¼ dos condôminos e fazer um abaixo-assinado para a saída do síndico. Com as assinaturas em mãos, vem a convocação de uma assembleia por meio de edital. É importante ter no documento o motivo explícito da reunião, sendo que a convocação deve chegar ao conhecimento de todos os condôminos.  

Para destituir o síndico, o quórum deve ser maioria absoluta dos presentes na assembleia, ou seja, 50% mais um. Lembre-se: a votação só deve acontecer depois que todos os fatos, acusações e provas forem expostos na reunião; além disso, todos esses eventos devem constar na ata e uma cópia com a decisão deve ser enviada a todos os condôminos e moradores.  

Assim que um síndico for destituído do cargo, o subsíndico é quem deve assumir a gestão, mas, se por alguma razão isso não for possível, o condomínio precisa convocar uma nova assembleia, com a intenção de convocar um novo síndico. 

Precisa convocar uma reunião para eleger um síndico para o seu condomínio? Utilize o nosso Modelo de Convocação de Assembleia!

Liderança para síndicos: guia completo para se tornar um líder de sucesso

Liderança para síndicos: guia completo para se tornar um líder de sucesso

No vasto oceano da gestão condominial, a liderança do síndico emerge como a bússola que direciona os destinos, promovendo a harmonia e a convivência pacífica entre os moradores. 

Ser síndico transcende a mera administração; é uma jornada de liderança, na qual habilidades gerenciais, comunicação eficaz e resolução de conflitos se convergem. 

Se você é um síndico em busca do sucesso em sua empreitada, este guia será seu farol, iluminando os caminhos desafiadores da liderança condominial. 

Prepare-se para explorar os princípios fundamentais, estratégias infalíveis e dicas práticas que o capacitarão a se tornar um líder capaz de conduzir seu condomínio a novos patamares de convivência harmoniosa e eficiente. Continue lendo!

Qual o conceito de liderança? 

A liderança não é apenas sobre ter um título pomposo ou ocupar o topo da cadeia de comando. 

É, em sua essência, a capacidade de influenciar, inspirar e guiar os outros em direção a objetivos comuns. 

A liderança vai além de simplesmente dar ordens; trata-se de motivar, cultivar talentos e construir um ambiente propício ao crescimento coletivo. 

Líder X Chefe: quais são as diferenças? 

No universo corporativo, os termos “líder” e “chefe” são frequentemente usados de forma intercambiável, mas a verdade é que representam papéis distintos. 

Compreender as diferenças fundamentais entre um líder e um chefe é crucial para o desenvolvimento de ambientes de trabalho saudáveis e eficazes. 

Vamos explorar essas distinções e destacar porque ser um líder vai muito além de simplesmente ter autoridade. 

Visão de longo prazo vs. Foco imediato 

Um líder é movido por uma visão de longo prazo. Ele não está apenas preocupado com as tarefas diárias, mas também com o panorama geral e o futuro da equipe ou organização.  

Em contraste, um chefe muitas vezes se concentra em atingir metas imediatas, sem necessariamente considerar como essas ações se alinham a objetivos mais amplos. 

Inspiração vs. Controle 

Líderes inspiram; chefes controlam. 

Enquanto um líder motiva sua equipe, estimula a criatividade e promove um ambiente de confiança, um chefe pode depender mais da autoridade e do controle para gerenciar seus subordinados. 

A inspiração cria um comprometimento intrínseco, enquanto o controle pode resultar em conformidade superficial. 

Desenvolvimento pessoal vs. Cumprimento de tarefas 

Líderes se preocupam com o desenvolvimento pessoal de seus liderados. Eles investem no crescimento profissional e pessoal da equipe, reconhecendo que isso não apenas beneficia o indivíduo, mas também a organização como um todo. 

Por outro lado, chefes muitas vezes estão mais focados na execução de tarefas e podem negligenciar o desenvolvimento individual.

Leia também: Gestão de pessoas: como garantir a harmonia e desempenho dos colaboradores do condomínio?

Compartilhamento de responsabilidade vs. Atribuição de culpa 

Líderes compartilham responsabilidades. Em um ambiente liderado por um líder eficaz, os sucessos são comemorados coletivamente, e as falhas são encaradas como oportunidades de aprendizado. 

Chefes, por vezes, tendem a atribuir culpa quando as coisas não vão conforme o planejado, criando um clima de medo e evitando a responsabilidade compartilhada. 

Relacionamento vs. Transação 

Líderes constroem relacionamentos duradouros. Eles se envolvem com suas equipes, entendem suas necessidades e criam um ambiente de trabalho onde as pessoas se sentem valorizadas. 

Chefes muitas vezes focam em transações – trocas de trabalho por remuneração – sem investir na construção de vínculos significativos. 

Quais são os princípios de um líder? 

A liderança não é apenas um título; é um conjunto de princípios que orienta a maneira como alguém influencia e inspira os outros. Ser um líder eficaz vai além de simplesmente dar ordens; envolve adotar uma abordagem fundamentada em valores sólidos.

Vamos explorar alguns princípios essenciais que definem os verdadeiros líderes e os distinguem na vasta paisagem do mundo corporativo. 

Integridade 

A integridade é a pedra angular de qualquer líder genuíno. Manter a honestidade e a transparência em todas as interações constrói confiança, elemento crucial para o sucesso de uma equipe.

Um líder íntegro não apenas pratica o que prega, mas também demonstra consistência em suas ações e valores. 

Empatia 

Compreender as emoções e necessidades dos outros é uma qualidade inestimável em um líder. A empatia cria laços significativos, promove um ambiente de trabalho positivo e fortalece a coesão da equipe.

Um líder empático não apenas escuta atentamente, mas também se preocupa com o bem-estar de seus liderados. 

Visão Clara 

Líderes visionários possuem uma clareza inabalável sobre o futuro. Ter uma visão definida e comunicá-la de forma inspiradora motiva a equipe e orienta esforços na direção certa.

A visão proporciona um propósito compartilhado, um farol que guia a equipe mesmo nos momentos mais desafiadores. 

Coragem 

A coragem é essencial para enfrentar adversidades e tomar decisões difíceis. Líderes corajosos não temem o desconhecido; em vez disso, veem desafios como oportunidades para crescimento.

Essa coragem impulsiona a inovação, a resolução de problemas e a superação de obstáculos. 

Desenvolvimento da Equipe 

Investir no crescimento e desenvolvimento da equipe é um princípio crucial. Líderes eficazes reconhecem que o sucesso da equipe está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento individual de cada membro.

Facilitar oportunidades de aprendizado e encorajar a autenticidade promove um ambiente onde as habilidades florescem. 

Responsabilidade e Prestação de Contas 

Líderes responsáveis assumem a responsabilidade por suas ações e decisões. Além disso, promovem uma cultura de prestação de contas, onde cada membro da equipe se compromete com os objetivos comuns.

A responsabilidade cria uma atmosfera de confiança e responsabilidade compartilhada. 

Comunicação Eficaz 

A comunicação clara e eficaz é um pilar da liderança. Líderes habilidosos transmitem informações de maneira compreensível, ouvem atentamente e adaptam sua comunicação de acordo com o público.

A transparência na comunicação constrói confiança e evita mal-entendidos. 

Quais são os tipos de liderança? 

Existem vários tipos de liderança, cada um com suas características distintas. As abordagens de liderança variam de acordo com o estilo do líder, as circunstâncias e as necessidades da equipe. Abaixo estão alguns dos principais tipos de liderança: 

Liderança Autocrática 

Neste estilo, o líder toma decisões de forma independente, com pouca ou nenhuma participação da equipe.

Esse tipo de liderança é eficaz em situações de emergência ou quando a autoridade decisória rápida é necessária. No entanto, pode resultar em falta de motivação e engajamento da equipe. 

Liderança Democrática 

A liderança democrática envolve a participação ativa da equipe nas decisões. O líder incentiva a colaboração, ouve as opiniões da equipe e toma decisões com base no consenso.

Esse estilo promove um ambiente de trabalho participativo e pode levar a soluções mais inovadoras, mas pode ser mais demorado. 

Liderança Transformacional 

Os líderes transformacionais inspiram e motivam sua equipe, buscando transformar as crenças e valores dos membros. Eles geralmente têm uma visão inspiradora e incentivam o desenvolvimento pessoal dos liderados.

Esse estilo de liderança é eficaz para impulsionar mudanças significativas e criar equipes altamente motivadas. 

Liderança Transacional 

A liderança transacional é baseada em transações ou trocas entre líder e seguidores. Os líderes transacionais recompensam o desempenho positivo e punem o desempenho negativo.

Este estilo de liderança é mais orientado para resultados imediatos e pode ser eficaz em ambientes onde as metas são claras e os procedimentos bem estabelecidos. 

Liderança Carismática 

Os líderes carismáticos cativam e inspiram sua equipe por meio de suas personalidades magnéticas e visões cativantes. Eles têm a capacidade de criar uma atmosfera entusiástica e envolvente.

No entanto, a liderança carismática também pode ser arriscada, pois pode depender excessivamente da personalidade do líder. 

Liderança Situacional 

A liderança situacional envolve a adaptação do estilo de liderança de acordo com a situação específica.

O líder avalia as necessidades da equipe e ajusta sua abordagem, podendo alternar entre estilos autocráticos, democráticos ou outros conforme apropriado. 

Liderança Laissez-Faire 

Nesse estilo, o líder delega grande parte da responsabilidade à equipe, proporcionando autonomia e liberdade para tomar decisões.

Embora isso possa incentivar a criatividade e a inovação, pode levar à falta de direção e coordenação se não for gerenciado adequadamente. 

Cada tipo de liderança tem suas vantagens e desvantagens, e o líder eficaz muitas vezes adapta seu estilo conforme a situação e as necessidades específicas da equipe.

O sucesso da liderança está na capacidade de ser flexível e aplicar abordagens que melhor se alinhem aos objetivos e à dinâmica da equipe. 

Qual a importância da liderança para a gestão condominial? 

A liderança desempenha um papel crucial na gestão condominial, influenciando diretamente a eficiência operacional, a satisfação dos moradores e o bem-estar da comunidade como um todo.

Aqui estão algumas razões pelas quais a liderança é fundamental para o sucesso da gestão condominial: 

Tomada de Decisões Estratégicas 

Um líder eficaz é capaz de tomar decisões estratégicas que beneficiam a comunidade como um todo.

Isso inclui escolhas relacionadas a melhorias nas instalações, orçamento, segurança e outras questões críticas para o bem-estar do condomínio. 

Comunicação Clara e Transparente 

Líderes competentes garantem uma comunicação clara e transparente entre a administração do condomínio, os funcionários e os moradores.

Isso ajuda a evitar mal-entendidos, promover a confiança e manter todos informados sobre decisões importantes. 

Resolução de Conflitos 

Conflitos entre moradores, questões financeiras e disputas relacionadas à manutenção são comuns em condomínios.

Líderes eficazes são habilidosos na resolução de conflitos, promovendo um ambiente harmonioso e assegurando que as questões sejam abordadas de maneira justa e eficiente. 

Gestão Financeira Eficiente 

A liderança desempenha um papel fundamental na gestão financeira do condomínio, supervisionando orçamentos, despesas e a alocação de recursos.

Um líder experiente contribui para a estabilidade financeira e evita problemas como a inadimplência. 

Manutenção Adequada 

A manutenção adequada das instalações é essencial para a valorização do patrimônio e a satisfação dos moradores.

Um líder eficaz trabalha em conjunto com equipes de manutenção para garantir que as áreas comuns, elevadores, instalações esportivas, entre outros, estejam sempre em boas condições. 

Segurança e Bem-Estar 

Líderes na gestão condominial têm a responsabilidade de garantir a segurança e o bem-estar dos moradores.

Isso envolve a implementação de medidas de segurança, a supervisão de equipes de vigilância, a manutenção de políticas claras e a promoção de um ambiente onde os residentes se sintam seguros. 

Promoção da Comunidade 

Um líder eficaz trabalha para criar um senso de comunidade dentro do condomínio.

Isso pode incluir a organização de eventos sociais, a criação de espaços de convívio e a promoção de uma atmosfera amigável que contribua para a qualidade de vida dos moradores. 

Cumprimento de Regulamentos e Leis 

Líderes na gestão condominial devem estar cientes e garantir o cumprimento de regulamentos e leis aplicáveis. Isso inclui questões legais, regulamentações de segurança e normas condominiais, evitando assim problemas jurídicos e garantindo a conformidade. 

Em resumo, uma liderança sólida na gestão condominial é essencial para criar um ambiente funcional, harmonioso e agradável para os moradores, além de garantir a valorização do patrimônio e a eficiência operacional do condomínio. 

10 passos para se tornar um síndico líder

Compreensão profunda das responsabilidades 

Antes de assumir o cargo, dedique tempo para uma compreensão aprofundada das responsabilidades legais e operacionais do síndico. Isso inclui a familiarização com as leis condominiais locais, regulamentos internos e obrigações financeiras que regem o condomínio. 

Estabelecimento de comunicação clara e aberta 

Desenvolva canais de comunicação claros e abertos com os moradores. Utilize boletins informativos, reuniões regulares e plataformas online para manter todos informados sobre questões relevantes e decisões importantes. A transparência na comunicação é essencial para construir confiança. 

Promoção da transparência em ações e decisões 

Seja transparente em suas ações e decisões. A transparência constrói confiança entre os moradores, mostrando um síndico que compartilha informações relevantes sobre finanças, projetos de manutenção e outras decisões importantes para a comunidade. 

Desenvolvimento de habilidades de resolução de conflitos 

Conflitos são inevitáveis em comunidades condominiais. Desenvolva habilidades para lidar com disputas de forma justa e imparcial, promovendo um ambiente de convivência pacífico. Uma gestão eficaz de conflitos contribui para a harmonia no condomínio. 

Estabelecimento de metas claras 

Defina metas claras para o condomínio e compartilhe-as com os moradores. Metas específicas motivam a comunidade a trabalhar em direção a objetivos comuns, seja melhorias nas instalações, atualizações de segurança ou redução de custos. 

Promoção da sustentabilidade e práticas conscientes 

Introduza práticas sustentáveis sempre que possível. Isso pode incluir iniciativas de reciclagem, eficiência energética e uso consciente dos recursos. A promoção da sustentabilidade demonstra preocupação com o meio ambiente e a busca por economia a longo prazo. 

Gestão financeira eficiente e transparente 

Mantenha uma gestão financeira sólida. Elabore orçamentos claros, seja transparente nas despesas, negocie contratos de forma eficaz e busque maneiras de otimizar os custos sem comprometer a qualidade dos serviços. Uma gestão financeira eficiente contribui para a estabilidade do condomínio. 

Lembre-se de que cada passo é crucial para a construção de uma gestão condominial eficaz e para a criação de um ambiente onde os moradores se sintam valorizados e bem atendidos.

Continue lendo no blog da TownSq e veja também a verdade que ninguém nunca contou a você sobre a vida de síndico profissional. Boa leitura!

Como administrar um condomínio de pequeno porte de maneira eficaz

Como administrar um condomínio de pequeno porte de maneira eficaz

A administração condominial precisa entender todas as necessidades do empreendimento para que as decisões a serem tomadas sejam corretas e não prejudiquem os condôminos. Por isso, não é exagero dizer que nem todas as dicas sobre como cuidar de um condomínio são válidas, pois existem condomínios de vários tamanhos, localidades e finalidades. Porém, se tem algo que é válido para qualquer tipo de empreendimento é a organização e comprometimento, sendo fundamental desde para administrar um condomínio de pequeno porte até condomínios com centenas de unidades.  

Continue a leitura porque hoje o foco é sobre a administração de condomínios menores que, apesar da menor quantidade de demandas, precisa de atenção em pontos específicos. SPOILER: a tecnologia ajuda muito nesses casos; confira! 

Para começar, quando um condomínio é considerado pequeno? 

Quando se ouve a palavra condomínio, logo vem à cabeça empreendimentos luxuosos, prédios muito altos ou um complexo empresarial, mas sabemos que é bem mais do que isso. Como qualquer tipo de construção, seja ela empresarial ou comercial, os condomínios possuem portes variados e finalidades variadas.  

Sobre o tamanho do condomínio, ele pode ser considerado de porte pequeno quando possuir até 50 unidades, sejam elas comerciais, residenciais ou de lotes. A TownSq utiliza essa categorização com base no número de unidades para oferecer as melhores soluções em tecnologia condominial. 

É mais fácil de administrar um condomínio de pequeno porte? 

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, administrar um condomínio de pequeno porte não é tão simples; seja ele recém-inaugurado ou mais antigo, os condomínios com poucas unidades possuem demanda específicas de implantação e manutenção, e mesmo com poucos condôminos, o conflito pode existir.  

Administrar um condomínio de pequeno porte requer paciência, jogo de cintura, resiliência, organização e conhecimento das leis condominiais, pois nem todo condômino entende que as regras também vão permear as relações em um condomínio menor.  

O que é necessário para administrar um condomínio de pequeno porte? 

Para administrar um condomínio pequeno, o síndico deve estar bem-preparado e entender cada detalhe das demandas condominiais. Por exemplo: em um condomínio novo, a fase de implantação é de extrema importância, pois os condôminos vão, de fato, ter o primeiro contato com o empreendimento. Sendo assim, o síndico precisa estar atento às demandas que eventualmente vão aparecer e ter jogo de cintura para definir o que é prioridade e explicar isso aos novos moradores. 

Em caso de condomínios mais antigos, a manutenção pode passar despercebida, o que é um erro grave. Mesmo em condomínios pequenos e antigos, acidentes podem acontecer pelo relaxo com as medidas preventivas e pode sim trazer problemas para a administração do empreendimento. Assim, ficar de olho nas manutenções dos condomínios é regra essencial. 

LEIA MAIS: Como administrar um condomínio? GUIA COMPLETO

A organização financeira é outro item crucial na administração dos condomínios menores. Por ter menos condôminos, o fluxo financeiro acaba sendo menor e exige do síndico uma capacidade analítica para definir prioridades, escolher os melhores orçamentos e não comprometer a qualidade dos serviços prestados. Aqui entra também o controle da inadimplência, que pode ser mais constrangedor de cobrar por se tratar do número menor de condôminos, porém, a resiliência e capacidade de engajar os condôminos devem entrar no jogo para evitar mais problemas.  

Uma gestão organizada e confiável também deve ser o mote para cuidar de um condomínio de pequeno porte. Caso o síndico sinta que precise de ajuda, é uma boa ideia contar com uma administradora de condomínios para cuidar das partes mais burocráticas, como folhas de pagamentos, laudos e demais documentos.  

Contar com uma tecnologia de ponta também é a chave para administrar um condomínio de pequeno porte com mais foco e, ao contrário do que muita gente pensa, um aplicativo condominial pode até mesmo auxiliar na redução de despesas do condomínio, além de facilitar a vida do síndico e dos condôminos.  

O aplicativo TownSq é o melhor quando se trata de tecnologia condominial. No mercado há mais de dez anos e presente em quatro países, a TownSq vem acompanhando as necessidades de moradores, administradores e síndicos dos mais diversos tipos de condomínio, oferecendo a solução certa. Entre em contato com os nossos especialistas pelo formulário abaixo e solicite uma demonstração! 

 

Gerenciamento de crise para condomínios: o que o síndico deve fazer?

Gerenciamento de crise para condomínios: o que o síndico deve fazer?

Ser o gestor de um condomínio é uma tarefa desafiadora que exige habilidades específicas, como o gerenciamento de crise. Entenda mais sobre isso! 

Neste artigo, vamos explorar as ações cruciais que você, como síndico, deve adotar para liderar efetivamente durante crises. 

Desde conflitos do dia a dia até eventos imprevistos, descubra estratégias fundamentais para garantir a segurança, harmonia e resiliência de seu condomínio. Continue lendo!

O que é gerenciamento de crise? 

O gerenciamento de crise refere-se ao conjunto de estratégias e ações planejadas para lidar eficazmente com situações adversas que podem ameaçar a estabilidade, segurança e o bom funcionamento de um ambiente. 

No contexto condominial, o síndico desempenha um papel crucial nesse processo, sendo o responsável por liderar a resposta a eventos inesperados que possam impactar a harmonia e a rotina dos moradores. 

A crise pode assumir diversas formas, como desastres naturais, conflitos entre moradores, questões financeiras, entre outras. O gerenciamento adequado dessas situações requer preparo, antecipação e a implementação de medidas preventivas. 

Ao lidar com crises em condomínios, o síndico deve possuir habilidades de tomada de decisão rápida e eficiente, comunicação clara e transparente, além de ser capaz de coordenar recursos e equipes. 

É fundamental entender que, embora seja impossível prever todos os cenários, um plano de gerenciamento de crise bem elaborado pode minimizar danos, preservar a reputação do condomínio e proteger o bem-estar dos moradores. 

Vale ressaltar que o gerenciamento de crise não se limita apenas à resposta imediata a um evento negativo, mas também inclui a fase de recuperação, buscando restaurar a normalidade e implementar medidas preventivas para evitar recorrências no futuro. 

Ao adotar uma abordagem proativa e estratégica para o gerenciamento de crise, o síndico contribui significativamente para a resiliência do condomínio diante de desafios inesperados, promovendo um ambiente seguro e tranquilo para todos os moradores.

Qual a importância do gerenciamento de crise para um condomínio? 

O gerenciamento de crise desempenha um papel fundamental na preservação da estabilidade e na proteção dos interesses de um condomínio. 

Vamos explorar algumas razões pelas quais é crucial investir tempo e recursos nesse aspecto. 

  • Preservação da segurança e bem-estar dos moradores: um plano de gerenciamento de crise bem elaborado garante que medidas de segurança sejam implementadas de maneira eficaz, protegendo os residentes de possíveis danos físicos, emocionais ou financeiros; 
  • Proteção do patrimônio do condomínio: condomínios representam investimentos significativos, e a proteção do patrimônio é uma preocupação constante. Seja diante de desastres naturais, acidentes ou conflitos internos, o gerenciamento de crise ajuda a minimizar danos materiais e financeiros, assegurando a preservação do valor e da integridade do condomínio; 
  • Manutenção da reputação do condomínio: a reputação de um condomínio é construída ao longo do tempo e pode ser prejudicada rapidamente em situações de crise. Uma resposta adequada, combinada com comunicação transparente, ajuda a preservar a reputação do condomínio perante os moradores, fornecedores e a comunidade local; 
  • Cumprimento de responsabilidades legais: conformidade com regulamentações e leis é essencial para a gestão de um condomínio. O gerenciamento de crise inclui a consideração e o cumprimento de obrigações legais, evitando possíveis litígios e garantindo que o condomínio esteja em conformidade com as normas vigentes; 
  • Restauração da normalidade: uma abordagem estruturada para o gerenciamento de crise acelera a recuperação e a retomada da normalidade. Isso minimiza o impacto prolongado sobre as operações do condomínio, permitindo que a vida cotidiana dos moradores retorne ao curso habitual o mais rápido possível. 

Investir em um sólido plano de gerenciamento de crise não apenas protege o condomínio em momentos desafiadores, mas também fortalece a confiança da comunidade, promovendo um ambiente seguro e resiliente para todos os envolvidos. 

Como fazer gerenciamento de crise em um condomínio passo a passo 

O sucesso do gerenciamento de crise em condomínios reside na implementação de um plano abrangente que antecipe, responda e se recupere de eventos adversos. 

Aqui estão os passos essenciais para guiar síndicos e administradores nesse processo crucial: 

Identificação de riscos 

Antes de criar um plano, é crucial identificar os potenciais riscos que o condomínio pode enfrentar. 

Isso inclui avaliar ameaças físicas, como incêndios ou inundações, bem como riscos sociais, como conflitos entre moradores. 

Desenvolvimento de um plano de gerenciamento de crise 

Com base nos riscos identificados, crie um plano abrangente que detalhe as estratégias de resposta a cada tipo de crise. 

Este documento deve incluir procedimentos claros, atribuição de responsabilidades, informações de contato e recursos necessários para cada situação. 

Comunicação transparente 

A comunicação eficiente é a chave durante uma crise. Estabeleça canais de comunicação claros e diversificados, garantindo que os moradores sejam informados de forma rápida e precisa. 

Utilize meios como mensagens eletrônicas, murais de aviso e reuniões para manter todos atualizados. 

Treinamento e simulações 

Conduza treinamentos regulares com a equipe do condomínio e, se possível, com os moradores. 

Realize simulações de diferentes cenários de crise para garantir que todos estejam familiarizados com os procedimentos e possam agir de maneira eficaz quando necessário. 

Mapeamento de recursos locais 

Identifique recursos locais que podem ser acionados em casos de emergência, como serviços de bombeiros, polícia e hospitais. 

Estabeleça parcerias com empresas de serviços essenciais para garantir apoio rápido quando necessário. 

Avaliação contínua e atualização do plano 

O ambiente condominial está em constante mudança. 

Revise e atualize regularmente o plano de gerenciamento de crise para refletir novos riscos, mudanças na estrutura do condomínio e lições aprendidas com eventos passados. 

Colaboração com especialistas 

Em alguns casos, é benéfico contar com a colaboração de especialistas em gerenciamento de crises, como consultores de segurança ou advogados especializados. 

Eles podem fornecer orientação especializada e ajudar na criação de planos mais robustos. 

Ao seguir esses passos, o síndico estará preparado para enfrentar uma variedade de situações adversas, garantindo a segurança, tranquilidade e resiliência do condomínio. 

O gerenciamento de crise não é apenas uma medida de precaução, mas uma demonstração de liderança eficaz e responsabilidade com a comunidade. 

Qual o papel do síndico no gerenciamento de crise de um condomínio? 

O síndico desempenha um papel central no gerenciamento de crise de um condomínio, sendo a figura responsável por liderar, coordenar e implementar as ações necessárias para enfrentar eventos adversos. 

Vamos explorar em detalhes o papel crucial do síndico nesse contexto: 

Liderança e tomada de decisão 

Em momentos de crise, os moradores olham para o síndico como líder. O síndico deve ser capaz de tomar decisões rápidas e informadas, priorizando a segurança e o bem-estar da comunidade. 

Comunicação clara e transparente 

A habilidade de se comunicar eficientemente é fundamental. O síndico deve fornecer informações claras sobre a situação, procedimentos em andamento e quaisquer ações que os moradores devam tomar. 

A transparência contribui para manter a confiança da comunidade. 

Implementação do plano de gerenciamento de crise 

O síndico é responsável por garantir que o plano de gerenciamento de crise seja implementado de maneira eficaz. 

Isso inclui acionar recursos, coordenar equipes, e garantir que todas as medidas preventivas estejam em vigor. 

Coordenação de recursos e equipes 

Durante uma crise, podem ser necessários recursos adicionais. O síndico deve coordenar com a equipe do condomínio, serviços de emergência e outros profissionais para garantir que todos os recursos estejam disponíveis e sendo utilizados de maneira eficiente. 

Apoio aos moradores 

O síndico deve ser uma fonte de apoio para os moradores, oferecendo informações, esclarecendo dúvidas e demonstrando empatia. 

O suporte emocional é tão importante quanto as medidas práticas durante uma crise. 

Avaliação pós-crise 

Após a resolução da crise, o síndico deve conduzir uma avaliação pós-crise. Isso envolve revisar o que funcionou bem, identificar áreas de melhoria e atualizar o plano de gerenciamento de crise conforme necessário. 

Parceria com profissionais especializados 

Em certas situações, pode ser necessário contar com o apoio de profissionais especializados, como consultores de segurança, advogados ou especialistas em gestão de crises. 

O síndico deve ser capaz de buscar e coordenar essas parcerias quando necessário. 

Manutenção da ordem 

Durante a crise, é fundamental manter a ordem e, sempre que possível, permitir que a vida cotidiana continue. 

O síndico desempenha um papel crucial nesse aspecto, garantindo que as operações do condomínio continuem o mais normal possível. 

Para finalizar, o síndico é a peça-chave no gerenciamento de crise de um condomínio, sendo um líder, comunicador eficaz e coordenador de ações. 

A sua capacidade de agir com calma, tomar decisões assertivas e priorizar o bem-estar da comunidade é essencial para a resiliência do condomínio em face de desafios inesperados.

Este artigo ajudou você? Então, continue lendo e veja também como a inteligência emocional pode ser uma habilidade útil para gerenciar o estresse no condomínio. Boa leitura!

Condomínio de A a Z: saiba o significado das principais palavras do universo condominial

Condomínio de A a Z: saiba o significado das principais palavras do universo condominial

O mundo condominial parece ser complicado e cheio de pormenores. De fato, são muitos detalhes para prestar atenção e regras a serem cumpridas, mas acredite: tudo é mais simples do que parece. Conhecer os principais termos e palavras do universo condominial auxilia a compreender mais sobre os direitos e responsabilidades no condomínio, além de deixar a convivência mais sadia.

Se você possui alguma dúvida sobre as principais palavras do mundo condominial, continue a leitura aqui para que os seus questionamentos sejam sanados!

Afinal, o que é um condomínio?

Por definição, um empreendimento pode ser considerado um condomínio quando é um espaço dividido por vários proprietários, que também dividem áreas em comum. Dentro dessa definição, existem vários tipos de condomínios, como condomínios-clube, verticais, de edifícios, de chácaras, etc.

E claro, independentemente do tipo, todo empreendimento é cercado de direitos e responsabilidades, tanto para os condôminos quanto para os colaboradores e administradores. Porém, alguns termos específicos podem confundir as pessoas; por isso, a nossa missão hoje é mostrar o significado das palavras mais utilizadas quando se trata do universo condominial. Vamos lá?

Termos específicos usados no universo condominial

ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIOS: empresa especializada em cuidar da gestão financeira, dos recursos humanos, jurídica e administrativa, auxiliando o síndico nessas demandas.

ASSESSORIA JURÍDICA: pode ser composta por um advogado ou escritório de advocacia, com especialização em direito condominial e tem por objetivo cuidar de questões relacionadas ao condomínio. Seus honorários são rateados igualmente entre os condôminos.

BPO: sigla para Business Process Outsourcing, é a terceirização de algumas áreas da empresa, principalmente em tarefas administrativas, contábeis, jurídicas, financeiras, etc. Conheça aqui mais detalhes sobre esse conceito.

CÓDIGO CIVIL:Código Civil reúne as normas que determinam os direitos e deveres das pessoas, dos bens e das suas relações no âmbito privado. 

COMPLIANCE: no contexto condominial, o compliance reúne um conjunto de normas que tem por objetivo garantir a conformidade legal e ética na gestão do condomínio. 

CONTA POOL: é um tipo de conta bancária coletiva, no qual a administradora reúne os recursos de diversos condomínios em um mesmo local. 

CONVENÇÃO: é o documento que reúne as principais regras de convivência e de administração do condomínio, onde determina como o condomínio deverá ser gerenciado, organizando a vida no local e o trabalho do síndico.

FUNDO DE RESERVA: dinheiro extra do condomínio destinado a gastos com imprevistos; pode ser comparado à famosa reserva de emergência das pessoas físicas. Acesse o nosso artigo detalhando o fundo de reserva.

INADIMPLÊNCIA: ocorre quando o(s) condômino(s) estão com uma ou mais taxas condominiais em atraso, prejudicando a arrecadação do condomínio e retardando o pagamento dos compromissos.

PRESTAÇÃO DE CONTAS: é a apresentação de relatórios com informações sobre transações econômicas apresentadas pelo síndico de maneira obrigatória, dentro de um determinado período. Esse tipo de documentação contém dados detalhados sobre patrimônio líquido e bruto, despesas e receitas.

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA: é a decisão sobre como será gasto o dinheiro arrecadado pelo condomínio durante o próximo ano. É uma previsão das despesas futuras baseada nos custos dos meses anteriores.

RECEITA GARANTIDA: pode ser conhecida também como cobrança garantida, é um serviço contratado para assegurar que o local receba 100% da receita condominial, mesmo em caso de inadimplência entre os condôminos. 

LEIA MAIS: Como funciona a receita garantida para condomínios

REGIMENTO INTERNO: é o documento que reúne as normas básicas de convivência dentro do empreendimento, sendo parte integrante da convenção. Veja aqui como elaborar o regimento interno.

Termos que significam funções de pessoas dentro do condomínio

CONDÔMINO: pessoa que possui uma ou mais propriedades dentro de um condomínio.

CONSELHO FISCAL: grupo de pessoas responsável por analisar as contas do condomínio, fazendo uma análise detalhada sobre as finanças, estudando as despesas, entradas e fundo de investimento.

LEIA MAIS: Quais as responsabilidades do conselho fiscal? 

SÍNDICO MORADOR: é o responsável legal pelo condomínio que, como o nome diz, mora no empreendimento em que atua. Possui como deveres convocar as reuniões de assembleia, administrar as finanças, contratar os profissionais adequados para cada função, mediar conflitos, etc. Saiba neste artigo mais detalhes sobre as funções de um síndico. 

SÍNDICO PROFISSIONAL: possui as mesmas obrigações do síndico morador, com a diferença que ele é contratado exclusivamente para fazer a administração. Por isso, pode fazer a gestão de quantos empreendimentos quiser. 

SUBSÍNDICO: trocando em miúdos, é como se fosse o “vice-síndico”, que assume o cargo e as responsabilidades na ausência (temporária ou definitiva) do síndico.

ZELADOR: é o funcionário que coordena o dia a dia no condomínio, para que tudo funcione corretamente. O zelador é responsável por fiscalizar o uso das áreas comuns, fazer as manutenções básicas e coordenar o trabalho dos demais colaboradores, como a equipe de limpeza, de segurança, etc.

Termos que tratam de produtos, regras, espaços e serviços disponibilizados no condomínio

ÁREA COMUM: é o espaço dentro do condomínio que não pertence a um condômino em específico; ou seja, é o espaço compartilhado em que todos os condôminos podem usar e tem o dever de ajudar a manter em ordem.

ASSEMBLEIA: é o corpo de condôminos, ou seja, o grupo de moradores e/ou responsáveis pelas unidades.

ATA DE REUNIÃO/ATA DE ASSEMBLEIA: documento que registra todas as decisões tomadas durante a reunião de assembleia. 

COTA CONDOMINIAL: conhecida também como taxa condominial, é a contribuição que todo o condômino é obrigado a pagar mensalmente. A cota condominial pode ser calculada de acordo com a fração ideal ou por unidade, e serve para garantir a manutenção, pagar funcionários, montar uma reserva financeira, etc.

FRAÇÃO IDEAL: é a proporção da área privativa de cada unidade em relação à área total do condomínio. 

QUÓRUM: o número mínimo de participantes necessários para que uma reunião de assembleia seja validada e tenha poder de decisão.  

REUNIÃO DE ASSEMBLEIA: é a reunião no qual a assembleia se reúne para tratar de assuntos referentes ao condomínio, como prestação de contas, eleição do síndico, obras, etc. As reuniões de assembleia podem ser ordinárias, extraordinárias ou especiais. Neste artigo, você confere com mais detalhes.

SEGURO DO CONDOMÍNIO: é um mecanismo de proteção contra acidentes e ocorrências diversas. É obrigatório por lei e de responsabilidade do síndico.  

TAXA CONDOMINIAL: é a mesma coisa da cota condominial.

TOWNSQ: empresa especialista em oferecer as melhores soluções em tecnologia para condomínios. Há mais de 10 anos no mercado, possui mais de 1.000 síndicos profissionais formados por meio da Certificação Premium, além de levar soluções em aplicativo e administração digital para EUA, Canadá e México, além do Brasil. Conheça mais sobre as nossas soluções.

UNIDADE: a unidade corresponde a cada imóvel dentro de um condomínio. Por exemplo, se um empreendimento habitacional possuir 200 apartamentos, considera-se que o mesmo possui 200 unidades.

VOTO DE MINERVA: ação utilizada para desempatar uma votação realizada durante uma reunião de assembleia.

Quer saber mais detalhes do universo condominial? Acesse, se inscreva no canal da TownSq no YouTube e fique por dentro de tudo o que acontece no mercado de condomínios!

Veja como denunciar o condomínio e em quais situações realizar a denúncia

Veja como denunciar o condomínio e em quais situações realizar a denúncia

Viver em condomínio é estar em comunidade e compartilhar as mesmas dificuldades, inovações, ideias, espaço e, claro, a convivência.

Por isso não é errado comparar a vida em condomínios como a vida nas cidades, onde um espaço em comum é ocupado por pessoas diversas que tentam encontrar um equilíbrio entre as diferenças para viver em harmonia.

Porém, assim como nas cidades, a vivência nos condomínios pode ser caótica, irregular e com o descumprimento de regras, cabendo às pessoas mais corretas a ação de procurar resolver esses impasses.

Por isso, é fundamental saber como denunciar o condomínio em caso de irregularidades, baseando-se, é claro, nas leis vigentes e com o intuito de zelar pela ordem e pelo bem-estar.

Continue a leitura para entender em quais casos a denúncia do condomínio se faz necessária e como realizá-la da maneira certa. Veja!

Afinal de contas, é possível denunciar o condomínio?

Quando se trata de alguma ocorrência dentro de um condomínio, tal como desvios de verbas, obras irregulares ou problemas com excesso de barulho, quem está incomodado e quer denunciar, às vezes não sabe a quem recorrer e acaba denunciando o condomínio enquanto estabelecimento. Mas será que isso é possível?

Primeiramente, é importante entender a natureza do condomínio.

A natureza jurídica do condomínio é regulamentada pelos artigos de 1.314 a 1.358 do Código Civil, que definem os condomínios como entidades com características próprias.

Uma delas é a ausência de personalidade jurídica, pois não exercem atividade econômica, possuindo ou não fins lucrativos. Porém, são tratados como empresas devido a necessidade do registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Com essa questão ficando clara, é possível concluir que o condomínio possui sim responsabilidade nas ações cotidianas, sendo passível de punição em caso de irregularidades.

Cabe ao responsável por analisar a ação se a responsabilidade será do síndico ou do condomínio propriamente dito.

Leia também: O que significa condomínio? Como eles funcionam? Quais são os tipos? Veja a resposta para estas e outras perguntas

Como denunciar o condomínio em caso de conduta ilegal?

Em caso de conduta irregular, como, por exemplo, o ferimento de leis trabalhistas, o trabalhador deve denunciar nos órgãos competentes, recolhendo provas, documentos e testemunhas de que os direitos trabalhistas ou segurança no ambiente de trabalho, ou seja, no condomínio, não foram cumpridos.

Sendo assim, o descumprimento das leis trabalhistas pode trazer problemas para o CNPJ do condomínio e, provavelmente, para o síndico enquanto gestor, principalmente em caso de comprovação de má-fé na gestão dos encargos trabalhistas.

Mas em caso de outras condutas irregulares, como, por exemplo, caso de maus-tratos a crianças e animais, violência doméstica, obras irregulares e desvio de verba, como denunciar o condomínio?

O ideal é que haja um canal neutro de denúncias, onde a investigação possa ocorrer imparcialmente e cuja integridade e anonimato do denunciante sejam respeitados.

Um canal de denúncias pode ser implementado contratando uma empresa terceirizada para tal atividade, que vai recolher a denúncia e levar para um comitê (exceto se esse comitê for o denunciado), para a hierarquia responsável.

Dependendo da gravidade da denúncia, outros tipos de ações podem entrar em campo, como um auxílio jurídico, análise do caso em assembleia e aplicação de sanções previstas no regimento interno do condomínio.

Se o síndico fizer algo errado, deve-se denunciá-lo ou denunciar o condomínio?

Como dito, dependendo da situação, quem responderá pela infração do condomínio é o síndico.

Se ficar comprovado que o erro cometido é de responsabilidade do síndico, então é ele quem sofrerá a denúncia e as punições cabíveis.

Veja no vídeo abaixo as situações nas quais o síndico pode ser processado:

O síndico possui como responsabilidades:

  • Convocar reuniões de assembleia; 
  • Representar o condomínio em juízo ou fora dele; 
  • Ser porta-voz e defender os interesses comuns dos condôminos; 
  • Notificar imediatamente a assembleia sobre a existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio; 
  • Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia; 
  • Cuidar da conservação e a guarda das áreas comuns do patrimônio; 
  • Prestar serviços de manutenção e, ao identificar problemas na infraestrutura ou equipamentos, mandar repará-los; 
  • Elaborar previsão orçamentária anual; 
  • Realizar a prestação de contas obrigatória – anualmente e quando exigida; 
  • Fiscalizar o pagamento das taxas condominiais, buscando evitar a inadimplência; 
  • Impor e cobrar multas e advertências caso seja necessário; 
  • Garantir a contratação do seguro é de responsabilidade civil do síndico, bem como guardar a apólice de seguro do condomínio. 

Portanto, em caso de descumprimento de uma ou mais responsabilidades acima, o condômino deve registrar uma reclamação no livro de ocorrências do condomínio, informar o conselho fiscal e convocar uma reunião para discutir os passos necessários.

Além das responsabilidades civis e criminais, o síndico pode ser destituído do cargo por conta dessas irregularidades.

Para isso, os condôminos podem convocar uma assembleia para a destituição do síndico.

É necessário reunir ¼ dos condôminos e fazer um abaixo-assinado para a saída do síndico, convocando uma reunião de assembleia.

É importante que conste no documento o motivo exato da reunião e que tal convocação chegue ao conhecimento de todos os moradores.

Para destituir o síndico, o quórum deve ser maioria absoluta dos presentes na assembleia, ou seja, 50% + um.

É importante salientar que a votação só pode acontecer depois de todos os fatos, acusações e provas serem expostos na reunião, e tudo isso deve constar na ata; além disso, uma cópia com a decisão deve ser enviada a todos os condôminos e moradores.

Para ter a certeza de que o síndico vai cumprir todas as obrigações do cargo, a TownSq possui um guia com os deveres do síndico. Baixe aqui gratuitamente e garanta um mandato responsável em seu condomínio!

Gestão de pessoas: como garantir a harmonia e desempenho dos colaboradores do condomínio?

Gestão de pessoas: como garantir a harmonia e desempenho dos colaboradores do condomínio?

Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança nas abordagens de gestão, com uma transição perceptível do tradicional “Recursos humanos” para a mais humanizada “Gestão de pessoas”. 

Essa mudança reflete não apenas uma evolução semântica, mas também uma transformação na percepção fundamental sobre o papel dos colaboradores em uma organização. 

No contexto condominial, essa transformação é especialmente crucial, uma vez que se relaciona diretamente com a qualidade da vida coletiva. 

Neste post, vamos entender aspectos específicos, como a valorização dos colaboradores, o estabelecimento de ambientes harmoniosos, a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a retenção de talentos. 

E também entender como esses elementos não apenas contribuirão para um condomínio mais eficiente, mas também para a construção de uma comunidade onde a coesão, a colaboração e a satisfação são elementos-chave. Veja a seguir! 

O que é gestão de pessoas? 

Gestão de pessoas é uma abordagem estratégica que envolve o planejamento, coordenação e direção das atividades relacionadas aos colaboradores de uma organização. 

Isso inclui recrutamento, seleção, desenvolvimento, avaliação de desempenho e demais aspectos que visam potencializar o talento humano para alcançar os objetivos e metas da empresa. 

Além disso, a gestão de pessoas também se preocupa com o bem-estar, motivação e engajamento dos colaboradores, reconhecendo a importância do capital humano como um diferencial competitivo. 

Os objetivos da gestão estratégica de pessoas incluem: 

  • Apoiar a organização no alcance de metas, integrando ações de Recursos Humanos à estratégia de negócios; 
  • Contribuir para uma cultura de alto desempenho; 
  • Assegurar que a organização tenha talentos qualificados e engajados; 
  • Estabelecer uma relação positiva entre gerência e funcionários, promovendo confiança mútua; 
  • Incentivar uma abordagem ética na gestão de pessoas. 

Qual a diferença entre RH e gestão de pessoas? 

Recursos Humanos (RH) e gestão de pessoas são termos muitas vezes utilizados de forma intercambiável, mas eles têm enfoques ligeiramente diferentes nas práticas de administração de pessoal. Vamos explorar as diferenças entre esses dois conceitos: 

Recursos Humanos (RH) 

  • Foco tradicional: O RH, historicamente, teve um foco mais tradicional e burocrático. Suas funções eram muitas vezes centradas em atividades operacionais, como folha de pagamento, recrutamento e seleção, administração de benefícios, entre outros; 
  • Visão mais mecanizada: As práticas de RH eram frequentemente percebidas como mais mecânicas, concentrando-se em processos e procedimentos específicos, visando a eficiência operacional; 
  • Relações de trabalho: O RH também costuma lidar mais diretamente com questões legais e relações de trabalho, garantindo que a empresa esteja em conformidade com regulamentações trabalhistas e lidando com questões disciplinares; 
  • Foco no funcionário como recurso: A abordagem de RH frequentemente via os funcionários como recursos para serem gerenciados em termos de custos, produtividade e conformidade. 

Gestão de pessoas 

  • Foco no indivíduo: A Gestão de Pessoas, por outro lado, tem um foco mais humanizado. Ela reconhece os funcionários como indivíduos com habilidades, talentos e necessidades únicas; 
  • Abordagem estratégica: A Gestão de Pessoas é mais estratégica, buscando integrar os objetivos organizacionais com o desenvolvimento e bem-estar dos colaboradores. Ela vai além das atividades operacionais e se concentra no alinhamento dos colaboradores com os objetivos da empresa; 
  • Desenvolvimento contínuo: A Gestão de Pessoas enfatiza o desenvolvimento contínuo dos colaboradores, incluindo treinamento, capacitação e planos de carreira. O foco é não apenas no desempenho atual, mas também no crescimento a longo prazo; 
  • Cultura organizacional: A Gestão de Pessoas também está mais ligada à construção da cultura organizacional, promovendo valores, ética e um ambiente de trabalho saudável. 

Enquanto o RH tradicionalmente se concentra em aspectos operacionais e legais da gestão de pessoal, a gestão de pessoas adota uma abordagem mais estratégica, voltada para o desenvolvimento humano, a cultura organizacional e a integração dos objetivos individuais dos colaboradores com os da empresa. 

Nos dias atuais, muitas organizações adotam uma abordagem integrada, reconhecendo que ambas as perspectivas são cruciais para o sucesso global da gestão de recursos humanos. 

Qual é a função da gestão de pessoas? 

A gestão de pessoas desempenha um papel fundamental no sucesso de qualquer organização. 

Mais do que simplesmente lidar com processos burocráticos ou administrativos, ela é a força motriz por trás do desenvolvimento e crescimento sustentável das empresas. 

Veja quais são os pilares da gestão de pessoas a seguir:

Comunicação transparente

A comunicação transparente é o alicerce sobre o qual se constrói a confiança entre líderes e colaboradores. 

Manter uma comunicação aberta, clara e honesta promove um ambiente em que os funcionários se sentem valorizados e informados. 

Isso não apenas aumenta a motivação, mas também reduz a incerteza, fortalecendo os laços dentro da equipe.

Desenvolvimento profissional

A gestão de pessoas eficaz reconhece a importância do desenvolvimento profissional contínuo. 

Oferecer oportunidades de treinamento e capacitação não apenas aprimora as habilidades dos colaboradores, mas também demonstra um compromisso com o crescimento individual. 

Ao investir no desenvolvimento de sua equipe, as organizações estão investindo em seu próprio sucesso a longo prazo.

Reconhecimento e recompensas

O reconhecimento adequado é uma poderosa ferramenta de motivação. Seja por meio de elogios públicos, premiações ou programas de reconhecimento, é essencial valorizar o esforço e as contribuições dos colaboradores. 

Isso não apenas eleva a moral, mas também cria um ambiente em que as pessoas se sentem apreciadas, incentivando um desempenho consistente e de alta qualidade.

Liderança inspiradora

Os líderes desempenham um papel crucial na gestão de pessoas. Uma liderança inspiradora vai além de simplesmente dar ordens; ela orienta, motiva e inspira os membros da equipe.  

Líderes que exemplificam valores, integridade e empatia estabelecem um padrão positivo para toda a organização, contribuindo para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Cultura organizacional forte

A cultura organizacional é como a “personalidade” de uma empresa. Definir valores, crenças e comportamentos esperados cria uma identidade coesa que orienta as ações de todos os membros da equipe. 

Uma cultura forte promove um senso de pertencimento, alinhando os colaboradores aos objetivos comuns da organização. 

Qual a importância da gestão de pessoas para os colaboradores do condomínio? 

A gestão de pessoas no contexto condominial implica em reconhecer o valor dos colaboradores. 

Porteiros, zeladores, e outros profissionais desempenham papéis essenciais na segurança e funcionamento do condomínio. Investir em treinamento, proporcionar benefícios adequados e reconhecer o esforço contribuem para uma equipe mais motivada e engajada. 

Além disso, a gestão de pessoas contribui diretamente para a construção de ambientes harmoniosos nos condomínios. 

Colaboradores bem geridos são mais propensos a lidar eficientemente com situações desafiadoras, evitando que pequenos problemas se transformem em conflitos maiores que afetam a convivência de todos. 

Quando os colaboradores se sentem valorizados e motivados, a qualidade dos serviços prestados tende a aumentar. Seja na manutenção, limpeza ou segurança, uma equipe bem gerida é mais eficiente e comprometida. 

Isso se traduz em condomínios mais bem cuidados, seguros e agradáveis para todos os moradores. 

Por fim, a gestão de pessoas também desempenha um papel crucial na retenção de profissionais, evitando a alta rotatividade de funcionários. 

Quando os colaboradores se sentem parte de uma equipe valorizada e têm oportunidades de crescimento, são mais propensos a permanecer, criando uma continuidade importante para o bom funcionamento do condomínio.

Este artigo foi útil para você? Aproveite para conferir também o nosso guia completo para contratar funcionários do condomínio. Boa leitura!

Como deve ser o boleto do condomínio? Saiba como e evite fraudes e golpes

Como deve ser o boleto do condomínio? Saiba como e evite fraudes e golpes

Neste post, mergulharemos no universo do boleto do condomínio, desvendando como eles devem ser para garantir segurança e evitar possíveis golpes. 

Aprenderemos juntos sobre as melhores práticas, identificação de elementos de segurança e como proteger as finanças condominiais. Continue lendo para saber mais! 

Como deve ser feita a cobrança da taxa condominial? 

Veja quais são os tipos de cobrança mais comuns nos condomínios.

Cobrança por correspondência

  • Como funciona: A cobrança é enviada fisicamente aos condôminos por meio de boletos ou cartas impressas;
  • Vantagens: Alcança os condôminos que preferem ou necessitam de comunicação em papel;
  • Desvantagens: Pode ser mais demorada e envolver custos adicionais de impressão e envio.

Cobrança preventiva

  • Como funciona: Envio de comunicados antecipados sobre a proximidade do vencimento da taxa condominial;
  • Vantagens: Reduz a inadimplência ao lembrar os condôminos sobre a obrigação antes do prazo;
  • Desvantagens: Pode ser ignorada ou não surtir efeito em alguns casos. 

Cobrança por mensagem

  • Como funciona: Utilização de mensagens de texto, e-mails ou aplicativos condominiais para comunicar os condôminos sobre o vencimento e a necessidade de pagamento;
  • Vantagens: Rapidez na comunicação e pode ser mais eficaz, especialmente para a geração mais jovem;
  • Desvantagens: Alguns condôminos podem ignorar mensagens eletrônicas. 

Cobrança por telefone

  • Como funciona: Realização de ligações telefônicas para lembrar os condôminos sobre o pagamento pendente;
  • Vantagens: Abordagem mais direta e personalizada;
  • Desvantagens: Pode ser invasivo e nem sempre bem recebido pelos condôminos. 

Protesto em cartório

  • Como funciona: Em casos de inadimplência persistente, a taxa condominial não paga pode ser protestada em cartório, o que pode resultar em restrições ao condômino, como a negativação do nome;
  • Vantagens: Medida mais rigorosa que pode estimular o pagamento;
  • Desvantagens: Pode gerar conflitos e prejudicar a relação entre condôminos e administração. 

Sistema de cobrança automatizado

  • Como funciona: Utilização de sistemas informatizados para automatizar o processo de emissão de boletos, controle de inadimplência e envio de lembretes;
  • Vantagens: Eficiência, redução de erros e automação de tarefas repetitivas;
  • Desvantagens: Necessidade de investimento inicial na implementação do sistema. 

A escolha da modalidade de cobrança deve levar em consideração a cultura do condomínio, o perfil dos condôminos e a eficácia da abordagem escolhida.

Muitas vezes, a combinação de diferentes métodos pode ser a melhor estratégia para atingir a diversidade de preferências dentro da comunidade condominial. 

Além disso, é crucial manter uma comunicação transparente e aberta sobre as políticas de cobrança para garantir a compreensão e cooperação dos condôminos. 

O que vem no boleto do condomínio? 

Os boletos bancários são documentos utilizados para realizar pagamento de contas e fazer transações no Brasil. 

A Federação Brasileira de Bancos, FEBRABAN, padroniza esse instrumento financeiro, e o divide em duas partes: 

  • Recibo do pagador: Fica na parte superior do boleto e pode assumir qualquer formato, contanto que contenha as informações básicas como valor, vencimento, beneficiário e pagador. E o beneficiário é quem recebe o pagamento, enquanto o pagador é quem realiza o pagamento; 
  • Ficha de compensação: Fica na parte inferior do boleto e deve conter os campos essenciais, como código de barras, linha digitável, número e instruções para o caixa. 

Anteriormente, havia uma terceira via do boleto, mas caiu em desuso. Desde 2017, há um movimento para extinguir boletos sem registro, uma vez que essa modalidade era mais suscetível a fraudes. 

Código de barras 

código de barras do boleto do condomínio

Utilizado para automatizar pagamentos através de leitor óptico. As barras variam em espessura para identificar os números de 0 a 9. 

Linha digitável 

linha digitável do boleto do condomínio

Representação numérica do código de barras, com dígitos de verificação. Serviço para pagamento online e em caso de danificação do código de barras. 

Nosso número 

nossos número do boleto do condomínio

Identificação única do boleto no software emissor. 

Instruções para o caixa 

instruções do boleto do condomínio

Campo opcional, mas útil para informar detalhes ao caixa, como taxas de juros e multas. 

Vencimento 

vencimento boleto do condominio

Data limite para o pagamento; após essa data, aplicam-se multas e juros proporcionais. 

Código do banco 

código do banco nome do condominio

Código das Instituições Bancárias na Compensação (COMPE), com dígito verificador. 

Valor do boleto 

valor do boleto do condomínio

Montante a ser pago, com duas casas decimais. 

Carteira 

carteira do boleto do condominio

Indica se o boleto é registrado; varia conforme o banco. 

Data do documento 

data do documento do boleto do condomínio

Mostra a data de geração ou emissão do boleto. 

Beneficiário e pagador 

beneficiário e pagador do boleto

Informações sobre quem emitiu e quem pagará o boleto, incluindo nome completo, CPF/CNPJ e endereço. 

Como evitar fraudes e golpes no boleto do condomínio? 

Evitar fraudes e golpes no boleto do condomínio é crucial para manter a segurança financeira e a confiança dos condôminos.

Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para prevenir esses problemas:

Utilização de boleto registrado

Opte por boletos registrados, nos quais todas as informações sobre o pagamento são registradas no banco emissor.

Isso dificulta a falsificação e permite um maior controle sobre as transações.

Verificação da autenticidade do boleto

Incentive os condôminos a sempre verificar a autenticidade dos boletos recebidos, conferindo os dados do beneficiário, código de barras e demais informações.

A consulta pode ser feita diretamente nos sites dos bancos ou através de aplicativos específicos.

Utilização de softwares de gestão condominial seguros

Adote sistemas de gestão condominial seguros, que possuam recursos de segurança contra fraudes.

Certifique-se de que esses sistemas contem com protocolos de criptografia e medidas robustas de proteção de dados.

Comunicação transparente

Mantenha uma comunicação transparente com os condôminos, informando sobre os procedimentos adotados para emissão e recebimento de boletos.

Esclareça sobre práticas seguras e como identificar possíveis tentativas de golpes.

Atualização de software e antivírus

Certifique-se de que os sistemas utilizados pelo condomínio, bem como os computadores pessoais dos colaboradores envolvidos na emissão de boletos, estejam sempre atualizados com os últimos patches de segurança e equipados com antivírus eficazes.

Monitoramento regular

Estabeleça práticas de monitoramento regular das transações financeiras do condomínio. Isso pode incluir revisões periódicas dos extratos bancários e reconciliação de contas para identificar qualquer atividade suspeita.

Educação e conscientização

Promova a educação financeira entre os condôminos, alertando sobre os riscos de compartilhar informações pessoais e financeiras. Reforce a importância de manter essas informações confidenciais.

Verificação de e-mails e comunicações eletrônicas

Esteja atento a e-mails e mensagens eletrônicas falsas. Golpistas muitas vezes tentam se passar por administradoras de condomínio.

Instrua os condôminos a verificar a autenticidade dessas comunicações antes de realizar qualquer pagamento.

Canal de denúncias

Implemente um canal de denúncias para que os condôminos possam relatar qualquer atividade suspeita relacionada aos boletos. Isso cria uma rede de vigilância coletiva.

Contratação de empresas confiáveis

Ao terceirizar serviços relacionados à gestão financeira do condomínio, certifique-se de escolher empresas ou profissionais com boa reputação e que adotem práticas seguras. 

Ao adotar essas medidas, o condomínio pode fortalecer suas defesas contra fraudes e golpes, promovendo um ambiente financeiramente seguro e protegido para todos os condôminos.

A prevenção é essencial para evitar problemas financeiros e preservar a confiança na administração do condomínio.

Este artigo ajudou você? Aproveite para ler também sobre o BPO Financeiro e como esta opção pode ser útil para a administração do seu condomínio. Boa leitura!

O que saber antes de morar em condomínio? Veja aqui

O que saber antes de morar em condomínio? Veja aqui

Se tem uma coisa que passa pela cabeça de muitas pessoas que vão comprar ou alugar um imóvel é: que tal morar em condomínio?

Seja de casas ou apartamentos, viver nesse tipo de empreendimento é atraente para as famílias por diversos motivos: maior sensação de segurança, socialização, área de lazer, praticidade, entre outras opções.

Porém, morar em um condomínio requer algumas responsabilidades e atenção aos detalhes importantes, para não haver indisposição com os vizinhos nem situações constrangedoras com funcionários, síndicos e demais responsáveis pela administração.

Continue a leitura desse artigo para saber os pontos principais antes de se mudar para um condomínio!

Por que morar em um condomínio?

Seja pessoas que estão pensando em sair da casa dos pais ou famílias que procuram um espaço diferenciado para viver, morar em condomínio é quase sempre uma opção a ser analisada.

De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), mais de 68 milhões de pessoas escolheram viver neste tipo de empreendimento por conta de maior sensação de segurança, círculo social, comodidades, etc.

E não é só isso: dependendo do tipo de condomínio, as famílias possuem à disposição áreas de lazer, salão de festas, academia, mercadinho e demais benefícios que facilitam o dia a dia e promovem o bem-estar.

Outro dado importante acerca dos condomínios, existem cerca de 500 mil condomínios no Brasil, desde os populares aos mais luxuosos, e a previsão do mercado é que esse número cresça ainda mais.

Morar em condomínio requer atenção a muitas regras, como a taxa condominial

Apesar de parecer agradável morar em um espaço mais exclusivo, viver em um condomínio requer atenção às regras, que são necessárias para se manter a segurança, a ordem e a boa convivência entre os condôminos.

Talvez o primeiro ponto que vem à cabeça quando se trata de morar em condomínio são as taxas ou cotas condominiais.

Elas são obrigatórias e necessárias para manter o caixa do condomínio saudável e garantir o fornecimento de serviços de manutenção, melhorias, pagamento dos funcionários, limpeza, segurança e demais necessidades.

As despesas do condomínio estão descritas na previsão orçamentária anual, que é um documento elaborado pelo síndico junto com o conselho fiscal.

A previsão orçamentária é aprovada em reunião de assembleia geral pelos condôminos e, assim, é determinado o valor da taxa condominial para o ano seguinte.

A taxa ou cota condominial pode ser calculada de duas maneiras: por unidade ou por fração ideal. No cálculo por unidade, o valor da taxa condominial é dividido de maneira igual entre todas as unidades habitacionais do condomínio, sendo que o tamanho ou valor de cada unidade não interfere.

Já no cálculo por fração ideal, o valor da cota condominial é dividido proporcionalmente à fração ideal de cada unidade, que é a proporção da área privativa de cada unidade em relação à área total do condomínio.

Como dito, as cotas condominiais são obrigatórias, e o condômino que não pagar pode sofrer sanções como: cobrança de juros e multas, protesto nos órgãos de proteção ao crédito, restrição nas áreas comuns do condomínio e até mesmo cobrança judicial.

Quais outros fatores são necessários saber antes de ir morar em um condomínio?

Além da taxa condominial, quem optar por morar em condomínio deve prestar atenção em outros deveres, que sempre estarão descritos no regimento interno do condomínio e nas normas próprias do condomínio.

Uma das principais polêmicas em relação a isso é sobre o barulho excessivo.

Com certeza, os síndicos de qualquer tipo de condomínio estão sempre tendo que mediar os conflitos por conta de som alto, reformas fora de hora, latidos excessivos dos cachorros de estimação, crianças muito agitadas e até mesmo barulhos relacionados à intimidade de casais.

Para quem não sabe, existe a Lei do Silêncio nos municípios, que possuem autonomia para regulamentarem o assunto, desde que esteja de acordo com o Código Civil.

Usando a lei determinada em cada município, os condôminos devem respeitar o limite de decibéis determinados. E, diferente do que muita gente pensa, o limite é válido para todos os períodos do dia, o que muda é o limite de ruídos permitido.

Então, antes de se mudar para um condomínio, a pessoa precisa saber qual a regra vigente para evitar situações incômodas e, caso a determinação seja desrespeitada, o infrator pode ser penalizado com multas e prisão simples, de 15 dias a 3 meses.

O condômino precisa entender também sobre as normas para utilizar as áreas de lazer.

Piscinas, quadras e áreas gourmet, por exemplo, são um convite para viver bons momentos com a família e amigos, mas todos devem estar cientes das regras de utilização, limpeza e, claro, barulho.

Falando em lazer, outro ponto que é preciso saber antes de se mudar para um condomínio é com relação à autorização para fazer churrasco na varanda do apartamento.

Tecnicamente, não há uma lei que proíba a realização de churrasco na varanda de um apartamento, mas é importante saber (como explicamos neste artigo) o que o regimento do condomínio permite.

Você quer proporcionar mais organização na hora de utilizar o salão de festas do condomínio em que você administra? Então baixe aqui GRATUITAMENTE o nosso modelo de Termo de Responsabilidade do Salão de Festas!

Vigia de condomínio: qual a função, salário e deveres desta profissão

Vigia de condomínio: qual a função, salário e deveres desta profissão

Num cenário onde a segurança se torna uma prioridade inegável, é o vigia de condomínio quem emerge como figura central na preservação da tranquilidade e proteção dos moradores. 

Mais do que meros observadores, esses profissionais desempenham um papel ativo na manutenção da ordem, promovendo um ambiente seguro para todos. 

Neste post, vamos entender melhor sobre a profissão do vigia de condomínio, qual a sua função, salário, deveres e muito mais. Continue lendo! 

Qual é a diferença entre porteiro e vigia? 

Os termos “porteiro” e “vigia” são frequentemente usados de forma intercambiável, mas eles podem ter algumas diferenças. Veja quais são: 

Porteiro 

O porteiro, em geral, tem como função principal controlar o acesso ao condomínio. Ele pode ser responsável por: 

  • receber visitantes; 
  • verificar identificações; 
  • autorizar a entrada de pessoas autorizadas; 
  • encaminhar entregas; 
  • e recepção e controle de entrada. 

Um porteiro pode interagir mais diretamente com moradores, visitantes e prestadores de serviços, estabelecendo um contato próximo e mantendo uma comunicação constante. 

Leia também: O guia completo do porteiro: o que faz, quanto ganha e quais os direitos e deveres desse profissional? 

Vigia 

O vigia, por outro lado, tende a se concentrar mais na vigilância e na segurança do local. Sua responsabilidade principal é: 

  • monitorar as áreas comuns, garantindo que não haja atividades suspeitas; 
  • agir como um elemento dissuasivo contra potenciais ameaças; 
  • prevenir de situações de risco; 
  • responder a emergências; 
  • e manter a segurança geral do local. 

O vigia pode ter menos interação direta com moradores ou visitantes em comparação com um porteiro, focando mais na observação e patrulha. 

É importante observar que, em muitos lugares, as funções de porteiro e vigia podem se sobrepor, e a nomenclatura pode variar. 

Além disso, em alguns contextos, a mesma pessoa pode desempenhar ambas as funções, especialmente em locais menores. 

As diferenças específicas entre porteiro e vigia podem depender das políticas internas do local e das exigências de segurança. 

Qual a função do vigia de condomínio? 

A função do vigia varia dependendo do contexto e do local de trabalho, mas, em geral, o vigia é responsável por monitorar e garantir a segurança de uma determinada área. 

Abaixo estão algumas das funções comuns associadas ao trabalho de um vigia: 

  • monitora atentamente as áreas designadas para identificar atividades suspeitas, intrusos ou situações de risco; 
  • atua proativamente na prevenção de incidentes, tomando medidas para evitar situações de emergência, como incêndios, roubos ou danos à propriedade; 
  • realiza rondas regulares para percorrer e inspecionar diferentes áreas, assegurando-se de que tudo esteja em ordem e identificando possíveis vulnerabilidades; 
  • está preparado para responder a situações de emergência, como incêndios, acidentes ou eventos adversos, tomando as medidas adequadas para mitigar danos e proteger pessoas e propriedades; 
  • mantém uma comunicação eficiente, seja com colegas de trabalho, supervisores, ou, em alguns casos, com as autoridades competentes, relatando qualquer atividade suspeita ou incidente; 
  • utiliza equipamentos de segurança, como rádios de comunicação, lanternas, câmeras de vigilância e outros dispositivos, para desempenhar suas funções de maneira eficaz; 
  • colabora com outros profissionais, como seguranças, supervisores e, em alguns casos, forças policiais; 
  • mantém registros detalhados de atividades, incidentes e relatórios, fornecendo documentação que pode ser útil para investigações ou melhorias na segurança; 
  • participa de treinamentos regulares para se manter atualizado sobre as melhores práticas de segurança, procedimentos de emergência e mudanças nas políticas de segurança. 

Portanto, de forma geral, a função do vigia é fundamental para garantir um ambiente seguro e protegido nos condomínios.

Qual o salário de um vigia de condomínio? 

Em geral, o salário de um vigia de condomínio pode variar consideravelmente, mas está na faixa de salários de profissionais de segurança em geral. 

Em algumas regiões, o salário pode começar em um salário-mínimo e aumentar com a experiência e a senioridade. 

Para ter uma ideia mais precisa sobre o salário de vigias de condomínio em uma determinada área, é recomendável consultar pesquisas salariais locais, órgãos governamentais de trabalho ou sindicatos da categoria. 

Além disso, entrar em contato com empresas de segurança ou condomínios na região desejada pode fornecer informações mais específicas sobre salários praticados no mercado local. 

De forma geral, a média salarial do vigia de condomínio, de acordo com o site Vagas, fica em R$ 1.358. O cargo pode iniciar ganhando R$ 1.200 e chegar a R$ 1.557. 

O que o vigia não pode fazer? 

O vigia, como qualquer profissional, deve agir de acordo com a lei, ética e normas específicas da sua função. 

Existem algumas atividades que são geralmente proibidas ou não são apropriadas para um vigia realizar. Vale ressaltar que essas restrições podem variar dependendo do local e das leis específicas. Veja: 

  • Abuso de poder: Um vigia não deve abusar da autoridade ou usar força desnecessária ao desempenhar suas funções; 
  • Discriminação: Discriminar pessoas com base em raça, gênero, religião, orientação sexual ou qualquer outra característica protegida é inaceitável; 
  • Invasão de privacidade: O vigia deve respeitar a privacidade dos residentes ou usuários do local, evitando comportamentos invasivos ou vigilância excessiva em áreas privadas; 
  • Apropriação indevida: Não é permitido ao vigia apropriar-se indevidamente de objetos, dinheiro ou pertences pessoais dos residentes ou visitantes; 
  • Assédio: Qualquer forma de assédio, seja verbal, físico ou de outra natureza, não é tolerada; 
  • Aceitar subornos: O vigia não deve aceitar subornos ou favores em troca de concessões especiais ou negligência nas suas responsabilidades; 
  • Atuar além da jurisdição: O vigia deve respeitar os limites de suas responsabilidades e não deve agir fora da sua jurisdição, como realizar detenções que ultrapassem a sua autoridade legal; 
  • Uso inadequado de equipamentos de segurança: O vigia não deve utilizar equipamentos de segurança de maneira imprópria ou para fins não autorizados; 
  • Divulgar informações confidenciais: A divulgação de informações confidenciais sobre os moradores, o condomínio ou a empresa é proibida; 
  • Agir sem treinamento adequado: É importante que o vigia atue dentro dos limites de sua formação e treinamento, evitando assumir responsabilidades para as quais não está devidamente qualificado. 

Qual é a carga horária de um vigia de condomínio? 

A carga horária de um vigia pode variar dependendo do local de trabalho e das políticas do condomínio. 

A carga horária padrão para trabalhadores em tempo integral costuma ser de 40 horas por semana, distribuídas ao longo de cinco dias úteis. 

No entanto, existem variações comuns: 

Tempo integral: 

Muitos vigias trabalham em regime de tempo integral, cumprindo uma carga horária típica de 40 horas por semana. 

A distribuição diária pode variar, mas geralmente segue uma jornada de 8 horas por dia. 

Turnos rotativos: 

Alguns vigias podem trabalhar em turnos rotativos, incluindo horários noturnos e fins de semana. Isso é comum em locais que exigem vigilância 24 horas por dia, como condomínios, hospitais ou instalações industriais. 

Meio período: 

Em alguns casos, vigias podem trabalhar em regime de meio período, cumprindo uma carga horária inferior a 40 horas por semana. 

Essa opção pode ser mais adequada para locais que não exigem vigilância contínua. 

Plantões ou escalas: 

Em situações em que a vigilância é necessária durante 24 horas por dia, é comum estabelecer escalas ou plantões. Os vigias se revezam em turnos para garantir cobertura constante. 

É importante verificar as normas trabalhistas, convenções coletivas de trabalho e as políticas do condomínio para entender as especificidades da carga horária para vigias em uma determinada região. 

Além disso, algumas legislações podem impor limites de horas extras e períodos mínimos de descanso, visando a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.