O condomínio, apesar de não ser uma empresa, possui obrigações passíveis de sanções caso não sejam cumpridas, como impostos, taxas, tributos e outros. Para garantir que essas obrigações serão cumpridas de maneira certa, o síndico deve realizar uma gestão fiscal do condomínio minuciosa, reunindo tudo o que precisa ser pago, garantindo que o caixa do condomínio esteja em dia para cumprir essas obrigações e deixando claro para os condôminos todo esse processo.
Neste artigo, a gente dá dicas importantes sobre uma gestão fiscal eficiente e como o síndico pode trabalhar para que isso aconteça. Acompanhe a leitura!
Antes de tudo, saiba o que é uma gestão fiscal eficiente
A gestão fiscal do condomínio é um conjunto de medidas que objetivo garantir a saúde financeira do empreendimento. Ela envolve o planejamento, controle e acompanhamento das receitas e despesas, bem como o pagamento de tributos e obrigações fiscais.
Para que a gestão fiscal seja feita de maneira correta, o síndico deve estar atento às obrigações, pedindo ajuda para profissionais capacitados e especialistas no assunto, como contadores, para que essas obrigações sejam cumpridas corretamente.
Como fazer uma gestão fiscal do condomínio com eficiência?
Para realizar uma gestão fiscal eficiente no condomínio, o síndico e a administradora precisam ficar atentos aos detalhes, documentações e demandas, para que nenhuma obrigação passe batido e não haja prejuízo posteriormente.
Uma gestão fiscal de excelência deve conter:
Planejamento: o síndico ou administradora deve elaborar um orçamento anual detalhado, incluindo receitas e despesas, com previsão de tributos e fundo de reserva. Esse orçamento deve ser revisado periodicamente e, caso necessário, ajustes devem ser feitos.
Outro ponto que deve fazer parte do planejamento é a criação de metas financeiras para o condomínio, com acompanhamento do progresso e foco para que as metas sejam alcançadas.
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Controle de caixa: o caixa do condomínio é um ponto que exige atenção, visto que muitos administradores possuem dificuldade para manter as contas em dia. Assim, o controle de caixa é fundamental para a gestão fiscal eficiente, já que, sem recursos, as obrigações ficam para trás e as sanções aparecem.
É importante manter as contas do condomínio em dia, pagando tributos e fornecedores dentro dos prazos. Para isso, a sugestão é realizar um acompanhamento rigoroso do fluxo de caixa, monitorando receitas e despesas.
A tecnologia é um grande auxiliar nessas horas, por meio de ferramentas de gestão financeira para auxiliar na organização das contas.
Inadimplência: um dos problemas que mais tira o sono de síndicos e administradores é a inadimplência, que impacta diretamente na arrecadação e, consequentemente, na gestão fiscal.
Para reduzir a inadimplência, é necessário adotar medidas como cobranças amigáveis, acordos de pagamento e ações judiciais, enviando comunicados periódicos aos inadimplentes e informando sobre as consequências da falta de pagamento.
Assessoria profissional: com tantos detalhes e burocracia, é normal o síndico se sentir perdido com relação às obrigações fiscais e como mantê-las em dia. Então, pedir ajuda capacitada para essa questão deve ser considerada.
O síndico pode contar com o auxílio de um contador especializado em condomínios para auxiliar na gestão fiscal que, por sua vez, pode ajudar na elaboração do orçamento, controle de caixa, pagamento de tributos e outras tarefas.
Mas atenção: o síndico deve ficar atento e buscar profissionais experientes e com boa reputação no mercado, para não ter uma dor de cabeça a mais.
Transparência: comunicação, diálogo e clareza devem fazer parte da gestão condominial. Uma gestão que não é transparente com relação à situação fiscal e demais questões condominiais atrai conflitos desnecessários com os condôminos.
Quando se trata de uma gestão fiscal eficiente, a transparência é fundamental. Os moradores devem ser informados sobre a situação fiscal do condomínio, com prestação de contas divulgada pelo síndico periodicamente.
O síndico deve também divulgar receitas, despesas e investimentos e realizar assembleias para discutir assuntos financeiros e responder dúvidas dos moradores.
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