Qual o quórum necessário para cada situação no condomínio? Confira a lista completa e prepare-se para a próxima reunião de assembleia

Qual o quórum necessário para cada situação no condomínio? Confira a lista completa e prepare-se para a próxima reunião de assembleia

O quórum é uma forma de organização da votação em reunião de assembleia, para garantir a democracia das decisões tomadas, garantindo o bem-estar da comunidade. Veja mais! 

Em um condomínio, tomar decisões coletivas é uma parte essencial da gestão e convivência harmoniosa entre os moradores. 

Seja para aprovar orçamentos, discutir melhorias nas instalações ou definir regras internas, as assembleias de condomínio são momentos cruciais para moldar o rumo da comunidade.  

E é nesse contexto que entra o conceito de “quórum”. Mas afinal, o que é quórum e qual a sua importância nessas reuniões? Continue lendo para entender! 

O que é quórum? 

Quórum é um termo utilizado para descrever o número mínimo de participantes necessários para que uma reunião de assembleia seja considerada válida e tenha poder de decisão. 

Em outras palavras, é a quantidade mínima de pessoas que deve estar presente para que as deliberações tomadas tenham validade legal e possam ser implementadas. 

Em reuniões de assembleia, o quórum é um elemento crucial, pois assegura que as decisões tomadas não sejam arbitrárias e representem a vontade da maioria dos moradores. 

É comum que a convenção do condomínio estabeleça os tipos de quórum para diferentes tipos de decisões, garantindo um processo transparente e justo. 

Porém, geralmente, os quóruns costumam ser definidos com base nas frações ideais de cada unidade, ou seja, na proporção da fração ideal que cada unidade representa no todo. Isso é importante para garantir que unidades maiores não tenham um peso desproporcional nas decisões. 

Quais são os tipos de quórum no condomínio? 

Quórum de maioria simples 

O quórum de maioria simples é o tipo mais utilizado em reuniões de assembleia de condomínio. Esse tipo de quórum é baseado no princípio de que uma decisão é aprovada se obtiver mais votos a favor do que contra. 

Em outras palavras, basta que a maioria dos votos seja a favor da decisão para que ela seja considerada válida. 

O quórum de maioria simples é aplicado a decisões menos complexas ou que não requerem um nível de aprovação excepcionalmente alto. Geralmente, isso significa que a decisão é aprovada se receber metade mais um dos votos válidos (50% + 1 dos presentes na reunião). 

Por exemplo, se houver 100 condôminos presentes, a decisão seria aprovada com 51 votos a favor. 

Quórum de maioria absoluta 

O quórum de maioria absoluta é um padrão mais rigoroso de aprovação em comparação com o quórum de maioria simples. 

Enquanto o quórum de maioria simples requer apenas que a decisão obtenha mais votos a favor do que contra o quórum de maioria absoluta exige que a decisão seja aprovada por mais da metade do total de membros com direito a voto, independentemente do número de presentes na reunião. 

Em termos percentuais, o quórum de maioria absoluta geralmente significa que a decisão precisa receber mais de 50% dos votos totais possíveis, incluindo aqueles que optaram por não votar ou não estavam presentes na assembleia. 

Quórum qualificado 

O quórum qualificado é aplicado a situações em que as decisões são de extrema importância ou impacto, como modificações estruturais significativas no condomínio, alterações no regimento interno ou outros assuntos que demandam um nível mais elevado de aprovação. 

Em termos simples, o quórum qualificado exige uma presença mínima maior do que o quórum convencional, com o propósito de garantir que as decisões sejam tomadas de maneira mais deliberada e representativa. 

O quórum qualificado implica que a decisão somente será considerada válida se alcançar uma porcentagem de votos superior à maioria simples. Por exemplo, enquanto uma maioria simples pode exigir 50% + 1 dos votos de condôminos presentes na reunião, um quórum qualificado poderia exigir, por exemplo, 2/3 ou 3/4 dos votos totais. 

Quais decisões precisam de um quórum qualificado? 

Geralmente, as principais decisões que exigem o quórum qualificado são relacionadas à alteração na convenção do condomínio ou algumas obras. 

O artigo 1.341 do Código Civil diz que, tratando-se das obras, somente as voluptuárias exigem o quórum qualificado, ou seja, aquelas obras destinadas à estética ou lazer, como mudanças no jardim, nas áreas comuns, construção de churrasqueira, piscina, etc. 

Enquanto, as manutenções, conservação ou ampliação das áreas comuns ou obras necessárias exigem maioria simples e as obras úteis exigem maioria absoluta. 

Quórum de unanimidade 

O quórum de unanimidade é o mais rigoroso entre todos os quóruns de aprovação. Ele exige que cada membro com direito a voto esteja de acordo com a decisão em questão, ou seja, todos os votos devem ser a favor da medida proposta. 

Essa é uma exigência extremamente alta, o que faz com que o quórum de unanimidade seja raramente aplicado. 

Ele normalmente é reservado para situações excepcionais que envolvem mudanças ou ações de impacto profundo e irreversível no condomínio ou nos direitos dos condôminos.  

Isso pode incluir a alienação de áreas comuns, mudanças radicais na destinação do prédio ou outros eventos que afetariam de maneira fundamental a comunidade. 

Quórum livre 

O quórum livre é uma abordagem que permite que uma assembleia de condomínio siga adiante e tome decisões, mesmo que o número mínimo de participantes necessário para um quórum formal não seja alcançado. 

Isso significa que a assembleia pode ocorrer mesmo com a presença de um número menor de membros, desde que haja a disponibilidade de se discutir e votar sobre os assuntos propostos. 

O quórum livre é aplicado quando o regulamento interno do condomínio permite essa flexibilidade. Geralmente, essa abordagem é utilizada para garantir que as decisões não sejam adiadas indefinidamente devido à dificuldade de atingir o quórum mínimo. 

Contudo, é importante ressaltar que, mesmo em um quórum livre, as decisões precisam ser tomadas de acordo com a vontade da maioria presente. 

Veja o quórum necessário para cada situação no condomínio 

Alteração da convenção do condomínio 

Exige o voto a favor de 2/3 de todos os condôminos do condomínio (votos válidos). 

>> Leia também: Como fazer a alteração de convenção do condomínio passo a passo? 

Alteração no regimento interno do condomínio 

Exige o quórum maioria simples, ou seja, 50% + 1 dos votos dos condôminos presentes na reunião de assembleia. 

Aprovação de contas 

Na primeira convocação da reunião, exige o quórum de maioria absoluta, ou seja, 50% + 1 dos votos de todos os condôminos do condomínio (votos válidos). Na segunda convocação, o quórum é livre. 

Aumento da taxa condominial 

Na primeira convocação da reunião, exige o quórum de maioria absoluta, ou seja, 50% + 1 dos votos de todos os condôminos do condomínio (votos válidos). Na segunda convocação, o quórum é livre. 

>> Leia também: O síndico pode aumentar o valor da taxa do condomínio? 

Eleição de síndico 

Na primeira convocação da reunião, exige o quórum de maioria absoluta, ou seja, 50% + 1 dos votos de todos os condôminos do condomínio (votos válidos). Na segunda convocação, o quórum é livre. 

Destituição do síndico 

Para acontecer a votação, primeiro exige que haja uma reunião de assembleia extraordinária convocada por 1/4 dos condôminos. 

Na votação, exige o quórum de maioria simples, ou seja, 50% + 1 dos votos dos condôminos presentes na reunião de assembleia. 

>> Leia também: Veja quais são todos os caminhos legais para destituir um síndico 

Obras necessárias no condomínio 

De acordo com o Código Civil, as obras necessárias são aquelas que tem por finalidade conservar um bem evitar que se deteriore. Normalmente, são as obras mais urgentes ou indispensáveis, como obras de acessibilidade, conserto elétricos e hidráulicos, adequação de equipamentos a normas, etc. 

Para acontecerem, exige um quórum de maioria simples, ou seja, 50% + 1 dos votos dos condôminos presentes na reunião de assembleia. 

Obras úteis no condomínio 

De acordo com o Código Civil, estas são as obras que aumentam ou facilitam o uso de um bem. Não são indispensáveis como as obras necessárias, mas têm uma utilidade clara, como ampliação da garagem, instalação de grades de segurança ou individualização de água, por exemplo. 

Para acontecerem, exige um quórum de maioria absoluta, ou seja, 50% + 1 dos votos de todos os condôminos do condomínio, independentemente se estiverem presentes na reunião ou não. 

Obras voluptuárias no condomínio 

As obras voluptuárias são aquelas que não aumentam o uso habitual do bem, mas o tornam mais agradável ou elevam o valor do condomínio. São obras estéticas, como reforma do salão de festas, instalação de academia, reforma ou decoração, etc. 

Para acontecerem, exige um quórum qualificado, ou seja, 2/3 dos votos de todos os condôminos do condomínio. 

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O que diz a legislação sobre animais em condomínio? Veja todas as regras

O que diz a legislação sobre animais em condomínio? Veja todas as regras

Se você é um amante de pets e vive em comunidade, é fundamental compreender o que a legislação estabelece em relação aos animais em condomínio. 

Neste post, vamos entender o que a legislação diz sobre animais em condomínio, abrangendo todas as regras essenciais que você precisa conhecer para garantir uma convivência harmoniosa, indo desde o direito de possuir um animal no espaço até as limitações e regulamentos que visam manter o equilíbrio entre os interesses de todos os moradores. Continue lendo! 

O que diz a lei sobre animais em condomínio? 

Diversos donos de animais de estimação consideram seus fiéis companheiros como membros da família. Portanto, é crucial discernir seus direitos em relação à convivência harmoniosa nos condomínios. 

Em muitas jurisdições, é reconhecida a prerrogativa dos moradores de possuírem animais de estimação, desde que isso seja feito de maneira responsável e esteja em conformidade com as normas do condomínio. 

De modo geral, a lei protege o direito dos proprietários de animais de terem seus pets em suas unidades privativas, desde que isso não gere transtornos ou danos aos demais moradores. 

Isso indica que um condomínio não pode proibir indiscriminadamente a presença de animais de estimação, mas pode instituir regulamentações para zelar pela ordem e pela tranquilidade do ambiente. Veja a seguir os direitos e deveres dos tutores de animais. 

Veja quais são os direitos dos donos de animais 

Além do direito de manter o pet em apartamentos, os tutores de animais desfrutam de outros direitos assegurados pela Constituição Federal. A seguir, apresentamos os principais pontos: 

  • Acesso de visitantes com animais no condomínio: É vedado proibir a entrada de visitantes acompanhados do seu pet no condomínio. De acordo com o artigo 146 do Decreto-lei Nº 2.848/40, visitantes com animais possuem os mesmos direitos que os pets residentes no condomínio; 
  • Focinheira somente para animais bravos: É proibido impor o uso de focinheira em animais dóceis. O artigo 32 da Lei Nº 9.605/98 e o artigo 3º, I do Decreto Nº 24.645/34 estabelecem que é considerado crueldade e configura crime de maus tratos obrigar cães inofensivos a usarem focinheira; 
  • Utilização do elevador com animais: O direito de ir e vir, consagrado no artigo 5º da Constituição Federal, inclui a possibilidade de o condômino utilizar o elevador com seu animal. Forçar o morador a utilizar as escadas é considerado constrangimento ilegal e maus tratos. Nesse cenário, é importante que o animal esteja sempre com coleira e guia; 
  • Transporte de animais de grande porte: Não se pode exigir que o morador carregue seu cachorro no colo. Tal prática, conforme o artigo 146 do Decreto-lei Nº 2.848/40, caracteriza constrangimento ilegal, pois não considera animais de grande porte ou indivíduos com alguma deficiência física; 
  • Circulação de animais dóceis nas áreas comuns: A proibição do trânsito de animais dóceis em áreas comuns não é legal caso o animal não represente riscos à segurança ou saúde dos demais moradores. Sendo assim, se o animal é inofensivo, o direito de circulação pelas áreas compartilhadas deve ser respeitado; 
  • Ameaças e envenenamento de animais: Casos de ameaças ou envenenamento de animais podem ser denunciados à polícia. Ambas as ações configuram constrangimento ilegal e maus tratos. O tutor do animal deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia para a devida investigação; 

Aproveite para ler também: Lei obriga condomínios a denunciarem maus tratos em animais 

Veja quais os deveres dos donos de animais 

Além dos direitos oferecidos aos tutores, eles também possuem obrigações no que tange ao cuidado e à responsabilidade para com seus animais. Veja: 

  • Segurança dos moradores: O tutor deve zelar pela segurança dos outros moradores do condomínio. Em consonância com o artigo 10 da Lei Nº 4.591/64, artigos 1.277, 1.335 e 1.336, IV da Lei Nº 10.406/02, é importante que o condômino utilize uma guia curta no animal e o mantenha próximo ao corpo, sobretudo durante sua circulação nas áreas comuns do condomínio; 
  • Uso de focinheira somente em caso de risco: Caso o animal represente perigo à segurança dos moradores, é obrigação do condômino providenciar o uso de uma focinheira. Esse requisito é mandatório para animais de grande porte ou que manifestem comportamento agressivo; 
  • Supervisão de crianças e animais: O tutor não deve deixar crianças pequenas desacompanhadas do cachorro nas áreas compartilhadas do condomínio; 
  • Respeito aos limites dos moradores: O tutor é responsável por respeitar os limites dos demais moradores. Logo, se algum condômino não aprecia a presença de cachorros, possui alergias ou algum tipo de fobia, o responsável pelo animal deve agir com consideração, evitando que o pet se aproxime desses indivíduos; 
  • Higiene nas áreas comuns: É dever do tutor limpar sempre os resíduos do cachorro nas áreas compartilhadas e manter a higiene nesses locais, evitando odores desagradáveis ou resíduos que possam ocasionar problemas de saúde; 
  • Higiene da unidade habitacional: Mesmo que a unidade seja de propriedade do tutor e não uma área de uso comum, cabe ao tutor assegurar a higiene diante das sujeiras decorrentes dos animais. Permitir a condição insalubre pode ser interpretado como maus tratos aos animais; 
  • Preservação do silêncio: É dever do tutor não perturbar a tranquilidade dos moradores. Ruídos excessivos como latidos estridentes devem ser solucionados por meio de adestradores de cães ou profissionais especializados em comportamento animal. O descumprimento do respeito ao sossego pode acarretar sanções legais, de acordo com o artigo 42, IV do Decreto-Lei Nº 3.688/41. 

É permitido proibir animais em condomínio? 

Se o seu animal de estimação não representa qualquer ameaça à segurança ou bem-estar dos outros residentes do condomínio e não perturba a tranquilidade do ambiente, então é permitida a sua permanência dentro do apartamento. 

Por outro lado, a convenção do condomínio tem a prerrogativa de definir certos aspectos, como a permissão ou restrição da entrada de animais de estimação nos elevadores sociais, a necessidade de usar guias ao circular pelas áreas comuns, as circunstâncias em que o uso de focinheira é obrigatório, bem como outras disposições. 

Cabe destacar que somente um juiz possui a autoridade para ordenar a remoção de um animal do condomínio. Essa medida é implementada após o tutor do animal ter a oportunidade de apresentar sua defesa sobre o assunto. 

Especialistas também enfatizam que após um período de 5 anos sem incidentes ou queixas, o tutor conquista um direito adquirido, o que significa que as regras do condomínio não podem ser alteradas para proibir a presença do animal no apartamento. 

Nesse cenário, somente nessas circunstâncias, mesmo que uma proibição seja aprovada em uma assembleia condominial, essa medida não será aplicável ao seu animal de estimação. 

No entanto, é fundamental reiterar: para que essa situação seja válida, é necessário que o seu animal de estimação esteja sob os seus cuidados por um período de 5 anos, sem qualquer registro de reclamações ou advertências. 

O que fazer com animais soltos em condomínio? 

Animais soltos em condomínios podem causar preocupações quanto à segurança dos moradores, bem-estar dos próprios animais e convivência harmoniosa no ambiente compartilhado. 

Se você se deparar com animais soltos em seu condomínio, considere as seguintes medidas: 

  • Comunique a administração: Informe imediatamente a administração do condomínio sobre a presença de animais soltos. Eles podem tomar providências para identificar os donos dos animais ou adotar medidas para resolver a situação de forma adequada; 
  • Verifique a política do condomínio: Confira as regras do condomínio relacionadas a animais. Algumas propriedades têm regulamentos específicos para a circulação de animais, e essas normas podem ajudar a determinar como lidar com a situação; 
  • Não tente se aproximar: Animais desconhecidos podem reagir de maneira imprevisível quando abordados por estranhos. Evite se aproximar ou tentar interagir com animais soltos, especialmente se você não tem experiência ou não conhece o comportamento do animal; 
  • Mantenha a calma: Se você se sentir ameaçado ou inseguro por causa de animais soltos, tente manter a calma e se afastar lentamente. Evite gestos bruscos ou movimentos que possam assustar o animal; 
  • Contato com o dono: Se você conseguir identificar o proprietário do animal, entre em contato de forma educada e explique a situação. É possível que o dono não esteja ciente de que seu animal está solto e possa tomar medidas para contê-lo; 
  • Chame as autoridades: Se os animais soltos representarem uma ameaça à segurança das pessoas ou de outros animais, ou se a situação persistir sem resolução, você pode considerar chamar as autoridades competentes, como a polícia ou o órgão municipal de controle de animais; 
  • Registro de ocorrência: Caso a situação se torne recorrente e gere transtornos ou ameaças, é aconselhável registrar um boletim de ocorrência junto às autoridades. Isso pode documentar a situação e ajudar a promover uma solução; 
  • Diálogo com o síndico: Caso a administração do condomínio não tome medidas efetivas para lidar com animais soltos, é possível dialogar com outros moradores e até mesmo levar este assunto para a próxima reunião de assembleia; 
  • Considere medidas preventivas: Para evitar que animais soltos se tornem um problema, o condomínio pode considerar a implementação de medidas preventivas, como o reforço de cercas, a instalação de portões ou barreiras, e a criação de regras mais claras sobre a presença de animais nas áreas comuns. 

Se este artigo foi útil e você deseja ler mais sobre isso, aproveite para conferir também este passo a passo do que fazer se o condomínio proibir o seu animal. Boa leitura! 

Como fazer alteração de convenção de condomínio? Veja o passo a passo

Como fazer alteração de convenção de condomínio? Veja o passo a passo

A Convenção do Condomínio é um conjunto de regras, normas e diretrizes estabelecidas pelos condôminos com o objetivo de regular a convivência e a gestão do condomínio. 

Ela é elaborada logo no início do empreendimento, geralmente pelos incorporadores ou pelos primeiros condôminos e aborda uma ampla gama de assuntos, desde as responsabilidades dos moradores até questões relacionadas à administração, uso das áreas comuns e procedimentos para resolução de conflitos. 

No entanto, à medida que as necessidades evoluem e novos desafios surgem, pode ser necessário ajustar a Convenção para garantir que ela continue atendendo aos interesses de todos. 

A boa notícia é que fazer uma alteração na convenção não é um bicho de sete cabeças, mas é um processo que requer cuidado, atenção e legalidade. 

Neste texto, vamos explorar o passo a passo detalhado sobre como fazer a alteração da Convenção de Condomínio de forma eficaz e legal. Se você é síndico, membro do conselho ou simplesmente um morador engajado, este artigo é para você. Continue lendo! 

Qual a importância da Convenção do Condomínio? 

A Convenção do Condomínio é muito mais do que um conjunto de regras burocráticas, ela é o pilar sobre o qual a comunidade se sustenta. 

A sua importância reside na criação de um ambiente organizado, justo e harmonioso, onde todos podem desfrutar de uma convivência saudável e sem problemas. 

Mas não acaba por aí, veja as principais razões para a importância da convenção para o condomínio: 

  • Organização e regulamentação: A convenção estabelece as regras básicas que orientam a vida em comunidade. Ela define os direitos e deveres dos moradores, limitações de uso das áreas comuns e privativas, e normas de convivência. Isso ajuda a prevenir conflitos e a manter um ambiente harmonioso; 
  • Gestão transparente: A convenção também aborda questões administrativas, como a forma de eleição do síndico, as responsabilidades do conselho fiscal, a prestação de contas e a realização de reuniões de assembleias. Essas diretrizes garantem uma gestão mais transparente e evitam práticas arbitrárias; 
  • Resolução de conflitos: Em situações de divergências entre moradores, a convenção oferece um guia para a resolução de conflitos. Ter procedimentos claramente definidos ajuda a evitar que desentendimentos simples se transformem em problemas maiores; 
  • Valorização do patrimônio: Um condomínio bem gerido e com regras bem definidas tende a ser mais atrativo para futuros compradores. A existência de uma convenção sólida demonstra que o condomínio é bem estruturado e que seus moradores se preocupam com a manutenção da qualidade de vida; 
  • Mudanças e atualizações: À medida que o condomínio evolui e se adapta a novas realidades, a convenção pode ser revisada e atualizada. Isso permite que o condomínio se mantenha atualizado em relação às necessidades e expectativas dos moradores. 

O que vale mais: a Convenção do Condomínio ou o Código Civil? 

Em casos de conflito ou contradição entre a Convenção do Condomínio e o Código Civil, prevalecem as disposições do Código Civil. 

Isso ocorre porque o Código Civil é uma lei federal que estabelece diretrizes gerais aplicáveis a todo o país, enquanto a Convenção é um contrato particular entre os condôminos do condomínio específico. 

Portanto, as regras do Código Civil servem como um “piso” mínimo, e a Convenção pode estabelecer regras mais específicas ou restritivas, desde que não contrariem as disposições legais. 

No entanto, é importante ressaltar que a Convenção do Condomínio tem grande relevância no dia a dia dos moradores, pois aborda detalhes específicos do condomínio que o Código Civil não pode prever. 

A Convenção pode ser mais detalhada e personalizada para a realidade daquele condomínio em particular, garantindo um ambiente de convivência harmonioso e bem administrado. 

Como fazer uma alteração de convenção de condomínio? 

A alteração da Convenção do Condomínio é um processo que requer procedimentos específicos para garantir a legalidade e a participação adequada dos condôminos. 

Aqui está um guia geral sobre como fazer uma alteração na convenção: 

Passo 1: Verifique a Necessidade de Alteração 

Antes de iniciar o processo de alteração da Convenção do Condomínio, é importante identificar a necessidade e justificação para essa mudança. Pode ser motivado por mudanças na legislação, necessidades do condomínio ou para melhor adequação às expectativas dos moradores. 

Passo 2: Assembleia Geral Extraordinária 

A alteração da Convenção do Condomínio deve ser aprovada pelos condôminos em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). É necessário convocar a assembleia, seguindo os procedimentos previstos na própria Convenção e na legislação local. A convocação deve conter a pauta da assembleia, que incluirá a proposta de alteração da Convenção. 

Passo 3: Elaboração da Proposta 

Antes da assembleia, é importante elaborar uma proposta detalhada de alteração da Convenção. Essa proposta deve ser clara, precisa e abordar as mudanças que serão feitas em cada artigo ou seção. Se possível, inclua justificativas para cada alteração. 

Passo 4: Discussão e Aprovação em Assembleia 

Na assembleia, a proposta de alteração será discutida e votada pelos condôminos presentes. Geralmente, é necessário obter uma maioria qualificada para aprovar as alterações (por exemplo, 2/3 dos presentes ou de acordo com o que estiver especificado na Convenção original). 

Passo 5: Registro da Alteração 

Após a aprovação em assembleia, as alterações devem ser registradas em um cartório de registro de imóveis. Isso garante a publicidade e a legalidade das mudanças. Geralmente, será necessário apresentar a ata da assembleia, a Convenção original e os documentos exigidos pelo cartório. 

Passo 6: Comunicação aos Moradores 

Uma vez que as alterações sejam registradas, é fundamental comunicar as mudanças aos moradores do condomínio. Isso pode ser feito por meio de comunicados, circulares no aplicativo do condomínio ou até mesmo por meio de uma nova edição impressa da convenção, incluindo as alterações. 

Passo 7: Cumprimento das Novas Regras 

Após o registro das alterações e a comunicação aos moradores, as novas regras estabelecidas pela alteração da Convenção devem ser seguidas por todos os condôminos. É importante garantir que todos estejam cientes das mudanças para evitar qualquer mal-entendido ou conflito. 

Qual o quórum para alterar a convenção? 

A regra comum é que a alteração da convenção geralmente requer um quórum qualificado, que é um número maior de votos do que o quórum necessário para decisões cotidianas em assembleias condominiais. 

Em muitos casos, é exigida uma maioria qualificada de dois terços (2/3) dos condôminos presentes em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para aprovar a alteração da Convenção. 

Isso significa que a proposta de alteração deve receber votos favoráveis de pelo menos 2/3 dos condôminos que estiverem presentes na reunião. 

Além disso, alguns condomínios podem ter regras mais rigorosas ou específicas em relação ao quórum para alterações. Portanto, é altamente recomendável contar com a orientação de um advogado especializado em direito condominial ou imobiliário para garantir que todos os requisitos legais e procedimentos estejam sendo seguidos corretamente ao propor e aprovar alterações na Convenção do Condomínio.

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O passo a passo definitivo para calcular juros de condomínio atrasado e como lidar com isso

O passo a passo definitivo para calcular juros de condomínio atrasado e como lidar com isso

Quando se trata de lidar com as finanças de um condomínio, uma das questões mais comuns que surgem é como calcular os juros de condomínio atrasado. 

É importante entender como os juros são calculados, considerando a legislação e a convenção condominial.

Além disso, é necessário saber como realizar o cálculo na prática e conhecer alternativas para lidar com os juros em atraso. Neste artigo, vamos abordar esses tópicos detalhadamente. Continue lendo! 

Entendendo os juros de condomínio 

Antes de começarmos a calcular os juros de condomínio atrasado, é importante entender o que são esses juros e por que eles são cobrados. 

Os juros são uma forma de compensação pelos atrasos no pagamento das obrigações condominiais. Eles são calculados com base em uma porcentagem definida pela legislação ou pela convenção condominial. 

Os juros de condomínio podem ser cobrados a partir do primeiro dia de atraso no pagamento. Essa cobrança tem como objetivo incentivar os condôminos a efetuarem os pagamentos em dia, evitando assim que o condomínio tenha problemas financeiros. 

Fórmula básica de cálculo de juros 

A fórmula básica para calcular os juros de condomínio é bastante simples. Ela consiste na multiplicação do valor em atraso pela taxa de juros definida. 

A fórmula seria a seguinte: 

Juros = Valor em atraso * Taxa de juros 

Por exemplo, se o valor do condomínio em atraso é de R$1.000,00 e a taxa de juros é de 1% ao mês, o cálculo dos juros seria: 

Juros = R$1.000,00 * 1% = R$10,00 

Considerando a legislação e a convenção condominial 

Quando se trata de calcular os juros de condomínio atrasado, é importante considerar tanto a legislação quanto a convenção condominial. 

A legislação pode estabelecer uma taxa de juros específica que deve ser aplicada nos casos de atraso de pagamento de condomínio. Por exemplo, o Código Civil Brasileiro estabelece que os juros legais são de 1% e multa de 2% ao mês. 

Por outro lado, a convenção condominial pode estabelecer uma taxa de juros diferente da taxa legal. É importante que os síndicos e moradores estejam cientes do que foi estabelecido na convenção e sigam as regras previstas. 

Como lidar com as taxas condominiais em atraso? 

Lidar com juros de condomínio atrasado pode ser uma situação complicada tanto para os síndicos quanto para os moradores. Porém, existem alternativas que podem ser consideradas para lidar com essa questão. 

Uma das alternativas é negociar com o condômino que está em atraso, oferecendo a possibilidade de parcelamento da dívida. Essa negociação pode ajudar a evitar maiores problemas financeiros e também preservar o bom relacionamento entre os condôminos. 

Outra alternativa seria aplicar multas para os condôminos em atraso. Essas multas podem ser previstas tanto pela legislação quanto pela convenção condominial. Elas têm como objetivo desencorajar os atrasos e garantir o cumprimento das obrigações condominiais. 

É importante que as alternativas sejam analisadas de acordo com o caso específico de cada condomínio, tenham sido discutidas e aprovadas em reunião de assembleia e, é claro, estejam previstas pela convenção do condomínio. 

O diálogo e a busca por soluções amigáveis são fundamentais para garantir o bom funcionamento do condomínio. 

É fundamental que os síndicos e moradores estejam cientes dos procedimentos necessários para realizar esse cálculo, bem como das alternativas disponíveis para lidar com essa situação.  

Se você gostou deste artigo, aproveite para conferir como a tecnologia pode ser útil para a gestão e redução da inadimplência do condomínio. Boa leitura! 

Guia definitivo para você aprender a vender serviços para condomínios como um profissional

Guia definitivo para você aprender a vender serviços para condomínios como um profissional

O papel do síndico profissional evoluiu além da simples manutenção e administração de condomínios. 

Hoje, os síndicos profissionais têm a oportunidade de oferecer serviços de gestão abrangentes que melhoram a qualidade de vida dos moradores e otimizam a operação dos condomínios. 

Portanto, se você é um síndico profissional que busca vender os seus serviços de gestão condominial, este artigo é para você. Vamos explorar estratégias eficazes para conquistar condomínios e destacar o valor que você pode oferecer. Continue lendo!

5 dicas valiosas para você aprender a vender serviços para condomínios 

#01: Demonstre experiência e profissionalismo 

Se você é um síndico profissional em busca de oportunidades para vender os seus serviços de gestão de condomínios, saiba que a sua experiência e profissionalismo são seus maiores trunfos. 

Em um mercado competitivo, destacar-se requer mais do que apenas conhecimento; é necessário transmitir confiança, demonstrar um histórico sólido e mostrar como a sua experiência pode trazer benefícios reais para os condomínios que você deseja atender. 

  • Construa um currículo impactante. O primeiro passo para conquistar a confiança dos moradores de um condomínio em potencial é destacar a sua experiência e histórico. Se você já administrou outros condomínios, certifique-se de mencionar suas conquistas, como melhoria operacional, redução de custos ou implementação de novas políticas que beneficiaram os moradores. Isso mostrará que você não é apenas um síndico, mas sim um parceiro que pode agregar valor significativo; 
  • Apresente referências e depoimentos. As referências de condôminos anteriores são poderosas ferramentas para validar a sua expertise. Caso tenha trabalhado com condomínios antes, peça aos moradores, subsíndicos, funcionários ou membros do conselho para fornecerem depoimentos sobre a sua abordagem e resultados alcançados. Esses depoimentos não apenas respaldam a sua reputação, mas também demonstram a sua capacidade de criar um ambiente harmonioso e bem administrado nos condomínios que gerencia; 
  • Mantenha-se em constante atualização. A educação contínua é um indicador importante de profissionalismo. Se você participou de cursos, workshops ou eventos relacionados à gestão de condomínios, certificações ou programas de desenvolvimento profissional, certifique-se de incluir esses detalhes em seu portfólio. Isso reforçará sua dedicação em se manter atualizado nas práticas mais recentes e aprimorar ainda mais a sua capacidade de gerenciar condomínios com excelência; 
  • Aprimore as suas habilidades interpessoais. Além do conhecimento técnico, as habilidades interpessoais também são vitais na gestão de condomínios. Mostre como você lida com moradores, fornecedores e equipe, enfatizando sua capacidade de resolver conflitos, comunicar-se eficazmente e criar um ambiente colaborativo. A confiança em suas habilidades interpessoais tranquilizará os condomínios de que você pode lidar com uma ampla gama de situações com sensibilidade e profissionalismo. 

#02: Apresente um plano de gestão 

Um dos principais diferenciais que um síndico profissional pode oferecer ao vender seus serviços de gestão de condomínios é um plano de gestão abrangente e estrategicamente elaborado. 

Ter um plano detalhado não só transmite profissionalismo, mas também demonstra aos condomínios em potencial como você planeja abordar os desafios e criar um ambiente harmonioso para os moradores. 

  • Crie um plano abrangente. Um plano de gestão abrangente é um roteiro estratégico que cobre todos os aspectos da administração e operação do condomínio. Esse plano não apenas estabelece as diretrizes para a gestão diária, mas também traça um curso de ação para lidar com questões imprevistas, desde manutenção até questões legais e relacionais. Ao apresentar um plano desse tipo, você mostra aos condomínios que está comprometido em fornecer uma gestão completa e eficaz; 
  • Entenda as necessidades específicas do condomínio. Realize uma análise completa da situação atual, incluindo questões de manutenção, finanças, segurança, convivência e outros aspectos relevantes. Com base nessa análise, identifique as áreas que precisam de melhorias e crie estratégias claras para abordar essas necessidades; 
  • Destaque os benefícios para o condomínio. Isso pode incluir redução de custos operacionais, aumento da satisfação dos moradores, melhoria da qualidade de vida e criação de um ambiente mais seguro e agradável. Mostre como a sua abordagem estratégica pode efetivamente otimizar a operação do condomínio e resolver desafios comuns. 

#03: Construa uma marca pessoal sólida 

Em um mercado competitivo de gestão de condomínios, construir uma marca pessoal sólida é uma estratégia que pode diferenciar um síndico profissional e atrair a atenção dos condomínios em busca de serviços de qualidade. 

Sua marca pessoal não é apenas a sua identidade, mas também a promessa de valor que você oferece aos condomínios e a percepção que os outros têm de você e da maneira como você conduz os seus negócios. 

Envolve aspectos como seu estilo de gestão, valores, ética de trabalho, abordagem à resolução de problemas e até mesmo sua presença online. Definir a sua marca pessoal é o primeiro passo para construir uma reputação sólida e autêntica, mas você também pode seguir estas outras dicas: 

  • Identifique os seus valores e forças. Um dos principais elementos da construção de uma marca pessoal sólida é identificar os seus valores e forças exclusivas. Pergunte a si mesmo o que o diferencia como síndico profissional. Pode ser a sua abordagem empática com os moradores, a sua expertise em resolver conflitos ou a sua capacidade de criar comunidades coesas. Essas características são o que torna a sua marca pessoal única e atraente para os condomínios; 
  • Comunique com consistência e autenticidade. Sua marca pessoal deve ser refletida em todas as suas interações e comunicações. Isso inclui a sua presença online, mídias sociais, site profissional e até mesmo nas reuniões com os condomínios. Mantenha uma comunicação consistente e autêntica que reflita os seus valores e a abordagem que você traz para a gestão de condomínios; 
  • Tenha uma presença online significativa. Hoje em dia, uma parte importante da construção de uma marca pessoal ocorre online. Ter um site profissional onde você apresenta os seus serviços, experiência e valores é essencial. Além disso, mantenha as suas mídias sociais atualizadas com conteúdo relevante, como dicas de gestão, insights sobre o setor e interações positivas com os seguidores. Uma presença online sólida ajuda a criar confiança e a estabelecer você como um líder de pensamento no setor; 
  • Demonstre a sua expertise por meio do conteúdo. Criar e compartilhar conteúdo relevante é uma maneira eficaz de demonstrar a sua expertise e construir sua marca pessoal. Escreva posts nas redes sociais, crie vídeos, publique posts de blog e até mesmo e-books sobre tópicos relacionados à gestão de condomínios. Isso não apenas mostra o seu conhecimento, mas também fortalece a sua reputação como um profissional dedicado e atualizado. 

#04: Aposte na gestão personalizada 

Em um mercado onde a gestão de condomínios exige soluções específicas e adaptáveis, a personalização dos serviços é um diferencial crucial. 

Como síndico profissional, destacar a sua capacidade de adaptar sua abordagem às necessidades exclusivas de cada condomínio é uma estratégia que não apenas atrai a atenção, mas também demonstra seu compromisso com a excelência e a satisfação dos moradores. Veja algumas dicas e confira como fazer isso. 

  • Atenda às necessidades individuais de cada condomínio. Cada condomínio possui um conjunto único de desafios, prioridades e necessidades. Ao enfatizar a personalização dos serviços, você demonstra que compreende e valoriza essas particularidades. Isso pode envolver ajustar o seu plano de gestão, serviços e estratégias para garantir que sejam alinhados com os interesses de cada condomínio; 
  • Use a flexibilidade como vantagem competitiva. Os condomínios procuram síndicos profissionais que possam oferecer soluções flexíveis e criativas para os desafios que enfrentam. Ao destacar uma abordagem flexível, você estará mais bem posicionado para conquistar a confiança dos condomínios e se adaptar às mudanças que possam surgir ao longo do tempo; 
  • Construa relacionamentos de confiança. Quando os moradores percebem que as suas necessidades individuais são levadas a sério e que as suas preocupações são abordadas de maneira específica, eles tendem a se sentir mais valorizados e envolvidos no processo de gestão; 
  • Destaque a personalização dos serviços. Enfatize a personalização de várias maneiras, como por meio de estudos de caso, abordagem individualizada, flexibilidade em contratos e comunicação aberta. 

#05: Não subestime o poder da indicação 

No competitivo mundo da gestão de condomínios, a confiança e a credibilidade são moedas de grande valor. Uma maneira poderosa de conquistar esses atributos é através das indicações. 

As recomendações pessoais e positivas dos seus serviços podem ser a chave para atrair novos condomínios e estabelecer uma base sólida para o crescimento do seu negócio como síndico profissional. 

Indicações pessoais carregam um alto grau de confiabilidade, já que são baseadas em experiências reais e positivas. 

Isso significa que um bom trabalho e a satisfação dos seus clientes atuais podem abrir portas para novas oportunidades através do poder da indicação. Veja como conseguir mais indicações. 

  • Garanta a excelência nos serviços. A base para qualquer indicação é fornecer serviços de alta qualidade. Cumpra as suas promessas, seja responsável, responda prontamente às necessidades dos condomínios e vá além das expectativas; 
  • Solicite feedback aos moradores. Peça feedback honesto dos moradores dos condomínios que você gerencia. Isso não apenas ajuda a melhorar os seus serviços, mas também pode fornecer testemunhos valiosos que você pode usar para atrair novos clientes; 
  • Colha depoimentos e estudos de caso: Use depoimentos positivos e estudos de caso de condomínios satisfeitos como parte do seu marketing. Isso ajuda a autenticar suas realizações e a mostrar os benefícios tangíveis que você trouxe para os condomínios; 
  • Cultive relacionamento duradouros com os condomínios: Quanto mais positiva for a experiência deles com você, maior a probabilidade de eles recomendarem seus serviços a outros. 
  • Não tenha medo de pedir indicações. Não há problema em apenas pedir que os moradores indiquem os seus serviços para familiares e amigos. Você pode ter cartões de visita sempre com você e entregar para condôminos que gostam do seu trabalho e que você acredita que vão recomendá-lo. 

Este artigo ajudou você a dar os primeiros passos nas suas estratégias de vendas para condomínios? Você pode ir além com a Certificação Premium TownSq e dar o próximo passo para a o sucesso na sua carreira como síndico profissional. Preencha o formulário abaixo para saber mais!

Como fazer uma proposta comercial para condomínios? Aprenda o passo a passo para criar uma proposta irrecusável

Como fazer uma proposta comercial para condomínios? Aprenda o passo a passo para criar uma proposta irrecusável

Na busca por fechar negócios valiosos com condomínios, a habilidade de elaborar uma proposta comercial convincente é uma ferramenta essencial. 

Dos primeiros passos de pesquisa à finalização da proposta, neste post, nós mergulharemos fundo na arte de personalizar a sua abordagem, destacar benefícios específicos e transmitir sua expertise. 

Ao dominar essa arte, você estará no controle de moldar a percepção que os condomínios têm de sua oferta, abrindo portas para colaborações frutíferas. 

Junte-se a nós enquanto desvendamos os segredos de como transformar uma proposta comercial em um instrumento persuasivo que deixará uma impressão duradoura. 

Prepare-se para absorver estratégias práticas, dicas valiosas e exemplos do mundo real que o capacitarão a criar propostas que são simplesmente impossíveis de serem ignoradas. Leia agora! 

O que é uma proposta comercial? 

Uma proposta comercial é um documento elaborado por uma empresa ou empreendedor para apresentar os seus produtos, serviços ou soluções a um potencial cliente ou parceiro comercial. 

Para um síndico, esta é uma ferramenta poderosa para comunicar de forma clara e persuasiva o seu valor como síndico profissional a um condomínio. 

Esta proposta comercial deve destacar os benefícios, características e diferenciais do seu serviço, com o objetivo de convencer o condomínio a escolher você. 

Uma proposta comercial bem elaborada pode ser a diferença entre fechar um contrato ou perder uma oportunidade. Ela não apenas demonstra profissionalismo, mas também evidencia que você entende as necessidades do condomínio e está comprometido em atendê-las. 

Uma proposta convincente pode impressionar os moradores, destacando o valor que você traz para a mesa e estabelecendo confiança. 

Como fazer uma proposta comercial para um condomínio? Veja 5 dicas infalíveis 

Se você é um síndico e deseja fechar negócio com um condomínio, saiba que a elaboração de uma proposta comercial eficaz é a chave para garantir a atenção e o interesse da administração. 

Para ajudá-lo nesse processo, reunimos 5 dicas infalíveis que o guiarão na criação de uma proposta comercial irresistível. 

#01: Pesquise sobre o condomínio

A pesquisa profunda sobre o condomínio é um passo fundamental para garantir que sua proposta seja sob medida e altamente convincente. 

Aqui estão algumas dicas e etapas para realizar uma pesquisa abrangente: 

  • Conheça a estrutura e tamanho do condomínio: Descubra o número de unidades residenciais e áreas comuns no condomínio e se ele é vertical, horizontal ou misto; 
  • Identifique as necessidades específicas do condomínio: Converse com a administração ou com os moradores para compreender as principais necessidades e desafios enfrentados pelo condomínio. Investigue questões recorrentes, como segurança, manutenção, gestão de áreas comuns e sustentabilidade; 
  • Avalie o estilo de vida da comunidade: Pesquise sobre o perfil dos moradores. Isso ajudará a ajustar a sua proposta de acordo com o estilo de vida predominante; 
  • Demonstre o seu conhecimento na proposta: Na sua proposta, destaque a pesquisa realizada. Mencione especificamente as necessidades e desafios que você identificou e mostre como sua oferta aborda essas questões. 

Ao realizar uma pesquisa profunda sobre o condomínio, você estará melhor preparado para criar uma proposta comercial que se destaca pela sua personalização e relevância. 

Lembre-se de que essa pesquisa não é apenas um passo inicial, mas uma base sólida para a construção de uma relação de confiança com a administração do condomínio. 

#02: Destaque os benefícios específicos

Ao criar uma proposta comercial para um condomínio, a chave para conquistar a atenção da administração é destacar os benefícios específicos que seus serviços trarão para resolver os desafios enfrentados pela comunidade. 

Aqui estão algumas dicas para apresentar esses benefícios de forma impactante: 

  • Identifique os desafios centrais: Volte à pesquisa que você fez sobre o condomínio e identifique os desafios mais proeminentes, como problemas de segurança, altos custos de manutenção ou falta de eficiência nas operações; 
  • Liste os benefícios diretos: Crie uma lista clara de como os seus serviços abordarão cada desafio. Por exemplo, se você oferece serviços de mediação de conflitos, explique como isso aumentará o bem-estar da comunidade; 
  • Quantifique quando possível: Se possível, forneça números concretos para demonstrar os resultados. Por exemplo, se você possui estratégias para economia na taxa condominial ou redução da inadimplência, calcule a estimativa de economia ao longo de um ano; 
  • Relacione com a melhoria da qualidade de vida: Mostre como os benefícios terão um impacto direto na qualidade de vida dos moradores. Por exemplo, explique como aprimorar as áreas comuns criará espaços mais agradáveis e sociáveis; 
  • Depoimentos e casos de sucesso: Se você já trabalhou com outros condomínios, inclua depoimentos ou estudos de caso que ilustrem como seus serviços fizeram a diferença; 
  • Enfatize a economia de recursos: Se a sua oferta resulta em economia de recursos, destaque como isso reduzirá os custos operacionais do condomínio a longo prazo; 
  • Mostre como a sua proposta se encaixa: Conecte os pontos entre os desafios identificados e a solução que você está oferecendo. Deixe claro que a sua proposta é a resposta necessária; 
  • Apresente opções personalizadas: Se possível, ofereça diferentes opções que abordem diferentes desafios. Isso mostra flexibilidade e adaptação às necessidades específicas do condomínio. 

Lembre-se de que os benefícios devem ser o foco central da sua proposta. 

Sua abordagem deve ser direcionada e centrada nos resultados positivos que sua oferta trará para o condomínio, garantindo que a administração perceba claramente o valor agregado que você está trazendo para a mesa. 

#03: Customize a proposta

Quando se trata de conquistar um condomínio através de sua proposta comercial, a personalização é a chave para abrir portas e criar um impacto significativo. 

Propostas genéricas não têm o mesmo poder de convencimento que propostas sob medida. Por isso, aqui estão algumas estratégias para personalizar as suas propostas e cativar os condôminos: 

  • Use o nome do condomínio: Comece a proposta usando o nome do condomínio. Isso demonstra que sua proposta não é apenas uma abordagem em massa, mas sim direcionada a eles; 
  • Reflita sobre os valores do condomínio: Se o condomínio preza por sustentabilidade, comunidade ou segurança, por exemplo, reflita esses valores em sua proposta; 
  • Seja específico nas necessidades: Mencione desafios específicos que você identificou durante a sua pesquisa e mostre como o seu serviço abordará cada um deles; 
  • Destaque exemplos locais: Se você já trabalhou com outros condomínios na mesma área, destaque esses exemplos. Isso cria uma sensação de familiaridade; 
  • Demonstre conhecimento da estrutura: Mostre que você compreende a estrutura do condomínio, mencionando áreas comuns, número de unidades, entre outros detalhes; 
  • Fale a língua do condomínio: Use termos e linguagem que são familiares para a administração do condomínio, mostrando que você é um parceiro bem-informado; 
  • Personalize o escopo do trabalho: Adapte o escopo dos produtos ou serviços oferecidos para atender às necessidades específicas do condomínio; 
  • Inclua imagens e outras mídias: Se possível, inclua imagens de como o seu serviço pode transformar as áreas específicas do condomínio; 
  • Evite linguagem genérica: Elimine qualquer linguagem vaga ou genérica que poderia ser usada em qualquer proposta. Tudo deve ser específico para o condomínio em questão. 

Lembre-se de que a personalização não apenas aumenta suas chances de sucesso, mas também mostra aos condôminos que você valoriza a oportunidade de trabalhar com eles de forma única. 

Cada detalhe personalizado reforça a ideia de que a sua proposta é uma solução projetada especificamente para as suas necessidades, o que é um grande passo para conquistar a confiança e o interesse dos moradores. 

#04: Detalhe o escopo do trabalho

Quando se trata de criar uma proposta comercial abrangente e eficaz, a clareza no detalhamento do escopo do trabalho é fundamental. 

Aqui estão algumas diretrizes para garantir que o escopo do trabalho em sua proposta seja minucioso e compreensível: 

  • Início direto e claro: Comece a seção do escopo do trabalho com uma introdução direta que explique que você estará delineando os serviços oferecidos; 
  • Lista de serviços oferecidos: Enumere os produtos ou serviços específicos incluídos na proposta. Crie tópicos separados para cada item para facilitar a leitura; 
  • Descrição detalhada: Para cada serviço, forneça uma descrição detalhada do que está incluído. Explique as suas funcionalidades e benefícios de maneira clara; 
  • Prazos e frequência: Defina claramente os prazos para a conclusão dos trabalhos, frequência das visitas do síndico no condomínio ou processos para contato entre moradores e síndico; 
  • Recursos necessários: Liste os recursos necessários para executar o trabalho com sucesso, como mão de obra, equipamentos, materiais e tecnologias específicas, como um aplicativo para condomínio; 
  • Cronograma de implementação: Se o trabalho tiver várias etapas ou fases, apresente um cronograma detalhado para cada uma, destacando datas-chave; 
  • Exclusões e limitações: Se houver itens que não estão incluídos no escopo do trabalho ou limitações claras, mencione-os para evitar confusões futuras; 
  • Responsabilidades das partes envolvidas: Esclareça as responsabilidades tanto do seu lado quanto do condomínio ou administradora para garantir uma execução harmoniosa do trabalho. 

Ao detalhar o escopo do trabalho com precisão, você estabelece uma base sólida para uma comunicação clara e reduz a probabilidade de mal-entendidos. 

Uma proposta que descreve minuciosamente os serviços, prazos, recursos e responsabilidades demonstra profissionalismo e constrói confiança com os moradores.  

Certifique-se de que todos entendam completamente o que está sendo oferecido, promovendo uma base sólida para um relacionamento bem-sucedido. 

#05: Destaque a sua experiência como síndico

Quando se trata de estabelecer confiança ao conquistar a administração de um condomínio, destacar a sua experiência como síndico pode ser um trunfo poderoso. 

Aqui estão algumas estratégias para comunicar a sua competência e conhecimento como síndico na proposta comercial: 

  • Seção de apresentação pessoal: Reserve um espaço no início da proposta para compartilhar um pouco sobre você e sua trajetória como síndico. Seja sucinto, evite falar demais sobre si mesmo; 
  • Tempo de experiência como síndico: Destaque quantos anos você atuou como síndico, mencionando condomínios específicos em que exerceu essa função. Procure focar em destacar condomínios parecidos com aqueles que você deseja prospectar; 
  • Conquistas relevantes: Liste realizações importantes durante a sua gestão como síndico, como melhorias significativas nas instalações, economia de custos, redução de inadimplência ou adoção de tecnologias; 
  • Experiência em lidar com desafios: Mencione situações desafiadoras que você enfrentou como síndico e como lidou com elas de maneira eficaz; 
  • Conhecimento das leis: Demonstre o seu conhecimento das leis e regulamentos que regem condomínios, mostrando que você opera dentro dos parâmetros legais. 
  • Relações com moradores: Explique como você construiu relações positivas com os moradores, promovendo um ambiente harmonioso e colaborativo; 
  • Soluções para problemas comuns: Compartilhe exemplos de como você resolveu problemas recorrentes em condomínios, como questões de segurança, manutenção ou barulho; 
  • Visão estratégica: Aborde como a sua experiência como síndico contribuiu para uma abordagem estratégica e bem fundamentada na gestão do condomínio; 
  • Foco na melhoria contínua: Destaque como você busca constantemente aprimorar as suas habilidades e conhecimentos, mantendo-se atualizado com as tendências do setor; 
  • Abordagem colaborativa: Explique como você trabalha em parceria com outras partes interessadas, como o conselho fiscal, administradora e funcionários; 
  • Depoimentos de moradores: Se possível, inclua depoimentos de moradores que tenham vivenciado a sua gestão e podem atestar a sua competência. 

Destacar a sua experiência como síndico não apenas demonstra o seu conhecimento profundo da dinâmica de um condomínio, mas também cria um senso de familiaridade e confiança com os condôminos. 

Isso pode ser um fator decisivo ao competir por um contrato, pois mostra que você compreende as nuances e desafios únicos que os condomínios enfrentam. 

Finalize a sua proposta com uma chamada para ação clara e direta. Indique os próximos passos que serão tomados após o resultado da eleição, como agendar uma reunião para discutir detalhes, por exemplo. 

Lembre-se, a chave para uma proposta comercial eficaz é a personalização e o foco nos benefícios que você pode oferecer ao condomínio. 

Por isso, se estas dicas foram úteis para você, aproveite para conferir este guia completo com um passo a passo definitivo que vai ajudar você a conquistar mais condomínios. Boa leitura! 

Baixe este modelo de procuração e use na próxima assembleia do seu condomínio

Baixe este modelo de procuração e use na próxima assembleia do seu condomínio

Participar das assembleias de condomínio é essencial para colaborar com a gestão e tomada de decisões que impactam o bem-estar e a harmonia do empreendimento.

No entanto, sabemos que nem sempre é possível estar presente em todas as reuniões.

Para contornar esse desafio, a utilização de procurações é uma solução prática e legal, permitindo que você seja representado por alguém de confiança durante a assembleia.

Com ela, você poderá nomear um procurador para participar da reunião em seu nome, garantindo que seus interesses sejam devidamente representados, mesmo quando a presença física não é possível.

Neste post, vamos disponibilizar esse modelo de procuração para download gratuito e fornecer informações importantes para responder as suas principais dúvidas sobre este assunto. Continue lendo!

Como deve ser a procuração para assembleia de condomínio? 

De acordo com o Código Civil, existem alguns requisitos para criar uma procuração. Veja: 

Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

Portanto, a procuração deve conter as seguintes informações: 

  • Dados do condômino que será representado; 
  • Dados do representante; 
  • Objetivo da procuração, como votação, ser votado, examinar contas, etc; 
  • À qual assembleia se refere a procuração; 
  • Data; 
  • Local; 
  • Assinatura de quem confere a procuração. 

O próprio condômino pode redigir o texto da procuração, desde que contenha todas essas informações presentes. Caso o morador prefira, ele também pode utilizar um modelo que tenha à disposição. 

É preciso reconhecer firma de procuração para assembleia de condomínio? 

A questão sobre a necessidade de reconhecimento de firma é um tema frequentemente debatido. 

Não há uma resposta definitiva para essa dúvida, mas é certo que a decisão de exigir ou não o reconhecimento de firma em procurações varia de acordo com as regras estipuladas por cada condomínio em sua convenção condominial. 

Em outras palavras, o condomínio tem a autonomia para determinar se é necessário ou não que as procurações tenham firma reconhecida.

Isso pode envolver estabelecer que o reconhecimento de firma nunca será exigido, ou que será sempre obrigatório, ou ainda indicar em quais situações específicas essa exigência se aplicará. 

Quem pode ser procurador em assembleia de condomínio? 

Qualquer condômino, desde que seja legalmente capaz, possui o direito de nomear um procurador para representá-lo em assembleias de condomínio. 

Isso significa que qualquer morador ou proprietário de uma unidade condominial que tenha a capacidade legal para agir e tomar decisões pode conceder poderes a outra pessoa para atuar em seu nome durante as reuniões condominiais. 

Vale ressaltar que a escolha do procurador é uma decisão pessoal do condômino, e ele pode nomear alguém de sua confiança, como um familiar ou amigo próximo. 

É fundamental que o procurador escolhido tenha conhecimento e compreensão das questões que serão tratadas na assembleia, a fim de representar os interesses do condômino de forma adequada. 

É essencial que os condomínios tenham regras claras e transparentes em relação à nomeação de procuradores, as quais devem estar previstas em seu regulamento interno ou convenção. Assim, todos os condôminos têm a garantia de que o processo de nomeação de procuradores será realizado de maneira justa e em conformidade com as normas estabelecidas. 

Qual a validade de uma procuração para reunião de condomínio? 

A procuração segue normas gerais reguladas pelos artigos 653 a 692 do Código Civil, bem como outras disposições específicas na legislação. 

O parágrafo primeiro do artigo 654 do Código Civil diz que a procuração deve conter informações obrigatórias, como o local onde foi emitida, a identificação completa do outorgante e do outorgado, a data de emissão e o objetivo da outorga, incluindo a descrição e a extensão dos poderes concedidos. 

Dentre essas exigências, não é necessário que conste o prazo de validade da procuração, a menos que o outorgante explicitamente o especifique, conforme estabelecido no inciso IV do artigo 682 do Código Civil. 

Nesse caso, a procuração será encerrada quando expirar o prazo determinado ou quando o propósito para o qual foi concedido for concluído. 

Além disso, a procuração também será encerrada caso uma das partes faleça ou seja declarada incapaz, bem como em caso de mudança de condição que inabilite o mandante para conferir poderes ou o mandatário para exercê-los. 

Dessa forma, a procuração utilizada em assembleias de condomínio pode permanecer válida por tempo indeterminado, desde que não haja nenhuma das situações mencionadas que resultem em seu término. 

A ausência de prazo de validade permite maior flexibilidade e comodidade para o condômino, pois a procuração poderá ser utilizada enquanto estiver em vigor e de acordo com os interesses do outorgante. 

O que não pode ser feito por procuração? 

Uma procuração não pode ser usada nos casos que dizem respeito à própria pessoa e não podem ser transferidos: 

  • Produção de um testamento; 
  • Prestação de serviço militar; 
  • Doação de órgãos e outras atividades que abram mão da integridade física; 
  • Renuncio a direitos de imagem; 
  • Exercício de cargo público. 

Portanto, nos casos que dizem respeito às atividades em reuniões de assembleia de condomínio, é permitido o uso de procurações. 

Quantas procurações uma pessoa pode ter em assembleia de condomínio? 

A convenção condominial é responsável por determinar o limite de procurações nas reuniões de assembleia, incluindo também: 

  • A permissão ou proibição do uso, 
  • A quantidade permitida por pessoa; 
  • E a possibilidade de representar membros do conselho diretivo. 

No entanto, é essencial respeitar o direito das pessoas de utilizarem procurações para se fazerem representar em assembleias, especialmente quando não podem comparecer pessoalmente. 

Para garantir uma gestão transparente e evitar situações de fraude, é recomendável que a convenção condominial seja atualizada, estipulando regras específicas para o uso de procurações. 

Definir a quantidade máxima de procurações que cada pessoa pode representar, como dois ou no máximo três, é uma medida sensata para evitar abusos e manter a participação democrática. 

Outra precaução importante é exigir que as procurações tenham suas assinaturas reconhecidas, o que contribui para a autenticidade dos documentos e garante uma gestão mais transparente e democrática.

Agora que você já tem todas as respostas para as suas dúvidas sobre procuração de condomínio, aproveite para baixar o nosso modelo gratuito para usar nas suas reuniões de assembleia. Clique aqui para baixar gratuitamente.

5 responsabilidades que você não sabia que o síndico possui

5 responsabilidades que você não sabia que o síndico possui

O papel do síndico vai muito além do que imaginamos. Por isso, muitas vezes as suas responsabilidades podem surpreender os condôminos e gerar dúvidas. 

Essas responsabilidades, no entanto, vão desde aspectos jurídicos e financeiros até questões que envolvem o bem-estar e a segurança de todos os moradores. 

Conhecer essas responsabilidades é essencial para entender a importância do síndico na manutenção da harmonia e do bom funcionamento do condomínio. Continue lendo para saber mais! 

#01: Defender os interesses comuns dos condôminos e ser imparcial 

A responsabilidade de defender os interesses comuns dos condôminos e ser imparcial é um dos pilares fundamentais da atuação do síndico em um condomínio. 

O síndico é eleito para representar a comunidade e, portanto, deve zelar pelos interesses coletivos, assegurando um ambiente harmonioso e funcional para todos os moradores. 

Isso pode acontecer de diversas maneiras. Veja: 

Mediação de conflitos

O síndico desempenha um papel crucial na mediação de conflitos entre os condôminos. Condomínios são comunidades com diferentes pessoas, personalidades e interesses, o que pode levar a divergências e disputas. 

Nesses casos, o síndico deve atuar como um intermediário neutro, ouvindo todas as partes envolvidas e buscando soluções justas e equitativas para os problemas. 

>> Leia também: Gerencie o estresse e os conflitos com maestria: a importância da inteligência emocional para síndicos 

Cumprimento das regras e regulamentos

É responsabilidade do síndico garantir que as regras e regulamentos estabelecidos na convenção condominial e no regimento interno sejam cumpridos por todos os condôminos.  

Isso envolve aplicar as medidas adequadas em caso de infrações, buscando sempre uma abordagem imparcial e justa. 

Administração transparente

A transparência na administração do condomínio é essencial para garantir a confiança dos moradores no síndico. 

O gestor deve manter todos os condôminos informados sobre questões importantes, como orçamento, despesas, projetos e decisões relacionadas à gestão do condomínio. 

Tomada de decisões imparciais

Ao tomar decisões que afetam a comunidade condominial, o síndico deve ser imparcial e agir no melhor interesse do coletivo, mesmo que isso possa gerar descontentamento em alguns indivíduos. 

É importante evitar qualquer tipo de favoritismo ou tratamento diferenciado para garantir que a gestão seja justa para todos. 

Condução de reuniões democráticas 

Durante as reuniões de assembleias, o síndico deve conduzir os procedimentos de forma democrática, garantindo que todos os condôminos tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e votar em questões importantes. 

Ele também deve ser imparcial na condução das discussões e respeitar a vontade da maioria dos condôminos. 

#02: Notificar imediatamente os condôminos quando houver procedimento judicial ou administrativo

Notificar os condôminos quando houver procedimento judicial ou administrativo é uma obrigação essencial do síndico para garantir a transparência e a participação ativa dos moradores nas questões legais que envolvam o condomínio. 

Informar sobre o procedimento 

O síndico deve informar prontamente todos os condôminos sempre que houver qualquer procedimento que envolva o condomínio. 

Isso pode incluir ações judiciais relacionadas a inadimplência, litígios com fornecedores, processos trabalhistas envolvendo funcionários do condomínio, entre outros. 

Convocação de assembleia extraordinária 

Em casos mais significativos, é recomendável que o síndico convoque uma assembleia extraordinária para discutir o assunto com os condôminos. 

Nessa reunião, poderão ser esclarecidas dúvidas, apresentados documentos e tomadas decisões importantes que possam afetar a coletividade. 

Manter a comunicação constante 

O síndico deve manter uma comunicação constante e transparente com os condôminos, especialmente em momentos delicados, como quando ocorre um processo no condomínio.  

Isso ajuda a evitar rumores e boatos infundados, mantendo todos os moradores informados de maneira adequada. 

Contratação de advogados condominiais 

Em alguns casos, o síndico pode precisar contratar advogados ou especialistas para representar o condomínio. Essas contratações devem ser feitas de forma transparente e levando em consideração os interesses da comunidade. 

Registro de documentos 

Todos os documentos relacionados aos procedimentos devem ser devidamente registrados e mantidos em arquivo pelo síndico. Isso é importante para garantir a transparência da gestão e permitir o acesso às informações quando necessário. 

>> Leia também: Guia completo dos documentos do condomínio: como organizar e por quanto tempo guardar 

#03: Garantir a contratação do seguro condomínio e guardar a apólice 

Garantir a contratação do seguro condominial e guardar a apólice é outra importante responsabilidade do síndico, visando a proteção dos interesses e do patrimônio coletivo dos condôminos. 

Veja o que deve ser feito: 

Identificação das necessidades 

O síndico deve avaliar as necessidades específicas do condomínio e determinar quais coberturas são essenciais para proteger o edifício, as áreas comuns, as instalações e os equipamentos do condomínio. 

Isso pode incluir seguro contra incêndio, raios, explosões, vendavais, desmoronamentos, entre outros. 

Com base nas necessidades identificadas, o síndico deve solicitar cotações de seguros de diferentes seguradoras e comparar as coberturas e os preços oferecidos.

A contratação deve ser realizada junto a uma seguradora idônea, que apresente condições adequadas ao condomínio. 

Guarda da apólice 

Após a contratação do seguro, o síndico deve guardar a apólice em local seguro e de fácil acesso. 

A apólice é um documento essencial que contém todas as informações sobre as coberturas e as condições contratadas, bem como os dados da seguradora e os procedimentos para acionar o seguro em caso de sinistro.

Renovação e atualização do seguro 

O seguro condomínio possui prazo de validade determinado. Portanto, é responsabilidade do síndico se certificar de que a apólice seja renovada a tempo, evitando que o condomínio fique desprotegido por qualquer período. 

Conforme o condomínio passa por mudanças ou reformas, é fundamental atualizar o seguro para garantir que as novas estruturas, instalações ou melhorias estejam adequadamente protegidas. 

Comunicação aos condôminos 

Além de guardar a apólice, o síndico deve informar aos condôminos sobre a existência do seguro, suas coberturas e como proceder em caso de sinistro. 

Essa comunicação é importante para que os moradores saibam que estão amparados em situações de emergência. 

#04: Assumir responsabilidade civil e criminal sobre o condomínio 

Assumir esta responsabilidade também é uma parte essencial do papel do síndico na gestão do condomínio e na tomada de decisões que afetam a comunidade. 

Responsabilidade civil 

Tomada de decisões responsáveis 

O síndico é responsável por tomar decisões que não prejudiquem os interesses dos condôminos. 

Decisões negligentes ou que resultem em danos financeiros ou materiais podem levar a ações civis contra o síndico por parte dos condôminos prejudicados. 

Cuidado com as informações 

O síndico lida com informações confidenciais e pessoais dos condôminos. É sua responsabilidade garantir que essas informações sejam tratadas com cuidado e não sejam divulgadas indevidamente, evitando assim problemas de responsabilidade civil. 

Relação com fornecedores 

Ao contratar fornecedores e prestadores de serviços para o condomínio, o síndico também deve garantir que sejam empresas idôneas e que cumpram os contratos adequadamente. Problemas decorrentes de má contratação podem gerar responsabilidade civil ao síndico. 

Responsabilidade criminal 

Cumprimento da lei 

O síndico é obrigado a cumprir todas as leis, regulamentos e normas relacionadas à administração do condomínio. 

Descumprir a lei pode resultar em consequências criminais para o síndico. 

Gestão financeira 

O síndico tem a responsabilidade de administrar adequadamente os recursos financeiros do condomínio. Qualquer mau uso dos fundos do condomínio também pode levar a investigações criminais e acusações de apropriação indébita. 

Responsabilidade por ações próprias 

Além de ser responsável pelas ações relacionadas à gestão do condomínio, o síndico também é responsável por suas próprias ações. Se o síndico cometer atos criminosos, ele pode ser processado e responsabilizado por essas ações. 

#05: Realizar as manutenções preventivas e de emergência, quando necessário 

Realizar as manutenções é uma das principais responsabilidades do síndico para garantir a segurança, conservação e o bom funcionamento do condomínio. 

Essas ações são essenciais para evitar problemas futuros, prolongar a vida útil das instalações e proporcionar um ambiente confortável para os condôminos. 

Manutenções preventivas 

Inspeções periódicas 

O síndico deve programar e realizar inspeções regulares em todas as áreas comuns e infraestruturas do condomínio, como elevadores, sistemas elétricos, hidráulicos, áreas de lazer, telhados, entre outros. 

Essas inspeções ajudam a identificar precocemente possíveis problemas e evitam que se agravem. 

Planejamento de manutenção 

Com base nas inspeções e nas recomendações de profissionais especializados, o síndico deve elaborar um plano de manutenção preventiva, estabelecendo as datas e a periodicidade das intervenções. Isso permite um gerenciamento eficiente das ações necessárias. 

Além disso, é importante contar com profissionais qualificados para realizar as manutenções preventivas, como eletricistas, encanadores, engenheiros, etc. 

A contratação de serviços especializados garante que as intervenções sejam feitas corretamente e de acordo com as normas técnicas. 

Manutenções de emergência 

Prontidão para emergências 

O síndico deve estar preparado para lidar com situações de emergência, como vazamentos, incêndios, quedas de energia, entre outros. É fundamental que ele saiba como agir rapidamente para minimizar danos e garantir a segurança dos moradores. 

O síndico deve ter uma lista atualizada de prestadores de serviço de emergência, como encanadores, eletricistas e bombeiros, para acioná-los prontamente quando necessário. 

Comunicação com os moradores 

Em caso de emergência, o síndico deve informar os moradores sobre a situação, as medidas tomadas e as precauções a serem adotadas. 

A comunicação clara e rápida é essencial para tranquilizar os condôminos e evitar pânico. 

>> Leia também: Veja como mensagens em segundos para todos os moradores usando este aplicativo 

Registro de ocorrências 

Após resolver a situação de emergência, o síndico deve registrar o incidente e as ações tomadas. Esse registro é importante para análises futuras, revisão de procedimentos e para fins de prestação de contas aos condôminos. 

Este artigo ajudou você a entender melhor sobre as responsabilidades do síndico? É possível ir além e aprender tudo sobre gestão condominial e sair na frente. 

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5 dicas para uso do salão de festas residencial + Modelo gratuito de regras

5 dicas para uso do salão de festas residencial + Modelo gratuito de regras

O salão de festas residencial é um espaço destinado ao lazer e à diversão dos moradores do condomínio. No entanto, para garantir que essa área seja aproveitada da melhor forma possível, sem gerar dores de cabeça e desentendimentos, é essencial uma organização adequada e medidas eficazes. 

Aqui, apresentamos cinco soluções para prevenir problemas e tornar o uso do salão de festas condominial uma experiência agradável para todos os envolvidos. Ao final do texto, você também encontrará um modelo gratuito de regras de salão de festas. Continue lendo!

5 dicas valiosas para gerenciar o salão de festas do seu condomínio com eficiência 

Defina critérios para uso e reserva do espaço 

O salão de festas é um benefício que o condomínio oferece a seus moradores, e é fundamental valorizar e preservar esse espaço. 

Uma prática comum é estabelecer critérios de merecimento para o uso do salão, como garantir que os apartamentos estejam em dia com as obrigações financeiras ou não tenham recebido multas graves por mau uso anteriormente. 

Ao permitir que todos usufruam das dependências do condomínio igualmente, essas medidas visam incentivar a adimplência e o cuidado com o patrimônio comum. 

Geralmente, são estratégias eficientes para manter o espaço em ordem e garantir que todos os moradores tenham a oportunidade de usufruir do salão. 

Estipule prazos para reserva e desistência 

A fim de promover uma organização adequada e a responsabilidade dos moradores, é necessário definir prazos para a reserva do salão de festas e, igualmente importante, para a desistência. 

Dessa forma, evita-se que outros moradores sejam prejudicados por reservas canceladas em cima da hora. 

Definir esses prazos com antecedência é essencial para que os responsáveis pela administração do salão possam planejar e organizar as atividades com eficiência, garantindo um aproveitamento justo e equitativo do espaço. 

Estabeleça valores para a taxa de limpeza

A limpeza é um aspecto crítico para manter o salão de festas em condições ideais para o uso. 

Para evitar desentendimentos e garantir a padronização da limpeza, é recomendável estabelecer uma taxa de limpeza acordada em reunião de assembleia. 

Com essa taxa, ao final de cada reserva, um profissional de limpeza é contratado para garantir que o salão esteja devidamente higienizado para a próxima utilização. 

Dessa forma, todos os moradores podem usufruir do espaço sem preocupações com a limpeza após o evento. 

Determine horários de uso adequados

Além do horário de silêncio já estabelecido pelo condomínio, é importante considerar o horário de uso do salão de festas. 

A movimentação de convidados e o barulho gerado durante as celebrações podem perturbar o sossego dos moradores, principalmente em horários tardios. 

Definir intervalos de tempo para o uso do salão, de acordo com as normas e características do condomínio, evita problemas e reduz a probabilidade de conflitos entre os moradores. Assim, o espaço pode ser desfrutado com harmonia e respeito aos outros condôminos. 

Tenha um termo de responsabilidade

Para assegurar que todos os usuários do salão de festas estejam cientes das normas e cuidados necessários para o uso adequado do espaço, é imprescindível a criação de um Termo de Responsabilidade. 

Esse documento formal contém informações relevantes sobre o funcionamento do salão, as regras do condomínio, o horário permitido de utilização e demais detalhes para uma melhor organização. 

Tanto o morador que reserva o espaço quanto o síndico devem assinar esse termo, garantindo o entendimento mútuo e reforçando o compromisso com a conservação e respeito ao salão. 

Modelo gratuito de regras de salão de festas de condomínio 

O salão de festas residencial é um ambiente de lazer e entretenimento que deve ser cuidado e utilizado com responsabilidade por todos os moradores do condomínio. 

Ao estabelecer critérios claros para o uso, definir prazos adequados, garantir a limpeza regular, determinar horários compatíveis e utilizar um Termo de Responsabilidade, o condomínio pode criar um ambiente mais harmonioso e propício para a convivência em comunidade. 

Dessa forma, todos poderão desfrutar do espaço de forma consciente e sem transtornos, tornando as festividades condominiais uma experiência agradável para todos. 

Faça o download de um modelo de regras e utilize-as para organizar o salão de festas do seu condomínio. Clique para baixar gratuitamente! 

Como conquistar o primeiro condomínio? Veja o que este síndico fez

Como conquistar o primeiro condomínio? Veja o que este síndico fez

Ingressar no mercado como síndico pode ser uma escolha empolgante e repleta de oportunidades para aqueles que desejam se destacar no mundo da administração condominial. 

No entanto, é natural que o primeiro passo nessa jornada possa parecer desafiador. Se você está ansioso para conquistar o seu primeiro condomínio e dar os primeiros passos em sua carreira como síndica de sucesso, este post foi feito especialmente para você. 

Continue lendo e veja dicas valiosas que o ajudarão a se preparar, se destacar no mercado e conquistar o seu primeiro condomínio. Boa leitura! 

5 dicas valiosas para aprender a conquistar o seu primeiro condomínio 

Capacitação e conhecimento são essenciais 

Antes de se aventurar na busca por seu primeiro condomínio, é fundamental investir em sua capacitação e conhecimento. 

Busque participar de cursos e workshops voltados para a gestão de condomínios, legislação condominial, mediação de conflitos e áreas afins. 

Quanto mais preparado você estiver, mais segurança transmitirá aos futuros condôminos. 

Lembre-se de que ser síndico requer habilidades de liderança, comunicação eficaz e compreensão das responsabilidades legais envolvidas.

>> Leia também: Curso de síndico profissional online: como escolher a melhor opção do mercado? 

Crie uma marca pessoal como profissional confiável 

Para conquistar o primeiro condomínio, também é importante se posicionar como um profissional confiável e competente. 

Crie uma marca pessoal que transmita seus valores, habilidades e experiências relevantes para a gestão condominial. 

Tenha um currículo bem estruturado e uma apresentação cuidadosa nas redes sociais e em outras plataformas online. Solicite recomendações de antigos moradores, colegas de trabalho ou outros contatos profissionais que possam atestar a sua competência. 

Networking: Conecte-se com o mercado condominial 

O networking é uma ferramenta poderosa para quem busca novas oportunidades profissionais. 

Participe de eventos e encontros relacionados ao mercado condominial, associações de síndicos ou fóruns online de discussão. 

Conectar-se com pessoas que já atuam no setor pode abrir portas para futuras parcerias e indicações. Além disso, ouça as necessidades e preocupações dos síndicos já estabelecidos e aprenda com suas experiências. 

Ofereça soluções sob medida para cada condomínio 

Ao abordar potenciais condomínios, demonstre que você compreende as particularidades e desafios específicos de cada comunidade. 

Cada prédio tem as suas próprias necessidades e expectativas, portanto, apresente soluções sob medida para atender a essas demandas. Mostre que você está disposto a se adaptar e desenvolver um plano de gestão personalizado para melhor atender às necessidades de cada condomínio em potencial. 

Apresente referências e cases de sucesso 

Se você já possui alguma experiência anterior em administração de condomínios, certifique-se de destacar casos de sucesso e apresentar referências positivas de clientes anteriores. 

A confiança é um fator determinante na hora de fechar negócio, e a prova de que você já desempenhou um bom trabalho em outros condomínios podem ser decisiva para conquistar novos contratos. 

Como o síndico Maurício Mattos conquistou o seu primeiro condomínio em poucos meses 

O síndico Maurício Mattos, do Rio de Janeiro, dedicou-se em utilizar o tempo livre para focar nos estudos e aumentar o seu repertório de conhecimentos. Esse foi o seu primeiro passo para tornar-se um síndico de sucesso. 

Em 2020, ele trabalhava como Representante Comercial na área da construção civil, mas viu uma oportunidade no mercado condominial e então se tornou síndico do condomínio onde mora. 

O ponto de partida para o síndico Maurício foi a Certificação Premium TownSq. Um programa completo que oferece: 

  • Treinamento comercial para síndicos; 
  • Formação técnica em gestão condominial; 
  • Formação em gestão financeira para condomínios; 
  • Título de síndico certificado; 
  • Aplicativo grátis em 1 condomínio por até 6 meses; 
  • Materiais complementares e mais. 

Além disso, o síndico também teve um acompanhamento de perto da equipe de profissionais da TownSq, que apresentou a ele todas as possibilidades do mercado, clareza, transparência e informação de qualidade. 

Este foi apenas o pontapé para que ele conseguisse o seu primeiro condomínio rapidamente e se sentisse preparado para aumentar a sua carteira de clientes. 

Você também deseja conquistar o seu primeiro condomínio? Saiba como com a Certificação Premium TownSq. Preencha o formulário abaixo e conheça o programa completo.