15 conselhos dos principais nomes do empreendedorismo para transformar a sua gestão condominial

15 conselhos dos principais nomes do empreendedorismo para transformar a sua gestão condominial

Transformar a gestão condominial pode ser um desafio para muitos síndicos e administradoras.

Porém, aprender com os empreendedores mais bem sucedidos pode ajudar a desenvolver habilidades essenciais para aprimorar essa gestão.

Neste post, vamos apresentar 15 conselhos valiosos dos principais destaques do empreendedorismo para ajudar a transformar a sua gestão condominial.

Continue lendo e descubra como aplicar esses conselhos para melhorar a sua administração condominial.

1. “Ame o seu trabalho”, Steve Jobs

Steve Jobs dizia que era preciso encontrar a paixão no trabalho para ficar satisfeito.

Além do mais, ele também acreditava que o sucesso e o dinheiro eram apenas consequências do amor pelo seu trabalho.

Assim como Steve Jobs acreditava na Apple para mudar o mundo, e não apenas para buscar riquezas, pense nisso na sua gestão condominial.

Procure se apaixonar pelo seu trabalho e transformar a vida em comunidade, pois o sucesso e o dinheiro virão como consequência.

2. “Seus clientes mais insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado”, Bill Gates

Bill Gates, o cofundador da Microsoft, diz que os empreendedores devem aprender com os seus clientes.

Para ele, isso significa que mesmo os clientes insatisfeitos podem ser uma valiosa fonte de aprendizado.

Neste caso, não deixe de dar atenção aos moradores insatisfeitos, ouça-os ativamente e procure aprender com as reclamações para melhorar a vida em condomínio.

3. “Você não precisa ser o maior para competir com os maiores”, Ross Perot

Ross Perot, fundador da Perot Systems, acredita que ninguém precisa ter a maior estrutura do mundo para oferecer produtos e soluções excelentes.

Todas as empresas, por maiores que sejam hoje, já começaram do zero em algum momento. Perot, um empresário do Texas que concorreu duas vezes à presidência dos Estados Unidos, acreditava que todas as empresas têm potencial.

Quando falamos do seu trabalho como síndico, você não precisa ter muitos condomínios na carteira ou ter muito sucesso para realizar um bom trabalho.

É possível transformar a vida em comunidade começando com apenas um condomínio na carteira.

4. “O grande risco é não assumir nenhum risco. Em um mundo que muda, de verdade, rapidamente, a única estratégia com garantia de fracasso é não assumir riscos”, Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, acredita que o sucesso vem da dedicação e persistência.

Para ele, o grande risco é não assumir nenhum risco. Em um mundo que muda rapidamente, é necessário arriscar para ter sucesso.

O Facebook não se tornou uma das maiores empresas de tecnologia do mundo sem muita dedicação e persistência.

Na gestão condominial, muitos síndicos preferem manter as atividades à moda antiga, com receio de atualizar a gestão, por meio da tecnologia e inovação, por exemplo.

Por isso, é comum encontrarmos síndicos com medo de assumir um risco, mas continuam fazendo a gestão financeira no excel ou a prestação de contas demorando vários dias.

4. “Tem gente que só vê problema. Olha para o negócio e torce para não dar certo. Eu não falo mal das coisas, eu me sinto responsável para ajudar o Brasil. E pare de falar que lidar com pessoas é difícil. Arruma solução.”  (…) “Primeiro faça o necessário, depois faça o possível e, de repente, você vai perceber que pode fazer o impossível”, Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano, fundadora do Magazine Luiza, acredita que é preciso encontrar soluções em vez de reclamar.

Ela acredita que começamos a solucionar nossos problemas quando paramos de reclamar e começamos a agir. Trajano é uma das mais importantes representantes do comércio brasileiro.

Se a rotina como síndico está com muitos problemas, talvez seja a hora de parar e pensar em como resolvê-los, antes de reclamar sobre eles.

5. “Aprenda a fazer não só as coisas de que você gosta, mas também as que são boas para a empresa”, Michael Dell

Michael Dell, fundador da Dell, acredita que empreendedores devem estar dispostos a fazer sacrifícios pessoais e desenvolver novas habilidades.

Isso também vale para os síndicos. Significa que é preciso sair da zona de conforto e fazer coisas que talvez não sejam preferenciais, mas sim necessárias para manter a harmonia da vida em comunidade.

A Dell é uma das maiores fornecedoras de produtos eletrônicos e de tecnologia do mundo, e Michael Dell sabe que é preciso estar sempre aprendendo e crescendo.

6. “Não se preocupe com o fracasso; você só tem que estar certo uma vez”, Drew Houston

Drew Houston, fundador e CEO da Dropbox, acredita que falhar faz parte do processo de aprendizagem.

Para ele, o importante é não ter medo de falhar e continuar tentando. E, assim como o empreendedorismo envolve riscos, na gestão condominial também é preciso arriscar para ter sucesso.

7. “São necessários 20 anos para construir uma reputação e cinco minutos para arruiná-la. Se você pensar sobre isso, você vai fazer as coisas de forma diferente”, Warren Buffett

Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo, acredita que a reputação é uma das coisas mais importantes tanto para a pessoa quanto para o empreendimento.

Ele diz que são necessários 20 anos para construir uma reputação e apenas cinco minutos para arruiná-la. Por isso, é importante zelar pela reputação e agir sempre que podem ajudar a alcançar o sucesso.

Além disso, o planejamento pode evitar erros e retrabalhos, garantindo a eficiência dos processos e o alcance dos objetivos.

8. “O problema das pessoas não é quando elas cometem muitos erros, mas quando cometem erros de menos”, Phil Knight

Phil Knight, o visionário empreendedor que fundou a Nike, a maior empresa de calçados e roupas esportivas do mundo, sempre foi um grande defensor da filosofia “Just do it” (apenas faça).

Para Knight, a chave para o sucesso é ser ousado e corajoso o suficiente para enfrentar desafios e arriscar em busca de novas oportunidades.

Ele acredita que não importa quantas vezes você falhe, o importante é aprender com esses erros e continuar avançando.

A filosofia “Just do it” é uma filosofia que também pode encorajar os síndicos a seguir em frente e perseguir os seus sonhos, independentemente dos obstáculos que possam encontrar ao longo do caminho.

Para Knight, a resiliência é a chave para superar esses obstáculos, e é por isso que ele sempre encorajou os outros a nunca desistir, independentemente do quão difícil possa parecer.

9. “Ousadia e inconformismo fazem parte do nosso DNA. Se você está cumprindo o que planejou, o lucro é uma questão de tempo”, Marcio Kumruian

Marcio Kumruian, o empreendedor brasileiro que fundou a Netshoes, a maior varejista online de artigos esportivos da América Latina, é um grande defensor da importância da atualização constante e do planejamento cuidadoso para o sucesso.

Ele acredita que, para se manter relevante e competitivo em um mercado em constante mudança, é fundamental estar sempre atualizado sobre as tendências e as demandas do setor.

Além disso, Kumruian destaca a importância do planejamento estratégico para o sucesso empresarial. É claro que, se tratando da gestão condominial, o planejamento também é importante.

Um bom planejamento envolve a definição clara de objetivos e metas, a análise cuidadosa do mercado e dos concorrentes, a identificação de oportunidades e riscos, e a elaboração de um plano de ação detalhado.

Segundo Kumruian, a combinação de atualização constante e planejamento estratégico é a chave para a construção de um negócio sólido e bem-sucedido. Ele próprio aplicou esses princípios ao criar a Netshoes, que hoje é uma das empresas mais valiosas e respeitadas do país.

10. “A diferença entre perder e ganhar, em geral, é não desistir”, Walt Disney

Walt Disney, o lendário cofundador da Walt Disney Company, sempre foi um grande defensor da perseverança e da resiliência como atributos essenciais para o sucesso empresarial.

Para Disney, os empreendedores, assim como os síndicos, inevitavelmente enfrentam muitos obstáculos e erros ao longo do caminho, mas é aquele que persiste e insiste até acertar, que realmente se destacará.

Segundo Disney, aqueles que vivem com medo do fracasso e esperando sempre por resultados perfeitos acabam por limitar as suas próprias expectativas e oportunidades.

Ele acreditava que, para alcançar o sucesso, é preciso ter a coragem de enfrentar os desafios e aprender com os erros ao longo do caminho.

Disney reconhecia que, como em qualquer jornada, o caminho para o sucesso pode ser cheio de tropeços e quedas. No entanto, ele acreditava que essas experiências são valiosas lições que nos ajudam a crescer e a nos tornar mais fortes e resilientes.

Ao reconhecer a importância do fracasso e das dificuldades, os síndicos podem se preparar melhor para enfrentar as adversidades e superar os desafios.

Essa mentalidade permite ter uma perspectiva mais realista e saudável sobre a gestão condominial e o capacita a seguir em frente, mesmo diante das adversidades.

11. “O que me motiva a seguir em frente é a possibilidade de construir, realizar e ser feliz naquilo que faço”, Abílio Diniz

Abílio Diniz, um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil e atual presidente do Conselho de Administração da BRF, é um grande defensor da importância de se fazer o que se ama para alcançar o sucesso.

Segundo Diniz, o empreendedorismo exige uma grande dedicação e esforço, e é difícil manter-se motivado se não se está apaixonado pelo que se faz.

Ele acredita que a paixão pelo trabalho é o que permite aos empreendedores enfrentar as adversidades e perseverar diante dos desafios.

Diniz também destaca a importância de encontrar um propósito maior no trabalho, que vá além do lucro e do sucesso financeiro. Ele acredita que, para alcançar o sucesso duradouro, é preciso ter um impacto positivo na sociedade e contribuir para um mundo melhor.

Ao fazer o que ama e encontrar um propósito maior no trabalho, o síndico se torna mais engajado e motivado, o que se reflete na gestão condominial e no retorno da vida em comunidade

12. “Eu não desenho roupas, eu desenho sonhos”, Ralph Lauren

Ralph Lauren, o renomado fundador da Ralph Lauren Corporation, uma empresa norte-americana que produz produtos de moda de luxo, acredita que o sucesso empresarial não se resume apenas ao produto final, mas sim ao que ele representa.

Para Lauren, o empreendedorismo é muito mais do que apenas uma ideia, é uma expressão da sua visão de mundo, dos seus valores e da sua criatividade.

Ele acredita que a chave para o sucesso é nunca desistir das suas ideias e sonhos, e confiar em si mesmo, independentemente das circunstâncias.

Lauren destaca a importância de ter uma visão clara e consistente para o seu negócio, e de estar disposto a investir tempo e recursos para realizá-la.

Para ele, o sucesso não vem da noite para o dia, mas sim do trabalho árduo e do comprometimento com a sua visão.

Além disso, Lauren destaca a importância de acreditar na sua marca e nos seus produtos, independentemente da opinião dos outros.

Para os síndicos, é importante acreditar que a confiança e a autenticidade são fundamentais para construir uma gestão condominial de sucesso e se destacar em um mercado altamente competitivo.

13. “Se você não é teimoso, você vai desistir das tentativas muito cedo. E se você não for flexível, você vai bater sua cabeça contra a parede e não vai ver uma solução diferente para um problema que você está tentando resolver”, Jeff Bezos

Jeff Bezos, o famoso fundador e CEO da Amazon, é conhecido por ser um dos mais bem-sucedidos empreendedores do mundo e por suas ideias inovadoras que transformaram a maneira como fazemos negócios e consumimos produtos.

Um dos conselhos mais valiosos de Bezos é sempre buscar a inovação, mesmo em áreas onde já existem produtos ou serviços consolidados.

Ele acredita que a inovação é a chave para o sucesso a longo prazo e para manter-se relevante em um mercado cada vez mais competitivo.

Um exemplo marcante disso é o Kindle, o dispositivo de leitura de livros digitais lançado pela Amazon, que revolucionou a indústria editorial. 

Com o Kindle, Bezos viu a oportunidade de criar um produto inovador que pudesse melhorar a experiência de leitura dos consumidores e, ao mesmo tempo, expandir o alcance da Amazon em um novo mercado.

Para Bezos, o empreendedorismo é uma jornada de aprendizado contínuo, onde é preciso estar sempre aberto a novas ideias e disposto a correr riscos calculados.

Ele acredita que o sucesso não é garantido e que é preciso trabalhar duro e se adaptar constantemente às mudanças do mercado para se manter à frente da concorrência.

14. “Oportunidades de negócios são como um ônibus: sempre tem outra vindo”, Richard Branson

Richard Branson, o empresário britânico e fundador do grupo Virgin, é um exemplo de empreendedor resiliente e determinado.

Ele é conhecido por sua abordagem criativa e inovadora para os negócios e por nunca desistir diante de obstáculos e adversidades.

Branson acredita que perder um contrato ou um cliente pode ser um golpe duro para qualquer negócio, mas também pode ser uma oportunidade para aprender com os erros e se preparar melhor para o futuro.

Ele incentiva os empreendedores a encararem esses momentos como uma oportunidade para refletir sobre os pontos fracos e melhorar a estratégia para as próximas oportunidades.

Imagine que você se preparou para tentar uma eleição em um grande condomínio, ensaiou e criou a melhor apresentação possível. No entanto, acabou perdendo para outro síndico.

Para Branson, o sucesso não é garantido e que é preciso trabalhar duro e se adaptar constantemente às mudanças do mercado para se manter à frente da concorrência.

Além disso, Branson valoriza muito a importância da inovação e da criatividade nos negócios. Ele incentiva os empreendedores a pensarem fora da caixa e a encontrarem soluções inovadoras para os desafios que enfrentam.

Para ele, o segredo para o sucesso é ser diferente e destacar-se da concorrência, oferecendo algo único e valioso aos clientes (ou aos condôminos).

15. “Persiga a visão, não o dinheiro. O dinheiro vai acabar seguindo você”, Tony Hsieh

Tony Hsieh, CEO da Zappos, é um empreendedor que acredita que o sucesso não é apenas medido pelo dinheiro que se ganha, mas também pelo impacto que se tem na vida das pessoas.

Para ele, o empreendedorismo não deve ser apenas uma busca por riquezas, mas sim uma oportunidade para fazer a diferença no mundo.

Hsieh acredita que é essencial ter um objetivo claro ao empreender. Ele incentiva os empresários a pensar em algo maior do que apenas ganhar dinheiro, e a se concentrar em criar valor para seus clientes e para a sociedade em geral.

Segundo Hsieh, quando o objetivo do empreendedor é criar algo significativo e impactante, o dinheiro acaba sendo uma consequência natural desse processo.

Além disso, Hsieh acredita que é importante estar disposto a experimentar coisas novas. Ele incentiva os empreendedores a estarem abertos a novas ideias e a testarem diferentes abordagens para resolver problemas e inovar em seus negócios.

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7 erros que todo síndico já cometeu no início da carreira e como evitá-los

7 erros que todo síndico já cometeu no início da carreira e como evitá-los

Ter sucesso na carreira não acontece da noite para o dia. A seguir, você encontra os 7 erros mais comuns de síndicos iniciantes e o que fazer diante deles. Continue lendo!

O síndico profissional de sucesso não nasce pronto.

Evoluir na carreira é um processo constante e que exige paciência, experiência e conhecimento.

Por isso, a seguir você encontra os 7 erros mais comuns de síndicos iniciantes e como você pode corrigi-los e evoluir. Veja!

7 erros bobos que todo síndico de sucesso já cometeu no início da carreira

Falta de planejamento financeiro

Este erro pode levar a problemas sérios como dívidas, falta de recursos para manutenções e despesas imprevistas, além de possíveis conflitos entre os moradores.

Um dos principais problemas causados pela falta de planejamento financeiro é o acúmulo de dívidas.

Sem um controle adequado das receitas e despesas, o síndico pode se encontrar em uma situação na qual as contas não fecham no final do mês, e é necessário recorrer a empréstimos ou aumento da taxa condominial.

Essas despesas podem se acumular ao longo do tempo, o que pode resultar em uma sobrecarga financeira para o condomínio.

Um exemplo disso é quando um síndico decide economizar em despesas com segurança, ignorando a importância de um sistema de segurança adequado.

Caso ocorra um incidente de segurança, como um roubo ou invasão, isso pode gerar uma grande responsabilidade financeira para o condomínio, além de colocar em risco a segurança dos moradores.

Para evitar esses problemas, é fundamental que o síndico:

  1. Faça uma análise da situação atual do condomínio, identificando as despesas ordinárias e extraordinárias, pontos críticos, nível de inadimplência, fundo de reserva e negociações em aberto;
  2. Crie ou revise o fundo de reserva do condomínio, considerando as demandas que este fundo atenderá;
  3. Considere a previsão da inadimplência, levando em consideração a média de inadimplência atual do condomínio;
  4. Planeje as manutenções preventivas, levando em consideração a periodicidade, tipos de equipamentos do condomínio, cronograma e possíveis gastos;
  5. Considere os encargos trabalhistas, como o 13º dos funcionários, férias, licenças, demissão  ou admissão de pessoas.

Falta de comunicação com os condôminos

A comunicação é uma ferramenta crucial para garantir uma boa gestão do condomínio, mas muitas vezes os síndicos subestimam a sua importância.

Um dos principais problemas da falta de comunicação é que os condôminos se sentem desinformados e ignorados.

Quando eles não sabem o que está acontecendo no condomínio, ficam insatisfeitos e tendem a questionar a gestão do síndico. Isso pode levar a conflitos, dificultar a tomada de decisões ou até mesmo a aprovação de projetos.

Além disso, a falta de comunicação pode resultar em prejuízos financeiros para o condomínio.

Para evitar esse erro, é fundamental que o síndico estabeleça um canal de comunicação claro e eficiente com os condôminos.

Ele pode utilizar diversos meios para isso, como:

É importante lembrar que a comunicação deve ser clara, objetiva e transparente, evitando informações conflitantes ou ambíguas.

Falta de documentação adequada

Isso ocorre quando não há um controle eficiente dos documentos do condomínio, o que pode gerar problemas legais e administrativos.

Quando não há uma organização adequada dos documentos, é comum que alguns deles sejam perdidos ou extraviados.

Isso pode causar problemas em situações como em uma ação judicial que, na maioria das vezes, somente aceita provas documentais em papel.

Outro exemplo é a falta de documentação dos processos administrativos do condomínio, como atas de reunião.

Esses documentos são essenciais para manter a transparência e a legalidade das ações do condomínio. Quando não há controle desses documentos, é mais difícil manter a organização e o histórico das decisões tomadas pelos condôminos.

Para evitar esses problemas, é fundamental que o síndico faça um controle eficiente da documentação do condomínio. Ele deve ter um local adequado para armazenar os documentos, separando-os por categorias, como documentos dos moradores, documentos administrativos e documentos financeiros.

O síndico também deve estabelecer uma rotina de atualização da documentação, garantindo que todos os documentos estejam atualizados e organizados, além de ter backups dos documentos digitais em locais seguros, para evitar a perda ou o extravio de informações.

Não delegar tarefas

Muitos síndicos sentem que precisam controlar tudo sozinhos com receio de que a qualidade do trabalho não seja suficientemente boa se for feito por outras pessoas.

No entanto, não delegar tarefas impede que o síndico foque em suas principais responsabilidades e pode sobrecarregá-lo, levando a possíveis falhas em outras áreas.

Um exemplo comum de como a delegação pode ser benéfica é a contratação de uma empresa para realizar a manutenção de alguma área do prédio.

Enquanto um síndico pode sentir que é melhor realizar pequenas manutenções ele mesmo para garantir que seja feita corretamente, ele pode estar ignorando outras áreas importantes de sua responsabilidade, como a gestão financeira ou o controle da inadimplência.

Ao delegar a tarefa para uma empresa especializada, o síndico pode se concentrar em outras áreas importantes e ainda assim garantir que a tarefa seja bem feita.

Ignorar os problemas de manutenção

Por outro lado, existem síndicos que ignoram as manutenções, principalmente se elas são pequenas e podem ser substituídas pelas famosas “gambiarras”.

Quando o síndico não dá a devida atenção a estas questões, problemas podem se acumular e se tornar mais difíceis e caros de resolver no futuro.

Por exemplo, se um vazamento de água é ignorado, isso pode levar a problemas estruturais no edifício, além de causar um aumento na conta de água e danos à propriedade dos moradores.

Se um sistema de ar condicionado não é mantido corretamente, isso pode levar a problemas de qualidade do ar e custos mais elevados de energia elétrica.

É importante que o síndico estabeleça um cronograma de manutenção preventiva que inclua uma inspeção regular dos sistemas do edifício, bem como a realização de reparos e substituições necessárias.

Além disso, é necessário manter um registro atualizado de todas as atividades para facilitar a resolução de problemas futuros e garantir que as manutenções sejam feitas em tempo hábil.

Não conhecer as leis e regulamentações

Existem diversas leis e regulamentações que se aplicam a condomínios, e o síndico é o responsável por garantir que essas normas sejam cumpridas.

Por exemplo, o Código Civil estabelece as regras para a administração do condomínio, incluindo a realização de assembleias, a forma de eleição do síndico e os deveres e responsabilidades do síndico.

Além disso, existem outras leis e regulamentações que se aplicam à segurança do edifício, ao uso das áreas comuns e à relação entre proprietários e inquilinos.

Por isso, é essencial que o síndico se familiarize com a legislação e mantenha-se atualizado sobre quaisquer mudanças.

Além disso, é importante que o síndico consulte um advogado especializado em direito condominial para esclarecer as suas dúvidas e obter orientação em casos mais complexos.

Não buscar ajuda e orientação

Por mais que não exista um curso de graduação específico para síndicos, não significa que você não deva procurar se especializar.

Ou, em alguns casos, os síndicos costumam pensar que o conhecimento que possuem é suficiente e, portanto, não procuram ajuda e orientação para realizar um bom trabalho.

É importante lembrar que a função do síndico é complexa e envolve diversas responsabilidades, e que muitas vezes pode ser difícil lidar com todos os desafios sozinho.

Ao não buscar ajuda e orientação, como um curso para síndicos, o gestor pode acabar tomando decisões equivocadas e gerando problemas para si mesmo e para os moradores do edifício. 

Se o síndico não tiver conhecimento técnico suficiente, pode não conseguir tomar as melhores decisões na gestão, lidar com conflitos entre moradores ou gerenciar as questões financeiras, por exemplo.

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Gerencie o estresse e os conflitos com maestria: a importância da inteligência emocional para síndicos

Gerencie o estresse e os conflitos com maestria: a importância da inteligência emocional para síndicos

A inteligência emocional pode ajudar um síndico a lidar com os conflitos e desafios do condomínio e manter a sua gestão eficiente. Entenda mais neste artigo!

A gestão condominial pode ser uma tarefa desafiadora, especialmente quando se trata de lidar com diferentes personalidades e emoções dos moradores do condomínio.

Por isso, é importante que o síndico tenha a habilidade de inteligência emocional para lidar com as situações estressantes e manter a harmonia no condomínio.

A seguir, vamos discutir como a inteligência emocional pode ajudar na gestão condominial e como lidar com o estresse de forma eficaz. Continue lendo!

O que é inteligência emocional?

A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e gerenciar as próprias emoções e as dos outros.

Ela envolve habilidades como a empatia, a autorregulação emocional, a motivação e a comunicação efetiva.

Por exemplo:

Uma pessoa que sabe usar a sua inteligência emocional pode reconhecer quando está se sentindo estressada e encontrar maneiras saudáveis de lidar com esse sentimento.

Ela também pode perceber quando outra pessoa está passando por um momento difícil e utilizar estratégias para encorajar, apoiar ou acalmá-la.

A inteligência emocional pode ajudar a melhorar a comunicação, reduzir conflitos e estresse, aumentar a empatia e a compaixão e promover um senso de bem-estar geral.

Como a inteligência emocional pode ajudar a controlar o estresse da gestão condominial

A inteligência emocional pode ser uma ferramenta muito útil para ajudar os síndicos a controlar o estresse e a pressão da gestão.

Veja como ela pode ajudar nesse aspecto:

  • Autoconhecimento: O primeiro passo para gerenciar o estresse é entender as suas próprias emoções e como elas afetam o seu comportamento. Com o autoconhecimento, você pode identificar os gatilhos que desencadeiam o estresse e trabalhar para reduzi-los;
  • Regulação emocional: A inteligência emocional também envolve a capacidade de regular as suas emoções. Isso significa que você pode aprender a controlar a sua resposta emocional ao estresse e evitar reações exageradas ou prejudiciais;
  • Empatia: Desenvolver empatia significa ser capaz de compreender as emoções dos outros. Isso é importante na gestão condominial, pois os gestores lidam com uma variedade de pessoas e situações estressantes. Ao entender as emoções dos outros, você pode responder de maneira mais eficaz e reduzir o estresse;
  • Comunicação eficaz: A inteligência emocional também envolve a capacidade de se comunicar de forma clara e eficaz. Ao aprender a se comunicar melhor, você pode evitar conflitos desnecessários e reduzir o estresse;
  • Resolução de problemas: Por fim, a inteligência emocional também pode ajudá-lo a desenvolver habilidades de resolução de problemas. Ao aprender a lidar com situações estressantes de maneira construtiva, você pode reduzir o impacto do estresse na sua vida pessoal e profissional.

8 principais causas do estresse na gestão condominial

O primeiro passo para lidar com o estresse da rotina de síndico, é identificar a origem dos problemas. Veja:

Conflitos entre os moradores

Entre as várias questões que podem causar estresse ao síndico, os conflitos entre moradores são um dos mais comuns.

Seja por barulho excessivo, uso inadequado das áreas comuns ou problemas com animais de estimação, esses conflitos podem tornar a vida em condomínio bastante desconfortável e atrapalhar o trabalho do gestor.

Uma conversa franca pode ajudar a encontrar uma solução que funcione para todos. No entanto, se a conversa direta não resolver o problema, é hora de buscar ajuda profissional, como os serviços de conciliação.

A conciliação é uma ótima opção para conflitos que ameaçam se tornar legais, como disputas sobre propriedade ou danos à propriedade.

O síndico não precisa resolver tudo sozinho e procurar ajuda externa não é sinônimo de uma gestão falha.

Confusões nas reuniões de assembleia

As últimas notícias do mercado condominial têm mostrado cada vez mais confusões durante as reuniões de assembleia.

Muitas vezes, os moradores têm opiniões divergentes e não conseguem chegar a um consenso, o que pode levar a discussões acaloradas e até mesmo brigas.

Além disso, a falta de organização pode tornar as reuniões ainda mais confusas.

Se não houver uma pauta clara e bem definida, é possível que os moradores comecem a discutir assuntos que não são relevantes para a reunião, o que pode prolongar a duração da reunião e deixar o síndico ainda mais estressado.

Para lidar com as confusões nas reuniões de assembleia, o síndico pode adotar algumas estratégias.

Uma delas é estabelecer regras claras para a reunião, como tempo limite para cada fala e ordem de apresentação dos assuntos na pauta.

Também é importante que o síndico mantenha a calma e a imparcialidade durante a reunião, agindo como mediador entre os moradores.

Se necessário, ele pode suspender a reunião por alguns minutos para acalmar os ânimos e retomar a discussão de maneira mais produtiva.

Gestão financeira

Os problemas financeiros são uma das causas de estresse mais comuns na gestão condominial.

Essa preocupação constante com o dinheiro do condomínio e com o nível de inadimplência da comunidade, pode afetar a saúde física e mental do síndico.

Nestes casos, é muito comum que o síndico fique tão preocupado com os números, que acabe adquirindo um cansaço excessivo, insônia e, em alguns casos, até mesmo depressão e ansiedade.

Por isso, é importante que o síndico utilize a sua inteligência emocional para equilibrar as necessidades do condomínio com as limitações financeiras, gerenciar as cobranças e garantir que os recursos existentes sejam utilizados de maneira eficiente.

Uma administradora digital é uma solução que pode ajudar neste processo e diminuir a carga de trabalho do síndico.

Obras e manutenções

Manter o condomínio em boas condições é uma tarefa constante e muitas vezes cara.

Problemas como vazamentos, falhas elétricas, problemas com elevadores e outros podem surgir a qualquer momento e exigir uma solução rápida do síndico.

Por isso, esta tarefa pode se tornar estressante para o gestor, já que ele precisa sempre estar atento às manutenções periódicas e agir rapidamente em caso de manutenções emergenciais.

Em todo caso, o ideal é criar um calendário e manter a organização das manutenções em dia, evitando demandas de última hora.

Sobrecarga de trabalho

Quando pensamos em um síndico, geralmente, a imagem que vem à cabeça é a de um senhor trabalhando em uma mesa lotada de papéis, estresse e dor de cabeça.

Infelizmente, esta imagem é mais comum do que gostaríamos.

E isso ocorre, principalmente, por conta da sobrecarga de trabalho exigida ao síndico, que precisa ligar com muitas tarefas e atribuições de última hora, mesmo fora do horário de expediente.

O resultado disso é um síndico que não sabe dizer “não” e acaba colocando em risco a sua saúde e a qualidade do trabalho, em prol da realização das tarefas.

A solução nestes casos é determinar os limites das suas atribuições como síndico, manter a comunicação clara com os moradores, evitar centralizar as demandas no WhatsApp e passar a delegar mais as suas funções.

5 práticas diárias para aumentar a sua inteligência emocional

Um síndico com alta inteligência emocional é capaz de lidar com conflitos, tomar decisões e liderar de forma mais eficaz.

Veja cinco práticas que podem ser adotadas diariamente para aumentar sua inteligência emocional.

Autoconhecimento

Um síndico deve estar ciente das suas próprias emoções e como elas afetam o seu comportamento e decisões.

É importante reservar alguns minutos do dia para refletir sobre os seus pensamentos.

Para isso, pode ser útil manter um diário emocional para registrar essas reflexões e identificar padrões em seu comportamento emocional ou fazer terapia com um profissional.

Empatia

Um síndico deve ser capaz de entender e se colocar no lugar dos outros. Isso envolve ouvir ativamente, prestar atenção às emoções e demonstrar compaixão.

Uma maneira de praticar a empatia é fazer perguntas abertas e ouvir atentamente as respostas.

Também é importante reconhecer as emoções dos outros e responder de forma apropriada.

Comunicação

A comunicação é fundamental para um síndico eficaz e envolve mais do que apenas transmitir informações.

Um síndico com alta inteligência emocional é capaz de comunicar de forma clara e concisa, enquanto também é sensível às emoções dos outros.

É importante lembrar que a comunicação é uma via de mão dupla e que o síndico deve estar disposto a ouvir e responder às preocupações dos moradores.

Gerenciamento de estresse

Um síndico com alta inteligência emocional é capaz de gerenciar o estresse diário de forma eficaz.

É importante identificar os gatilhos de estresse e desenvolver estratégias para lidar com eles. Isso pode incluir exercícios de respiração, meditação ou outras atividades relaxantes.

Flexibilidade

Um síndico com alta inteligência emocional é capaz de se adaptar às mudanças e lidar com situações imprevistas de forma eficaz.

É importante ser flexível e estar disposto a considerar diferentes perspectivas. Isso pode envolver ser aberto a novas ideias ou mudar de rumo quando necessário.

Adotar essas práticas diárias pode ajudar um síndico a aumentar a sua inteligência emocional e se tornar um líder mais eficaz. No entanto, caso seja necessário, é importante procurar ajuda externa, como um psicólogo, para auxiliar a sua rotina.

Este artigo ajudou você a entender a importância da inteligência emocional na rotina do síndico? Então, continue lendo, e veja como ter uma gestão condominial mais organizada com estas dicas. Boa leitura!

É realmente necessário ter uma faculdade para gerenciar um condomínio?

É realmente necessário ter uma faculdade para gerenciar um condomínio?

Com o aumento da concorrência no mercado de síndicos, fica a dúvida: é preciso ter faculdade de síndico profissional para conseguir se destacar? Veja a resposta a seguir.

A profissão de síndico não é regulamentada e, portanto, não exige a formação acadêmica em ensino superior para uma pessoa atuar nesta área.

Por outro lado, somente no Brasil existem mais de 400 mil síndicos, exigindo que quem deseja atuar nesta área, tenha que procurar novas formas de se destacar.

Cabe a cada profissional avaliar quais são as suas habilidades e quais são as suas necessidades de formação, buscando sempre se aprimorar para desempenhar a função com mais eficiência.

Neste sentido, vamos discutir a seguir se realmente é preciso ter uma faculdade de síndico profissional para atuar no mercado e quais são as outras formas existentes para quem deseja adquirir novos conhecimentos. Continue lendo!

Conhecimentos necessários para gerenciar um condomínio

Para ingressar na profissão de síndico profissional é preciso ter conhecimentos específicos.

Confira a seguir quais habilidades são necessárias:

  • Inteligência emocional: administrar bem as emoções é essencial para lidar com crises e conflitos no condomínio e ajudar o síndico a analisar cada situação de maneira racional e tomar melhores decisões;
  • Administração, contabilidade e finanças: moradores costumam cobrar por transparência financeira e prestação de contas. Para evitar problemas jurídicos, o síndico precisa conhecer administração, contabilidade e finanças, mesmo que ele contrate uma pessoa ou empresa para terceirizar esta atividade;
  • Gestão de pessoas: coordenar funcionários é fundamental para a conservação das áreas comuns e para aprimorar o trabalho no condomínio e garantir a harmonia da comunidade;
  • Direito condominial: o conhecimento da legislação brasileira é imprescindível para evitar problemas jurídicos e garantir que a gestão condominial será realizada de acordo com a lei;
  • Boa comunicação: uma boa rotina de comunicação é essencial para cultivar um bom relacionamento entre síndico, condôminos e os funcionários. Desta forma, o síndico consegue se comunicar de maneira clara e evitar ruídos nas informações;
  • Organização: é uma habilidade primordial para gerenciar diversos condomínios ao mesmo tempo, garantir que todas as obrigações serão entregues e ainda ter tempo para contornar imprevistos e outras complexidades recorrentes do dia a dia condominial;
  • Disciplina: a disciplina é fundamental para manter o foco e lidar com as diversas atividades que disputam a atenção do síndico e ainda garantir que o gestor não precise ficar trabalhando 24 horas por dia;
  • Gestão do tempo: é essencial para que o síndico possa gerenciar suas tarefas e cumprir suas responsabilidades de forma adequada.

Existe faculdade de síndico profissional?

Não existe uma faculdade específica para formação de síndicos, principalmente por não ser uma profissão regulamentada.

Por outro lado, o Código Civil prevê e exige a contratação de um síndico para gerenciar os condomínios, no artigo 1.347.

Além disso, a profissão tem crescido no Brasil e, junto a ela, também surgem novas exigências e ferramentas necessárias para o desenvolvimento da gestão condominial.

Para que um profissional se destaque, por exemplo, será necessário muito mais do que apenas uma formação acadêmica.

Neste sentido, surgem os cursos e certificações disponíveis no mercado e que podem substituir ou complementar o ensino superior e ajudar o síndico a adquirir novas habilidades e tornar a sua gestão mais eficiente.

Veja as principais vantagens em fazer um curso de síndico profissional:

  • ter um entendimento mais completo sobre o mercado, garantindo um direcionamento de aprendizado;
  • atualizar os conhecimentos sobre gestão condominial, legislação e jurisprudência;
  • ir além do básico, se destacar e evoluir na carreira;
  • possuir um certificado que compre o conhecimento e eleve a confiança dos condôminos em relação ao seu trabalho;
  • e, por fim, garantir conhecimento técnico, mas também ter acesso a estratégias para se destacar no mercado condominial.

Outras opções de formação

Cursos de curta duração

Os cursos de curta duração são uma excelente opção para quem não tem muito tempo, mas deseja adquirir um conhecimento atualizado e de acordo com a legislação e as novidades do mercado.

Existe uma variedade de opções no mercado, mas nós indicamos aqui as três principais:

  • Gestão Condominial de Resultado: ideal para os síndicos que desejam aprender os principais assuntos da gestão, do básico ao avançado, passando por legislação condominial, gestão de pessoas, documentos do condomínio, direitos e deveres dos condôminos e mais;
  • Curso Síndico Profissional TownSq: O Novo Empreendedor de Sucesso: ideal para o síndico que deseja aprender técnicas de venda, precificação, marketing, prospecção de novos condomínios e outras estratégias para se destacar no mercado, adquirir novos clientes e aumentar a renda mensal;
  • Formação em Finanças para Síndicos: ideal para os síndicos que desejam aprender os segredos de uma gestão financeira inteligente no condomínio e querem saber mais sobre inadimplência, impostos, folha de pagamento, ciclo financeiro, prestação de contas e mais;

Desenvolvimento de habilidades por conta própria

Desenvolver habilidades por conta própria, seja por meio de conteúdos na internet, vídeos e aulas ao vivo gratuitas, também pode ser uma maneira de evoluir as suas habilidades de gestão condominial.

Aqui na TownSq, nós criamos conteúdos gratuitos semanais que podem ajudar você. Veja:

Clique em cada link e confira os materiais que liberamos gratuitamente para os síndicos.

Por outro lado, se você deseja dar um passo a mais, nós sugerimos contratar um curso ou certificação para complementar os estudos.

Certificação para síndicos profissionais

Uma certificação é uma opção para os síndicos que desejam, além de ter acesso à conhecimentos, também obter o certificado de síndico profissional.

A Certificação Premium TownSq é uma excelente opção para quem deseja acessar o conhecimento de mercado de uma das maiores empresas de gestão condominial do mundo.

Como funciona a Certificação Premium:

  • Aprendizado: a certificação engloba o curso Gestão Condominial de Resultado e o curso Síndico Profissional TownSq: O Novo Empreendedor de Sucesso;
  • Avaliação: os seus conhecimentos na gestão condominial serão colocados à prova na avaliação. Um resultado igual ou superior a 70% garante seu título de Síndico Certificado Premium;
  • Aplicativo no condomínio: com o título em mãos, você poderá implantar gratuitamente o aplicativo TownSq em um de seus condomínios durante o período de até 6 meses;
  • Após finalizar a Certificação, o síndico permanece fazendo parte da nossa Comunidade de Síndicos Profissionais e terá acesso a eventos exclusivos, vídeo-aulas, webinars, aulas ao vivo, templates de materiais e suporte de uma empresa global.

Deseja saber mais sobre a Certificação Premium TownSq e dar um passo a mais na sua evolução como síndico? Clique no banner abaixo, inscreva-se no formulário e receba o contato de um de nossos especialistas em gestão condominial.

como se tornar um síndico profissional de sucesso

Como criar uma apresentação de prestação de contas no Powerpoint?

Como criar uma apresentação de prestação de contas no Powerpoint?

Confira como criar uma apresentação de prestação de contas no PowerPoint + Faça o download gratuito de um modelo para utilizar no seu condomínio. Veja a seguir!

A prestação de contas do condomínio é uma obrigação legal que todo síndico deve cumprir regularmente. 

No entanto, criar uma apresentação de prestação de contas eficaz pode ser um desafio, especialmente quando se trata de apresentar dados financeiros complexos e outras informações importantes aos condôminos.

O PowerPoint é uma ferramenta poderosa para criar apresentações de qualidade profissional, e pode ser usado para criar uma apresentação de prestação de contas clara e envolvente.

Com algumas dicas simples e técnicas eficazes, você pode transformar os seus dados em uma apresentação informativa e atraente que irá manter seus condôminos envolvidos e bem informados.

Neste post, vamos compartilhar algumas dicas valiosas sobre como criar uma apresentação de prestação de contas do condomínio no PowerPoint.

Ao final, você ainda encontra um modelo gratuito de apresentação de prestação de contas. Continue lendo!

Por que criar uma apresentação de prestação de contas no Powerpoint?

Se você precisa apresentar uma prestação de contas, provavelmente já sabe como é importante que as informações sejam apresentadas de forma clara e objetiva.

E uma das melhores ferramentas para isso é o Microsoft PowerPoint.

Por que escolher o PowerPoint para criar uma apresentação de prestação de contas? Há várias razões para isso.

  • Melhor visualização dos dados financeiros. Você pode criar gráficos e tabelas que tornam a informação mais clara e fácil de entender para os condôminos e membros do conselho;
  • Apresentação mais profissional e organizada. Você pode utilizar um modelo de apresentação padrão para garantir a uniformidade das informações apresentadas. Isso também ajuda a poupar tempo e esforço, já que você não precisa criar cada slide do zero;
  • Personalização da apresentação. Você pode utilizar imagens e vídeos para complementar as informações e tornar a apresentação mais dinâmica. Isso ajuda a manter a atenção do público e torna a apresentação mais envolvente;
  • Facilidade de compartilhamento. Você pode enviar a apresentação por e-mail ou disponibilizá-la no aplicativo do condomínio para que os moradores possam ter acesso às informações apresentadas ou para aqueles que não puderam estar presentes.

Se você ainda não utiliza o PowerPoint para criar suas apresentações de prestação de contas, vale a pena experimentar. Com certeza, você vai notar a diferença na clareza e objetividade das informações apresentadas.

5 dicas para criar uma apresentação de prestação de contas eficiente

Certamente, criar uma apresentação de prestação de contas no PowerPoint pode ser uma tarefa desafiadora.

No entanto, seguindo estas 5 dicas, você pode garantir que sua apresentação seja clara, concisa e envolvente. Veja:

1. Planeje a sua apresentação

Antes de começar a criar os seus slides, é importante que você tenha um plano bem definido para sua apresentação.

Primeiro, defina os seus objetivos: o que você quer alcançar com a sua apresentação? 

Isso pode variar desde a apresentação de um orçamento para a contratação de uma nova administradora até a apresentação do relatório de prestação de contas anual.

Em seguida, pense no seu público. Quem são as pessoas que estarão assistindo à sua apresentação? São os condôminos? Ou, quem sabe, os membros do conselho?

Essas informações ajudarão você a definir o nível de detalhamento que a sua apresentação deve ter.

Com seus objetivos e público-alvo em mente, é hora de planejar o conteúdo da sua apresentação.

Comece estruturando o fluxo de informações, ou seja, como você vai apresentar as informações de forma lógica e coerente.

Lembre-se de que a sua apresentação deve ser clara e fácil de entender. 

Certifique-se de que a linguagem utilizada esteja adequada ao seu público e que não haja excesso de informações em cada slide.

Por fim, utilize imagens e gráficos para ilustrar os seus pontos e tornar a sua apresentação mais visual e atrativa.

2. Utilize um design simples

O design é um elemento crucial para criar uma apresentação eficiente no PowerPoint.

Portanto, a primeira coisa a considerar é a escolha das cores que serão utilizadas, pois elas devem refletir a mensagem que você deseja transmitir.

Por exemplo:

Cores contrastantes podem ser usadas para chamar a atenção para elementos específicos em um slide, enquanto cores complementares podem ser usadas para harmonizar o visual da apresentação como um todo.

Se você quer deixar claro que a inadimplência do condomínio está alta, você pode usar a cor vermelha.

Por outro lado, se você deseja apresentar um número positivo, a cor verde cai bem nesta situação.

E, lembre-se, cuidado com a sobreposição de cores, como amarelo no branco ou marrom no vermelho, que podem dar a impressão de bagunça e dificultar a leitura.

A escolha da fonte também é importante. Use uma fonte legível que esteja de acordo com o estilo da sua apresentação e evite o uso de várias fontes diferentes, pois isso pode tornar sua apresentação confusa e pouco profissional.

Lembre-se de que o design deve ser simples e coeso. Evite o uso excessivo de elementos visuais, como imagens e gráficos, e mantenha um equilíbrio entre o texto e as imagens em cada slide.

Se possível, use um modelo de design pré-definido que esteja de acordo com o objetivo da sua apresentação.

3. Seja conciso e direto ao ponto

É importante que sua apresentação não seja nem muito curta, a ponto de deixar informações importantes de fora, nem muito longa, a ponto de deixar os condôminos entediados ou cansados.

Para evitar esses problemas, comece definindo um limite de tempo para a sua apresentação e planeje o seu conteúdo de acordo.

Se você tiver 1 hora para apresentar, por exemplo, certifique-se de que o seu conteúdo possa ser transmitido de forma clara e completa dentro desse tempo.

Não se preocupe em incluir todas as informações possíveis, mas sim as mais importantes e relevantes.

Lembre-se de que uma apresentação eficiente é aquela que consegue transmitir suas ideias de forma clara e concisa, dentro do tempo disponível.

Prestar atenção ao tempo de duração pode ajudar a garantir que sua apresentação seja bem-sucedida e que você consiga transmitir a sua mensagem de forma eficaz para o público.

4. Utilize elementos interativos

Para melhorar a sua apresentação, você também deve utilizar os recursos visuais de forma adequada e estratégica.

Isso inclui gráficos, imagens, tabelas e outros elementos visuais que podem ajudar a transmitir as suas ideias de forma mais clara.

No entanto, é importante lembrar que os recursos visuais devem ser utilizados com moderação, pois o excesso de informações visuais pode tornar a sua apresentação confusa.

Certifique-se de que os seus recursos visuais estejam alinhados com a mensagem que você deseja transmitir e que eles complementam a sua apresentação, ilustrando os pontos mais importantes e transmitindo as informações de forma concisa.

5. Pratique a sua apresentação

Ao praticar a sua apresentação, você se sentirá mais preparado no dia da reunião de assembleia.

Além disso, você terá a chance de:

  • identificar possíveis problemas;
  • ajustar o tempo;
  • refinar a sua mensagem;
  • reduzir a ansiedade, pois você estará mais confiante;
  • e ainda evitar problemas técnicos, como problemas de conexão ou compatibilidade com equipamentos.

Durante a prática, tente se colocar no lugar do público e avalie se o conteúdo está claro, se os recursos visuais são adequados e se o tempo está sendo bem administrado.

Em resumo, praticar sua apresentação é uma parte fundamental da preparação para uma apresentação eficiente.

Ao dedicar tempo para se preparar e praticar, você será mais capaz de transmitir sua mensagem de forma clara para os moradores.

Modelo gratuito: Apresentação de Prestação de Contas no PowerPoint

Confira este modelo de apresentação de prestação de contas gratuita no PowerPoint e utilize-o na sua próxima reunião de assembleia. Inscreva-se no formulário e faça o download agora mesmo.

Deixe a bagunça de lado: tenha uma gestão de condomínio organizada e livre de estresse com essas dicas práticas

Deixe a bagunça de lado: tenha uma gestão de condomínio organizada e livre de estresse com essas dicas práticas

A gestão condominial pode se tornar uma bagunça se não houver eficiência. Para isso, é importante saber como se organizar para gerir um condomínio. Veja a seguir 6 dicas práticas e deixe a bagunça de lado na sua gestão.

Viver em condomínio é sinônimo de compartilhar espaços e responsabilidades.

Para manter a harmonia e o bom funcionamento, é fundamental que a gestão condominial seja organizada e eficiente.

No entanto, muitas vezes essa tarefa pode se tornar estressante e desafiadora, especialmente quando a bagunça se instala.

Neste artigo, apresentaremos dicas práticas para uma gestão condominial organizada e livre de estresse.

São estratégias simples que podem ajudar os síndicos a manter a ordem e a produtividade no condomínio, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos. Continue lendo!

Como uma gestão organizada pode impactar positivamente o condomínio?

Ser síndico pode ser uma tarefa desafiadora, pois exige muito tempo, esforço e dedicação.

Uma das principais habilidades que um síndico precisa desenvolver é a capacidade de tomar decisões rápidas e eficazes, que possam beneficiar a comunidade como um todo.

E, para isso, a organização é fundamental.

Veja algumas maneiras pelas quais a organização pode ajudar o síndico a tomar melhores decisões:

  • Ter uma visão clara das prioridades: Quando o síndico tem uma lista clara de tarefas a serem realizadas, ele pode se concentrar nas tarefas mais importantes e urgentes primeiro. Isso ajuda a garantir que as necessidades da comunidade sejam atendidas da melhor forma possível;
  • Evitar a sobrecarga de informações: O síndico é bombardeado diariamente com informações e solicitações. Quando ele tem um sistema de organização eficaz, ele pode categorizar e priorizar as informações, evitando a sobrecarga e mantendo o foco no que é realmente importante;
  • Facilitar a comunicação: A organização também é fundamental para manter uma comunicação clara e eficaz com a comunidade. Quando o síndico mantém registros precisos e atualizados, ele pode responder a perguntas e solicitações de maneira rápida e precisa, evitando mal-entendidos ou problemas futuros;
  • Prever e prevenir problemas: A organização também ajuda o síndico a antecipar e prevenir problemas. Quando ele mantém registros detalhados e atualizados de manutenções, reparos e outras questões, ele pode identificar padrões e tendências que possam levar a problemas futuros. Isso permite que ele tome medidas preventivas para evitar problemas antes que eles ocorram;
  • Melhorar a eficiência: Por fim, a organização pode melhorar significativamente a eficiência do síndico. Quando ele tem um sistema de organização eficaz, ele pode realizar tarefas mais rapidamente e com menos esforço, economizando tempo e energia para se concentrar em outras áreas importantes da gestão do condomínio.

Essas são apenas algumas maneiras pelas quais a organização pode ajudar o síndico a tomar melhores decisões e desempenhar sua função de maneira mais eficaz.

Investir em um sistema de organização pode trazer benefícios significativos para a comunidade como um todo, melhorando a qualidade de vida dos moradores e tornando o trabalho do síndico menos estressante e mais gratificante.

Quais são os benefícios de uma gestão condominial organizada?

A gestão condominial organizada é essencial para manter um condomínio funcionando adequadamente.

Quando a administração do condomínio vai bem, os síndicos e moradores se beneficiam em vários aspectos.

Veja algumas das principais vantagens de uma gestão organizada no condomínio:

Aumento da produtividade

A organização é fundamental para aumentar a produtividade em qualquer segmento, incluindo a gestão condominial.

Com um sistema organizado, as tarefas são executadas com maior eficiência, e o tempo é melhor aproveitado.

Isso ajuda a evitar atrasos e retrabalhos, tornando a gestão condominial mais produtiva e eficiente.

Redução do estresse

Uma gestão condominial desorganizada pode levar a problemas e conflitos desnecessários.

Isso pode ser estressante tanto para o síndico quanto para os moradores do condomínio.

Uma gestão condominial organizada ajuda a minimizar esses problemas e reduz o estresse para todas as partes envolvidas.

Melhoria na qualidade de vida

A organização também pode melhorar a qualidade de vida dos moradores do condomínio.

Isso ocorre porque uma gestão organizada pode garantir que as necessidades dos moradores sejam atendidas de maneira mais rápida.

Além disso, um ambiente mais organizado pode levar a um aumento no sentimento de segurança e comunidade.

Melhoria na tomada de decisões

Por fim, a organização permite que as informações e dados relevantes estejam sempre disponíveis para os síndicos e moradores, tornando a tomada de decisões mais fácil e mais rápida.

Os síndicos podem tomar decisões mais informadas e estratégicas para o condomínio, e os moradores podem ter mais voz nas decisões que afetam a comunidade.

Os principais vilões da desorganização condominial

Esses são alguns dos principais vilões da organização do síndico.

É importante reconhecer esses obstáculos e implementar sistemas e estratégias para superá-los e manter uma rotina organizada e eficaz.

  • Falta de planejamento: Quando o síndico não tem um plano claro de ação, ele pode ficar sobrecarregado com as tarefas diárias e acabar perdendo o controle da situação.
  • Falta de tempo: Ser síndico pode ser uma tarefa extremamente ocupada e exigente, e muitas vezes pode ser difícil encontrar tempo para se dedicar a tarefas de organização.
  • Falta de priorização: Com tantas tarefas e solicitações vindo de todos os lados, o síndico pode ter dificuldade em priorizar e identificar quais tarefas são mais importantes e urgentes.
  • Sobrecarga de informações: Com tantas informações, relatórios e solicitações chegando ao síndico, pode ser difícil filtrar e organizar todas elas de forma eficaz.
  • Desorganização física: Uma mesa bagunçada, pastas desorganizadas e pilhas de papéis podem causar confusão e tornar difícil para o síndico encontrar informações importantes.
  • Falta de sistemas de registro eficazes: Se o síndico não mantiver registros precisos e atualizados das tarefas, solicitações e manutenções, pode ser difícil acompanhar o que já foi feito e o que ainda precisa ser feito.
  • Falta de delegação de tarefas: O síndico pode achar que é mais fácil fazer tudo sozinho, mas isso pode acabar sobrecarregando-o e tornando impossível manter a organização.
  • Falta de acompanhamento: O síndico pode esquecer de acompanhar solicitações, tarefas e projetos em andamento, o que pode levar a atrasos e mal-entendidos.
  • Falta de atualização: Se o síndico não atualizar regularmente os registros e as informações do condomínio, ele pode perder o controle da situação e enfrentar problemas futuros.

Como se organizar para gerir um condomínio: dicas práticas para síndicos

#01: Defina as suas metas e prioridades

Aqui estão alguns passos importantes para ajudar a estabelecer as suas metas e prioridades e trabalhar em direção ao que você deseja alcançar:

  • Identifique os seus objetivos: Antes de começar a se organizar, é importante saber o que você quer alcançar. Faça uma lista de suas metas pessoais e profissionais como síndico, incluindo tarefas de curto e longo prazo;
  • Crie um plano de ação: Depois de identificar as suas metas, é hora de criar um plano para alcançá-las. Defina as etapas que você precisa seguir para atingir seus objetivos e estabeleça um prazo realista para cada uma delas. Certifique-se de que seus objetivos sejam específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado (SMART);
  • Priorize suas tarefas: Uma vez que você tenha um plano de ação, é importante priorizar suas tarefas. Identifique quais são as tarefas mais importantes e urgentes, e trabalhe nelas primeiro. Lembre-se de que as tarefas menos importantes podem esperar até que as tarefas mais importantes sejam concluídas;
  • Meça seu progresso: É importante medir o seu progresso para garantir que você esteja no caminho certo para alcançar suas metas. Acompanhe o seu progresso regularmente e faça ajustes no seu plano de ação, se necessário. Isso pode ser feito através de ferramentas simples, como planilhas, listas de tarefas, gráficos e outros.

#02: Priorize as suas tarefas

Priorizar as tarefas é essencial para se organizar e gerenciar efetivamente o tempo como síndico de condomínio. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a definir as suas prioridades:

  • Identifique quais são as tarefas importantes e urgentes: É importante distinguir entre as tarefas que são importantes e aquelas que são urgentes. As tarefas importantes são aquelas que contribuem para o sucesso a longo prazo do condomínio, enquanto as tarefas urgentes são aquelas que exigem atenção imediata. Identificar as tarefas importantes e urgentes ajuda a definir as prioridades e evitar passar o dia apagando incêndios;
  • Use a matriz de Eisenhower: Uma ferramenta útil para priorizar tarefas é a matriz de Eisenhower. Ela divide as tarefas em quatro categorias, dependendo do seu nível de importância e urgência: importante e urgente, importante, mas não urgente, urgente, mas não importante, e não urgente e não importante. Ao utilizar essa matriz, você pode identificar rapidamente as tarefas mais importantes e trabalhar nelas primeiro;
  • Defina as suas prioridades pessoais: É importante lembrar que, como síndico, você também tem responsabilidades pessoais fora do condomínio. É essencial definir as suas prioridades pessoais e equilibrá-las com as responsabilidades do cargo. Definir um horário regular para atividades pessoais, como exercícios ou tempo com a família, pode ajudá-lo a manter o equilíbrio entre as suas obrigações pessoais e profissionais.

#03: Determine uma rotina diária

Definir uma rotina diária é essencial para manter a organização em sua vida, especialmente para síndicos que precisam lidar com muitas demandas em um curto espaço de tempo.

Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a criar uma rotina diária eficiente:

  • Identifique as suas atividades principais. O primeiro passo é identificar suas atividades principais como síndico. Quais são as tarefas que precisam ser realizadas todos os dias? Por exemplo,resolver problemas relatados pelos moradores, acompanhar as atividades do pessoal de limpeza, portaria e segurança, verificar se as contas do condomínio estão em dia, entre outras;
  • Definindo horários para cada atividade. Definir horários para cada atividade ajudará você a se manter organizado e garantir que tudo seja feito dentro do prazo. Certifique-se de atribuir mais tempo para tarefas mais importantes e prioridades. Lembre-se de, ao planejar o seu dia, determinar espaços para imprevistos que possam surgir;
  • Adaptando a rotina quando necessário. Por fim, lembre-se de que a sua rotina diária deve ser flexível o suficiente para se adaptar a mudanças de última hora. Se algo urgente surgir, não hesite em reorganizar sua rotina para lidar com a situação.

#04: Utilize ferramentas de organização

Para manter um alto nível de produtividade e eficiência, é preciso contar com ferramentas de organização que facilitem a gestão de tarefas e projetos.

Veja algumas opções:

  • Cadernos e agendas: essas são ferramentas clássicas de organização, mas ainda são muito úteis. Utilize cadernos e agendas para anotar compromissos, reuniões e tarefas. Você pode optar por um modelo físico ou digital, dependendo das suas preferências e necessidades;
  • Post-its e blocos de notas: outra opção para anotar tarefas e lembretes são os post-its e blocos de notas. Eles podem ser facilmente fixados em locais visíveis, como na mesa ou na geladeira, para garantir que nada seja esquecido. No entanto, são mais fáceis de serem esquecidos ou de tornar o seu ambiente desorganizado. Vá com cautela;
  • Organizadores de arquivos: manter os documentos do condomínio organizados é fundamental para um síndico. Utilize organizadores de arquivos para separar documentos por tema ou data, facilitando o acesso e a busca por informações importantes;
  • Aplicativos de gestão: os aplicativos são uma excelente opção para quem prefere o uso de dispositivos eletrônicos. Existem diversas opções, como o aplicativo TownSq, que permitem a gestão das tarefas do condomínio em um só lugar;
  • Calendários e lembretes digitais: para garantir que nenhum compromisso seja esquecido, utilize um calendário digital e lembretes. Eles podem ser facilmente integrados com outras ferramentas de organização, como os aplicativos de produtividade e os gerenciadores de tarefas.

#05: Simplifique a sua vida

A organização não se resume apenas a utilizar ferramentas de gestão de tarefas e projetos.

Simplificar a sua vida pode trazer benefícios significativos, como redução do estresse, aumento da clareza mental e maior inteligência emocional para lidar com os desafios no condomínio.

Aqui estão algumas maneiras de simplificar a sua vida:

  • Redução do estresse: ao simplificar a sua vida, você pode reduzir o estresse e a ansiedade. Identifique as atividades ou situações que causam estresse e procure maneiras de eliminá-las ou reduzi-las;
  • Aumento da clareza mental: ao reduzir o excesso de informações e atividades, você pode se concentrar em tarefas importantes e tomar decisões com mais facilidade;
  • Criação de espaço físico e mental: livre-se de objetos e atividades desnecessárias para abrir espaço para coisas mais importantes;
  • Livrando-se do excesso: identifique coisas em sua vida que você não precisa mais e livre-se delas. Isso pode incluir roupas que não usa mais, papéis que já foram arquivados, objetos sem uso e outras coisas que ocupam espaço físico e mental;
  • Digitalizando documentos e arquivos: isso pode incluir a digitalização de recibos, notas fiscais, faturas, contratos e outros documentos importantes, permitindo que você acesse facilmente as informações quando necessário;
  • Criando rotinas saudáveis: defina horários regulares para atividades como dormir, se exercitar e comer, permitindo que você crie uma rotina que funcione para você;
  • Praticando o desapego emocional: identifique pensamentos e emoções que estão ocupando espaço mental e encontre maneiras de liberá-los, como a prática de meditação, exercícios de respiração e terapia.

Lembre-se que simplificar a sua vida inclui tanto a vida profissional no condomínio, quanto a pessoal em casa e com a sua família.

Pequenas atitudes farão de você um síndico mais tranquilo e organizado no dia a dia.

#06: Elimine as distrações

Distrações podem prejudicar a produtividade e a eficácia, impedindo que você se concentre em tarefas importantes. Veja como eliminar as distrações:

  • Desativando notificações: as notificações de aplicativos, principalmente do WhatsApp, podem interromper o fluxo de trabalho. Desative as notificações desnecessárias para minimizar as interrupções;
  • Definindo horários para checar e-mails e redes sociais: o hábito de checar e-mails e redes sociais constantemente pode prejudicar a produtividade. Defina horários específicos para verificar essas plataformas e limite o tempo gasto nelas;
  • Criando um ambiente livre de distrações: crie um ambiente de trabalho livre de distrações. Isso pode incluir encontrar um local silencioso para trabalhar ou usar fones de ouvido com cancelamento de ruído;
  • Praticando a meditação e o mindfulness: a prática de meditação e mindfulness pode ajudar a eliminar distrações mentais. Dedique alguns minutos por dia para se concentrar na respiração e praticar a atenção plena, o que pode ajudar a melhorar o foco e a produtividade.

Este artigo ajudou você a entender como tornar a sua gestão condominial mais organizada e eficiente? Aproveite e confira também quais são os melhores cursos de síndico profissional do mercado e como se tornar um síndico mais capacitado. Boa leitura!

Condomínio e Código Civil: saiba como a legislação pode impactar a gestão do seu prédio

Condomínio e Código Civil: saiba como a legislação pode impactar a gestão do seu prédio

Confira este guia completo sobre a Lei de Condomínio e entenda o que o Código Civil fala sobre a função do síndico, direitos e deveres dos condôminos, regras para reuniões de assembleia e mais. Leia agora!

Os condomínios são coletivos de pessoas que estão crescendo e se tornando comuns em nossa sociedade moderna a cada dia que passa.

Com essa evolução e crescimento viu-se a necessidade de regulamentar as atividades do condomínio.

A seguir, você encontrará todos os artigos do código civil relacionados à regulamentação dos condomínios, pois sabemos o quanto é importante tal conhecimento para a boa convivência e gestão de seu condomínio. Continue lendo!

Condomínio e Código Civil: Veja quais são todos os artigos que podem impactar na sua gestão condominial

Art. 653 e 654: Uso de procurações

Art. 653. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.

Simplificando:

O mandato é uma autorização que uma pessoa dá a outra para que ela possa realizar tarefas ou tomar decisões em seu nome.

A procuração é o documento que formaliza essa autorização e permite que a pessoa que recebeu o mandato possa agir legalmente em nome da outra pessoa.

Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

1º O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

2º O terceiro com quem o mandatário tratar poderá exigir que a procuração traga a firma reconhecida.

Simplificando:

O artigo 654 do Código Civil brasileiro diz que qualquer pessoa pode dar a outra pessoa uma procuração através de um documento escrito particular.

Esse documento é válido desde que tenha a assinatura de quem está dando a procuração.

O documento particular deve conter informações importantes, como:

  • local onde foi feito;
  • identificação de quem está dando;
  • identificação de quem está recebendo a procuração;
  • data;
  • objetivo da procuração;
  • e descrição completa dos poderes que estão sendo conferidos.

Se o terceiro com quem o procurador estiver tratando exigir, a procuração deve ter a firma reconhecida.

Ou seja, a assinatura deve ser confirmada em cartório ou por outra autoridade competente.

Art. 1331: Definições de partes exclusivas e comuns aos condôminos

Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.

1º. As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio. (Redação dada pela Lei nº 12.607, de 2012)

2º. O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos.

3º. A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio. (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)

4º. Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao logradouro público.

5º. O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da escritura de constituição do condomínio.

Simplificando:

Este artigo estabelece que em um condomínio, existem partes que pertencem exclusivamente a um único proprietário e outras que são de propriedade compartilhada entre as pessoas.

Por exemplo:

Partes do prédio, como apartamentos, escritórios, lojas e salas, são consideradas propriedades exclusivas dos proprietários e podem ser vendidas, alugadas ou transferidas livremente.

Cada proprietário dessas unidades também tem uma fração do solo e outras partes comuns do prédio.

No entanto, abrigos para veículos não podem ser vendidos ou alugados para pessoas de fora do condomínio, a menos que seja autorizado pela convenção do condomínio.

Outro exemplo:

As partes essenciais do prédio, como o solo, a estrutura, o telhado, a rede de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, assim como a calefação e refrigeração centrais, são usadas em conjunto por todos os proprietários e não podem ser vendidas ou divididas separadamente.

Cada unidade terá uma fração do solo e das outras partes comuns do prédio, identificada em uma fração decimal ou ordinária no documento de instituição do condomínio.

Além disso, nenhuma unidade pode ser impedida de acessar áreas públicas, como as ruas próximas.

E, por fim, o terraço de cobertura é considerado uma parte comum do prédio, ou seja, é uma área que pertence a todos os condôminos e não pode ser utilizada exclusivamente por um morador, salvo se houver uma disposição contrária na escritura de constituição do condomínio.

Art. 1332: Registro do Condomínio Edilício

Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:

I – a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;

II – a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;

III – o fim a que as unidades se destinam.

Simplificando:

O artigo 1.332 estabelece as regras para a criação de um condomínio edilício, que é um tipo de condomínio em que as unidades são apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas em um prédio.

O artigo estabelece que, para criar um condomínio edilício, é necessário fazer um registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Nesse registro, deve constar a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva.

Ou seja, é preciso descrever detalhadamente cada apartamento ou sala que será parte do condomínio, e também as partes comuns que pertencerão a todos os moradores.

O artigo também estabelece que, no registro, também deve ser determinada a fração ideal atribuída a cada unidade em relação ao terreno e às partes comuns do prédio.

Essa fração ideal é uma porcentagem que indica a proporção que cada unidade tem em relação ao todo do prédio, incluindo as áreas comuns.

Por fim, também estabelece que no registro do condomínio edilício, deve constar o fim a que as unidades se destinam.

Ou seja, é preciso deixar claro qual é a finalidade de cada unidade, se é para moradia, comércio ou outra finalidade.

Isso ajuda a definir as regras de convivência no condomínio e a evitar conflitos entre os moradores.

Art. 1333 e 1334: Convenção do condomínio e suas determinações

Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.

Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

Simplificando:

O artigo 1.333 estabelece as regras para a convenção do condomínio edilício.

A convenção do condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais.

Isso significa que pelo menos dois terços dos proprietários das unidades do prédio precisam concordar com as regras estabelecidas na convenção.

Essa convenção se torna obrigatória para todos os proprietários das unidades do prédio, assim como para qualquer pessoa que tenha posse ou detenção sobre elas.

Além disso, para que a convenção seja válida e possa ser utilizada contra terceiros, ela deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

Esse registro é importante para garantir que as regras estabelecidas na convenção sejam reconhecidas e respeitadas por todos, inclusive por aqueles que não participaram da sua elaboração.

Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:

I – a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio;

II – sua forma de administração;

III – a competência das assembléias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações;

IV – as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;

V – o regimento interno.

1º. A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por instrumento particular.

2º. São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas.

Simplificando:

Além das informações já mencionadas no artigo anterior, estas informações também devem estar na convenção:

  • Quanto cada condômino deve pagar para as despesas do condomínio e como deve ser feito o pagamento;
  • Como será a administração do condomínio;
  • Como serão feitas as assembleias, quem pode participar e qual será o quórum necessário para tomar as decisões;
  • Quais são as punições que os condôminos podem receber;
  • E o regimento interno, que são as regras internas do condomínio;

A convenção pode ser feita por meio de escritura pública ou documento particular.

Além disso, os promitentes compradores e cessionários de direitos relativos às unidades autônomas são equiparados aos proprietários, a menos que a convenção estabeleça o contrário.

Art. 1335 e 1336: Direitos e deveres do condômino

Art. 1.335. São direitos do condômino:

I – usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;

II – usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;

III – votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.

Simplificando:

O Artigo 1.335 diz quais são os direitos do condômino em um condomínio:

  1. O primeiro direito é usar, desfrutar e livremente dispor de sua própria unidade autônoma, ou seja, do seu próprio apartamento, sala comercial ou loja;
  2. O segundo direito é utilizar as áreas comuns, de acordo com a sua finalidade e sem impedir que os outros proprietários também as usem;
  3. O terceiro direito é o de votar e participar das decisões das assembleias do condomínio, desde que esteja em dia com as suas obrigações financeiras.

Art. 1.336. São deveres do condômino:

I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)

II – não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;

III – não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;

IV – dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.

1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.

2º O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

Simplificando:

Este artigo trata dos deveres do condômino em um condomínio, estabelecendo as obrigações que ele deve cumprir em relação ao imóvel e aos demais moradores.

Vamos entender melhor:

O condômino é obrigado a contribuir para as despesas do condomínio na proporção de suas frações ideais, exceto se houver disposição em contrário na convenção.

O condômino não pode realizar obras que comprometam a segurança da edificação, sendo proibida a alteração da fachada, partes e esquadrias externas sem autorização.

O condômino deve destinar as suas partes na edificação da mesma forma que a edificação, não as utilizando de forma prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores.

Por fim, o condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, na ausência destes, juros de 1% ao mês e multa de até 2% sobre o débito.

O artigo ainda define que o condômino que descumprir os deveres estabelecidos estará sujeito a uma multa que não pode ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, a menos que haja disposição expressa no ato constitutivo ou na convenção.

A cobrança da multa deve ser deliberada pela assembleia geral, com pelo menos dois terços dos condôminos restantes.

Art. 1337: Aplicação e características de multas

Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.

Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembléia.

Simplificando:

Esse artigo diz que se um morador ou proprietário de um apartamento não cumprir as suas obrigações com o condomínio, pode ser obrigado a pagar uma multa.

A multa pode chegar até cinco vezes o valor que ele paga mensalmente para o condomínio. No entanto, esta decisão deve ser tomada por três quartos dos condôminos.

Além disso, se um morador ou proprietário do apartamento tem um comportamento anti-social que perturba os outros moradores, ele também pode ser obrigado a pagar uma multa.

Essa multa pode chegar até dez vezes o valor que ele paga mensalmente para o condomínio. Nesse caso, a decisão sobre a multa pode ser adiada até que uma assembleia do condomínio seja realizada.

Art. 1338: Vagas de veículos dos condôminos

Art. 1.338. Resolvendo o condômino alugar área no abrigo para veículos, preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos a estranhos, e, entre todos, os possuidores.

Simplificando:

Se um condômino decidir alugar uma vaga de garagem dentro do condomínio, a preferência será dada a outros condôminos.

Isso significa que se houver uma vaga de garagem disponível para alugar, outros condôminos terão prioridade em alugá-la em vez de alguém de fora do condomínio, desde que estejam em condições iguais.

Art. 1339 e 1340: Partes comuns dos condôminos

Art. 1.339. Os direitos de cada condômino às partes comuns são inseparáveis de sua propriedade exclusiva; são também inseparáveis das frações ideais correspondentes as unidades imobiliárias, com as suas partes acessórias.

1º Nos casos deste artigo é proibido alienar ou gravar os bens em separado.

2º É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua unidade imobiliária a outro condômino, só podendo fazê-lo a terceiro se essa faculdade constar do ato constitutivo do condomínio, e se a ela não se opuser a respectiva assembleia geral.

Simplificando:

Os direitos dos condôminos em relação às partes comuns do condomínio são inseparáveis da propriedade exclusiva de cada um e das frações ideais correspondentes às unidades imobiliárias, incluindo as suas partes acessórias.

Além do mais, é proibida a alienação ou ônus sobre esses bens em separado.

Ou seja, não é permitido vender ou hipotecar apenas as partes comuns ou acessórias.

No entanto, o condômino pode vender a parte acessória de sua unidade imobiliária a outro condômino.

Mas só pode fazer isso a um terceiro, se essa possibilidade estiver prevista no ato constitutivo do condomínio e a assembleia geral não se opuser.

Art. 1.340. As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve.

Simplificando:

Se houver partes comuns de uso exclusivo de um ou alguns condôminos, as despesas relativas a essas partes serão responsabilidade desses condôminos que as utilizam.

Por exemplo.

Se um condômino tiver a chave do terraço e for o único a utilizá-lo, as despesas com a manutenção e limpeza deste espaço serão de sua responsabilidade.

Mas lembre-se:

O terraço de cobertura, por exemplo, é considerado uma parte comum do prédio e não pode ser utilizado exclusivamente por um morador, salvo se houver uma disposição contrária na convenção do condomínio.

Art. 1341 e 1342: Realização de obras no condomínio

Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:

I – se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;

II – se úteis, de voto da maioria dos condôminos.

1º As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.

2º Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à assembleia, que deverá ser convocada imediatamente.

3º Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas após autorização da assembleia, especialmente convocada pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos.

4º O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza, embora de interesse comum.

Simplificando:

Para realizar obras no condomínio, é necessário seguir as seguintes regras:

  • Obras voluptuárias: que não são necessárias, mas apenas luxuosas, exigem o voto de pelo menos dois terços dos condôminos;
  • Obras necessárias ou úteis: requerem o voto da maioria dos condôminos;
  • Obras urgentes e que vão gerar altos gastos: o síndico ou qualquer condômino que tomar a iniciativa deve informar imediatamente a assembleia;
  • Obras que não são urgentes, mas com altos gastos: só podem ser feitas com autorização da assembleia, convocada pelo síndico ou por qualquer um dos condôminos, caso o síndico esteja ausente.

Por fim, o condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas que fizer.

Mas, não terá direito a ser reembolsado das despesas de outras obras ou reparos que não sejam de interesse comum.

Art. 1.342. A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.

Simplificando:

Se os condôminos quiserem fazer obras em partes do prédio que são de uso comum (como corredores, elevadores, áreas de lazer etc.), e essas obras aumentarem ou facilitarem a utilização dessas partes comuns, é preciso que pelo menos dois terços dos condôminos aprovem essa decisão por meio de uma votação.

Mas há uma ressalva importante:

Essas obras não podem prejudicar o uso das partes próprias ou comuns dos outros condôminos.

Isso significa que ninguém pode fazer uma obra que atrapalhe o uso da área de outra pessoa ou que cause danos à estrutura do prédio.

Art. 1343: Aprovação de construção de outro pavimento

Art. 1.343. A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício, destinado a conter novas unidades imobiliárias, depende da aprovação da unanimidade dos condôminos.

Simplificando:

Para construir um novo pavimento nas áreas comuns do condomínio, é necessário que todos os condôminos concordem com a proposta.

Ou seja, a unanimidade é essencial para aprovar o projeto. Isso significa que cada proprietário tem o poder de veto sobre o assunto.

Art. 1344: Despesas do terraço de coberturas

Art. 1.344. Ao proprietário do terraço de cobertura incumbem as despesas da sua conservação, de modo que não haja danos às unidades imobiliárias inferiores.

Simplificando:

É responsabilidade do proprietário da cobertura arcar com as despesas necessárias para mantê-la em boas condições, garantindo que não haja danos às unidades que estão abaixo dela.

Art. 1345: Débitos de condôminos

Art. 1.345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios.

Simplificando:

Quando alguém adquire um apartamento, essa pessoa se torna responsável pelos débitos que o antigo proprietário deixou em relação ao condomínio.

Isso inclui:

  • despesas comuns do condomínio;
  • multas e juros de mora decorrentes de inadimplência ou descumprimento de obrigações.

Em outras palavras, a dívida com o condomínio é ligada à unidade imobiliária e, portanto, é assumida pelo novo proprietário quando ele adquire a propriedade.

Art. 1346: Seguro obrigatório

Art. 1.346. É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial.

Simplificando:

É obrigatório que todo o prédio tenha um seguro contra o risco de incêndio ou destruição, seja ela total ou parcial.

Essa obrigatoriedade visa proteger todos os condôminos e moradores do condomínio, garantindo que em caso de sinistro, os prejuízos possam ser minimizados ou até mesmo cobertos pelo seguro.

É importante que o síndico ou administradora do condomínio esteja sempre atento a essa obrigação e que mantenha o seguro sempre atualizado.

Art. 1347: Eleição de síndico

Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se.

Simplificando:

Este artigo estabelece que a assembleia escolherá um síndico para administrar o condomínio.

O síndico pode não ser um dos condôminos, como um síndico profissional, e o seu mandato tem duração máxima de dois anos, podendo ser renovado.

Art. 1348: Deveres e responsabilidades do síndico

Art. 1.348. Compete ao síndico:

I – convocar a assembleia dos condôminos;

II – representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III – dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV – cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia;

V – diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

VI – elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII – cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

VIII – prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;

IX – realizar o seguro da edificação.

1º Poderá a assembleia investir outra pessoa, em lugar do síndico, em poderes de representação.

2º O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.

Simplificando:

O síndico é responsável por:

  • convocar as reuniões de assembleias;
  • representar o condomínio em processos judiciais e administrativos;
  • fazer cumprir as regras da convenção e do regimento interno;
  • cuidar da conservação das partes comuns;
  • prestar serviços aos moradores;
  • elaborar o orçamento;
  • cobrar as contribuições e multas dos condôminos;
  • prestar contas anualmente;
  • contratar um seguro para a edificação.

A assembleia pode escolher outra pessoa para representar o condomínio em vez do síndico, e ele pode transferir algumas de suas responsabilidades com a aprovação da assembleia.

Art. 1349: Destituição do síndico

Art. 1.349. A assembleia, especialmente convocada para o fim estabelecido no § 2o do artigo antecedente, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio.

Simplificando:

A assembleia pode destituir o síndico, por meio do voto da maioria absoluta dos condôminos, em situações em que ele comete irregularidades, não presta contas ou não administra o condomínio de maneira adequada.

Para isso, a assembleia deve ser especialmente convocada com essa finalidade.

Art. 1350, 1351, 1352, 1353, 1354 e 1355: Assembleias de condomínios

Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembleia dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar o regimento interno.

1º Se o síndico não convocar a assembleia, um quarto dos condôminos poderá fazê-lo.

2º Se a assembleia não se reunir, o juiz decidirá, a requerimento de qualquer condômino.

Simplificando:

O síndico é obrigado a convocar, anualmente, uma reunião de assembleia de condôminos.

Nessa reunião, serão discutidos assuntos importantes como:

  • aprovação do orçamento das despesas;
  • contribuições dos condôminos;
  • prestação de contas;
  • eleição de substitutos;
  • e a possibilidade de alterações no regimento interno.

Caso o síndico não cumpra com sua obrigação de convocar a assembleia, um quarto dos condôminos pode convocá-la.

E se ainda assim a assembleia não se reunir, qualquer condômino pode solicitar uma decisão do juiz.

Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção, bem como a mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária. (Redação dada pela Lei nº 14.405, de 2022)

Simplificando:

Para alterar a convenção do condomínio, mudar a finalidade do edifício ou unidade, é necessário que pelo menos dois terços dos condôminos concordem com a mudança.

Isso significa que a decisão deve ter uma ampla maioria dos votos, para garantir que a mudança seja realmente representativa dos interesses da comunidade condominial como um todo. 

Art. 1.352. Salvo quando exigido quórum especial, as deliberações da assembleia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo menos metade das frações ideais.

Parágrafo único. Os votos serão proporcionais às frações ideais no solo e nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição diversa da convenção de constituição do condomínio.

Simplificando:

Salvo quando houver uma exigência específica para a votação, as deliberações da assembleia de condomínio serão tomadas por maioria de votos dos condôminos presentes, desde que representem pelo menos metade das frações ideais.

Além disso, os votos serão proporcionais às frações ideais de cada condômino, a menos que a convenção do condomínio estabeleça algo diferente.

Art. 1.353. Em segunda convocação, a assembleia poderá deliberar por maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quórum especial.

1º Quando a deliberação exigir quórum especial previsto em lei ou em convenção e ele não for atingido, a assembleia poderá, por decisão da maioria dos presentes, autorizar o presidente a converter a reunião em sessão permanente, desde que cumulativamente: (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

I – sejam indicadas a data e a hora da sessão em seguimento, que não poderá ultrapassar 60 (sessenta) dias, e identificadas as deliberações pretendidas, em razão do quórum especial não atingido; (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

II – fiquem expressamente convocados os presentes e sejam obrigatoriamente convocadas as unidades ausentes, na forma prevista em convenção; (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

III – seja lavrada ata parcial, relativa ao segmento presencial da reunião da assembleia, da qual deverão constar as transcrições circunstanciadas de todos os argumentos até então apresentados relativos à ordem do dia, que deverá ser remetida aos condôminos ausentes; (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

IV – seja dada continuidade às deliberações no dia e na hora designados, e seja a ata correspondente lavrada em seguimento à que estava parcialmente redigida, com a consolidação de todas as deliberações. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

2º Os votos consignados na primeira sessão ficarão registrados, sem que haja necessidade de comparecimento dos condôminos para sua confirmação, os quais poderão, se estiverem presentes no encontro seguinte, requerer a alteração do seu voto até o desfecho da deliberação pretendida. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

3º A sessão permanente poderá ser prorrogada tantas vezes quantas necessárias, desde que a assembleia seja concluída no prazo total de 90 (noventa) dias, contado da data de sua abertura inicial. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

Simplificando:

Se a primeira convocação da assembleia não teve o quórum necessário para deliberar, em uma segunda convocação a maioria dos presentes pode deliberar, a menos que seja exigido um quórum especial para a deliberação em questão.

Nas situações em que é necessário um quorum especial para a deliberação em questão, mas ele não foi atingido na primeira ou segunda convocação, a maioria dos presentes pode autorizar a converter a reunião em uma “sessão permanente”, desde que os seguintes requisitos sejam cumpridos:

  • devem ser definidos a data e a hora da próxima reunião, que não pode ser realizada mais de 60 dias depois;
  • e também quais serão as deliberações que serão votadas.

Todos os presentes devem ser convocados novamente para a sessão permanente, e as unidades ausentes devem ser convocadas de acordo com o que está previsto na convenção do condomínio.

Deve ser feita uma ata parcial da primeira reunião, com a transcrição detalhada de todos os argumentos apresentados sobre os assuntos da ordem do dia. Essa ata deve ser enviada aos condôminos ausentes.

A sessão permanente deve continuar no dia e hora previamente definidos, e a ata correspondente deve ser feita para registrar todas as deliberações, incluindo as que foram feitas na primeira reunião.

Os votos registrados na primeira sessão permanecem válidos, e os condôminos não precisam comparecer novamente para confirmá-los.

No entanto, se estiverem presentes na segunda sessão, poderão alterar seus votos até o final da deliberação.

A sessão permanente pode ser prorrogada quantas vezes forem necessárias, desde que a assembleia seja concluída no prazo máximo de 90 dias a partir da data de sua abertura inicial.

Art. 1.354. A assembleia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados para a reunião.

Art. 1.354-A. A convocação, a realização e a deliberação de quaisquer modalidades de assembleia poderão dar-se de forma eletrônica, desde que: (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

I – tal possibilidade não seja vedada na convenção de condomínio; (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

II – sejam preservados aos condôminos os direitos de voz, de debate e de voto. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

1º Do instrumento de convocação deverá constar que a assembleia será realizada por meio eletrônico, bem como as instruções sobre acesso, manifestação e forma de coleta de votos dos condôminos. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

2º A administração do condomínio não poderá ser responsabilizada por problemas decorrentes dos equipamentos de informática ou da conexão à internet dos condôminos ou de seus representantes nem por quaisquer outras situações que não estejam sob o seu controle. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

3º Somente após a somatória de todos os votos e a sua divulgação será lavrada a respectiva ata, também eletrônica, e encerrada a assembleia geral. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

4º A assembleia eletrônica deverá obedecer aos preceitos de instalação, de funcionamento e de encerramento previstos no edital de convocação e poderá ser realizada de forma híbrida, com a presença física e virtual de condôminos concomitantemente no mesmo ato. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

5º Normas complementares relativas às assembleias eletrônicas poderão ser previstas no regimento interno do condomínio e definidas mediante aprovação da maioria simples dos presentes em assembleia convocada para essa finalidade. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

6º Os documentos pertinentes à ordem do dia poderão ser disponibilizados de forma física ou eletrônica aos participantes. (Incluído pela Lei nº 14.309, de 2022)

Simplificando:

A assembleia de condomínio só pode deliberar se todos os condôminos forem convocados para a reunião.

Por outro lado, é permitida a:

Desde que observados alguns requisitos.

  • a convenção de condomínio não pode proibir a realização de assembleias virtuais;
  • devem ser preservados os direitos de voz, debate e voto dos condôminos;
  • o instrumento de convocação deve informar que a assembleia será realizada virtualmente;
  • devem ser fornecidas as instruções sobre o acesso, manifestação e forma de coleta dos votos;
  • a administração do condomínio não pode ser responsabilizada por problemas nos equipamentos ou na internet dos condôminos ou de seus representantes;
  • a ata da assembleia virtual só será lavrada após a somatória de todos os votos e a sua divulgação também deve ser virtual;
  • a assembleia virtual deve seguir as normas de instalação, funcionamento e encerramento previstas no edital de convocação e pode ser realizada de forma híbrida, com a presença física e virtual de condôminos.

Por fim, o regimento interno do condomínio pode estabelecer normas complementares relativas às assembleias virtuais, que devem ser aprovadas pela maioria simples dos presentes em assembleia convocada para essa finalidade.

Os documentos pertinentes à ordem do dia podem ser disponibilizados de forma física ou virtual aos participantes.

Art. 1.355. Assembleias extraordinárias poderão ser convocadas pelo síndico ou por um quarto dos condôminos.

Simplificando:

As assembleias extraordinárias em condomínios podem ser convocadas pelo síndico ou por um quarto dos condôminos.

Uma assembleia extraordinária é uma reunião convocada em situações emergenciais, ou para tratar de assuntos que não podem esperar pela próxima assembleia ordinária.

Cabe destacar que as deliberações tomadas em assembleias extraordinárias têm a mesma validade que as tomadas em assembleias ordinárias, desde que atendidos todos os requisitos legais.

Art. 1356: Conselho fiscal do condomínio

Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela assembleia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.

Simplificando:

O conselho fiscal é formado por três membros que são eleitos pela assembleia, e tem como responsabilidade dar parecer sobre as contas do síndico.

O prazo de atuação desses membros é de no máximo dois anos.

Art. 1357 e 1358: Extinção do condomínio

Art. 1.357. Se a edificação for total ou consideravelmente destruída, ou ameace ruína, os condôminos deliberarão em assembleia sobre a reconstrução, ou venda, por votos que representem metade mais uma das frações ideais.

1o Deliberada a reconstrução, poderá o condômino eximir-se do pagamento das despesas respectivas, alienando os seus direitos a outros condôminos, mediante avaliação judicial.

2o Realizada a venda, em que se preferirá, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, será repartido o apurado entre os condôminos, proporcionalmente ao valor das suas unidades imobiliárias.

Simplificando:

Este artigo trata sobre o que fazer caso a edificação seja totalmente ou consideravelmente destruída ou esteja ameaçando ruir.

Nesses casos, os condôminos devem se reunir em assembleia e decidir se vão reconstruir ou vender o imóvel.

Para essa decisão ser tomada, é necessário que metade mais uma das frações ideais estejam representadas na votação.

Se decidirem pela reconstrução, o condômino pode se eximir do pagamento das despesas, vendendo seus direitos a outros condôminos mediante avaliação judicial.

Se a decisão for pela venda, os condôminos terão preferência em condições iguais de oferta. O dinheiro arrecadado com a venda será repartido entre eles, de acordo com o valor de suas unidades imobiliárias.

Art. 1.358. Se ocorrer desapropriação, a indenização será repartida na proporção a que se refere o § 2º do artigo antecedente.

Simplificando:

Este artigo trata da situação em que ocorre uma desapropriação de parte ou da totalidade do terreno em que o condomínio está construído.

Nesse caso, a indenização recebida pelo condomínio deve ser dividida entre os condôminos, de acordo com a proporção das frações ideais de cada unidade imobiliária.

Este artigo ajudou você a entender como o Código Civil pode influenciar a sua gestão condominial? Este é apenas o primeiro passo para alcançar o seu sucesso como síndico.

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Histórias inspiradoras de mulheres síndicas que superaram desafios na gestão condominial

As mulheres estão cada vez mais presentes em posições de liderança e gestão, inclusive no mercado condominial.

No papel de síndicas, elas vêm mostrando competência e habilidade em lidar com as demandas e desafios de condomínios residenciais e comerciais.

Neste texto, vamos conhecer algumas histórias inspiradoras de mulheres síndicas que se destacaram pela sua dedicação, comprometimento e capacidade de liderança. Continue lendo!

Um pouco da história do Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data importante para a luta pelos direitos das mulheres.

A sua história remonta ao final do século XIX e início do século XX, quando as mulheres começaram a lutar por melhores condições de trabalho e por direitos civis e políticos.

No dia 08 de março de 1917, cerca de 90 mil operárias russas saíram às ruas a fim de reivindicar melhores condições de trabalho. Esse evento, que deu origem ao Dia Internacional da Mulher, ficou conhecido como “Pão e Paz”.

Esta é uma data importante para lembrar a luta histórica das mulheres por igualdade de direitos, além de servir como um momento de reflexão sobre as desigualdades ainda presentes na sociedade.

É um momento para celebrar as conquistas, mas também para reafirmar o compromisso com a luta por um mundo mais justo e igualitário, afinal quando as mulheres têm acesso aos mesmos direitos e oportunidades que os homens, toda a sociedade se beneficia.

Entenda o cenário atual no Brasil

A desigualdade no mercado de trabalho é um problema persistente em muitos países, incluindo o Brasil.

Apesar dos avanços nas últimas décadas, ainda há uma grande disparidade entre homens e mulheres em termos de oportunidades, remuneração e acesso a cargos de liderança.

Veja este três dados preocupantes:

  • De acordo com uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019, as mulheres ganham, em média, 77,7% do salário dos homens no Brasil. Isso significa que, em média, as mulheres precisam trabalhar quase três meses a mais do que os homens para ganhar o mesmo salário. A diferença salarial é ainda maior em cargos de liderança, onde as mulheres ganham apenas 67% do salário dos homens;
  • Embora as mulheres sejam maioria na população brasileira (51,8%), sua participação no mercado de trabalho ainda é menor do que a dos homens. Segundo o IBGE, em 2019, a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho era de 54,5%, enquanto a dos homens era de 73,7%;
  • A presença de mulheres em cargos de liderança ainda é muito baixa no Brasil. De acordo com uma pesquisa da empresa de recrutamento Grant Thornton apenas 38% das empresas tinham mulheres em cargos de liderança. Além disso, as mulheres representavam apenas 13% dos cargos de CEO nas empresas brasileiras.

Síndicas mulheres: como é o cenário nos condomínios brasileiros?

Atualmente, as mulheres estão cada vez mais presentes em cargos de liderança em diversas áreas, inclusive na administração de condomínios.

O número de mulheres síndicas vem crescendo nos últimos anos e, por isso, é importante analisar alguns dados que mostram essa tendência.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo SíndicoNet, em 2021, o número de mulheres síndicas aumentou 22% em relação ao ano anterior e, atualmente, elas já ocupam 39% dos cargos de gestão condominial.

Esse dado é um reflexo do crescimento da participação feminina em cargos de liderança, além de ser uma resposta à demanda por uma maior representatividade das mulheres em diferentes esferas da sociedade.

Apesar do aumento do número de mulheres síndicas, ainda é constatado que elas enfrentam alguns desafios em relação aos homens que ocupam o mesmo cargo.

Confira algumas histórias inspiradoras de síndicas do mercado condominial.

Histórias inspiradoras de mulheres síndicas que superaram desafios na gestão condominial

Síndica Profissional Aline Sousa

Aline Sousa encontrou na carreira de síndica profissional a sua paixão.

Nesta entrevista, ela nos fala sobre os desafios e os benefícios do cotidiano de gestora, além de contar quais estão sendo suas atitudes de prevenção ao Coronavírus no condomínio que administra.

Conheça um pouco da história de Aline e confira como a certificação profissional pode transformar a sua experiência em comunidade.

Síndica Profissional Stéfani Santin

Stéfani Santin uniu sua formação em Direito e sua constante vontade de solucionar problemas para embarcar na carreira de Síndica Profissional, através da Certificação TownSq.

Ela utiliza também um aplicativo para condomínio para realizar a gestão financeira dos condomínios de maneira prática e transparente, sem precisar abandonar a carreira de advogada, nem depender de uma administradora de condomínio.

Síndica Profissional Rejane Camargo

Com diversos condomínios para administrar ao mesmo tempo, a síndica profissional Rejane Camargo buscou uma ferramenta para otimizar o seu tempo: um aplicativo para condomínio.

Foi através de uma parceria muito especial que ela encontrou a forma ideal de facilitar a gestão de várias comunidades simultaneamente.

Síndica Ana Aguilar

Conheça a síndica Ana Aguilar e um pouco sobre os seus desafios como síndica, sendo mulher e assumindo um grande condomínio.

Entenda também como a tecnologia ajudou na administração condominial, tanto no gerenciamento de atividades quanto de finanças.

Inspire-se com estas histórias!

A presença feminina na gestão de condomínios vem crescendo nos últimos anos, o que é uma excelente notícia.

Mulheres síndicas trazem novas perspectivas, habilidades e sensibilidade para a administração condominial, contribuindo para um ambiente mais acolhedor e harmonioso.

Estas histórias de mulheres síndicas são exemplos de coragem, determinação e liderança feminina que merecem ser compartilhados e reconhecidos.

Para finalizar, esperamos que elas sirvam de exemplo e incentivo para que mais mulheres assumam a gestão de condomínios e façam a diferença em suas comunidades.

Você também é uma mulher síndica? Deixe o seu comentário abaixo.

As 7 regras de ouro para falar com confiança nas reuniões de assembleia

As 7 regras de ouro para falar com confiança nas reuniões de assembleia

Falar em público pode ser uma tarefa desafiadora para síndicos, especialmente em situações como reuniões de assembleia, onde as decisões tomadas podem ter grandes impactos.

No entanto, é possível desenvolver habilidades para falar com confiança nessas situações.

Neste post, apresentaremos as 7 regras de ouro para falar com confiança nas reuniões de assembleia, desde a preparação adequada até a utilização de recursos visuais e a postura corporal adequada.

Com essas dicas, você poderá se expressar com clareza e segurança, contribuindo para tomadas de decisões mais eficazes. Continue lendo!

4 erros fatais que síndicos cometem na sua comunicação (sem saber)

Não se preparar com antecedência

Não se preparar com antecedência é um erro comum que muitos síndicos cometem antes de uma reunião de assembleia.

A falta de preparo pode gerar ansiedade, insegurança e falhas na comunicação, o que pode comprometer a compreensão da mensagem e a efetividade da interação.

Além disso, se você sente que os condôminos não entendem o que você faz, talvez falta se preparar melhor antes de cada reunião e aprender a argumentar.

Não adequar a sua linguagem ao público

Cada público possui as suas próprias características, necessidades e expectativas, e é fundamental que o síndico considere esses aspectos ao se comunicar durante uma reunião de assembleia.

Isso significa usar uma linguagem clara e acessível, evitando jargões e termos técnicos desnecessários que possam dificultar a compreensão dos assuntos em discussão.

Além disso, é importante que o síndico esteja aberto às diferentes perspectivas e opiniões presentes na assembleia, e que busque formas de se comunicar que sejam respeitosas e inclusivas.

Isso pode incluir a utilização de exemplos práticos para ilustrar os argumentos, o uso de perguntas para incentivar a participação do público e o estabelecimento de um ambiente acolhedor e colaborativo.

Negligenciar a comunicação não verbal

A comunicação não verbal, que inclui gestos, expressões faciais e postura, pode transmitir mensagens poderosas e influenciar a forma como as pessoas percebem as informações e os argumentos apresentados.

Para melhorar a comunicação durante uma reunião de assembleia, é importante que o síndico esteja atento à sua comunicação não verbal.

Isso inclui manter uma postura confiante, fazer contato visual com o público, usar gestos adequados para enfatizar pontos importantes e adotar uma expressão facial condizente com o conteúdo da mensagem.

Além disso, é importante também estar atento à comunicação não verbal dos condôminos, pois isso pode fornecer pistas sobre os seus sentimentos, opiniões e níveis de engajamento.

Veja este exemplo.

Se um participante estiver com os braços cruzados ou evitando contato visual, isso pode indicar desinteresse ou discordância em relação ao assunto em discussão.

Portanto, ao utilizar a comunicação não verbal de forma adequada, o síndico pode transmitir confiança, credibilidade e empatia, aumentando a eficácia da comunicação e melhorando a qualidade das discussões e decisões tomadas.

Não utilizar as pausas

Muitas vezes, o síndico apresenta as suas explicações de forma contínua e rápida, sem dar tempo para que os moradores absorvam as informações ou reflitam sobre os argumentos apresentados.

Isso pode levar a confusão, falta de clareza e diminuição do engajamento das pessoas.

Para melhorar a comunicação na reunião de assembleia, é importante que o síndico utilize as pausas de forma estratégica.

O que isso significa?

Especialmente, fazer pequenas pausas entre frases ou ideias, para que os condôminos possam assimilar as informações apresentadas e refletir sobre elas.

As pausas também podem ser utilizadas para dar ênfase a pontos importantes ou para permitir que as pessoas possam interagir e apresentar as suas opiniões.

Além disso, é importante que o síndico esteja atento ao ritmo da reunião e à reação dos condôminos.

Se a reunião estiver muito acelerada, pode ser útil fazer uma pausa mais longa para permitir que todos possam absorver as informações. Por outro lado, se a reunião estiver se arrastando, pode ser útil fazer uma pausa para reenergizar e motivar os participantes.

7 regras de ouros para se comunicar bem em reuniões de assembleia

Saiba quem é o seu público

É importante entender que cada público é único e tem diferentes necessidades, expectativas e níveis de conhecimento sobre o assunto em discussão.

Para melhorar a comunicação na reunião de assembleia, é fundamental que o síndico saiba com quem está falando.

Isso inclui identificar quem são os participantes da reunião, qual é o nível de conhecimento que eles têm sobre o assunto em discussão e quais são as suas principais preocupações e interesses.

Por exemplo, se o público é composto por moradores leigos no assunto, é importante explicar os conceitos de forma clara e simples, evitando jargões técnicos. 

Por outro lado, se o público é composto pelo conselho, é possível utilizar uma linguagem mais técnica e avançada.

Além disso, conhecer o público também permite que o síndico possa se preparar melhor para as possíveis perguntas e objeções que possam surgir durante a reunião.

Sabendo quais são as principais preocupações e interesses do público, é possível se antecipar e responder de forma mais eficaz.

Domine a sua apresentação

Dominar a sua apresentação inclui ter um bom conhecimento sobre o assunto em discussão, além de uma boa preparação e prática antes da reunião.

Nós já falamos sobre isso nos principais erros cometidos pelos síndicos.

Para melhorar a comunicação na reunião de assembleia, é fundamental que o síndico tenha total domínio da sua apresentação.

Isso envolve conhecer a:

  • estrutura da apresentação;
  • a introdução;
  • o desenvolvimento;
  • a conclusão;
  • e os principais pontos a serem discutidos.

Além disso, é importante praticar a apresentação antes da reunião.

Você pode, por exemplo, ensaiar em frente a um espelho ou com um colega, para se familiarizar com a apresentação e identificar possíveis pontos de melhoria, principalmente se estamos falando de uma eleição de síndico.

Também é importante que o síndico esteja preparado para lidar com perguntas e objeções que possam surgir.

Outro aspecto importante é o uso adequado dos recursos visuais, como slides ou gráficos.

É importante garantir que os recursos visuais estão alinhados com a mensagem que está sendo transmitida, além de serem claros e objetivos.

Por fim, é importante lembrar que dominar a sua apresentação, pois, ao se preparar e praticar adequadamente, o síndico consegue aumentar a sua confiança e credibilidade, transmitir a sua mensagem de forma clara e objetiva, e envolver efetivamente o público presente.

Seja bastante flexível

Você deve estar aberto para ouvir diferentes perspectivas e lidar com possíveis mudanças de rumo durante a discussão.

Outro aspecto importante da flexibilidade é saber lidar com as perguntas e objeções que possam surgir durante a reunião.

O síndico deve estar preparado para lidar com diferentes opiniões, e responder às perguntas de forma clara e objetiva, sem se prender a uma única posição.

Lembre-se que o papel é ser um mediador, garantindo o bem-estar geral da comunidade, nunca defendendo apenas a um lado de seu interesse.

Além disso, é importante lembrar que a flexibilidade também envolve o uso adequado da linguagem e a adaptação da comunicação para diferentes públicos. 

Por fim, ao ser flexível e adaptar a sua comunicação adequadamente, o síndico pode aumentar a sua capacidade de se comunicar de maneira clara, compreender as perspectivas dos moradores e chegar a decisões colaborativas e eficazes.

Invista na linguagem não verbal

A linguagem não verbal envolve o uso adequado de gestos, expressões faciais, postura e contato visual para transmitir a mensagem desejada de forma clara e objetiva.

Para melhorar a sua comunicação na reunião de assembleia, é fundamental que o síndico invista na sua linguagem não verbal.

Isso inclui:

  • ter uma postura ereta e confiante;
  • estar sempre com um sorriso amigável no rosto;
  • manter um comportamento aberto, acessível, sempre paciente;
  • realizar gestos adequados, como acenar com a cabeça para mostrar que está acompanhando a conversa ou gesticular para enfatizar um ponto.

Além disso, é importante lembrar que a linguagem não verbal pode transmitir emoções e atitudes, o que pode impactar a forma como a mensagem é recebida pelos moradores.

Imagine a seguinte situação:

O síndico precisa aprovar um orçamento importante para a realização de uma obra.

Ele chega na reunião cansado, estressado e com uma postura desleixada e irritada.

Ele está sem paciência, não consegue se comunicar com clareza e, no fim das contas, nenhum orçamento é aprovado.

Você consegue entender onde está o erro? O síndico deve estar sempre ciente da sua linguagem não verbal e se esforçar para transmitir uma imagem positiva e aberta.

Ao utilizar a linguagem não verbal de forma adequada, é possível engajar os demais participantes, transmitir uma imagem confiante e positiva e conseguir passar ainda mais transparência e credibilidade para as pessoas.

Saiba contar boas histórias

Além dos pontos anteriores, você também pode usar narrativas interessantes e envolventes para transmitir uma mensagem ou ideia para os condôminos.

Isso inclui a habilidade de estruturar a narrativa de forma adequada, introduzir personagens e situações relevantes e utilizar a emoção para engajar os demais participantes na discussão.

Além disso, é importante lembrar que contar boas histórias pode ajudar a tornar a mensagem mais memorável e impactante.

As pessoas tendem a se lembrar melhor de informações que são transmitidas por meio de histórias do que de informações apresentadas de forma mais abstrata.

Você pode fazer isso ao:

  • citar exemplos reais;
  • apresentar um “antes” e “depois” de algum feito, como obra, manutenção ou números de inadimplentes, por exemplo;
  • apresentar imagens, vídeos, gráficos ou outros aspectos visuais que ajudem a ilustrar o que está sendo dito.

Invista em autoconhecimento

Para melhorar a comunicação na reunião de assembleia, é fundamental investir em autoconhecimento.

Isso inclui a realização de exercícios de reflexão pessoal e auto análise para identificar as suas habilidades de comunicação e pontos de melhoria.

Também é importante investir em treinamentos e cursos que ajudem a desenvolver habilidades específicas de comunicação, como a habilidade de ouvir ativamente, expressar ideias de forma clara e objetiva e gerenciar conflitos de forma construtiva.

Além disso, é importante lembrar que o autoconhecimento é uma etapa essencial para o desenvolvimento da inteligência emocional, que é uma habilidade crucial para a comunicação eficaz.

A inteligência emocional envolve a capacidade de reconhecer e gerenciar emoções em si mesmo e nos outros, o que pode ajudar a melhorar a qualidade da comunicação na reunião de assembleia e saber lidar com situações mais delicadas.

Aposte na tecnologia e recursos visuais

A tecnologia oferece uma série de recursos que podem ajudar a tornar a comunicação mais clara e objetiva, além de facilitar a compreensão das informações apresentadas.

Uma das formas de utilizar a tecnologia é por meio da projeção de slides, incluindo gráficos, imagens e outros recursos visuais que ajudam a transmitir as ideias com mais facilidade.

Além disso, a projeção de slides também pode ajudar a manter a atenção dos condôminos e evitar que a reunião se torne monótona e cansativa.

Outra forma de utilizar a tecnologia é por meio das reuniões de assembleia virtual ou híbrida, que permite a participação de pessoas que não podem comparecer presencialmente à reunião, além de facilitar a interação entre os participantes, possibilitando a troca de ideias e informações em tempo real.

Esteja preparado para dúvidas e críticas

Para finalizar estas dicas, lembre-se que é natural que os participantes tenham dúvidas, questionamentos e até mesmo críticas em relação ao assunto em pauta.

Para estar preparado, é importante antecipar as possíveis dúvidas e críticas que podem surgir e elaborar respostas claras e objetivas para cada uma delas.

Além disso, é importante estar aberto ao diálogo e ao debate construtivo, sem se sentir pessoalmente atacado ou defensivo diante de críticas dos moradores.

É importante reconhecer que as críticas podem ser oportunidades de melhoria e que é possível aprender com elas.

E, por fim, é interessante estar preparado para apresentar evidências e informações que sustentem as decisões tomadas, para que os condôminos possam compreender as razões por trás das escolhas feitas.

Este artigo ajudou você a entender como melhorar a sua comunicação? Continue a melhorar a sua imagem, conferindo as nossas principais dicas sobre marketing pessoal no vídeo abaixo. Clique no play para conferir!

Como ser um síndico profissional de sucesso? 4 histórias inspiradoras

Como ser um síndico profissional de sucesso? 4 histórias inspiradoras

Você pode se tornar um síndico profissional de sucesso. Basta querer, treinar e trabalhar para isso.

Ser um síndico profissional de sucesso é um desafio que exige muito trabalho, dedicação e habilidades especiais.

Gerenciar um condomínio é uma tarefa complexa e exigente que demanda muito tempo e esforço, além de habilidades em liderança, gestão financeira, comunicação e resolução de conflitos.

Tornar-se um síndico profissional de sucesso é possível para todos, mas jamais será fácil.

Mas a boa notícia é que existem muitos exemplos inspiradores de pessoas que conseguiram alcançar esse objetivo.

Se você é um síndico em busca de inspiração e motivação para melhorar suas habilidades e alcançar o sucesso, continue lendo e descubra como essas histórias podem ajudá-lo em sua jornada.

A liberdade de se tornar um síndico profissional

Trabalhar como síndico profissional requer uma combinação de soft skills e hard skills. Você sabe o que é isso?

  • Hard skills: e referem a habilidades técnicas e específicas que uma pessoa adquire por meio de treinamento, educação e experiência, como gestão financeira, gestão de pessoas, marketing, entre outras;
  • Soft skills: também conhecidas como habilidades comportamentais, são habilidades pessoais e interpessoais que uma pessoa possui, como liderança, resolução de conflitos, pensamento crítico, empatia, entre outras.

Em outras palavras, é preciso ter conhecimentos técnicos, mas as habilidades comportamentais também são importantes.

Para alcançar o sucesso como síndico profissional é necessário foco e prática, faça chuva ou faça sol, em dias tranquilos ou conturbados, com ou sem inspiração.

Aliás, a rotina é o que mais gera liberdade na vida de um síndico. É o hábito, a disciplina e os seus objetivos que o levarão adiante.

Mas só consegue se manter firme diante das incertezas e imprevistos, aquele que sabe qual é o seu propósito. Sabe o porquê de querer se tornar um síndico profissional.

O passo mais importante para se tornar um síndico profissional de sucesso

Quem quer se tornar um síndico profissional de sucesso precisa manter o foco e a disciplina todos os dias.

Esse fundamento é mais importante do que ter ideias geniais, porque é essa pequena atitude que vai garantir que você alcance os seus objetivos.

A nossa mente é ótima para identificar padrões. Por esse motivo, nós precisamos criar hábitos que durem. É a melhor maneira de você se tornar um síndico melhor.

Você não precisa ter a faculdade mais cara. Uma formação em engenharia. Ou todo o conhecimento do mundo.

Ser síndico é uma longa jornada que, com certeza, será constantemente melhorada.

E os hábitos serão os responsáveis por fazer com que você trabalhe cada vez melhor.

Quer um exemplo prático disso? Confira 4 histórias inspiradoras de síndicos que focaram em se tornar 1% melhor todos os dias e conseguiram alcançar o sucesso profissional.

4 histórias de síndicos profissionais para você se inspirar

Bruno Luize conta como conseguiu 16 condomínios na carteira em 2 anos

Bruno Luize é síndico profissional há quase 7 anos e tem uma trajetória cheia de ensinamentos para quem está começando nessa carreira. 

Suas experiências permitem que hoje o profissional possa afirmar que, definitivamente, há espaço no mercado para síndicos que desejam fazer uma gestão boa, transparente, comunicativa e participativa. 

Confira um pouco da história do Bruno e algumas dicas sobre quem está trilhando um grande caminho de sucesso entregando mudanças positivas para comunidades.

Fábio Becker compartilha a sua experiência gerindo mais de 30 condomínios

Será que fazer a gestão de um condomínio é como fazer a gestão de uma empresa? O síndico profissional Fábio Becker consegue fazer boas comparações e reunir dicas de administração condominial para síndicos moradores e síndicos profissionais. 

Fábio começou a atuar como síndico morador e hoje possui mais de 30 condomínios em sua carteira. Confira um pouco sobre a sua trajetória no vídeo e tome nota de dicas valiosas deste mercado para síndicos.

Jorge Wait compartilha as suas experiências em 7 anos de gestão condominial

O síndico Jorge Wait está há mais de 7 anos no mercado condominial e compartilhou dicas preciosas sobre a profissão de síndico profissional, válidas para quem está começando e para quem já tem experiência no mercado.

Neste vídeo, ele conta como começou a sua trajetória, fala sobre os atributos necessários para ser síndico e compartilha o que para ele é fundamental no exercício da função: estar sempre à disposição do condomínio!

Leonardo Nascimento conta como se certificou síndico profissional e driblou os desafios da gestão

Veja como o síndico Leonardo Nascimento administrou um condomínio com pouco orçamento, reduziu custos e ainda conseguiu elevar a eficiência da sua gestão condominial. Clique no play para assistir!

Você também deseja dar o próximo passo para alcançar o sucesso na sua carreira de síndico profissional? Clique no banner abaixo e veja que é possível.

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