A convivência em condomínio pode ser desafiadora em vários aspectos, e um dos temas que costuma gerar polêmica é o barulho dos gemidos sexuais de um vizinho.
Afinal, quando esse tipo de situação ocorre, o síndico deve intervir ou não?
Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que o direito ao sossego é assegurado por lei, e todos os moradores têm o dever de respeitá-lo.
Por isso, quando os gemidos sexuais de um vizinho estão atrapalhando o descanso ou a tranquilidade dos demais, o síndico precisa agir. Continue lendo!
Gemidos sexuais no condomínio: como evitar o constrangimento social?
Quando a vida íntima dos casais é exposta publicamente acaba causando constrangimento e desconforto na comunidade.
Um exemplo disso são os gemidos sexuais audíveis em condomínios residenciais, que podem afetar a privacidade e o sossego dos vizinhos.
Por ser uma situação delicada, exige que o síndico encontrei maneiras de lidar com o barulho de forma respeitosa e eficaz. Veja a seguir alguns conselhos úteis.
Aposte no diálogo respeitoso
A primeira medida a ser tomada é conversar com o morador responsável pelo barulho.
É possível que ele não esteja ciente do incômodo que está causando aos vizinhos e que, ao ser informado, tome medidas para reduzir o ruído.
O diálogo deve ser feito com respeito e objetividade, deixando claro que se trata de uma questão de convivência e que a solução deve ser encontrada em conjunto.
Envie uma notificação ao morador
Caso a conversa não seja suficiente para resolver o problema, o síndico pode recorrer a outras medidas, como enviar uma notificação formal ao morador ou mesmo acionar as autoridades competentes, caso seja necessário.
É importante que as ações tomadas pelo síndico estejam embasadas na legislação e que sejam sempre pautadas pelo bom senso e pelo equilíbrio.
Importante: lembre-se de sempre seguir o que está disposto no Regimento Interno do condomínio sobre a lei do silêncio.
Saiba lidar com reações negativas
Além disso, é importante que o síndico esteja preparado para lidar com eventuais reações negativas dos moradores envolvidos.
É possível que o morador responsável pelo barulho se sinta constrangido ou mesmo ofendido com a abordagem, mas é fundamental que ele compreenda que se trata de uma questão de convivência em condomínio e que o bem-estar de todos os moradores deve ser preservado.
Leve a situação para a assembleia
Em caso de persistência no incômodo, mesmo após esgotadas todas as ações de conciliação entre o síndico e o morador, é recomendado levar o caso para uma reunião de assembleia.
Na reunião, os condôminos devem decidir se a situação trata-se de um comportamento antissocial e seja deliberada a aplicação de multa.
Veja o que diz o Código Civil:
Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.
Portanto, neste caso, a situação poderá levar à expulsão do morador antissocial do condomínio e a impossibilidade de reingressar nas dependências do condomínio sem autorização.
Lembre-se que, independentemente da situação, é sempre necessário conversar com um advogado e sanar todas as suas dúvidas.
Incentive a colaboração da comunidade
Por fim, é importante destacar que a boa convivência em condomínio depende da colaboração de todos os moradores.
Cada um deve estar atento ao seu próprio comportamento e estar disposto a fazer ajustes sempre que necessário.
Dessa forma, é possível criar um ambiente harmonioso e agradável para todos.
5 boas práticas para não incomodar os vizinhos com barulhos excessivos
Os barulhos são um tema que pode gerar conflitos e incômodo em condomínios, especialmente quando reverberam para a vizinhança.
No entanto, existem medidas simples que podem ser adotadas por qualquer morador para minimizar esse problema. Veja:
- Evite gritar. Uma das principais orientações dos especialistas é evitar gritar durante as relações sexuais, principalmente se não houver um tratamento acústico na unidade que impeça a propagação do som;
- Feche as janelas. Lembre-se de sempre deixar janelas e portas fechadas, para evitar que os sons se propaguem;
- Coloque uma música. Você pode utilizar uma música como pano de fundo para disfarçar o barulho, mas é importante ter cuidado para não exagerar no volume;
- Ajuste a cama e o colchão. Regularmente, é importante trocar o colchão ou manter a cama fixa, para evitar possíveis barulhos mais altos;
- Use borracha nos pés da cama. Uma borracha macia em superfícies como pés e cabeceira da cama podem ajudar a reduzir os ruídos, principalmente de móveis mais antigos.
É importante lembrar que essas dicas não substituem a responsabilidade do síndico em tomar medidas efetivas para resolver o problema quando o barulho se torna excessivo e prejudica o sossego dos moradores.
Cada um deve fazer a sua parte para contribuir com um ambiente agradável e respeitoso em condomínio.
Este artigo ajudou você? Continue lendo o nosso blog e aproveite para conferir tudo sobre a lei do silêncio e como aplicá-la no seu condomínio. Boa leitura!
Interessante
No meu condomínio, não existem regras, as pessoas fazem o quê bem querem, algumas até com com o aval do síndico! O quê fazer, nesses casos?
Só se mudando. Nesse caso aí aparenta não ter mais solução, ou então, podem fazer uma assembleia para a troca do síndico… afinal, o condomínio é de todos!
Gostaria de saber, se preciso de testemunha para conversar com o morador que está causando o barulho?
Minha vizinha fica gemendo alto na hora do sexo o que fazer está me incomodando?