Síndico: o que faz e o que não pode fazer? GUIA COMPLETO

Síndico: o que faz e o que não pode fazer? GUIA COMPLETO

Embora seja  um personagem extremamente valioso para a vida em um condomínio, muitas pessoas ainda não sabem o que é ser síndico e qual a sua função.  Existem diversas suposições e pré-julgamentos que cercam a posição. 
E é por isso, que produzimos esse conteúdo, onde mostramos o papel do síndico, além de mostrar o que esse profissional pode e não pode fazer.

O que é um síndico?

O síndico, também conhecido como o administrador de/do condomínio é o responsável pela gestão de um ou mais edifícios. Geralmente esse profissional é eleito pela assembleia geral dos condôminos, sendo o responsável direto do condomínio, com funções de manter o equilíbrio financeiro, ordem, disciplina, segurança e limpeza do edifício. 

Quem pode ser síndico?

Essa é uma questão muito comum em condomínios, afinal, quem pode ser síndico? De acordo com o artigo 1.347 do novo Código Civil, qualquer pessoa pode exercer a função de síndico, tanto alguém contratado para isso, quanto um morador. 

Síndico profissional

O síndico profissional é um profissional que se estudou e se especializou para exercer essa função, podendo atuar em um ou mais condomínios e não precisa obrigatoriamente morar onde atua. 

Síndico morador 

Já o síndico morador, como o nome já sugere é quando um morador dispõe das habilidades necessárias para assumir e exercer o papel de síndico no prédio/condomínio onde reside.

Qual é a função do síndico?

Basicamente, o síndico é o responsável pela administração de um condomínio residencial, comercial, misto, predial ou de casas. Sua principal tarefa é cuidar e manter a saúde financeira, contábil e social do imóvel.
Como representante oficial e uma espécie de porta-voz, a pessoa que assume o cargo de síndico tem o dever de defender o patrimônio, os direitos e os interesses do condomínio e dos condôminos, de forma ativa ou passiva, conforme determina o Art. 1348 do Código Civil. Ele também se torna o responsável legal e criminalmente pelo imóvel, podendo ser processado em casos judiciais.
Além disso, o gestor também tem o papel de facilitador da comunicação dentro do condomínio, sendo o encarregado de mediar conflitos e estimular a compreensão e empatia entre vizinhos.

O que faz um síndico?

Existem dois tipos de gestores: o morador, que é proprietário de um dos imóveis da edificação e geralmente mora no local; e o síndico profissional, uma pessoa especializada contratada para gerenciar o condomínio.
Apesar de a profissão ainda não ser regulamentada no Brasil, isso não retira a importância da atuação na manutenção da vida em condomínio – tendência que cresce cada vez mais no país.

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O que o síndico não pode fazer?

Apesar de alguns síndicos terem a fama negativa de se acharem os “donos do condomínio”, a realidade da atuação não é nada assim. Existem uma série de regras que devem ser seguidas e comportamentos que são inaceitáveis.
Montamos uma lista com as coisas que o síndico não pode fazer. O síndico não pode:

Negligenciar normas do condomínio: o síndico precisa seguir à risca as regras estabelecidas pela convenção e regimento interno e fiscalizar se os moradores também estão seguindo-as.
Deixar de prestar contas aos moradores: é obrigatório realizar a prestação de contas pelo menos uma vez ao ano e sempre quando for exigido.
Invadir a privacidade dos condôminos: entrar em uma unidade ou abrir correspondências sem permissão é inaceitável, além de ilegal. Se ocorrer uma emergência como vazamento de água ou gás e é necessário entrar no imóvel, é aconselhável consultar assistência jurídica antes de fazer qualquer coisa.
Proibir a entrada de visitantes: se a visita de uma pessoa foi autorizada por um morador, o síndico não tem o direito de impedir que o indivíduo entre no condomínio – exceto quando a convenção indica o contrário.
Não respeitar o quórum das votações em assembleia: não obedecer as regras de votações em assembleia podem levar à impugnação da convocação e da ata.
Expor moradores inadimplentes: o condomínio não pode divulgar o nome dos devedores. Se isso ocorrer, é possível que o morador se sinta constrangido e pode entrar com uma ação de danos morais.
Ser parcial na resolução de conflitos: ao lidar com brigas entre vizinhos, é necessário ouvir os dois lados igualmente e ser imparcial.
Ignorar requisições dos moradores: o profissional precisa ter uma boa relação com os moradores, responder suas perguntas e solicitações.
Multar condôminos sem provas: na hora de multar alguém, o síndico precisa apresentar provas que comprovem a infração. Também deve-se seguir as orientações da convenção de condomínio.
Contratar obras voluptuárias sem a aprovação da assembleia: reparos que servem para cuidar do lazer e estética do condomínio precisam ser aprovados em reunião de assembleia por dois terços dos condôminos.
Deixar de pagar contas do condomínio: é responsabilidade do síndico realizar os pagamentos de contas mensais, de prestação de serviços, folha de funcionários, etc.
Deixar de comunicar os moradores sobre ações judiciais contra o condomínio: é obrigatório notificar os condôminos sobre problemas judiciais que o condomínio possa estar passando.
Tratar mal funcionários, moradores e visitantes: o síndico jamais deve ser grosseiro com qualquer pessoa dentro do território do condomínio.
Usar o fundo de reserva indevidamente: o dinheiro do fundo de reserva é destinado a emergências e não deve ser utilizado para pagar contas do dia a dia.
Ter uma gestão superior a dois anos: de acordo com a legislação, síndicos podem gerenciar um condomínio por até dois anos. Após esse período, deve-se fazer uma nova eleição.
Reter ou omitir documentos na troca de gestão: ao terminar a gestão, deve-se entregar ao novo síndico eleito todos os documentos referentes ao condomínio.

Fui eleito síndico e agora?

Assumir a incumbência de ser gestor do condomínio não é para qualquer um. É um longo trajeto desde a eleição até pegar o ritmo da rotina gerenciando o condomínio.
Antes de qualquer coisa, o síndico novo precisa compreender a magnitude da atuação. Por ser o responsável pelo condomínio, o administrador pode responder civil e até criminalmente por atos cometidos durante a sua gestão, como práticas ilegais, acidentes ou pela omissão de informações.
No quesito prático, uma das primeiras coisas a fazer é estudar a convenção, documento que determina como deve ser feito o gerenciamento do condomínio. Em seguida, analise o regimento interno, compilado de regras e condutas estipuladas aos moradores. O síndico deve conhecer as determinações desses dois arquivos para poder segui-las e replicá-las nas reuniões de assembleia, fiscalizações, atos administrativos, etc.
Nesse momento de troca de gestão condominial, é importante marcar uma reunião com o antigo síndico predial para bater um papo, tirar dúvidas, pedir dicas sobre como você pode dar continuidade ao trabalho executado e ainda coletar todos os documentos da administração, como:

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Quanto ganha o síndico?

A forma de pagamento pelos serviços é feita através de Notas Fiscais e o regime tributário dos profissionais, geralmente, é o Microempreendedor Individual (MEI).
O custo de um síndico profissional, geralmente varia entre condomínios, não existindo uma tabela de piso salarial, a remuneração é então estipulada de acordo com as características de cada condomínio, mas no geral, os honorários de um síndico ficam entre R$ 1,5 mil a R$ 5 mil. 
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Ser síndico é cansativo, mas ver o condomínio organizado, bem cuidado e com moradores felizes, é uma satisfação enorme! Não se deixe abalar pelos problemas e foque no objetivo final.

Software para Condomínio: Sistema de Administração e Gestão

Software para Condomínio: Sistema de Administração e Gestão

Síndicos precisam controlar uma série de coisas: prestação de contas, folha de pagamento dos funcionários, calendário de manutenções preventivas, inadimplência… Cada dia é uma série de tarefas que não acabam mais! Por causa disso, muitos síndicos modernos estão buscando facilitar o trabalho do dia a dia contratando sistemas de gestão de condomínio. Entretanto, como saber qual o melhor software para condomínio? Como escolher a melhor opção para o empreendimento que você gerencia?

Esse é um assunto que causa muitas dúvidas em síndicos de todos os cantos do país. Unindo a tecnologia à praticidade, softwares de condomínio agilizam tarefas administrativas e contábeis. Com esta publicação, descubra como escolher o melhor software para condomínio:

O que é um Software para condomínio?

Basicamente, softwares de condomínios são plataformas digitais que ajudam o síndico no controle administrativo e financeiro do imóvel. Além disso, essas ferramentas também facilitam a comunicação com os moradores. Um bom software para administração de condomínios oferece as seguintes funcionalidades:

Como os sistemas de administração de condomínio são ferramentas digitais, isso significa que o síndico poderá acessar todos os dados financeiros e documentações importante através da internet, usando um computador, notebook, celular ou tablet. Imagina que prático poder ter todas as informações essenciais ao alcance de alguns cliques?

Os aplicativos para condomínio funcionam?

Se o serviço contratado for de qualidade, o aplicativo para condomínio deve funcionar perfeitamente. Portanto, o síndico deve realizar uma boa e extensa pesquisa antes de fechar negócio, conferindo se a empresa oferece um serviço que satisfaça todas as demandas da administração. Mais abaixo vamos compartilhar algumas dicas sobre como escolher o melhor software de condomínio.

Alguns dos benefícios de um aplicativo para condomínios são:

  • Mobilidade: você pode conferir documentos e trabalhar de qualquer lugar, utilizando o seu celular;
  • Mais transparência na administração do condomínio;
  • Centralização dos documentos da prestação de contas e demais informações;
  • Melhoria na comunicação entre síndico e moradores;
  • Automatização de tarefas burocráticas;
  • Substituição do grupo do condomínio no WhatsApp (chega de correntes ou mensagens de bom dia).

Como escolher o melhor software para administração de condomínios?

É muito recorrente síndicos se questionarem qual é o melhor software de condomínio. Pensando nisso, separamos alguns tópicos que devem ser levados em consideração durante esta pesquisa:

1. Valores

Existem diversas empresas que oferecem plataformas com os mais variados preços. O síndico precisa ficar atento aos orçamentos e conferir se o valor que está sendo cobrado é compatível com o número de funcionalidades e suporte oferecido. Além disso, é claro que o custo precisa estar de acordo com a verba disponível pelo condomínio.

2. Funcionalidades

Do que adianta uma ferramenta oferecer um milhão de funcionalidades se, na verdade, o condomínio só precisa utilizar meia dúzia destas? Questione se há opções de personalizar o software para atender as demandas que seu condomínio mais precisa.

3. Facilidade na hora de usar

O sistema precisa ser algo fácil e intuitivo, com uma interface simples e eficiente é essencial. O ideal é que o software seja semelhante ao design de sites de redes sociais que já estamos acostumados a utilizar, como por exemplo o Facebook. Isso contribui para que a adaptação seja mais rápida, intuitiva e também incentiva os condôminos a se engajar mais com a ferramenta. Também aproveite para pedir uma demonstração antes de contratar o serviço.

4. Suporte

O melhor software para condomínio com certeza é aquele que oferece um bom suporte de atendimento ao cliente. Tecnologia é algo que requer um período de adaptação, por isso é importante ter certeza de que terá acesso a especialistas prontos para ajudar em caso de dificuldades.

5. Referência no mercado

A empresa precisa comprovar sua relevância no mercado de softwares e condomínios. Logo, confira há quanto tempo a empresa atua no mercado, quais são os seus valores, busque por depoimentos de usuários do software. Além disso, aproveite para conferir se não há reclamações a respeito da prestadora de serviço em sites ou redes sociais.

Vantagens de um software de gestão para condomínio

Um software para condomínios pode trazer uma série de vantagens tanto para o síndico, quanto funcionários e principalmente moradores. Elencamos aqui, as principais. 

1. Praticidade

A resolução e o acompanhamento de chamados podem ser feitos de maneira simples e prática pelo síndico online, utilizando um software de gestão de condomínio, assim como o agendamento e notificações de reuniões de assembleias ou de reuniões diretas com os moradores.

2. Reservas e Controle das Áreas Comuns do Condomínio

Utilizando um software de gestão de condomínio, fica mais prático e rápido agendar o salão de festas ou a área com churrasqueira para um ou outro morador com registros automáticos, que facilitam o gerenciamento e visualização online de todas as dependências do condomínio, sem precisar do encontro pessoal ou telefonema do morador com o síndico.

3. Gestão financeira do condomínio mais fácil

Com o software de gestão de condomínio, é possível compartilhar documentos de prestação de contas, como notas fiscais e balancetes do condomínio, auxiliando na geração de relatórios para os moradores e previsão de gastos para os próximos meses.

4. Transparência financeira do condomínio

A administração do condomínio pode realizar o envio de documentos, como contas e comprovantes, pelo software de gestão de condomínio. A gestão fica mais transparente e os moradores mais informados, certos de que o melhor está sendo feito.

5. Redução dos custos do condomínio

Realizando quase todas as atividades no software de gestão de condomínio, desde prestação de contas até a convocação para assembleias, haverá uma grande economia de tempo e outros recursos que eram utilizados (papel, tinta, etc), tudo com maior agilidade e redução de conflitos de informação.

6. Redução de Horas Extras

Ao utilizar um software de gestão de condomínio, o síndico possui uma visão de tudo o que está acontecendo no condomínio. Assim fica mais fácil de reorganizar a escala de funcionários e diminuir o pagamento de horas extras, diminuindo os gastos, chegando ao equilíbrio financeiro e possibilitando um acúmulo de recursos para novas obras. Isso tudo será possível graças à facilidade de comunicação e organização com os moradores por meio do software de gestão de condomínio.

7. Comunicação do Síndico com os Condôminos

Com um software de gestão de condomínio, você pode ter um canal de atendimento aos condôminos, deixando as queixas ou sugestões sempre registradas, o que trará mais confiabilidade. Fóruns podem ser abertos pelos próprios condôminos para combinações, ou discussões sobre temas específicos. A comunicação eficaz e constante diminui os conflitos e desentendimentos, facilitando a convivência e acordos futuros.

8. Otimização de Processos

Usando um software de gestão de condomínio, o síndico tem todas as informações em vista. Assim, fica mais fácil delegar funções às equipes internas de condôminos que ajudem em alguns setores da gestão. Também é facilitada a gestão de contas a serem pagas e o pagamento delas em dia, evitando gastos com taxas.
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Melhor software para gestão de condomínio

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Responsabilidade do síndico: veja as funções e obrigações

Responsabilidade do síndico: veja as funções e obrigações

Você sabe quais são as responsabilidades do síndico? Além de cuidar do bem-estar dos moradores, o profissional ainda precisa lidar com a administração do condomínio. São diversas as responsabilidade do síndico perante o condomínio. Responsabilidades que demonstram a importância do síndico em todos os condomínios.

Nesse artigo, vamos resolver dúvidas sobre quais são as funções do síndico no condomínio, a responsabilidade civil do síndico no condomínio edilício e várias outras. Você vai entender também porque o conhecimento dessas e outras questões da profissão de síndico é importante para que síndicos atuem em mais condomínios.

Qual o papel do síndico de condomínio?

O síndico é responsável juridicamente pelo Condomínio. Assim, pode-se afirmar que o síndico é o órgão administrativo mais importante do condomínio, uma vez que ele atua em caráter permanente na administração do edifício.

Além disso, o síndico tem também o papel de mandatário, uma vez que foi eleito para a  administração do edifício em Assembleia Geral Ordinária dos condôminos. O síndico representa ativa e passivamente o condomínio, em juízo ou fora dele, respondendo pelos atos necessários à defesa dos interesses comuns. Por isso, a ata da reunião da assembleia para a eleição do síndico deve conter o mandato de até dois anos e ser levada a registro no Cartório de Registro de Documentos. O síndico representa toda a comunidade condominial, ainda que eleito por maioria de votos.

Ainda nesse sentido, o síndico não é empregado do condomínio, nem locador de serviços, mesmo que receba remuneração por desenvolver suas funções. Por isso, não se aplicam a ele as normas da legislação trabalhista, nem aquelas estabelecidas pela locação de serviços.

“É crucial que todos – tanto os condôminos, quanto o interessado no cargo – entendam que o síndico sempre vai responder pelos atos praticados enquanto administrador do condomínio”, relembra o CEO e cofundador da TownSq, João David. Ou seja, ser síndico é um cargo de exímia responsabilidade.

Funções fundamentais do síndico

As funções fundamentais do síndico são determinadas pelo Art. 1.348 do Código Civil brasileiro. É de responsabilidade do síndico perante o condomínio:

  • Convocar reuniões de assembleia;
  • Representar o condomínio em juízo ou fora dele;
  • Ser porta-voz e defender os interesses comuns dos condôminos;
  • Notificar imediatamente a assembleia sobre a existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
  • Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia;
  • Cuidar da conservação e a guarda das áreas comuns do patrimônio;
  • Prestar serviços de manutenção e, ao identificar problemas na infraestrutura ou equipamentos, mandar repará-los;
  • Elaborar previsão orçamentária anual;
  • Realizar a prestação de contas obrigatória – anualmente e quando exigida;
  • Fiscalizar o pagamento das taxas condominiais, buscando evitar a inadimplência;
  • Impor e cobrar multas e advertências caso seja necessário;
  • Garantir a contratação do seguro é de responsabilidade civil do síndico, bem como guardar a apólice de seguro do condomínio.

Além das responsabilidades objetivas do síndico citadas acima, também são deveres desse gestor manter as contas do condomínio em dia e prezar pela segurança e qualidade de vida dos moradores. Também, faz parte da responsabilidade civil síndico a apólice seguro. Com todas essas funções, fica claro que o síndico precisa se qualificar e estudar bastante para ser eleito em condomínios.

Responsabilidade civil e criminal do síndico

Quando eleito o síndico passa a dispor de dois tipos distintos de responsabilidade a civil e a criminal, que abordaremos a seguir.
Saiba o que diz a legislação:

Art. 1.348. Compete ao síndico:

[…] II – representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

Responsabilidade civil

A responsabilidade do síndico no Código Civil é determinada pelo item II do artigo 1.348, que indica que o síndico é o representante oficial do condomínio, de forma ativa ou passiva. É de responsabilidade do síndico realizar ações em defesa do patrimônio, dos direitos e dos interesses do condomínio e dos condôminos.
Resumido em outras palavras, qualquer problema que acontecer com o condomínio pode resultar na responsabilização do síndico. 

Responsabilidade criminal

Caso o profissional não cumpra seus deveres de forma adequada ou cause dano à administração do condomínio, ele também poderá ter de responder civil e criminalmente.

Algumas ações do síndico que podem levar a processo civil ou criminal:

  • Crimes contra a honra (calúnia, difamação, injúria);
  • Quando ocorre prejuízo aos condôminos ou a terceiros;
  • Negligenciar a cobrança de condôminos inadimplentes;
  • Apropriação indébita de fundos do condomínio;
  • Apropriação indébita de verbas previdenciárias dos funcionários;
  • Exposição de condôminos inadimplentes (danos morais);
  • Realizar obras sem a devida autorização da assembleia, quando necessária;
  • Acidentes com funcionários em horário de trabalho;
  • Negligência na manutenção do condomínio e de equipamentos;
  • Por fim, também existe a responsabilidade civil do síndico por omissão.

Dessa forma, a responsabilidade do ex-síndico sai de vigor no momento que a documentação com o nome do novo gestor é aprovada em cartório.

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Guia do Síndico: o que o síndico faz e o que não pode fazer?
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Responsabilidade do síndico na prestação de contas

A prestação de contas é uma das principais obrigações do cargo de síndico. Conforme indica a legislação, deve ser feita uma vez por ano ou eventualmente quando exigida.

Ao prestar contas, o síndico deve ordenar e justificar todas as movimentações financeiras realizadas durante a sua gestão. Portanto, é essencial que o profissional esteja munido de toda a documentação necessária para comprovar os custos. Ao todo, são cinco relatórios que devem estar na pasta de prestação de contas: do orçamento, de receitas, de despesas, de inadimplência e balancete mensal.

Caso seja identificado uma discrepância nos valores da arrecadação e das despesas comprovadas, o síndico poderá ser acionado civil e criminalmente. Se for comprovada desvio de verbas, o profissional pode responder pelo crime de apropriação indébita de fundos do condomínio. O ato ilícito tem pena de um a quatro anos de prisão e multa, conforme o Art. 168 do Código Penal.

Para evitar problemas, o síndico deve seguir as seguintes instruções:

  • Sempre exigir notas fiscais e recibos de prestadores de serviço;
  • Guardar todas as contas pagas;
  • Trabalhar em conjunto com o conselho fiscal do condomínio;
  • Verificar a contabilidade todos os meses;
  • Guardar comprovantes de pagamentos e benefícios dos funcionários;
  • Manter o arquivo e as contas do condomínio organizadas.

Não prestar contas é ilegal e pode servir como motivação para que os condôminos se organizem para pedir a destituição do síndico.

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Responsabilidade do síndico com obras e reformas

Quando o assunto é realizar reformas e obras no condomínio, existe uma série de obrigações que o síndico deve cumprir. Mesmo que seja considerado o porta-voz do condomínio, o síndico não pode sair fazendo o que bem entende com o imóvel. Certos tipos de obras só podem ser realizados com a devida autorização da assembleia.

De acordo com a legislação, obras no condomínio são divididas em três tipos: Necessárias/Urgentes, Úteis e Voluptuárias.

Obras Necessárias ou urgentes

Focam em conservar o imóvel. Se os custos não forem altos, não é necessário pedir a aprovação da assembleia. Se os gastos forem elevados, precisa ser aprovada pela maioria dos presentes na reunião de condomínio. Exemplos: retoque da pintura da fachada, modernização do sistema de elevadores.

Obras Úteis

Buscam melhorar a qualidade de vida dos moradores. Precisam passar pela aprovação da assembleia, com votos da maioria dos condôminos. Exemplos: implantação de medidas para individualização da água, instalação de sistema de segurança.

Obras Voluptuárias

São as reformas voltadas para o embelezamento do condomínio e lazer dos moradores. Só podem ser realizadas com aprovação por dois terços dos condôminos. Exemplos: reformas estéticas no salão de festas, contratação de um projeto de paisagismo.
É obrigatório seguir a jurisprudência sobre a responsabilidade civil do síndico em relação às obras e reformas no condomínio. Evite problemas na hora de realizar reformas no condomínio levando em consideração as seguintes dicas:

  • Sempre respeite as votações mínimas determinadas pelo Código Civil;
  • Obedeça às deliberações tomadas pela assembleia;
  • Ao contratar uma empresa, confira se ela tem registro nos órgãos regionais responsáveis;
  • Exija que a empresa contratada possua seguro contra acidentes e seguro de vida para os funcionários;
  • Pesquise bem a prestadora de serviço antes de fechar negócio, peça garantias e indicações.

O profissional que trabalha como síndico lida com grandes deveres perante o condomínio. Afinal, grandes poderes trazem grandes responsabilidades para o síndico. Lembre-se de sempre seguir as regras e atuar com base na transparência e ética!

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Dicas para economizar água no seu condomínio

Dicas para economizar água no seu condomínio

Todos nós sabemos como a água é essencial para o nosso dia a dia. Ela está tão presente na nossa vida que muitas vezes não nos damos conta dos erros que cometemos ao utilizá-la, e só dimensionamos o quão indispensável ela é quando damos falta da mesma.

A água é usada para tudo na nossa rotina. Isso, por consequência, leva a população a desperdiçá-la. Este desperdício pode ser percebido em diversas atividades do nosso dia a dia, como durante o banho – ou ao lavar as mãos e escovar os dentes. As atividades domésticas também geram desperdício, seja na limpeza da casa ou até mesmo ao lavar a louça.

A qualidade da água que bebemos também influencia positivamente ou não no desperdício, já que ao beber água de boa qualidade e procedência evitamos desperdício e melhoramos nossa saúde, isso porque a água da torneira muitas vezes traz uma quantidade significativa de agrotóxicos, metais pesados e até mesmo bactérias.

Pensando nisso, separamos algumas dicas super valiosas que podem ajudar você e todos os moradores do seu condomínio a evitar desperdício desse bem tão precioso. Vamos conferir?

Como economizar água em condomínio? Veja 10 dicas

Invista na qualidade da água

A primeira dica é procurar investir na qualidade da água do seu condomínio. Água de qualidade, além de proporcionar um bem para a saúde, é um excelente meio de economizar. Investir em uma máquina de compartilhamento de água para o seu condomínio pode ser um excelente investimento.

Essas máquinas ficam em ambientes comuns do prédio, onde todos os moradores têm acesso e oferece água tratada e de ótima qualidade 24 horas por dia.

Tenha horários para regar os gramados

A grama deve ser regada pela manhã ou ao final da tarde, ou seja, em períodos que não se tem a presença forte do sol. Isso se torna positivo, pois evita a evaporação causada pelo calor.

Reaproveite a água do banho

É bem comum deixar a torneira aberta do chuveiro para que a água fria saia até que venha a água quente. Para evitar este desperdício, é interessante coletar esta água fria com um balde ou outro recipiente. Desta forma, esta água poderá ser reaproveitada em alguma limpeza, ou até mesmo substituir a descarga do vaso sanitário.

Banho adequado

Para que haja economia de água na hora do banho é aconselhável que a pessoa se ensaboe com o registro fechado e abra apenas na hora do enxágue.

Utilize a máquina de lavar roupa e louça corretamente

Uma máquina de lavar, com capacidade de lavagem de 5kg, gasta cerca de 135 litros de água a cada vez que é posta em funcionamento, não importando a quantidade de roupa que estiver dentro dela.

Desta forma, a dica é utilizá-la quando estiver com o tanque cheio, e não para lavar apenas algumas peças de roupa. A máquina de lavar louça também deve ser utilizada da mesma maneira.

Escovando os dentes e lavando a louça

Sabe-se que uma torneira aberta libera de 12 a 20 litros de água por minuto. Desta maneira, só se deve abri-la quando for fazer o bochecho após a escovação dos dentes.

No caso da louça, o registro só deve ser aberto para o enxágue de todo conteúdo que fora ensaboado e escovado anteriormente.

Lavando frutas, verduras e legumes

Ao lavar frutas, verduras ou legumes, utilize uma panela de água e economize muitos litros que seriam gastos com a torneira aberta. E mais, após, utilize a mesma água para regar as plantas.

Uso de aeradores no bico das torneira.

Uma torneira convencional despeja de 5 a 20 litros/minuto. Ao colocar sistemas de controle de fluxo de água – ou aeradores – no bico das torneiras, esse valor pode chegar a menos de 2 litros por minuto, ou seja, uma economia de pelo menos 60%.

Lavar o carro com balde

Lavar o carro com a mangueira é um velho hábito exercido por muita gente, mas essa prática sai caro: pode chegar a 560 litros de água em apenas meia hora. Utilizando um balde, esse gasto fica muitas vezes menor.

Regar as plantas com regador ao invés de mangueira

Além da dica de utilizar a mesma água que foi usada para lavar as frutas e verduras, substituir a mangueira por um regador também é uma boa medida para economizar.

Siga as dicas para economizar água acima, e você vai ver que além de ajudar o meio ambiente, no final do mês o resultado virá na conta da água.

Quais são as suas medidas para economizar água no seu condomínio?

Por que contratar síndico profissional para o seu condomínio

Por que contratar síndico profissional para o seu condomínio

Todo condomínio precisa de um síndico. Isso você já sabe, certo? Mas o que talvez você não saiba ainda é que muitos condomínios têm decidido investir em um profissional capacitado e dedicado, que seja capaz de cumprir as demandas cada vez mais exigentes dos condomínios e que ofereça um salto de qualidade na gestão do prédio. Pensando nisso, listamos seis benefícios que comprovam por que contratar um síndico profissional para o seu condomínio é uma ótima escolha

6 motivos para contratar um síndico profissional para o seu condomínio

Qualificação

Os condomínios estão cada vez mais complexos e com demandas cada vez maiores, por isso, o primeiro benefício de um síndico profissional para o seu condomínio é a qualificação desse profissional.
O Síndico Profissional é um trabalhador que se especializou e qualificou para gerir condomínios. Sua área de especialização vai desde gestão financeira, pessoas e administração. Ou seja, seu condomínio vai contar com um profissional altamente capacitado para realizar todas as demandas e necessidades dos moradores.

Disponibilidade

O síndico morador é uma pessoa muito voluntariosa, que dedica o seu tempo livre para organizar o condomínio. Acontece que na maioria desses casos essa pessoa já conta com outro emprego e não consegue se dedicar inteiramente ao prédio.
Já o síndico profissional é diferente, ele é um profissional dedicado e exclusivo para a rotina do condomínio. Ele está disponível em tempo integral para resolver os problemas, fiscalizar obras, montar o planejamento do condomínio, cuidar da saúde financeira e ouvir as necessidades dos moradores.

Ferramentas

Por se tratar de um especialista em gestão de condomínios, o síndico profissional tem à seu dispor as melhores ferramentas de gestão e acompanhamento do condomínio. Ele conta com ferramentas e processos que fazem o seu trabalho ser mais produtivo e rápido.
Geralmente, em seu arsenal de ferramentas ele conta com aplicativos para comunicação com os moradores, softwares de gestão financeira, além de planilhas de acompanhamento do dia a dia do prédio.

Gestão de pessoas e conflitos

Outra vantagem de contar com um profissional para gerir o condomínio é que ele é especialista em resolver e mediar conflitos entre os moradores. Esse profissional conhece as melhores técnicas para resolver problemas e está sempre procurando que o desejo de todos os moradores seja atendido.

Transparência na gestão

Um dos maiores benefícios de contratar um síndico profissional é, sem dúvida nenhuma, a transparência nas contas e ações do condomínio.

Uma das principais responsabilidades desse profissional é realizar uma gestão transparente e que preze pelo bem da saúde financeira do prédio em primeiro lugar. Por isso, ele procura sempre manter todos os moradores cientes da situação financeira do condomínio e realiza ações e investimentos planejados.

Um plus que muitos profissionais têm buscado para sua gestão é oferecer ainda mais transparência nas contas do condomínio com uma administradora digital. Esse modelo de administradora oferece acesso às contas e situação financeira para todos os moradores, que podem acompanhar digitalmente todas as movimentações.

Planejamento

Uma das responsabilidades do síndico é realizar o planejamento do condomínio. É ele o responsável por listar as demandas e necessidades dos moradores, elencar prioridades, criar um plano de ação, definir prazos e acompanhar o andamento das atividades.

Quando seu condomínio conta com um síndico profissional, garante que uma pessoa altamente qualificada e especialista elabore esse planejamento. Isso é extremamente importante para que todas as demandas sejam priorizadas de maneira correta e o andamento dos projetos seja acompanhado de perto.

Quanto custa contratar um síndico profissional?

Agora que você já conhece algumas das vantagens de contratar um síndico profissional para o seu condomínio deve estar se perguntando como faz para contratar e quanto custa um síndico profissional, certo?
A contratação de um síndico profissional segue a mesma ordem de um síndico morador: a escolha é feita através de votação em uma assembleia de moradores. Nessa reunião é definido o período da prestação de serviços, o horário de trabalho, definição das atribuições e remuneração.

A forma de pagamento pelos serviços é feita através de Notas Fiscais e o regime tributário dos profissionais, geralmente, é o Microempreendedor Individual (MEI).
O custo de um síndico profissional pode variar de condomínio para condomínio. Como não há uma tabela com piso salarial, a remuneração é estipulada levando em consideração alguns pontos:

  • Número de unidades do condomínio
  • Número de visitas por semana ao condomínio
  • Quantidade de áreas comuns e de lazer
  • Tamanho da equipe de funcionários
  • Valor da taxa condominial do condomínio

Dessa forma, o valor mensal fica entre R$1.500 mil a R$ 4 mil mensais, sendo possível chegar a R$ 10 mil por mês em alguns casos.

O que achou dos benefícios em contar com um síndico profissional? Quando se trata de contratar um síndico profissional, é essencial encontrar alguém com a qualificação adequada e experiência comprovada. Uma maneira confiável de garantir isso é optar por síndicos profissionais certificados pela maior empresa de gestão condominial do mundo: a TownSq. Se você deseja conhecer a nossa lista de síndicos profissionais certificados, basta clicar neste link.

Marca Pessoal: construa a sua imagem

Marca Pessoal: construa a sua imagem

Você já parou para pensar porque uma marca é mais lembrada do que a outra? Pense em uma marca de refrigerante. Em um aplicativo de transporte. E agora, em uma marca de cerveja. Foi fácil? Bem, isso porque essas marcas já estão fixadas na sua memória porque possuem uma boa presença e identidade. Mas é possível que uma pessoa também possa ser uma marca, a ponto se tornarem a primeira na cabeça das outras pessoas quando mencionada? A questão é: como trabalhar a sua marca pessoal de forma que ela favoreça as suas relações profissionais.

O que é marca pessoal

Ela está ligada ao seus diferenciais em relação aos outros, em mostrar o que você é e como faz as coisas. Para entender o que é marca pessoal precisamos conhecer o conceito de branding. De acordo com David A. Aaker, professor estadunidense emérito de marketing e autor de diversos livros na área, branding é definido como:

“Conjunto de ativos e obrigações ligados à marca, seu nome e logotipo: aquilo que acrescenta ou subtrai valor a um produto ou serviço para a empresa e seus clientes.”

Podemos dizer que branding é o trabalho de gestão de uma marca que envolve ações relacionadas aos seus valores e o seu posicionamento, gerando uma conexão com o público e influenciando decisões de compra. O conceito de branding pode ser aplicado a marca pessoal ajudando a consolidar na mente dos demais seus diferenciais e valores.

Por que devo criar uma marca pessoal?

A marca pessoal serve principalmente para transmitir mensagens com mais clareza e de forma correta, para que não exista interferência na comunicação, mas também é realizada com o objetivo de tornar a marca mais conhecida, mais desejada, lembrada e influenciar na decisão de compra, ou conseguir oportunidades de trabalho e ser reconhecido profissionalmente.

Como criar sua marca pessoal

Defina seu público: saber para quem você comunica é um passo muito importante para qualquer comunicação, e para a marca pessoal também serve para ajudar a definir quais os assuntos que interessam seu público, entender quais seus costumes e o que ele precisa de você.
Defina sua Visão, Missão e Valores: é muito importante ser genuíno na hora de definir esses pontos, pois são eles que irão dar norte para a maneira como você vai se comunicar com seu público, quais os princípios que você quer transmitir. A Visão representa onde você quer chegar com o seu trabalho, qual o seu sonho, a Missão o que você fará, qual o propósito do seu trabalho e os Valores é como você vai chegar lá.
Mantenha uma coerência na forma de se comunicar: muitas pessoas não são coerentes na forma como se comunicam com os demais, seja pessoalmente ou através de plataformas da internet. No entanto para ter uma marca pessoal consolidada e lembrada é importante manter uma coerência na forma de se comunicar, sempre tratando todos da mesma forma e com educação, não alterando a forma como se comunica de um espaço para outro. Tome cuidado com as redes sociais, para não parecer descolado demais quando você quer transmitir uma imagem de profissionalismo.
Crie uma rede de Networking: é muito importante criar contatos são eles que irão carregar seu nome para outras pessoas. Se você se tornar uma autoridade entre eles suas palavras vão se popularizar entre pessoas que você conhece aumentando suas chances de conquistar bons parceiros profissionais.

Dicas para criar a sua marca pessoal

É bom saber diferenciar marca pessoal de marketing pessoal. O marketing pessoal ajuda a construir a marca pessoal, são estratégias criadas para tal que influem no comportamento pessoal e profissional. Listamos algumas:
Busque referências: você pode buscar no Linkedin perfis profissionais que lhe agradam e tenham uma autoridade, comunicação e imagem que te agradam para tomar como referência.
Agregue algum tipo de conteúdo em toda a conversa em que estiver: é sempre muito impactante mostrar valor em suas conversas e mostrar conhecimento quando for adequado.
Interaja em publicações de outras pessoas: comentar artigos, matérias e novidades referente aos seu negócio mostra que você é conhecedor do assunto e tem uma opinião a dividir, mas sempre muito cuidado para não divulgar informações falsas.
Conte a sua história: as pessoas sempre gostam de ouvir sua trajetória, isso humaniza a marca pessoal e traz experiência de conexão para com o cliente.
Tenha um estilo próprio e apropriado para sua profissão: isso te ajuda a criar uma imagem mental na cabeça das pessoas.
Invista na sua qualificação profissional: se manter atualizado na profissão não é só muito importante para a sua marca pessoal no sentido que te dá mais autoridade, mas também em seu crescimento profissional.
Fique atento a sua postura: parece bobagem, mas a linguagem corporal fala muito, e manter o contato visual e evitar olhar para as mãos ou pés também diz muito sobre sua autoconfiança no que faz e fala.
Agora que você já sabe o que é e como criar sua marca pessoal mostre todo o seu potencial profissional através dela e se torne referência. A criação de uma marca pessoal traz resultados abrangentes a sua carreira, como melhores parcerias.

Fim do eSocial

Fim do eSocial

Post atualizado em 14 de agosto de 2019
Criado em 2014 e implementado a partir de 2018, o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), está com os dias contados.
A proposta elaborada pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), incluiu em seu relatório a previsão de extinção e criação de um novo sistema. A medida faz parte da medida provisória da Liberdade Econômica 881/2019, que, além do fim do eSocial, estabelece garantias para o livre mercado, prevê imunidade burocrática para startups e extingue o Fundo Soberano do Brasil. O projeto de lei de conversão ainda precisa passar pelos Plenários da Câmara e do Senado antes de ir para a sanção do presidente da República.
O eSocial, mecanismo criado para que os empregadores forneçam ao governo dados sobre seus empregados, como contribuições previdenciárias, folha de pagamento, vínculos, comunicações sobre acidentes de trabalho e aviso prévio, deixará de vigorar até o fim de 2019 e deverá ser substituído por um sistema mais simplificado.
Um dos motivos para o fim do sistema é o excesso de burocracia relatado pelos empresários. A avaliação é que o sistema, que tinha a intenção de simplificar a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, para reduzir a burocracia para as empresas, não teve o resultado esperado.
A equipe que estuda o fim do eSocial e criação do novo sistema, pretende reduzir, já nos próximos meses, o número de dados que empresas e empregadores domésticos são obrigados a informar, passando dos atuais 900 para 450.
Entre as mudanças que deverão acontecer nos próximos meses está a retirada de informações duplicadas ou que não são exigidas por lei, como número do RG, título de eleitor e NIT/PIS, a proposta é que os dados cadastrais sejam concentrados no CPF. Também está suspensa a obrigatoriedade das empresas apresentarem informações de saúde e segurança de trabalho.
Já dados básicos, como informações de folha de pagamento e férias, serão mantidas. Ainda permanece obrigatório a declaração de informações sobre acidentes de trabalho.

O que vai substituir o eSocial?

A ideia do governo é criar um novo sistema que substitua o eSocial, levando em consideração o que já foi investido pelas empresas para não perder valores e tecnologia já investida.
O novo sistema que vai substituir o eSocial deverá exigir menos informações das empresas. Diferente do modelo atual que obriga os empregadores a informar 900 dados.

Resumo sobre o fim do eSocial

O que? Fim do eSocial.
Quando? A previsão é um novo sistema esteja em vigor em 2020.
Por que? O eSocial é muito complexo e exige muitas informações, a ideia é simplificar esse processo.
O que vai substituir o eSocial? Ainda sem nome, o eSocial será substituído por um sistema mais simples.
Qual o andamento do processo?A Câmara dos Deputados aprovou, na noite do dia 13 de agosto de 2019, o texto-base da chamada “MP da Liberdade Econômica“, com 345 votos a favor e 76 contra.
Qual os próximos passos? A proposta ainda precisará passar pelo Senado. Antes disso, a Câmara dos Deputados votará 17 destaques, que são sugestões de mudanças apresentadas pelas bancadas.
O que você acha sobre o fim do eSocial? Deixe sua opinião nos comentários.

Aplicativos para gestão de tempo: como eles podem aumentar a sua produtividade

Aplicativos para gestão de tempo: como eles podem aumentar a sua produtividade

O dia a dia de um síndico profissional é cheio de atividades: resolver chamados, cotar fornecedores, acompanhar o andamento de obras e melhorias no condomínio, conversar com moradores e muitas outras atividades.
Por isso, sem a ajuda de aplicativos de gestão de projetos e tarefas fica quase impossível não esquecer de alguma atividade, não é mesmo?
Pensando nisso, listamos alguns dos melhores aplicativos para ajudar você a organizar as demandas do seu dia e trabalhar de forma mais produtiva, organizada e profissional. Vamos lá?
O que você vai encontrar nesse post:

Aplicativos de gestão de projetos

Listamos algumas opções de aplicativos de gestão de projetos que podem ajudar você a organizar as demandas do dia a dia do condomínio. Com eles você poderá acompanhar as tarefas que precisam ser feitas, bem como definir prazos de entrega e responsáveis pelas atividades.

Asana

O Asana é um dos melhores e mais completos gerenciadores de projetos do mercado. Com ele você pode gerir todos os seus projetos, tarefas, responsáveis e prazos de entrega. Você pode separar cada um dos seus projetos e convidar os colaboradores para integrar o time do projeto.

Trello

Outro poderoso gerenciador de projeto é o Trello. Ele possui as mesmas funcionalidades e recursos do Asana, com o incremento dos Power-Ups que permitem turbinar os recursos dos quadros e projetos.

Wrike

O Wrike é um gerenciador de projetos que baseia-se no Excel. Com um visual e modo de trabalho bastante semelhante ao Excel ele conta com mais funcionalidades e é uma boa alternativa para quem deseja migrar das planilhas para um opção mais robusta e com mais recursos.

Monday

Além de um painel de acompanhamento bastante detalhado, ideal para checar o andamento dos projetos e tarefas, o Monday oferece vários recursos de comunicação e colaboração entre os membros do projeto.

Jira

O Jira é um gerenciador de tarefas, usado especialmente por equipes de desenvolvimento de software, bastante robusto e cheio de funcionalidades. O painel é bastante intuitivo e oferece diversos recursos para acompanhar de perto o andamento de todos os seus projetos.

Podio

O Podio é o gerenciador de projetos mais customizável da nossa lista. Com ele é possível personalizar todos os campos de cada projeto, inserindo ou removendo informações com alguns cliques. Além disso, o aplicativo conta com a opção de chat que permite entrar em contato com todos os colaboradores do projeto, ideal para resolver rapidamente questões das tarefas.

Basecamp

O Basecamp é outra opção bastante conhecida e com diversos recursos para quem precisa organizar projetos e tarefas de forma fácil e visual.

Aplicativos de gestão de tempo

Os aplicativos de gestão de tempo vão ajudar você a organizar e otimizar seu tempo. Isso vai ajudar a aumentar a sua plauditividade e entregar resultados ainda melhores e mais rápidos.

Remember The Milk

Um aplicativo de gestão de tarefas bastante completo é o Remember The Milk. Com ele é possível criar listas de tarefas com data e hora, além de adicionar tags e lembretes para não deixar nada passar.

Focus Booster

O Focus Booster utiliza a Técnica Pomodoro para ajudar você a gerenciar o seu tempo. Ele registra todos os seus horários, para você saber exatamente como utilizou seu tempo durante o dia.

Toggl

Além de uma identidade visual muito bonita, o Toggl é uma ótima ferramenta para ajudar você a gerenciar o seu tempo. Uma coisa que chama a atenção no aplicativo é que ele divide suas horas pelos projetos, clientes ou tarefas. Com isso, você sabe quanto tempo está dedicando para cada um dos seus projetos.

Forest

O Forest é o aplicativo ideal para quem precisa se livrar das distrações do dia e dia e focar nas demandas. A solução desse aplicativo é bem simples: plantar uma árvore.
Se você quiser deixar o celular de lado enquanto trabalha, é só iniciar o aplicativo Forest. Ele planta uma árvore que só cresce se você deixar o telefone de lado, e se mexer no aparelho a árvore morre. O desafio é cultivar uma floresta, será que você consegue?

PomoDoneApp

O PomoDone App é outro aplicativo que usa a Técnica Pomodoro para organizar o seu tempo. Com ele você gerencia o tempo que despende em cada tarefa, além de poder integrar o aplicativo com diversos outros para facilitar o seu trabalho.

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A grande sacada desse aplicativo é poder acompanhar o tempo de realização de cada tarefa por cada membro da equipe. Isso ajuda a otimizar tempo e recursos de cada colaborador e melhorar a produtividade da equipe.

Aplicativos de gestão de tarefas

Para não se perder em meio a tantos afazeres é bom contar com a ajuda de aplicativos para gestão de tarefas. Eles vão te ajudar a listar todas as suas demandas diárias, semanais e até mensais, além de organizar grandes projetos e entregas.

Wunderlist

O Wunderlist é um gerenciador de tarefas bastante completo. Você pode criar tarefas, projetos, definir responsáveis, definir prazos de conclusão e receber lembretes. É uma ótima opção para quem quer controlar seus projetos de forma profissional.

Todoist

O Todoist é um dos principais gerenciadores de tarefas do mercado. Com ele é possível criar uma lista atividades diárias, planejar a sua semana de trabalho e também definir prazo de entrega, tags e criar projetos para dividir as demandas da sua rotina.

Timely

O Timely é outro aplicativo que oferece uma visão semanal das suas tarefas e, além disso, ajuda a planejar o prazo de entrega de cada uma delas e acompanhar de perto se tudo está dentro do prazo.

Week Plan

O Week Plan fornece uma visão semanal das suas tarefas e ajuda você a planejar sua semana sem deixar nada para trás.

GQueues

Se você usa os aplicativos do Google no trabalho, esse aplicativo pode ser ideal para o seu dia a dia. O GQueues sincroniza sua agenda do Google ao aplicativo, depois com as listas de tarefas criadas, ele envia notificações e lembretes para você não esquecer de nenhuma tarefa.

Aplicativos bônus

Aqui vão algumas recomendações de aplicativos muito legais e que podem ajudar você a ser mais produtivo nas suas tarefas e compromissos, além de te ajudar a automatizar tarefas e organizar seus documentos e anotações.

Pocket

O Pocket é aquele aplicativo que vai ajudar você a se manter sempre atualizado. Sabe aquele link superlegal que você viu no Facebook, mas está sem tempo para ler agora? Com o Pocket você pode salvá-lo para ler enquanto espera na fila do banco ou enquanto toma seu cafezinho.

IFTTT

O IFTTT é aquele aplicativo para automatizar aquelas tarefas diárias que você realiza sempre, sabe? Você pode usar o IFTTT para isso, ele é um serviço que permite conectar aplicativos do dia a dia e fazê-los trabalhar para você, por exemplo, enviar seus backups do WordPress para seu Evernote automaticamente.

Google Keep

O Google Keep é um aplicativo rápido, prático e bastante visual. Com ele, você pode criar notas e listas de tarefas para gerenciar as atividades e anotações do seu dia a dia.

Evernote

O Evernote é aplicativo tudo em um. Com ele você pode criar anotações, salvar cartões de visita, criar listas de tarefas, digitalizar documentos e muito mais. O Evernote é o aplicativo que vai fazer você aposentar a agenda de papel e tornar tudo digital.

Rescue Time

O Rescue Time é o aplicativo perfeito para medir a sua produtividade. Com ele você sabe direitinho quanto tempo gasta em cada site que acessa no seu computador. Com esses dados é possível definir ações para otimizar o seu dia a dia.

TownSq

Para finalizar, não poderíamos deixar de citar o TownSq, sistema de comunicação e gestão em condomínios. Criado por João David (CEO), Denys Hupel (CMO) e Marcos Eich, em 2013, o aplicativo melhora a vida em comunidade – tanto para síndicos, quanto para moradores. Prático, eficiente e inovador, a ferramenta centraliza informações, otimiza os processos condominiais e permite trocas de informações, avisos, notificações de entrega e reservas de espaços comuns.

Tem algum aplicativo que não sai da sua lista de favoritos? Conta pra gente nos comentários qual é.

Manutenção de inverno no condomínio: o que observar?

Manutenção de inverno no condomínio: o que observar?

O dia 21 de junho marcou o início da época mais fria do ano: o inverno. E com ele o período ideal para realizar manutenções preventivas e corretivas no condomínio.
Vamos conferir algumas ações que você pode realizar para manter seu condomínio em dia e preparado para o resto do ano.

Manutenção da piscina

Quando falamos em manutenção de inverno, a primeira coisa que nos vêm à cabeça é realizar a limpeza e reparos na piscina. Afinal nessa época mais fria do ano é comum a ocupação dessa área diminuir bastante.
Por isso, se o seu condomínio possui piscinas é o momento ideal para realizar obras de reparo, troca de revestimentos e restauração de pisos e decks.
O que verificar para manter a piscina em perfeito estado:
Infiltrações e rachaduras: ao observar rachaduras e fissuras na piscina a solução o primeiro passo é resolver e eliminar as fissuras para depois impermeabilizar e revesti-la novamente.
Troca de rejunte e azulejo: revestimento de azulejos é outro tipo de acabamento bastante comum em piscinas, por se tratar de uma opção mais barata e que possibilita uma variedade muito grande de decorações.
Se a piscina do seu condomínio possui esse tipo de revestimento considere aproveitar o inverno para checar e se necessário realizar a troca do azulejo ou do rejunte. Existem duas soluções para realizar a manutenção desse tipo de revestimento: a primeira é esvaziar a piscina quase completamente e efetuar a troca dos azulejos. A segunda é chamada técnica
Troca do vinil da piscina: nesse caso, é necessário esvaziar a piscina e efetuar a retirada do vinil antigo, verificar eventuais rachaduras na estrutura e, por fim, aplicar um novo vinil.
Troca de borda: outra manutenção que pode ser realizada no inverno é a troca da borda da piscina. Lembre-se de quando efetuar a troca substituir a borda por outra da mesma espessura da atual.
Troca dos piso e decks: além disso, pode-se aproveitar para efetuar a troca do piso e decks. Vale ressaltar que a troca muitas vezes é motivada por questões estéticas, mas a segurança deve ser sempre levada em consideração, por isso, dê preferência por materiais atérmicos, que não absorvem muito calor, e antiderrapantes.

Jardim

Nessa época do ano o clima frio faz com que as plantas diminuam seu metabolismo para suportar os períodos mais frios. Esse período é chamado de dormência das plantas, em que ocorre a perda das folhas e a cor avermelhada ou amarronzada de algumas espécies anuncia a chegada do inverno. Por isso, alguns cuidados com os jardins do seu condomínio podem ser adotados.
O paisagismo não pode ser esquecido no inverno, afinal essa época é ideal para revigorar as funções biológicas e preparar os jardins, para um novo ciclo de crescimento com a chegada da primavera.

Rachaduras na fachada

No período mais frio do ano é comum aparecerem trincas, fissuras, manchas e desplacamentos de fachadas. Isso ocorre em virtude da movimentação de materiais, que aumenta com as oscilações de temperatura ao longo do dia.
A nossa dica é realizar uma inspeção rigorosa de todo o condomínio para encontrar eventuais rachaduras. Depois disso, providenciar os reparos para manter tudo em dia.

Impermeabilização

Outra manutenção necessária no inverno é conferir a impermeabilização do prédio. Fique atento aos primeiros sinais de que algo está acontecendo, como: regiões amareladas, trincas, gotas, coloração avermelhada devido à ferrugem, paredes emboloradas, etc.

Instalações de gás

As temperaturas mais baixas pedem banhos mais quentes, não é mesmo? Por isso, vale a pena conferir as instalações de gás do condomínio. Realize uma vistoria completa nas estruturas de gás e certifique-se de que tudo está em dia.

Aberturas

Nessa época do ano é bastante comum a chegada de chuvas e ventos fortes, e para evitar prejuízos ao condomínio é necessária uma checagem completa nas estruturas do prédio.
Algumas estruturas que você deve certificar que estão firmes e bem instaladas são:

  • Janelas
  • Vidros
  • Antenas de TV
  • Grades de proteção
  • Pastilhas da fachada
  • Placas de publicidade
  • Telhas
  • Pára-raios
  • Telhas
  • Árvores
  • Paredes

Essas são algumas dicas de manutenção para você checar e realizar no seu condomínio. Tem mais alguma que você costuma observar nessa época do ano? Deixe nos comentários.

PPCI para condomínios: prazo final para adequação

PPCI para condomínios: prazo final para adequação

Como está a situação do PPCI do seu condomínio? Você sabia que o prazo final para adequação de estabelecimentos no Rio Grande do Sul vai até o dia 27 de dezembro de 2019?
Se você quer saber mais sobre a nova legislação confira o nosso post e planeje as suas ações para manter seu condomínio seguro e regularizado.

Prazo final para adequação de estabelecimentos

Confira o que diz a nova legislação sobre a adequação de estabelecimentos:
Todas as edificações e áreas de risco de incêndio devem possuir Alvará de Prevenção Contra Incêndio, segundo a nova legislação e regulamentação da Lei KISS, sob o número 14.376, atualizada pela Lei 14.924. A Lei Kiss rege a regularização dos imóveis quanto ao Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI), e deve ser expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) ou o Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLB).
Ainda sobre o mesmo artigo, o prazo determinado para a apresentação espontânea do PPCI/PSPCI vai até 27 de dezembro de 2019. O art. 34 indica que o proprietário ou responsável pela edificação ou área de risco de incêndio está isento se, até a data de 27 de dezembro de 2019, apresentar de forma espontânea o PPCI/PSPCI, sem ocorrência de notificação pelo CBMRS.
Por isso, é fundamental que você examine a situação do seu condomínio e verifique a existência e validade do PPCI. Lembre-se que, se o plano ainda estiver válido você deve solicitar a renovação do mesmo em até 60 dias antes do vencimento. E se o seu condomínio não possui PPCI é necessário agir o quanto antes para regularizar a situação transtornos e multas.
As responsabilidades civis estão elencadas no artigo n. 1.348 do Código Civil, onde se tratam das responsabilidades e punições aplicadas em casos de danos materiais ou morais ocasionados por ações ou omissões. Porém, em caso de incêndios, a responsabilidade civil e criminal do síndico se dará não apenas pela falta de manutenção, mas também pela instalação de equipamentos que não se encaixam nas normas.

Papo com especialista: PPCI e sua legislação

Convidamos o 1º Tenente Cmt do CB Três Passos na Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Pedro Jair Silva, para tirar algumas dúvidas sobre o PPCI. Confira:
Existe algum item da legislação sobre PPCI que seja específico para condomínios?
Conforme Art. 21 da Lei Complementar n.º 14.376/2013, e suas alterações, o PPCI destina-se às edificações ou áreas de risco de incêndio que apresentem todas as seguintes características:

  1. a) classificação com grau de risco baixo ou médio;
  2. b) área total edificada de até 750m² (setecentos e cinquenta metros quadrados);
  3. c) até 3 (três) pavimentos.

Para condomínios comerciais, existe algum diferencial?
A única diferença para condomínios comercias na forma de regularização é o tempo e época de construção. Por exemplo, se o condomínio foi construído antes da vigência da lei 14.376, poderá ser licenciado pela lei da época.
Sabemos que existem duas citações, para estabelecimentos que ainda não possuem o alvará e os que precisam de atualização. Quais são os documentos e procedimentos necessários para cada um dos casos?
Via de regra, as únicas edificações que não precisam de licenciamento dos bombeiros são as residências unifamiliares. Quem não possui o Alvará dos Bombeiros precisa se regularizar. A forma de regularização vai estar condicionado, entre outros requisitos, a área quadrada, altura e risco de incêndio da edificação. Edificações com área quadrada até 200 metros podem se regularizar mediante Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB). Edificações com área quadrada até 750 metros podem se regularizar pelo processo de Plano Simplificado de Prevenção Contra Incêndio (PSPCI). Por fim, as edificações com mais de 750 metros quadrados devem se regularizar através de Plano de Prevenção Contra Incêndio(PPCI). O que diferencia esses procedimentos é a necessidade de responsável técnico (engenheiro ou arquiteto) pra PSPCI (risco médio) e PPCI.
E essa data para a regulamentação do alvará é estadual ou federal?
A Lei de Prevenção é somente para o estado do Rio Grande do Sul. Em geral é isso. Peculiaridades ou particularidades das edificações devem ser analisadas individualmente.
Você tem mais alguma dúvida sobre PPCI que gostaria que fosse respondida? Deixe nos comentários e vamos debater juntos.