Seja por questões de barulho, vaga de estacionamento, uso inadequado das áreas comuns ou outras situações, é comum que reclamações entre condôminos aconteçam. Porém, surge uma dúvida recorrente entre muitos moradores: será que tenho o direito de saber quem fez a reclamação no condomínio?
Compreender os limites e as regras que envolvem esse tema pode ajudar a promover uma convivência mais harmoniosa entre todos os condôminos. Continue lendo para saber mais.
Como o síndico deve agir quando houver reclamações?
Um dos aspectos mais importantes da sua função de síndico é saber lidar com as reclamações dos moradores.
Afinal, cada comunidade tem as suas peculiaridades e conflitos inevitáveis. Veja o que fazer:
Escute atentamente e mostre empatia
Ao enfrentar uma reclamação, é essencial ouvir com atenção o morador que está insatisfeito. Mostre empatia e compreenda as suas preocupações.
Mostrar-se disposto a ouvir é o primeiro passo para solucionar o problema. As pessoas se sentem valorizadas quando são ouvidas, mesmo que a questão não seja resolvida imediatamente.
Mantenha a calma e seja imparcial
Ao lidar com conflitos, é natural que as emoções estejam à flor da pele. No entanto, como síndico, é fundamental manter a calma e a imparcialidade.
Evite tomar partido antes de ter uma visão completa da situação. Procure entender todas as perspectivas envolvidas e reúna todas as informações relevantes antes de tomar qualquer decisão.
Registre as reclamações e faça um acompanhamento
Manter um registro detalhado de todas as reclamações recebidas é uma prática importante. Utilize um sistema organizado para registrar as queixas, a data em que foram feitas, as medidas tomadas para investigá-las e as ações realizadas para resolvê-las.
Isso permitirá que você acompanhe o progresso e evite que problemas semelhantes ocorram novamente.
Uma reclamação não deve ser ignorada ou deixada de lado. Estabeleça prazos razoáveis para investigar e resolver cada questão. Comunique-se com o morador que fez a reclamação para mantê-lo informado sobre o andamento do processo.
O respeito aos prazos demonstra comprometimento e profissionalismo na gestão do condomínio.
Envolva os outros condôminos, quando necessário
Em alguns casos, a reclamação pode envolver mais de um morador ou ser de interesse geral para a comunidade.
Nesses momentos, é válido promover uma reunião de assembleia para que todos possam discutir o assunto e colaborar na busca por soluções. A participação dos moradores na resolução de problemas ajuda a fortalecer o senso de comunidade.
Busque soluções negociadas
Ao propor soluções, tente encontrar opções que satisfaçam ambas as partes envolvidas na reclamação.
A negociação é uma habilidade importante para resolver conflitos e criar um ambiente harmonioso. Se necessário, busque a ajuda de mediadores para facilitar a comunicação entre as partes.
Comunique-se de forma transparente
A falta de comunicação pode agravar as tensões dentro do condomínio. Mantenha os moradores informados sobre as ações tomadas para resolver a reclamação.
Se a questão exigir mais tempo para ser resolvida, explique os motivos e informe os próximos passos. A transparência gera confiança e mostra que você está comprometido em resolver os problemas.
O síndico pode falar quem fez a reclamação?
A resposta para esta pergunta é bastante relativa, pois falar quem fez a reclamação é uma possibilidade, não uma obrigatoriedade.
Isso significa que o síndico deve sempre ter bom senso ao decidir revelar ou não a identidade do condômino que fez alguma reclamação no condomínio.
Lembre-se que uma das obrigações do síndico é zelar pelo bem-estar da comunidade, buscando resolver os problemas com imparcialidade. Portanto, independentemente da situação ou do autor da reclamação, é obrigação do síndico ouvir, apurar e resolver.
Logo, é necessário avaliar cada situação individualmente e racionalmente antes de decidir compartilhar o autor da reclamação.
A recomendação geral é de que esta é uma informação que deve ser mantida em sigilo, visando manter a privacidade do morador, a menos que haja necessidade e que o morador esteja de acordo com essa exposição.
A confidencialidade é uma vantagem para que os condôminos se sintam à vontade para relatar os problemas do condomínio, sem medo de sofrerem retaliações.
A conta pool tem sido adotada por algumas administradoras como uma forma de centralizar recursos e facilitar a administração das finanças.
No entanto, será que a conta pool é legal? Quais são os riscos associados a esse modelo de conta?
Neste post, vamos explorar a legalidade da conta pool em condomínios e apresentar os principais riscos que devem ser considerados pelos síndicos e condôminos antes de optar por essa modalidade. Continue lendo!
Mas antes, o que é uma conta pool?
A conta pool é um tipo de conta bancária coletiva, no qual a administradora reúne os recursos de diversos condomínios em um mesmo local.
Nesse modelo, o dinheiro de cada condomínio é combinado com o de outros empreendimentos em uma conta única e a administradora fica responsável por gerenciar as receitas e pagamentos de forma individual.
Esta espécie de conta bancária, no entanto, impede que o síndico tenha controle da movimentação financeira do condomínio e sempre necessite do intermédio da administradora para realizar movimentações e transações bancárias.
Conta pool X Conta individual X Conta mista
Além da conta pool, também existe a opção da “conta vinculada” ou “conta individual”, que permite que o síndico tenha total controle sobre os recursos do condomínio e possa acessar os dados sempre que for necessário.
Também existe a possibilidade de utilizar uma “conta mista”. Nesse caso, o gerenciamento das arrecadações é dividido entre o condomínio e a administradora.
Portanto, a conta pool pode ser utilizada para lidar com as despesas ordinárias diárias, enquanto a conta individual é direcionada para aplicação do fundo de reserva.
A conta pool é legal? O que diz a legislação sobre esta conta bancária?
Não existe uma legislação que proíba a utilização da conta pool, portanto esta é uma prática legal e autorizada entre as administradoras.
No entanto, embora a conta pool seja legal e ainda possa apresentar vantagens na gestão financeira dos condomínios, ela também traz consigo alguns riscos que devem ser considerados e gerenciados cuidadosamente. Veja quais são:
Falta de transparência
A centralização dos recursos em uma conta única pode dificultar a rastreabilidade e a transparência das transações financeiras.
Os condôminos podem enfrentar dificuldades para acompanhar individualmente suas contribuições e despesas.
Falta de controle direto
O síndico pode ter sua capacidade de controle financeiro limitada, já que não tem acesso direto aos extratos bancários da conta pool. Isso pode tornar mais desafiador verificar e aprovar pagamentos e acompanhar as movimentações de forma detalhada.
Risco de desvio de recursos
Sem o controle direto da movimentação financeira, existe o risco potencial de que a administradora condominial ou outros responsáveis manipulem ou desviem recursos indevidamente.
Falta de autonomia na aplicação dos recursos
A conta pool pode limitar a autonomia do condomínio na gestão de suas próprias finanças. A aplicação de fundos de reserva e decisões de investimentos podem ficar sujeitas à política da administradora.
Possível compartilhamento de dívidas
Caso um condomínio no pool enfrente problemas financeiros ou dívidas significativas, os demais condomínios compartilhados na conta podem ser afetados negativamente.
Dificuldade em lidar com inadimplência
A conta pool pode tornar mais complexo o tratamento de inadimplência, uma vez que as unidades devedoras têm seus valores diluídos na conta única.
Desigualdade de custos entre condomínios
Alguns condomínios podem possuir mais unidades ou proporções diferentes de área, o que pode levar a uma distribuição desigual dos custos e despesas na conta pool.
Para mitigar esses riscos, é fundamental adotar boas práticas de gestão financeira, promover a transparência e a comunicação aberta entre a administradora, o síndico e os condôminos.
É importante também contar com uma administradora condominial confiável, que esteja em conformidade com a legislação vigente e possua um histórico de boa reputação na gestão de contas pools.
Além disso, a opção por uma conta mista ou conta vinculada pode ser considerada para equilibrar o controle e a segurança financeira do condomínio.
Você já se perguntou até quando um ex-síndico pode ser responsabilizado pelas suas ações durante a gestão de um condomínio?
A responsabilidade do síndico é uma questão importante e muitas vezes cercada de dúvidas entre os condôminos e administradores. Compreender o período de obrigações do síndico após o término do mandato é essencial para garantir uma gestão transparente e evitar conflitos futuros.
Neste post, vamos explorar o prazo de responsabilidade do ex-síndico perante o condomínio, analisando os aspectos legais e as normas que podem influenciar essa questão. Continue lendo para entender melhor.
Quem responde judicialmente pelo condomínio?
Quem responde judicialmente pelo condomínio é o próprio síndico. Como representante legal do condomínio, o síndico é responsável pelas ações e omissões relacionadas à administração do condomínio durante o seu mandato.
Portanto, quando ocorre uma responsabilização judicial do condomínio, é o síndico, na qualidade de seu representante legal, que será chamado a responder pelas ações e decisões tomadas em nome do condomínio.
Isso inclui questões como má administração financeira, negligência em manutenções, omissões que causem danos ou prejuízos a terceiros, entre outros.
É importante que o síndico exerça suas funções com diligência, transparência e em conformidade com as leis e regulamentos pertinentes para evitar problemas legais e proteger o condomínio e seus condôminos.
Em algumas situações, é recomendável que o síndico contrate um seguro de responsabilidade civil para garantir uma cobertura adequada em caso de ações judiciais relacionadas à sua gestão.
Em quais situações o síndico pode ser processado?
O síndico pode ser processado em diversas situações, principalmente quando suas ações ou omissões causam prejuízos ou violações aos direitos dos condôminos, ou quando ele age em desacordo com suas obrigações e responsabilidades legais.
Algumas das situações em que um síndico pode ser processado incluem:
Má administração financeira
Se o síndico não gerenciar adequadamente as finanças do condomínio, não prestar contas de forma transparente ou desviar recursos, ele pode ser responsabilizado por má administração financeira.
Descumprimento de deveres legais
O síndico tem obrigações legais que variam de acordo com a legislação local e as normas do condomínio.
Se ele não cumprir com essas obrigações, como manter a segurança das áreas comuns, realizar manutenções necessárias ou garantir o cumprimento das normas condominiais, pode ser alvo de processo.
Abuso de poder
Caso o síndico tome decisões arbitrárias ou abuse de sua posição para prejudicar algum condômino, ele pode enfrentar consequências legais.
Discriminação
Se o síndico discriminar algum morador ou funcionário do condomínio com base em raça, gênero, religião ou qualquer outra característica protegida por lei, ele pode ser processado por discriminação.
Conflito de interesses
Se o síndico se envolver em negócios ou contratos que possam gerar conflitos de interesse com a administração do condomínio, pode ser acusado de agir em benefício próprio em detrimento dos demais condôminos.
Danos materiais ou pessoais
Se o síndico for negligente no cuidado das áreas comuns do condomínio e isso resultar em danos materiais ou pessoais, ele pode ser responsabilizado por esses danos.
Violação de privacidade
Caso o síndico acesse indevidamente informações pessoais dos condôminos ou viole sua privacidade de alguma forma, ele pode enfrentar consequências legais.
Uso inadequado de recursos do condomínio
Se o síndico utilizar recursos do condomínio para fins pessoais ou de forma inadequada, poderá ser processado por apropriação indébita ou desvio de verbas.
O ex-síndico responde por quanto tempo? Veja o prazo de obrigação do síndico perante o condomínio
O mandato de um síndico tem duração de dois anos, no entanto, após este prazo, o Código Civil diz que o síndico ainda terá responsabilidade civil sobre as ações do seu mandato durante até três anos após o término dele.
Veja o que diz a legislação:
“Art. 206, § 3º, V: O prazo prescricional de três anos para a pretensão de reparação civil aplica-se tanto à responsabilidade contratual quanto à responsabilidade extracontratual.”
Para outros casos ou para solucionar dúvidas relacionadas à sua situação, é necessário procurar um advogado condominial. Afinal de contas, cada situação é diferente e é necessário um especialista para resolver a sua.
Ser um síndico profissional é uma oportunidade incrível de gerenciar condomínios e ajudar comunidades a prosperar. Mas para garantir o sucesso e conquistar novos condomínios, é essencial saber como divulgar seus serviços de forma eficaz.
A divulgação inteligente dos seus serviços é a chave para se destacar da concorrência e conquistar a confiança dos moradores.
Pensando nisso, a seguir você encontrará estratégias comprovadas de marketing e divulgação que vão destacar os seus serviços, atrair a atenção dos condomínios e garantir que você seja a primeira opção quando eles estiverem buscando um síndico competente. Continue lendo!
#01: Construa uma presença online forte
Ter uma presença online sólida é fundamental para divulgar os seus serviços como síndico profissional. Você deve destacar as suas habilidades, experiências e resultados como gestor para atrair novos clientes e tornar-se um síndico de sucesso. Veja:
Crie um site profissional
Tenha um site bem estruturado que reflita a sua expertise como síndico profissional. Certifique-se de incluir informações relevantes para a sua audiência, como:
principais serviços que você oferece;
a sua experiência como síndico profissional;
os depoimentos de condôminos satisfeitos;
imagens, vídeos e outras mídias que mostrem o trabalho realizado no condomínio;
e, por fim, acrescente as suas formas de contato, como telefone, e-mail e redes sociais.
Você pode utilizar plataformas gratuitas para construir o seu site como o WordPress, Wix ou Blogpost.
Utilize as redes sociais estrategicamente
Estabeleça uma presença ativa nas redes sociais, como Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.
Lá, você pode compartilhar conteúdo, interagir com as pessoas, participar de grupos relacionados à administração de condomínios e responder a perguntas e comentários da audiência, a fim de construir relacionamentos e demonstrar sua expertise na área.
Você pode iniciar aos poucos, em apenas uma rede social, por exemplo, e começar a construir um hábito de compartilhar conteúdo para a sua audiência.
Interaja em grupos e comunidades online
Participe de grupos e comunidades online voltados para síndicos e administração de condomínios, contribuindo com informações valiosas, estabelecendo conexões com outros profissionais da área.
Essas interações ajudarão a construir a sua reputação e ajudarão a expandir a sua rede de contatos, além de ser uma excelente forma de conseguir indicações para novos condomínios.
#02: Invista em Marketing de Conteúdo
O marketing de conteúdo é uma das estratégias mais eficazes para atrair e educar o seu público-alvo.
Uma excelente maneira de fazer é produzindo conteúdos informativos no seu site ou redes sociais sobre questões relevantes para os condôminos.
Por exemplo, você pode escrever sobre dicas de segurança, gestão financeira, resolução de conflitos e melhorias em condomínios. Veja por começar:
Conheça o seu público-alvo
Antes de criar qualquer conteúdo, é essencial entender quem são os seus potenciais clientes, ou seja, os condôminos em busca de serviços de síndico profissional.
Entenda as suas necessidades, desafios e interesses. Com base nesse conhecimento, você poderá produzir conteúdo relevante e personalizado que responda às suas demandas.
Selecione temas estratégicos
Você pode fazer isso por meio de uma pesquisa de palavras-chave relacionadas à administração de condomínios e identifique aquelas que têm um bom volume de busca e baixa concorrência.
Use essas palavras-chave para criar os seus conteúdos e aumentar a visibilidade do seu conteúdo. Você pode usar ferramentas como o Google Trends, Ubersuggest ou SEMrush para conseguir quais são os assuntos em alta.
Diversifique o formato do conteúdo
Além de artigos escritos, explore diferentes formatos de conteúdo, como vídeos, infográficos, podcasts e e-books.
Nem todos os condôminos têm tempo para ler longos artigos, então diversificar os formatos permite alcançar uma audiência mais ampla e engajada.
Utilize e-mail marketing
Construa uma lista de contatos de condôminos interessados em receber as suas atualizações e envie e-mails com regularidade.
Além de compartilhar seu conteúdo mais recente, você pode oferecer dicas ou promover o seu trabalho nos condomínios, para atrair ainda mais interesse e construir um relacionamento de confiança com clientes em potencial.
#03: Utilize depoimentos de clientes satisfeitos
Nada é mais convincente do que ouvir diretamente de clientes satisfeitos sobre a qualidade do seu trabalho como síndico profissional.
Peça depoimentos dos moradores dos condomínios que você já atendeu e utilize-os em seu site, nas redes sociais e outros materiais. Os depoimentos ajudam a criar confiança e credibilidade, mostrando aos potenciais clientes o valor que você pode agregar aos condomínios. Veja algumas dicas:
Mostre a experiência dos moradores
Os depoimentos devem ir além de apenas elogios gerais. Eles devem destacar como o condômino se beneficiou dos seus serviços como síndico profissional.
Peça aos clientes para compartilharem os desafios específicos que enfrentavam antes de contratá-lo e como você ajudou a resolver esses problemas. Esses detalhes são convincentes e ajudam a estabelecer sua credibilidade.
Inclua detalhes do cliente
Ao exibir os depoimentos, inclua informações básicas sobre os condôminos, como nome, nome do condomínio e localização. Isso adiciona autenticidade e transmite confiança aos potenciais clientes.
Se o condômino permitir, você também pode incluir uma foto para tornar o depoimento mais pessoal.
Peça permissão para utilizar nomes e fotos
Quando utilizar depoimentos em seu site ou redes sociais, solicite permissão aos condôminos para utilizar seus nomes e fotos. Isso aumenta a autenticidade dos depoimentos e permite que os potenciais condomínios vejam que você trabalhou com condomínios reais.
Responda e agradeça aos depoimentos
Sempre que receber um novo depoimento, seja por escrito, vídeo ou áudio, agradeça ao morador por compartilhar sua experiência.
Responda publicamente nos comentários ou envie uma mensagem privada. Isso demonstra seu apreço pelos moradores e encoraja outros a compartilharem seus próprios depoimentos.
#04: Participe de eventos e palestras
Eventos e palestras são ótimas oportunidades para expandir sua rede de contatos e mostrar seu conhecimento na área. Além de aprender com especialistas do setor, você poderá interagir com outros síndicos ou administradoras de condomínios em busca de serviços de síndico profissional.
Distribua cartões de visita e esteja preparado para apresentar seu trabalho de forma clara e persuasiva. Veja como:
Prepare-se adequadamente
Antes do evento ou palestra, dedique um tempo para preparar cartões de visita, pensar sobre a sua expectativa para o evento e quais são os seus objetivos em participar deste momento.
Esta é uma excelente maneira de definir um caminho que ajudará a guiar o seu dia no evento e extrair os melhores insights.
Esteja aberto para networking
Eventos e palestras são ótimas oportunidades para expandir a sua rede de contatos. Converse com outros participantes, faça perguntas, ouça atentamente e compartilhe suas experiências. Esteja disposto a ajudar e ser útil.
O networking pode levar a parcerias, indicações de clientes e até mesmo oportunidades de negócio. Além disso, as interações também ajudam a criar conexões com outros profissionais do setor e a aumentar sua visibilidade como síndico profissional.
#05: Faça parcerias com administradoras de condomínios
As administradoras de condomínios têm um papel importante na indicação de síndicos profissionais para seus clientes. Entre em contato com as administradoras locais e apresente seu trabalho.Explique como a parceria com você pode beneficiar a administradora e os condomínios que ela administra.
Por exemplo, você pode oferecer uma abordagem mais personalizada e próxima aos síndicos, ajudando-os a alcançar melhores resultados e melhorar a qualidade de vida nos condomínios.Destaque como sua expertise pode contribuir para a reputação positiva da administradora e a satisfação dos clientes.
E, para tornar a parceria mais atrativa, você também pode oferecer condições especiais para a administradora de condomínios.Isso pode incluir descontos em seus serviços, compartilhamento de materiais educativos ou até mesmo a possibilidade de participação em eventos promovidos por você. Certifique-se de que as condições sejam vantajosas para ambas as partes.
Essa colaboração mútua pode gerar indicações valiosas de condomínios em busca de um síndico profissional.
#06: Utilize anúncios online segmentados
O uso de anúncios online, como o Google Ads ou Facebook Ads, é uma estratégia eficiente para alcançar seu público-alvo de forma direcionada.
Em resumo, você se cadastra em uma destas plataformas de Adwords (publicidade online) e investe uma quantia em dinheiro para que os seus anúncios alcancem mais pessoas.
É possível segmentar os seus anúncios para atingir moradores de condomínios e administradoras específicas em sua região e destacar os seus diferenciais como síndico profissional, direcionando os interessados para seu site ou página de contato. Veja algumas dicas úteis:
Defina o seu público-alvo
Antes de criar anúncios online, é crucial ter clareza sobre quem é o seu público-alvo. Identifique características demográficas, interesses e comportamentos relevantes para condôminos em busca de serviços de síndico profissional.
Quanto mais específico for o seu público-alvo, mais eficaz será a sua segmentação de anúncios.
Escolha a plataforma de anúncios adequada
Existem várias plataformas de anúncios online disponíveis, como Google Ads, Facebook Ads, LinkedIn Ads e Instagram Ads. Analise onde seu público-alvo está mais presente e em qual plataforma seus anúncios terão melhor desempenho.
Considere também o tipo de anúncio que melhor se adequa aos seus objetivos, como anúncios de texto, imagens ou vídeos.
Utilize palavras-chave relevantes
Se você optar por anúncios no Google Ads, pesquise e utilize palavras-chave relacionadas à administração de condomínios e serviços de síndico profissional.
Isso ajudará a garantir que seus anúncios sejam exibidos para pessoas que estão ativamente buscando esses serviços.
Utilize palavras-chave específicas, como “síndico profissional em [sua localização]” ou “gestão de condomínios especializada”, para que, quando um morador pesquisar estas palavras no Google, o seu site apareça na página de resultados.
Segmente por localização geográfica
Se o seu serviço como síndico profissional é direcionado a uma região específica, segmente o seu anúncio por localização geográfica.
Isso garantirá que os seus anúncios sejam exibidos apenas para pessoas na sua área de atuação, aumentando a relevância e a chance de conversão.
Crie anúncios persuasivos
Seja criativo ao criar seus anúncios. Utilize títulos atrativos, mensagens claras e chamadas à ação persuasivas.
Destaque os benefícios de contratar os seus serviços como síndico profissional, como redução de custos, resolução de conflitos ou uma gestão mais eficiente. Utilize imagens ou vídeos relevantes para chamar a atenção do público.
Acompanhe e analise os resultados
Ao veicular anúncios online, é essencial acompanhar e analisar os resultados para avaliar o desempenho e fazer ajustes quando necessário.
Utilize as ferramentas de análise das plataformas de anúncios para verificar métricas como impressões, cliques, taxas de conversão e custo por aquisição. Isso permitirá otimizar seus anúncios ao longo do tempo e maximizar o retorno sobre o investimento.
Defina um orçamento adequado
Estabeleça um orçamento para seus anúncios online com base em suas metas e recursos disponíveis.
Comece com um valor que esteja dentro de sua capacidade financeira e, à medida que observar resultados positivos, poderá aumentar gradualmente o investimento em publicidade online.
Contrate uma pessoa para fazer isso por você
Se você deseja se aventurar nesta tarefa, todas as dicas anteriores são válidas e úteis para você.
Por outro lado, se você é um síndico atarefado e que sente que, provavelmente não dará conta desta tarefa, é recomendado que você procure um profissional freelancer que será capaz de não apenas fazer os anúncios por você, mas também apresentar ideias e insights para melhorar a sua presença online.
#07: Mantenha-se atualizado
A administração de condomínios está em constante evolução, com novas leis, tecnologias e tendências surgindo regularmente.
Para se destacar como síndico profissional, é fundamental manter-se atualizado sobre as melhores práticas e tendências do setor.
Participe de cursos, workshops, eventos de atualização profissional e obtenha novas certificações. Ao demonstrar que você está por dentro das últimas novidades, você se torna mais atraente para os condôminos em busca de um profissional qualificado.
Portanto, se você deseja dar o próximo passo, conheça a Certificação Premium TownSq. Uma certificação completa que oferece o passo a passo para você prospectar novos clientes, fechar negócios e aumentar a sua renda mensal. Confira agora mesmo!
A TownSq foi, e continua sendo, criada por cerca de 8 milhões de pessoas ao redor do mundo. Um marco que celebra os 10 anos de história da empresa.
Para comemorar esse momento tão importante, criamos este artigo especial, onde você encontrará um pouco da nossa história e vídeos especiais. Continue lendo!
Conheça os primeiros anos da TownSq
Em 2013, a TownSq surgia, inicialmente com o nome de SocialCondo, nos fundos de uma garagem em Porto Alegre. O objetivo era simples: suprir a carência de tecnologia no mercado condominial.
Com o passar do tempo, a pequena empresa focou em resolver os dois principais problemas existentes nesse mercado que, mesmo em 2013, ainda dependia de planilha, papel e ligações.
O primeiro problema é a falta de comunicação entre os vizinhos de um mesmo condomínio; E o segundo está relacionado com os problemas da administração condominial, tão burocrática.
Com isso em mente, a TownSq deu os seus primeiros passos para conectar as pessoas aos seus vizinhos e tornar a gestão condominial mais ágil, transparente e econômica.
Startup Brasil
Um dos primeiros incentivos da organização veio do Startup Brasil, um programa bastante concorrido nacionalmente e que tem como objetivo de impulsionar o ecossistema nacional das startups e conectá-las às aceleradoras. Esta foi a primeira oportunidade de crescimento da TownSq.
Startup Chile
Assim como o Startup Brasil, o Startup Chile também é uma iniciativa que tem o objetivo de acelerar as startups e fomentar uma cultura de empreendedorismo no país, a fim de encorajar a mentalidade empreendedora, atrair jovens talentos e estimular o crescimento econômico. Com este novo investimento, a TownSq deu os próximos passos em direção ao seu desenvolvimento.
WOW Aceleradora de Startups
Indo além do investimento financeiro, a WOW é uma aceleradora composta por um grupo seleto de mais de 300 mentores, que também são investidores. Neste caso, a TownSq não apenas foi financeiramente incentivada, mas teve a certeza de que estava no caminho correto e com os melhores mentores ao seu lado para pensar sempre grande.
Os primeiros passos foram dados, agora é hora de pensar grande
Em 2016, era hora de pensar grande e mirar ainda mais alto. Neste momento, a TownSq deu início à sua expansão para os Estados Unidos, pois apesar de ter nascido em Porto Alegre, os objetivos da empresa não estavam limitados somente aquela região.
A decisão veio a partir da compreensão de que o mercado norte-americano, além de ter muitos condomínios, também era um grande potencial econômico.
Essa aposta resultou em uma forte parceria com a Associa, a maior administradora de condomínios do mundo. E, desta forma, a TownSq fundou a sua segunda sede, mas, desta vez, nos Estados Unidos.
Em 2018, a empresa alcançou o impressionante número de 775.000 autorizações de visitantes na portaria realizadas utilizando o aplicativo e realizou integrações com os melhores sistemas de gestão norte-americanos.
Já em 2019, o TownSq chega a 5 milhões de lares, a empresa é apontada como uma das 100 startups para ficar de olho, segundo a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios e dá início ao primeiro programa de certificação de síndicos profissionais.
Em 2020, a TownSq inaugura a sua nova sede no Brasil, é certificada como um dos melhores lugares para se trabalhar e lança uma nova solução para auxiliar síndicos e administradoras por meio da inteligência de dados e big data.
Em 2022, a TownSq foi adquirida pela HOAM Ventures, uma empresa que investe, adquire e faz parceria com empresas e produtos que estão revolucionando a PropTech e a tecnologia imobiliária.
Com a aquisição, a TownSq atingiu o marco de 20 mil condomínios e tornou-se o maior aplicativo para condomínios do mundo.
Hoje atuamos como parceiros do síndico e estamos preparados para crescer ainda mais, desta vez, de olho no mercado brasileiro e na América Latina.
Tecnologia sempre foi um dos principais pilares da TownSq, especialmente em um mercado tão carente dela. Vendo esse potencial, a empresa se dedicou em maximizar os impactos e construir as primeiras funcionalidades do aplicativo: reserva de áreas comuns; circulares; e os chamados.
Com o passar do tempo, podemos finalmente dizer que o mercado já consegue compreender a importância da tecnologia na gestão condominial, mas lá em 2013 esta era uma demanda carente neste setor, com exceção de algumas empresas de tecnologia nos Estados Unidos que focavam no mercado transacional, ou seja, na compra, venda e aluguel de imóveis. Dez anos depois, já conseguimos ver mudanças acontecendo no mercado.
Além disso, não existe tecnologia sem pessoas e, portanto, ter uma equipe determinada por trás também foi um fator decisivo para potencializar os impactos positivos nas comunidades e manter sempre o alto padrão de qualidade entre os nossos clientes.
Senso de comunidade
Melhorar a vida em comunidade sempre foi um dos propósitos mais claros da TownSq, durante toda a sua história.
Quando sabemos o que queremos e em qual direção queremos seguir, é muito mais fácil seguir no caminho certo e também encontrar as pessoas que se identificam e desejam buscar este mesmo objetivo.
Aqui na TownSq, o que possibilitou que isso ocorresse foi ter um propósito e valores claros para formar uma base sólida que sustenta a cultura de sucesso da empresa e também é um dos fatores para que grandes feitos tenham sido realizados ao longo dos anos.
Nossos valores dizem muito sobre nós e são o elo que conecta cada um dos colaboradores. Veja quais são:
Pensamos grande. Acreditamos que pensar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho. Por isso, sempre pensamos grande;
Somos ousados. Sabemos que realizar coisas incríveis envolve arriscar. Então toleramos riscos inteligentes;
Maximizamos impacto. Focamos em impacto real e nos melhores resultados, ao invés de em processos e aparências;
Fazemos a coisa certa. Fazemos o que é certo, não o que é conveniente. Somos a mudança que queremos ver;
Senso de comunidade. Sempre temos tempo para ajudar uns aos outros. Nunca dizemos “esse problema não é meu”. O “eu” não existe sem o “nós”.
8 milhões de pessoas usam o TownSq
A TownSq está disponível para quase 8 milhões de residentes no mundo em quatro países diferentes, o que reflete em uma solução completa e intuitiva.
Cerca de 25 mil condomínios usam a plataforma, que oferece uma gama gigante de soluções para condomínios, sendo as principais de comunicação, operação do dia a dia dentro dos condomínios, e também a parte de contabilidade, adm backoffice.
Além disso, não podemos esquecer a nossa veia educacional. Além da tecnologia, também nos empenhamos em criar um ecossistema onde os síndicos pudessem aprender e crescer na carreira, por meio de cursos, certificações e eventos. Com esta área, a TownSq conseguiu formar mais de 1.000 síndicos profissionais no Brasil.
Nós temos orgulho do que construímos até agora e isso não seria possível sem o apoio constante dos nossos colaboradores, parceiros e, é claro, nossos clientes.
Por isso, para o futuro, vamos continuar trabalhando para garantir que a gestão condominial seja ainda mais profissional e eficiente, porque nós acreditamos, fielmente, que juntos vivemos melhor.
No final das contas, o objetivo continua sendo desburocratizar a gestão condominial e tornar a administração em condomínio ainda mais eficiente.
Deixe os seus parabéns nos comentários e junte-se a nós nesta comemoração. 💚
Muitos inquilinos já se encontraram em situações desconfortáveis devido a vizinhos barulhentos, mas qual é a responsabilidade do proprietário do imóvel nesses casos?
A questão de quem responde por um inquilino barulhento pode gerar dúvidas e debates acalorados. É fundamental entender as nuances da lei e compreender os direitos e deveres de cada parte envolvida.
Se você é um locatário que está sofrendo com vizinhos barulhentos ou um proprietário preocupado com o impacto que um inquilino ruidoso pode causar, descubra como lidar com essa situação delicada, conheça os direitos e responsabilidades de cada parte e encontre soluções práticas para promover um convívio harmonioso. Continue lendo!
De quem é a responsabilidade por inquilino barulhento?
A responsabilidade por um inquilino barulhento recai principalmente sobre o condômino (proprietário do imóvel), de acordo com a Lei do Inquilinato, que regula as relações entre locadores e locatários.
O inquilino tem a obrigação de utilizar o imóvel de forma adequada, respeitando as normas estabelecidas pelo proprietário e evitando causar transtornos aos vizinhos.
A Lei do Inquilinato estabelece que o inquilino deve utilizar o imóvel de acordo com sua finalidade, mantendo o respeito ao sossego, à segurança e à saúde dos demais moradores do prédio ou do condomínio.
Isso inclui manter o volume de ruído dentro de limites aceitáveis, especialmente durante os períodos de descanso, como à noite, ou de acordo com as regras estabelecidas na convenção do condomínio.
Caso um inquilino esteja causando perturbações excessivas e não respeitando as normas de convivência, o proprietário do imóvel pode tomar medidas para solucionar o problema.
Em primeiro lugar, é recomendável que o proprietário entre em contato com o inquilino para informar sobre as reclamações recebidas e solicitar a adequação do comportamento.
Se as perturbações persistirem, o proprietário pode notificar o inquilino formalmente, por meio de uma notificação extrajudicial, exigindo que ele respeite as regras estabelecidas e cesse as perturbações.
Caso o inquilino não tome as providências necessárias, o proprietário pode buscar a rescisão do contrato de locação com base no descumprimento das obrigações contratuais.
É importante ressaltar que as ações e procedimentos a serem tomados podem variar de acordo com o que foi estabelecido no contrato firmado entre o proprietário do imóvel e o inquilino. De qualquer forma, é sempre válido buscar orientação legal para obter informações precisas e atualizadas sobre a responsabilidade do inquilino barulhento.
O proprietário ou o inquilino pode quebrar contrato de aluguel por barulho?
Para que ocorra a rescisão do contrato de aluguel devido a problemas de barulho, é necessário coletar evidências de má-fé por parte do locador ou a comprovação de que o imóvel não é adequado para moradia devido ao excesso de ruído.
Caso contrário, a rescisão antecipada do contrato pode resultar no pagamento de multas ou outras penalidades.
Em geral, a responsabilidade pela resolução de problemas relacionados a um inquilino barulhento recai sobre o locatário, que tem o dever de utilizar o imóvel de forma adequada e respeitar o sossego dos demais moradores.
Caso haja perturbações excessivas, é recomendável que o locatário seja notificado formalmente para tomar as medidas necessárias a fim de corrigir o problema.
No entanto, em certas situações excepcionais, pode-se argumentar que o imóvel não é adequado para moradia, como no caso de imóveis localizados em áreas de alto tráfego ou próximos a estabelecimentos noturnos.
Nesses casos, é importante reunir evidências sólidas, como registros de reclamações, medições de decibéis ou relatórios técnicos, que comprovem que o ruído ultrapassa os limites aceitáveis e torna o imóvel inadequado para moradia.
O que diz a lei do inquilinato sobre barulho?
A Lei do Inquilinato não trata especificamente do tema do barulho, mas estabelece as regras e direitos gerais relacionados às locações de imóveis.
No entanto, existem dispositivos legais e princípios que podem ser aplicados para tratar de questões de barulho entre locadores, locatários e vizinhos. É importante considerar também a convenção do condomínio e o regimento interno, que podem conter regras mais detalhadas sobre este assunto.
De acordo com a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245), é dever do locatário utilizar o imóvel de forma adequada, respeitando a finalidade contratada e as normas legais, além de não causar danos ao imóvel ou perturbações ao sossego, saúde ou segurança dos vizinhos.
Em casos de perturbação do sossego causada por barulho excessivo, a lei geralmente permite que os vizinhos afetados tomem algumas medidas, como:
Notificação formal: O vizinho prejudicado pode notificar o locatário por escrito, relatando o problema e solicitando a solução adequada. Essa notificação pode servir como prova documental caso medidas legais sejam necessárias posteriormente;
Regimento interno ou Convenção do condomínio: As normas internas do condomínio geralmente possuem regras relacionadas ao controle de ruídos e à convivência harmoniosa entre os moradores. O descumprimento dessas regras pode acarretar sanções disciplinares, como notificação ou multas;
Mediação ou arbitragem: Se a questão persistir mesmo após a notificação formal, as partes envolvidas podem buscar a mediação ou a arbitragem como uma forma alternativa de solução de conflitos. Esses métodos visam encontrar um acordo amigável entre as partes, evitando um processo judicial;
Ação judicial: Em casos mais graves, em que não é possível resolver o problema de forma amigável, o vizinho prejudicado pode entrar com uma ação judicial contra o locatário, buscando uma indenização por danos morais ou materiais causados pelo barulho excessivo. No entanto, é importante consultar um advogado especializado para avaliar a viabilidade e as chances de sucesso da ação.
É natural se sentir frustrado e preocupado quando recebemos uma notificação do condomínio, especialmente se você acredita que esta é uma notificação indevida.
Nesse momento, é essencial manter a calma e agir de maneira adequada para resolver a situação. Por isso, neste post, vamos discutir algumas medidas importantes a serem tomadas quando você se depara com uma notificação indevida do seu condomínio. Vamos direto ao ponto para ajudá-lo a lidar com essa situação incômoda. Continue lendo!
Quando o síndico pode aplicar uma notificação ou multa?
Viver em um condomínio exige respeito mútuo e o cumprimento das regras estabelecidas para manter a harmonia entre os moradores. Por isso, existem algumas situações em que o síndico poderá aplicar uma notificação ou multa ao condômino que as praticar.
Desrespeito às regras do condomínio
Uma das principais razões pelas quais o síndico pode aplicar uma notificação ou multa é o desrespeito às regras do condomínio.
As normas são estabelecidas para garantir a convivência pacífica e a segurança de todos os moradores, por meio da convenção do condomínio e do regimento interno.
Portanto, quando um condômino descumpre essas regras de forma recorrente, o síndico pode intervir aplicando uma notificação formal ou uma multa, dependendo da gravidade da infração.
Inadimplência
Outro motivo que pode levar à aplicação de notificações ou multas é a inadimplência do condômino em relação às despesas condominiais.
A contribuição mensal é essencial para a manutenção e conservação das áreas comuns, bem como para o pagamento de funcionários e fornecedores.
Quando um morador deixa de pagar regularmente a sua quota, isso pode comprometer a saúde financeira do condomínio.
Nesses casos, o síndico pode notificar o condômino inadimplente e, se necessário, aplicar multas previstas na convenção condominial.
A conservação das áreas comuns é responsabilidade de todos os moradores. Quando um condômino causa danos a essas áreas, seja por negligência ou intencionalmente, o síndico pode aplicar medidas punitivas.
Os danos podem incluir desde vandalismo até a utilização inadequada dos espaços compartilhados.
A notificação ou multa tem o objetivo de conscientizar o infrator sobre as suas ações e incentivar uma convivência mais responsável e respeitosa.
A perturbação do sossego é uma das queixas mais comuns em condomínios. Barulhos excessivos, festas barulhentas ou obras em horários inadequados podem causar desconforto aos demais moradores.
O síndico tem o dever de intervir nesses casos e aplicar notificações ou multas aos responsáveis pela perturbação.
É importante ressaltar que cada condomínio possui suas próprias regras relacionadas a esse tema, geralmente estabelecidas na convenção condominial.
O que fazer se recebi uma notificação indevida no meu condomínio?
Ao receber uma multa de condomínio que se julgue indevida, é fundamental consultar o regimento interno do condomínio antes de tomar qualquer decisão. Verifique se a multa foi aplicada de acordo com as normas estabelecidas. Nem todos os regulamentos internos garantem o direito de defesa, mas geralmente o condomínio oferece essa possibilidade.
Nesse caso, o morador pode entrar em contato com o síndico, pessoalmente ou por meio de uma carta, para solicitar o recurso da multa. O direito de defesa costuma ser exercido em uma reunião de assembleia, na presença dos demais condôminos.
Se não for concedida a oportunidade de defesa, o morador tem o direito de buscar uma solução junto ao Poder Judiciário. Dependendo da situação, a Justiça pode considerar a multa arbitrária e anular a cobrança, como já ocorreu em casos anteriores semelhantes.
Consequências da não quitação da multa de condomínio
Se o condômino se recusar a pagar a multa, o síndico pode tomar medidas legais para a cobrança. Essa ação pode incluir um processo judicial.
Caso o problema não seja resolvido rapidamente, o nome do condômino inadimplente pode ser negativado, o que pode acarretar dificuldades para realizar transações financeiras e, em casos extremos, o imóvel também pode ser levado a leilão como forma de garantir o pagamento da dívida.
A cobrança judicial é uma medida séria e pode gerar desgastes tanto para o condomínio quanto para o condômino. Por isso, é sempre recomendado buscar um diálogo e encontrar uma solução amigável para resolver o impasse. Em muitos casos, é possível negociar o pagamento da multa ou encontrar alternativas para evitar conflitos prolongados.
É importante ressaltar que as consequências da não quitação da multa podem variar de acordo com as leis e regulamentos de cada condomínio, bem como com a legislação local.
Por isso, é essencial conhecer os direitos e deveres como condômino e buscar informações específicas sobre o assunto junto ao síndico ou até mesmo com um profissional especializado em direito condominial.
Em qualquer situação, é fundamental conhecer seus direitos e deveres como condômino, além de buscar informações atualizadas sobre a legislação vigente e os regulamentos internos do condomínio. Dessa forma, é possível garantir uma convivência harmoniosa e solucionar eventuais divergências de maneira justa e equilibrada.
A manutenção e o cuidado com a limpeza de um condomínio são essenciais para garantir o bem-estar e a qualidade de vida de seus moradores.
Entre as diversas tarefas que compõem a rotina de zeladores e síndicos, a dedetização surge como uma preocupação recorrente. Afinal, o combate a insetos e pragas é fundamental para evitar danos à estrutura do prédio e a saúde dos condôminos.
No entanto, surge uma dúvida comum: quem é o responsável pelo pagamento desse serviço?
Neste post, vamos explorar essa questão e esclarecer os direitos e deveres de proprietários e administração condominial quando se trata de dedetização. Continue lendo!
Quem paga pela dedetização em condomínio?
A responsabilidade pelo pagamento da dedetização em condomínios pode variar de acordo com as normas estabelecidas na convenção condominial e no regimento interno. Geralmente, a conta é dividida entre os condôminos, uma vez que a dedetização é considerada uma despesa ordinária.
No entanto, é importante ressaltar que cada condomínio pode ter suas próprias regras e procedimentos específicos. Alguns condomínios podem optar por incluir a dedetização como uma despesa fixa mensal nas taxas condominiais, enquanto outros podem solicitar um rateio extra para cobrir os custos do serviço.
Veja a seguir quais são as responsabilidades do condômino, inquilino ou condomínio quando se trata do pagamento de uma dedetização.
Quando o condomínio paga pela dedetização?
O condomínio é responsável pela dedetização especialmente quando se trata de áreas comuns, como jardins, salão de festas, áreas de lazer, churrasqueiras, corredores, entre outras.
Essas áreas são de responsabilidade do condomínio, e, portanto, se houver uma infestação de insetos, é dever da administração contratar uma empresa de dedetização para realizar o serviço.
Os custos desse tipo de dedetização geralmente são cobertos pelo condomínio como parte das despesas ordinárias.
Quando o condômino paga pela dedetização?
Se o imóvel estiver alugado, as responsabilidades do condômino estão diretamente relacionadas aos problemas existentes antes do aluguel. Isso significa que ele será responsável por arcar com os custos de situações que não foram regularizadas antes do inquilino.
Se o condômino vive no imóvel, a responsabilidade pelos custos da dedetização também recai sobre o próprio morador. Em ambos os casos, o condômino é responsável por contratar uma empresa de dedetização e arcar com os custos do serviço. Afinal, a infestação ocorre dentro da sua unidade habitacional e, portanto, é de sua responsabilidade tomar as medidas necessárias para solucionar o problema.
Cabe ressaltar que é importante consultar a convenção condominial e o regimento interno do condomínio para verificar se há alguma disposição específica em relação a dedetização de unidades individuais.
Algumas convenções condominiais podem estabelecer que a responsabilidade seja compartilhada entre o condômino e o condomínio, dependendo das circunstâncias.
No entanto, em geral, quando a infestação ocorre dentro da unidade do condômino, é esperado que ele tome a iniciativa de contratar o serviço de dedetização e arque com os custos correspondentes.
Essa medida é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar de todos os moradores do condomínio, evitando a propagação de insetos e pragas para outras unidades.
Quando o inquilino paga pela dedetização?
Quando um inquilino aluga um imóvel, é sua responsabilidade analisar cuidadosamente todas as informações fornecidas pela imobiliária e pelo proprietário sobre o imóvel. Caso algum problema ou reparo não tenha sido mencionado durante a vistoria, é possível negociar com o proprietário para resolver a situação, como pequenos consertos ou reparos que não foram identificados.
Normalmente, há um prazo para que o inquilino possa avaliar minuciosamente a residência e entrar em contato com o proprietário caso identifique algo que precise ser reparado.
No entanto, qualquer reparo necessário, incluindo dedetização, que surja durante o período de locação e não esteja relacionado a problemas anteriores à locação, é de responsabilidade do inquilino.
É importante lembrar que cada caso é único, e pode ser válido entrar em contato com o proprietário ou com a administração do condomínio para discutir possíveis alternativas. No entanto, em geral, é responsabilidade do inquilino arcar com os custos de reparos e dedetizações que surgem durante o período de locação.
A gestão eficiente de um condomínio é fundamental para garantir a harmonia, segurança e a valorização do patrimônio. Porém, nem sempre os moradores têm o tempo, conhecimento ou interesse necessários para assumir a função de síndico, por isso a contratação de um síndico profissional se torna uma opção valiosa.
Se você está considerando a contratação de um síndico profissional para o seu condomínio, continue lendo e veja as etapas essenciais para tomar essa decisão.
O que é um síndico profissional?
O síndico profissional é um gestor especializado contratado para administrar um ou mais condomínios. A principal diferença entre um síndico morador e um síndico profissional é que este último recebe treinamento específico para desempenhar essa função e possui todo o conhecimento necessário para lidar com questões jurídicas, financeiras, técnicas e de gestão de pessoas, entre outras.
O síndico profissional compartilha das mesmas responsabilidades e funções que qualquer síndico, atuando como representante legal do condomínio. Ele busca tomar decisões com base na vontade da maioria e de acordo com a legislação vigente, porém não está sujeito às regras que foram estabelecidas para os demais condôminos. Além disso, o síndico profissional tem autonomia para aplicar medidas apropriadas visando manter a ordem no local.
Para escolher um síndico profissional, é necessário convocar uma assembleia de condomínio e realizar uma eleição, mesmo que o profissional seja contratado externamente. Essa eleição deve seguir os procedimentos estabelecidos.
Por que contratar um síndico profissional para o seu condomínio?
O síndico profissional soluciona um problema que afeta inúmeros condomínios em todo o Brasil: moradores que não possuem tempo, conhecimento ou interesse em desempenhar o papel de síndico.
Quando um condomínio não conta com moradores motivados e/ou qualificados para atuarem na gestão condominial, é mais vantajoso confiar a responsabilidade a alguém treinado e de confiança.
Nesses casos, a contratação de um gestor se torna uma opção viável para o condomínio. Por não possuir vínculo de residência ou propriedade no local, o síndico profissional tende a adotar uma abordagem mais objetiva ao tomar decisões.
Além disso, também é mais conveniente para os condôminos esclarecer dúvidas, fazer cobranças ou expressar críticas, sem o receio de criar um clima negativo no dia a dia do condomínio.
O síndico é responsável por gerenciar as finanças do condomínio, incluindo a elaboração do orçamento anual, arrecadação e prestação de contas das despesas, pagamento de fornecedores e funcionários, além de garantir a aplicação correta dos recursos financeiros.
Manutenção e conservação
O síndico deve supervisionar a manutenção regular das áreas comuns, como elevadores, sistemas de segurança, piscinas, jardins e outros espaços compartilhados. Ele também deve coordenar reparos e contratar serviços especializados quando necessário.
Gestão de pessoas
Caso haja funcionários no condomínio, como porteiros, zeladores ou auxiliares de limpeza, o síndico é responsável por gerir a equipe, estabelecendo escalas de trabalho, supervisionando as atividades e, se necessário, realizar contratações e demissões.
Cumprimento das normas e regulamentos
É papel do síndico assegurar que as regras estabelecidas pelo condomínio, por meio da convenção e do regimento interno, sejam seguidas por todos os condôminos, promovendo a harmonia entre os moradores. Ele também deve lidar com eventuais conflitos e tomar medidas disciplinares quando necessário.
Representação legal
O síndico atua como representante legal do condomínio em questões administrativas e jurídicas. Ele pode assinar contratos, participar de audiências e representar o condomínio perante órgãos públicos, empresas e terceiros.
Convocação e condução de assembleias
O síndico é responsável por convocar as assembleias de condomínio, onde os moradores discutem e decidem sobre assuntos relevantes para a comunidade. Ele também deve conduzir as reuniões de forma transparente e registrar as deliberações em uma ata de reunião.
Comunicação e prestação de informações
O síndico deve manter uma boa comunicação com os condôminos, fornecendo informações relevantes sobre as atividades do condomínio, comunicados, notificações e respostas a questionamentos.
Quando contratar um síndico profissional?
A contratação de um síndico profissional pode ser considerada em diversas situações, tais como:
Falta de moradores qualificados
Quando não há moradores disponíveis ou interessados em assumir o cargo de síndico, contratar um profissional especializado é uma opção viável para garantir uma gestão eficiente.
Condomínios de grande porte
Em condomínios de luxo ou com um grande número de unidades e complexidade administrativa, um síndico profissional pode lidar melhor com as demandas e desafios específicos desse tipo de empreendimento.
Necessidade de conhecimentos técnicos especializados
Em casos em que o condomínio requer conhecimentos específicos, como questões jurídicas complexas, grandes obras de manutenção ou implementação de sistemas avançados de segurança, um síndico profissional com habilidades e experiências nessas áreas pode ser a escolha adequada.
Profissionalização da gestão
Algumas comunidades desejam elevar o nível de profissionalismo na administração do condomínio, adotando práticas mais eficientes, transparentes e de qualidade. Contratar um síndico profissional também pode contribuir para essa profissionalização.
É importante considerar as necessidades específicas do condomínio, seu tamanho, complexidade, desafios atuais e objetivos futuros ao decidir pela contratação de um síndico profissional. Também é recomendado analisar a reputação, referências e competências do profissional ou da empresa contratada para garantir uma escolha adequada e alinhada com as demandas da comunidade condominial.
Como contratar um síndico profissional?
Para contratar um síndico profissional, você pode seguir as etapas a seguir:
Identifique as necessidades do condomínio
Avalie as necessidades específicas do seu condomínio, considerando o tamanho, complexidade, problemas recorrentes e áreas em que você busca expertise. Isso ajudará a determinar o perfil adequado para o síndico profissional.
Pesquise empresas ou profissionais especializados
Realize uma pesquisa detalhada para identificar empresas ou profissionais especializados em gestão condominial. Procure referências, avalie experiências anteriores, verifique a sua reputação e leia avaliações de outros condomínios atendidos por eles.
Solicite propostas
Entre em contato com as empresas ou profissionais selecionados e solicite propostas de prestação de serviços. Certifique-se de que as propostas incluam detalhes sobre suas habilidades, experiências, serviços oferecidos e valores cobrados. Lembre-se de que algumas convenções exigem, no mínimo, três orçamentos diferentes e a aprovação em assembleia. Certifique-se de que está seguindo as exigências internas do condomínio antes de tomar qualquer decisão.
Verifique referências
Peça referências de outros condomínios atendidos pelos candidatos e entre em contato com esses condomínios para obter feedback sobre a qualidade do serviço prestado.
Analise as propostas
Avalie cuidadosamente as propostas recebidas e as informações coletadas nas entrevistas. Considere a compatibilidade entre as necessidades do seu condomínio e as competências dos candidatos.
Faça uma escolha
Com base em todas as informações coletadas, selecione o síndico profissional que melhor atenda às necessidades do seu condomínio. Certifique-se de assinar um contrato detalhado que estabeleça claramente as responsabilidades, prazos, remuneração e outras condições acordadas. E, é claro, lembre-se que a escolha depende de uma votação em reunião de assembleia.
Escolha os síndicos profissionais certificados pela maior empresa de gestão condominial do mundo
Quando se trata de contratar um síndico profissional, é essencial encontrar alguém com a qualificação adequada e experiência comprovada. Uma maneira confiável de garantir isso é optar por síndicos profissionais certificados pela maior empresa de gestão condominial do mundo: a TownSq.
Ao escolher síndicos profissionais certificados por uma empresa de renome global, presente em 4 países e em mais de 20 mil condomínios, você está se beneficiando da expertise e padrões de excelência estabelecidos por essa organização. Esses profissionais passaram por um rigoroso processo de certificação, demonstrando competência em áreas como administração financeira, gestão de pessoas, resolução de conflitos e conhecimento jurídico relacionado à gestão condominial.
Quando se vive em um condomínio, é natural que os moradores estejam sujeitos a uma série de despesas para garantir o bom funcionamento e a conservação do empreendimento.
Dentre essas despesas, encontra-se o fundo de reserva, uma reserva financeira destinada a cobrir eventuais emergências e manutenções extraordinárias. No entanto, muitas vezes surgem questionamentos sobre a legalidade e a obrigatoriedade do pagamento desse fundo por parte dos condôminos.
Neste post, vamos abordar um tema que gera polêmica e dúvidas recorrentes: a cobrança indevida de fundo de reserva do condomínio.
Se você tem dúvidas sobre a obrigatoriedade do pagamento do fundo de reserva e quer saber se a cobrança em seu condomínio é devida ou indevida, continue lendo este post.
Para que serve o fundo de reserva do condomínio?
O fundo de reserva do condomínio desempenha uma função fundamental ao fornecer suporte financeiro para futuros investimentos e despesas emergenciais.
Além das finalidades mencionadas anteriormente, ele é especialmente importante para lidar com obras e manutenções de grande porte.
Manutenção e reparos emergenciais
O fundo de reserva é destinado a cobrir gastos imprevistos ou emergenciais relacionados à manutenção do condomínio. Isso inclui reparos urgentes, como vazamentos, problemas elétricos, danos causados por intempéries, entre outros.
Ter um fundo de reserva adequado evita a necessidade de arrecadações extras ou empréstimos para lidar com essas situações, mantendo a saúde financeira do condomínio em dia.
Substituição de equipamentos e mobiliário
Com o passar do tempo, equipamentos e mobiliário do condomínio podem se desgastar e precisar ser substituídos, portanto o fundo de reserva pode ser útil para substituir equipamentos como playgrounds, materiais de academia, mobiliário das áreas comuns, sistemas de segurança, entre outros.
O fundo de reserva permite que essas substituições sejam feitas sem prejudicar o orçamento mensal do condomínio.
Inadimplência e despesas extras
Em casos de inadimplência por parte de alguns condôminos, o fundo de reserva pode ser utilizado para cobrir despesas essenciais.
Isso evita que o condomínio acumule dívidas e tenha problemas para arcar com suas obrigações financeiras, como pagamento de funcionários, contas de água e energia, entre outros.
Obras e melhorias
O fundo de reserva também pode ser utilizado para a realização de obras e melhorias no condomínio. Isso inclui projetos de revitalização, modernização de áreas comuns, reformas estruturais, entre outros.
Ter um fundo de reserva disponível permite que o condomínio invista em melhorias que beneficiem todos os condôminos, aumentando o conforto e a valorização do empreendimento.
Quem paga o fundo de reserva? Inquilino ou proprietário?
O pagamento do fundo de reserva geralmente é responsabilidade do proprietário do imóvel, ou seja, do condômino. Como ele é constituído por uma porcentagem das contribuições mensais, é comum que os proprietários sejam os responsáveis por fazerem os repasses necessários para compor esse fundo.
No entanto, é importante ressaltar que a forma de cobrança e repasse do fundo de reserva pode variar de acordo com as regras estabelecidas na convenção do condomínio e na legislação vigente.
Em alguns casos, é possível que o proprietário repasse parte ou a totalidade do valor do fundo de reserva para o inquilino, conforme acordado no contrato de locação. Nesse caso, cabe ao inquilino efetuar o pagamento ao condomínio.
É fundamental que tanto proprietários quanto inquilinos estejam cientes das regras e obrigações financeiras estabelecidas para evitar quaisquer conflitos ou problemas relacionados ao pagamento do fundo. Recomenda-se que todas as informações referentes a essa questão sejam claras e estejam devidamente documentadas em contrato, para que ambas as partes estejam cientes de suas responsabilidades.
É obrigatório pagar cobrança indevida de fundo de reserva?
Caso haja uma cobrança indevida de fundo de reserva por parte do condomínio, é importante analisar a situação e agir de acordo com as circunstâncias específicas. Aqui estão algumas considerações:
Verifique a convenção e o regimento interno
É essencial consultar a convenção do condomínio e o regimento interno para entender as regras e obrigações relacionadas ao fundo de reserva. Verifique se há alguma disposição específica sobre a cobrança do fundo de reserva e quais são as condições para o seu pagamento. Esses documentos são os pilares legais que regem o funcionamento do condomínio.
Comunique-se com o síndico ou a administradora
Entre em contato com o síndico ou a administradora do condomínio para esclarecer a situação. Apresente os seus questionamentos e evidências que sustentem a cobrança indevida. É importante estabelecer uma comunicação clara e buscar um diálogo construtivo para resolver o problema.
Assembleia de condôminos
Caso a comunicação direta não resolva a questão, é possível apresentar o assunto em uma reunião de assembleia. Nesta reunião, os proprietários têm a oportunidade de discutir e votar sobre questões relacionadas ao condomínio. Apresente as suas preocupações e solicite que a situação seja analisada e retificada, caso seja constatada a cobrança indevida.
Medidas legais
Se todas as tentativas de resolução amigável falharem e a cobrança indevida persistir, pode ser necessário buscar aconselhamento jurídico. Consulte um advogado especializado em direito condominial para avaliar a situação e verificar se existe base legal para contestar a cobrança indevida.
É importante destacar que cada caso é único e pode haver variações nas leis e regras aplicáveis a diferentes jurisdições. Recomenda-se sempre buscar orientação profissional para lidar com questões legais específicas relacionadas a cobranças indevidas de fundo de reserva em um condomínio.
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