Como fazer a limpeza da caixa d’água do condomínio?

Como fazer a limpeza da caixa d’água do condomínio?

Essencial para a vida humana, a água é um recurso fundamental para manter a higiene do condomínio e a saúde de todos os que circulam no local. Porém, uma coisa que muitas pessoas não sabem é que ter uma caixa d’água limpa é tão importante quanto a qualidade do líquido que recebemos. Você sabe como é feita a limpeza da caixa d’água do condomínio?

A seguir, leia sobre limpeza de caixa d’água em condomínios:

É obrigatório fazer a limpeza da caixa d’água do condomínio?

A resposta é sim. é obrigatório fazer a limpeza da caixa d’água, visto que essa é a única forma de preservar a saúde das pessoas – não apenas as do condomínio, mas também da comunidade local.
A água contaminada é um prato cheio para a proliferação de doenças, como dengue, Zika vírus e Chikungunya e o cuidado com as condições de limpeza é uma das principais formas de matar larvas da dengue na caixa d’água, bem como de outras doenças.

Conforme informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mais de 10 mil pessoas ficaram doentes, entre 1999 e 2008, devido ao consumo de água contaminada no Brasil. Ainda, os dados do Ministério da Saúde apontam que na maioria dos casos a contração de doenças pelo consumo de água ocorre dentro das residências.

Para saber mais sobre o por quê que é obrigatório realizar a limpeza da caixa d’água em condomínios, leia o artigo:

Como deve ser feita a limpeza da caixa d’água?

Diferentemente de residências, condomínios contam com caixas d’água de grande porte. E é natural que com maiores equipamentos, vêm maiores responsabilidades. Por isso, a recomendação geral é que se busque uma empresa especializada para fazer a manutenção da caixa d’água.

No geral, a periodicidade da limpeza da caixa d’água deve ser a cada seis meses. Todavia, se a água de abastecimento da região tiver qualidade inferior, será necessário realizar a limpeza em um intervalo menor.

Além disso, é essencial que seja realizado um teste para comprovar que a água está própria para o consumo ao final da limpeza. Os períodos indicados para realizar a limpeza do recipiente, são:

  • Entre os meses de novembro a janeiro, para preparar o condomínio para o verão
  • Entre os meses de maio e julho, para que a caixa esteja em perfeitas condições no inverno
  • Já para condomínios que ficam na praia, realizar a manutenção nos meses de menor movimento

O síndico é responsável pela limpeza da caixa d’água do condomínio?

Essa é uma questão que todos os síndicos e condôminos devem saber na ponta da língua: sim, o síndico pode ser responsabilizado pela qualidade da água oriunda da caixa d’água do condomínio.

O motivo disso é a legislação da Anvisa chamada Portaria Nº 2.914, publicada pelo Ministério da Saúde em 12 de dezembro de 2011. Esse documento oficial aborda os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano quando distribuída de forma coletiva – como é o caso dos condomínios.

Por “consumo humano”, o documento se refere à água que é utilizada por pessoas, seja para beber, tomar banho, cozinhar, lavar roupas e demais questões de higiene pessoal.

O Art. 13 da Portaria Nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011 determina que:

Art. 13. Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano:
I – exercer o controle da qualidade da água;
II – garantir a operação e a manutenção das instalações destinadas ao abastecimento de água potável em conformidade com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e das demais normas pertinentes;
III – manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, nos termos desta Portaria, por meio de:

  1. a) controle operacional do(s) ponto(s) de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição, quando aplicável;
  2. b) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de atendimento dos requisitos de saúde estabelecidos em norma técnica da ABNT para o controle de qualidade dos produtos químicos utilizados no tratamento de água;
  3. c) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de inocuidade dos materiais utilizados na produção e distribuição que tenham contato com a água;
  4. d) capacitação e atualização técnica de todos os profissionais que atuam de forma direta no fornecimento e controle da qualidade da água para consumo humano; e
  5. e) análises laboratoriais da água, em amostras provenientes das diversas partes dos sistemas e das soluções alternativas coletivas, conforme plano de amostragem estabelecido nesta Portaria;

IV – manter avaliação sistemática do sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base nos seguintes critérios:

  1. a) ocupação da bacia contribuinte ao manancial;
  2. b) histórico das características das águas;
  3. c) características físicas do sistema;
  4. d) práticas operacionais; e
  5. e) na qualidade da água distribuída, conforme os princípios dos Planos de Segurança da Água (PSA) recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ou definidos em diretrizes vigentes no País;

(…)
VI – fornecer à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios os dados de controle da qualidade da água para consumo humano, quando solicitado;
VII – monitorar a qualidade da água no ponto de captação, conforme estabelece o art. 40 desta Portaria;

Para ler o Art. 13 da Portaria Nº 2.914 na íntegra, acesse o documento cedido pelo Ministério da Saúde.

Resumindo as normas estabelecidas pelo documento oficial, o condomínio é responsável por fornecer água potável para os moradores e colaboradores. Deste modo, o síndico é o principal responsável pela distribuição segura da água, visto que é ele o responsável final pelo condomínio.

No que prestar atenção ao contratar limpeza de caixa d’água para o condomínio?

A primeira coisa que se deve prestar atenção ao contratar uma empresa especializada é checar se existe um alvará de funcionamento autorizado pela Vigilância Sanitária. Em seguida, investigue se a empresa utiliza equipamentos adequados e os corretos produtos para limpeza de caixa d’água.

Preferencialmente, o síndico deve acompanhar o serviço e dar bastante atenção ao certificado de limpeza de caixa d’água fornecido pela empresa. Esse certificado deve conter:

  • Data da realização da limpeza
  • Validade da higienização
  • Certificado de que a empresa realizou o serviço e garante a qualidade da água a ser consumida
  • Laudo de potabilidade da água, se possível

Também é importante que o síndico monte seu planejamento de manutenções condominiais para que a próxima limpeza do reservatório seja realizada antes da data limite – passados os 6 meses. Uma forma de fazer isso com praticidade, é adicionar um lembrete no app que o condomíno utiliza para gestão, como o TownSq. Assim, evita-se eventuais problemas.

Ao final do serviço, a empresa deve fornecer um comprovante de limpeza de caixa d’água, que deverá ser guardado pelo síndico junto com a documentação do condomínio.

Quais as etapas de limpeza da caixa d’água do condomínio?

Como explicamos anteriormente, na hora de realizar a limpeza de caixa d’água, não considere apenas o preço. É importante levar em consideração se a empresa é de confiança e se realiza o procedimento corretamente.

Mas como saber se a empresa limpa a caixa d’água corretamente se não sei como é o processo? Não seja por isso. Vamos, a seguir, explicar como é feito o procedimento básico de limpeza de caixa d’água de condomínio. Confira:

Ao iniciar a limpeza do recipiente, a empresa contratada deve:

  • Analisar a situação da estrutura do reservatório, conferindo se não há vazamentos ou rachaduras.
  • Em seguida, deve-se interromper o fluxo de água no condomínio.
  • Ao fechar o registro de entrada de água, o próximo passo é retirar toda a água da caixa. Importante destacar que as caixas d’água não esvazia sozinha.
  • Feito isso, os funcionários da empresa deverão iniciar a etapa de eliminar a sujeira de dentro e do fundo da caixa, enxaguar tudo e esvaziar de novo.
  • Aqui, o representante do condomínio deve prestar atenção se foram retiradas todas as manchas do recipiente.
  • Depois de esvaziar a caixa novamente, chegou o momento de fechá-la. É fundamental usar algum tipo de cadeado, lacre ou qualquer barreira que evite a entrada de sujeira e pequenos animais no local.
  • Por fim, abra o registro d’água e deixe encher o reservatório.

É essencial relembrar que todo o processo de limpeza da caixa d’água irá resultar que os condôminos fiquem sem água por algumas horas. É função do síndico notificar os moradores sobre esse contratempo. Uma recomendação é utilizar um aplicativo para condomínio que permite enviar mensagens e circulares para todos rapidamente, como, por exemplo, o TownSq.

Logo, fica claro que a limpeza de caixa d’água não é apenas uma questão de responsabilidade do síndico, mas de comprometimento com a saúde e o bem-estar coletivo. Quer saber mais sobre manutenções no condomínio? Temos uma categoria de artigos especialmente sobre isso. Fique a vontade e aproveite!

Retrospectiva 2020 dos condomínios: não deixe o ano acabar sem ler

Retrospectiva 2020 dos condomínios: não deixe o ano acabar sem ler

Com certeza podemos dizer que o ano de 2020 foi, no mínimo, impactante. Não há uma cidade sequer que não tenha tido sua rotina afetada devido à pandemia do Covid-19, o novo coronavírus.

Visto que este foi um ano bastante atribulado, optamos por montar uma retrospectiva mostrando o que aconteceu ao longo dos meses. Assim, você fica sabendo de tudo o que acabou impactando diretamente na vida em comunidade e, da mesma forma, no trabalho do síndico.

Leia agora a retrospectiva de 2020:

Janeiro e Fevereiro

Para muitos condomínios, esse período é voltado para o planejamento do ano. Seja realizando a eleição do síndico, votando a previsão orçamentária ou preparando a assembleia para as mudanças porvir.

Março e Abril

Logo após os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus no país, março foi o mês em que os números apenas cresceram. De acordo com dados da imprensa, até o final do mês haviam aproximadamente 6 mil casos confirmados no Brasil.

Essa realidade afetou as nossas vidas como um todo, especialmente dentro dos condomínios. A maior parte das notícias que divulgamos aqui no blog da TownSq ao longo dos meses de março e abril foram relacionadas à pandemia: como prevenir a propagação do vírus, solidariedade em tempos de crise, e a adaptação à nova realidade que as circunstâncias exigiram.

Confira os artigos de março e abril:

Apesar de serem artigos escritos e publicados levando em consideração a situação do momento, os ensinamentos certamente poderão ser aplicados a todo e qualquer momento. Seja por segurança ou mesmo por facilidade, como é o caso da reunião de assembleia virtual ou dicas para o home office.

Por causa das recomendações dos órgãos de saúde, aplicativos para condomínios, como o TownSq, facilitaram a comunicação dentro dos condomínios apesar do isolamento social.

Graças à tecnologia TownSq, atividades básicas puderam continuar ocorrendo mesmo em meio ao isolamento. Deste modo, condôminos puderam continuar informados, bem como síndicos não precisaram se expor para continuar trabalhando e dando suporte aos moradores.

Além disso, foram desenvolvidas funcionalidades novas específicas para o momento da pandemia, como a possibilidade de o síndico bloquear as reservas de salões de festas e muito mais.

Maio e Junho

Em maio, ainda estávamos praticando o isolamento social ao redor do país. Porém, já era possível perceber as mudanças nos hábitos das comunidades devido ao contexto de vida do momento.

Uma tarefa importante nesse período foi a de instruir o síndico a lidar com conflitos e problemas de comportamento entre vizinhos. Apesar de essencial para o cargo, esse tipo de conhecimento se tornou ainda mais necessário em um momento em que a comunidade tem passado um maior tempo dentro de suas casas e apartamentos.

Logo no início de junho, foi a Lei 14.010, que afeta a realização de reuniões virtuais de assembleia, o mandato dos síndicos e a prestação de contas.

Ainda, muitos profissionais da área condominial resolveram aproveitar o ano para alavancar a carreira. No mês de junho, a TownSq lançou o curso 100% online Síndico Profissional TownSq: O Novo Empreendedor de Sucesso, focado na abordagem comercial do síndico, com conteúdos na área do marketing digital, técnicas de venda e muito mais.

Julho e Agosto

Com a chegada do inverno, nos unimos à ação solidária da Campanha do Agasalho, arrecadando mais de 400 mil peças de roupas quentes, cobertores e sapatos.

Ainda, nos meses de julho e agosto foi possível contabilizar as mudanças no comportamento dos moradores de condomínios. Para diminuir as chances de contágio, os brasileiros optaram pela entrega de produtos através da internet, fazendo decolar o número de entregas realizadas nas portarias.

Focando na ampliação e profissionalização do mercado condominial brasileiro, lançamos em agosto o curso online de Gestão Condominial de Resultado, com as orientações necessárias para que o Síndico entregue resultados nos condomínios onde atua e atuará.

Para exemplificar a quantidade de pessoas que buscaram melhorar sua posição no mercado, a TownSq capacitou cerca de 300 síndicos ao longo da pandemia. Ou seja, são 300 profissionais que estão prontos para melhorar a vida em condomínio país afora.

Setembro e Outubro

Enquanto algumas regiões ainda mantém as regras de distanciamento social, outras partes do Brasil já se preparavam para o retorno à vida normal. Além de reabrir o comércio, a abertura do condomínio em meio à pandemia também foi pauta destaque na época.

No mesmo período, foi muito debatido o PL 2510/2020, medida que determina que síndicos e moradores devem notificar as autoridades em caso de situação de violência doméstica contra mulheres dentro do condomínio.

Novembro e Dezembro

Enfim, chegamos a etapa final do ano de 2020. Depois de vários momentos distintos ao longo da pandemia, o início de novembro foi marcado pela divulgação dos números de pessoas que resolveram fazer obras e reformas em suas casas e apartamentos durante o distanciamento social.

Por outro lado, os últimos meses do ano também servem para conferir se os condomínios necessitam de algum tipo de manutenção ou preparo especial antes da chegada do verão.

E esses foram os destaques deste ano! Apesar das dificuldades que nos apresentou, 2020 possibilitou que métodos e prioridades fossem repensados. E, assim, melhorar a vida em comunidade continuou sendo uma prioridade.

Muito obrigado por acompanhar os nossos conteúdos aqui no blog da TownSq! Nos vemos no próximo ano. 💚 #JuntosVivemosMelhor

O que mais você quer saber sobre o mundo dos condomínios ou do trabalho do síndico?

Deixe sua sugestão de tema nos comentários. Quem sabe o seu pedido pode se tornar um dos nossos artigos no próximo ano. 😊

Profissão Síndico: como é a rotina do síndico profissional?

Profissão Síndico: como é a rotina do síndico profissional?

Já parou para pensar sobre como é a rotina de um síndico profissional? Se você, assim como eu, tem curiosidade em saber como é trabalhar diretamente com a gestão de condomínios, preste atenção na novidade que vou contar agora: o trabalho de síndico é o tema da série de vídeos Profissão Síndico do canal da TownSq no YouTube!

Aliás, você já se inscreveu no nosso canal?

Em uma série de entrevistas bastante informativas e descontraídas, síndicos e síndicas de todo o Brasil compartilham suas experiências na linha de frente do condomínio. 
Conheça os bastidores da profissão de síndico através de diferentes perspectivas: gestores super experientes, síndicos iniciantes, os que administram várias comunidades ao mesmo tempo, os que usam todas as ferramentas possíveis e os que recém estão levando a tecnologia para seus condomínios. 
Nos vídeos, nossos entrevistados revelam::

  • Qual a melhor parte de ser síndico?
  • Situações desafiadoras no cotidiano profissional
  • As melhores ferramentas para facilitar e melhorar a gestão
  • Conselhos para quem quer atuar como síndico
  • E muito mais!

Um dos depoimentos é da síndica profissional Rejane Camargo. Com diversos condomínios para administrar ao mesmo tempo, ela buscou uma ferramenta para otimizar o seu tempo e facilitar a gestão de várias comunidades simultaneamente.

Leia mais:

Por sua vez, também conversamos com a síndica e advogada Stéfani Santin, que utiliza a tecnologia para fazer a gestão financeira dos condomínios onde atua. Com as finanças organizadas e com transparência, conseguiu reduzir os gastos dos condôminos.

Além disso, ouvimos também o relato de Bruno Paiva. Ao buscar se profissionalizar na área, ele contou com a TownSq para concluir a certificação para Síndicos Profissionais.

Ficou interessado(a)? Assista todos os vídeos da série Profissão Síndico, cada vez mais postaremos novas experiências. Aproveite também e se inscreva no nosso canal e mantenha-se sempre atualizado(a) nas melhores soluções para síndicos e condomínios.

Entrevistamos João David, nosso CEO, sobre inovação no mercado condominial

Entrevistamos João David, nosso CEO, sobre inovação no mercado condominial

Já se perguntou como a TownSq surgiu? Afinal, não é todo dia que jovens empreendedores resolvem investir em tecnologia para condomínios.

Para explicar melhor como foi que três gaúchos formados em Ciência da Computação deram os primeiros passos em busca de uma ferramenta inovadora e que melhora a qualidade de vida em comunidade, confira a entrevista com o CEO e cofundador da TownSq, João David.

Em primeiro lugar, como foi o processo de criação da TownSq?

Lá em 2013, a gente viu que o mercado imobiliário era um mercado bastante carente de tecnologia e, dentro do mercado imobiliário, vimos que algumas empresas, principalmente nos Estados Unidos, já estavam resolvendo essa carência em tecnologia, como o Zillow e o Trulia.

Porém, essas empresas  estavam resolvendo [a carência] no mercado transacional. Hoje, a gente ainda continua vendo empresas serem disruptivas nessa área, como o Quinto Andar, mas o foco ainda é no mercado transacional, que é compra, venda, aluguel, essas coisas assim.

Dentro do mercado imobiliário, encontramos  um mercado que era ainda mais carente do que o mercado transacional, que é o mercado de gerência de propriedades, o próprio property management que a gente fala nos EUA.

A gente viu duas coisas muito interessantes nesse mercado, dois gaps muito grandes nesse mercado, e percebeu que, se resolvidos, existia uma grande oportunidade ali.

Quais eram esses gaps?

O primeiro é o que a gente chama de “paradoxo de comunicação”. Ou seja, as pessoas não conheciam os seus vizinhos. E quando eu falo em conhecer os vizinhos é, muitas vezes, não saber nem o nome deles.

E por que acharam isso paradoxal?

Porque a sua casa é, na maior parte das vezes, o maior investimento da sua vida. É onde você passa boa parte do seu tempo. É onde você fica com a sua família, é um ambiente extremamente importante na sua vida, um asset muito importante. E se naquela época, em 2013, a gente conseguia falar com qualquer amigo no mundo inteiro através do Facebook e outras redes. Era possível falar com alguém no Japão, por exemplo.

A internet proporciona essa facilidade, mas, ao mesmo tempo, a gente não sabia nem o nome dos nossos vizinhos, isso é muito paradoxal. Então, esse é o grande gap de comunicação.

E a gente já sabe que muitas sinergias podem ser criadas ali. daqui a pouco você está com dor no joelho e o seu vizinho é o maior especialista de joelho do planeta. Ou ter ao menos uma relação amigável para ter com quem deixar o seu filho e filha em um momento de necessidade.

A segunda questão é um gap operacional, que fala um pouquinho sobre a indústria de administração de condomínios. Diferente de outras indústrias, a experiência [da indústria] era muito diferente.
Ao invés de ser automatizado, com uma experiência bacana, era um monte de ligação telefônica, planilha, papel, burocracia. Quando você entrava em uma administradora de condomínio, parecia uma coisa do século passado – isso naquela época, estamos falando de 2013. Então não tinha muita tecnologia a serviço dessa indústria.

Então vimos que se conseguíssemos conectar e fechar esses dois gaps, tanto o paradoxo de comunicação quanto o de operação, havia uma grande oportunidade ali.

E assim foi que surgiu o Socialcondo – na época Socialcondo, agora TownSq – para resolver esses dois gaps. A gente conecta as pessoas aos seus vizinhos e à gestão do condomínio, e oferece diversas ferramentas e serviços que buscam essas duas coisas, como aumentar o valor da propriedade das pessoas através de serviços melhores, assim como melhorar a experiência em comunidade, em conjunto.

Leia também:

O nome da empresa nem sempre foi TownSq. Por que TownSq?

A empresa foi fundada no Brasil em 2013 chamada de “Socialcondo”, e o nome unia social da parte de comunicação entre as pessoas e condo de condomínio.

Em determinado momento, em 2017, fizemos a internacionalização da empresa e fomos para o mercado americano, que hoje é onde temos o maior número de unidades. E, nos EUA, o nome Socialcondo não funcionava.

Não funcionava pelo motivo de que condomínio no Brasil é o que basicamente caracteriza uma associação de moradores nos EUA, onde as pessoas em conjunto são donos daquele empreendimento. Uma porção daquele empreendimento é de cada pessoa e é constituída ali a associação dessas pessoas.

Mas nos EUA, condo ou condomínio é um dos tipos de moradia entre vários outros. É como se no Brasil, nós utilizássemos o nome social-condomínios verticais ou social-condomínios comerciais, então é uma coisa que não funciona. Por isso, tivemos que buscar um novo nome e chegamos a TownSq porque o nosso serviço representa digitalmente o que um town square representaria na vida real.

E o que é um “town square“?

Antigamente e ainda hoje em cidades menores, town square é aquela praça central geralmente com chafariz, onde as pessoas vão se encontrar para confraternizar, fazer um evento ou até para encontrar um serviço ou comércio que precisam.

Essa praça é também o coração daquela comunidade. A gente percebeu que seria interessante usar o termo como nome, já que é exatamente isso o que representamos virtualmente. Acreditamos que é um nome que fez sentido.

No Brasil, foi um pouco difícil para as pessoas começarem a atender esse [novo] nome, enquanto que nos EUA já fazia todo sentido. Agora, os brasileiros já entendem e já falam bem TownSq.

Como é trabalhar a tecnologia em uma área que é vista como bem tradicional aqui no Brasil?

Na verdade, acho que a gente só utilizou isso em nosso favor porque, apesar de ser bastante tradicional e tudo mais, a gente sempre foi na pegada mais de “nós ajudamos as comunidades”, “nós ajudamos as pessoas a viverem em conjunto melhor”, “ajudamos a valorizar a propriedade das pessoas”, que é muitas vezes o maior bem delas.Uma proposta de valor, uma razão bem forte.

A gente nunca encontrou problemas nesse sentido. E do ponto de vista de mercado, a carência da área sempre ajudou a crescer, a  ter vindo para os EUA, por exemplo, e ter crescido tão rápido por aqui também. Sempre foram mais benefícios do que dificuldades.

Quer saber mais sobre a TownSq? Assista o vídeo abaixo e inscreva-se no nosso canal

Como preparar o condomínio para a temporada de verão?

Como preparar o condomínio para a temporada de verão?

O final do ano já está quase aí! E, com ele, chega também a temporada de verão no condomínio.
Estamos aqui para auxiliar você, síndico, a gerir todas as partes do condomínio, inclusive no período de férias. Portanto, separamos algumas dicas e questões que devem ser levadas em consideração desde já.
Tudo isso para garantir que o condomínio estará dentro do adequado para a segurança e benefícios de toda a comunidade.
Confira abaixo nossas dicas sobre como preparar o condomínio para a temporada de verão:

Foco na segurança do condomínio

Preparação e manutenção da piscina

Reserva dos espaços comuns

Férias dos colaboradores

Atenção às crianças

 

Foco na segurança do condomínio

Vamos começar o nosso checklist falando sobre o lado negativo da temporada de verão. Com mais pessoas viajando e aproveitando a temporada de festas com a família, consequentemente há menos pessoas circulando nas ruas – e isso pode representar um grande problema quando se fala em segurança do condomínio.
Deste modo, aproveite a época para revisar todos os equipamentos de segurança do condomínio, reforçar ou corrigir qualquer brecha que exista. 
Por exemplo, o síndico pode:

  • Revisar as cercas de proteção, conferindo se não há pontos de fragilidade;
  • Conferir se o sistema de câmeras de segurança necessita ajustes ou reparos técnicos;
  • Enviar circulares e comunicados para os moradores relembrando medidas básicas de segurança. Exemplos: como conferir o fechamento de portas após a entrada, ter agilidade ao entrar de carro na garagem, não permitir a entrada de desconhecidos no condomínio, entre outros;
  • Revisar medidas de segurança com todos os colaboradores, especialmente com a equipe de porteiros e vigias;
  • Use a tecnologia ao seu favor e peça para os moradores cadastrarem previamente suas visitas via aplicativo ou software condominial.

Busque realizar todas essas medidas de prevenção de segurança antes do final de dezembro, visto que a época entre Natal e Ano Novo tende a ser bastante monótona.

 

Preparação e manutenção da piscina

Em condomínios com piscina, a temporada de verão é o momento ideal para desfrutar desse espaço. Mesmo que a piscina precise de reparos ao longo das demais estações do ano, o verão e as férias escolares pedem uma atenção especial nesse período
Quanto a manutenção da piscina, o síndico deve:

  • Fazer a troca do cloro da piscina de 2 em 2 dias;
  • Medir o pH da água da piscina semanalmente;
  • Aspirar a água da piscina a cada 2 dias;
  • Limpeza da piscina com escovação a cada quinzena.

Quando o assunto é uso da piscina do condomínio, o síndico deve relembrar os moradores a respeito das seguintes questões:

  • Quais são os horários de uso das piscinas?
  • Quais as medidas de segurança das crianças na área das piscinas?
  • Quais são as normas que devem ser seguidas ao usar as piscinas?
  • O que é considerado um traje adequado na piscina do condomínio?
  • É preciso de atestado médico para usar a piscina do condomínio?

Esse tipo de informação está na Convenção e Regimento Interno do condomínio. Dependendo do município ou estado, é possível que existam normas gerais que precisar ser seguidas por todos os condomínios na região.
Para mais informações sobre os cuidados na hora de realizar a manutenção da piscina do condomínio, leia este artigo com informações completas clicando aqui.

Assista agora: 3 Dicas para Condomínios no Litoral

Leia mais:

 

Reserva dos espaços comuns

Final de ano é sinônimo de época de festividades. Além do Natal e do Ano Novo, dezembro também conta com:

  • Amigo secreto da família;
  • Festa de final de ano dos amigos do trabalho;
  • Churrasco da galera do futebol;
  • Celebrações de formaturas de escola e faculdade;
  • E por aí vai… 

Motivos para celebrar não faltam! Entretanto, a grande quantidade de comemorações pode acabar em briga pelos espaços comuns do condomínio, como salões de festa, espaço gourmet, churrasqueiras, entre outros.
Para o síndico, isso pode se tornar uma dor de cabeça se o cronograma de reservas não for organizado. Para facilitar o seu trabalho, recomendamos automatizar essa tarefa. Assim, sobra mais tempo para cuidar das outras demandas. Saiba como organizar as reservas do salão de festas do seu condomínio

Férias dos colaboradores

Organizar as férias dos colaboradores do condomínio é uma demanda que o síndico precisa ficar atento caso o condomínio possua funcionários contratados diretamente, com carteira assinada em regime CLT.
Isto significa que, se o condomínio conta com funcionários terceirizados, não há necessidade de se preocupar com as férias da equipe, visto que esse é um compromisso da empresa contratada.
Conforme a legislação, as férias dos funcionários contratados devem:

  • Ocorrer de forma integral ou dividida em até 3 partes;
  • Se dividida em partes, uma dessas partes precisa ter duração de 14 dias no mínimo e as demais não podem ser mais curtas do que 5 dias corridos;
  • Férias precisam começar ao menos 3 dias antes de finais de semana e feriados;
  • O funcionário pode vender até 10 dias do período de férias.

Para mais informações sobre regime trabalhista em condomínio, leia este artigo: Reforma trabalhista em condomínio: o que muda?
Leia mais:

 

Atenção redobrada às crianças

As férias escolares exigem atenção redobrada do síndico, já que as crianças estarão com a “corda toda”.
Essa etapa de preparação deve ser atendida com bastante urgência especialmente no caso dos condomínios horizontais ou condomínios com mais de um bloco, onde as crianças têm costume de se reunir em grupos para brincadeiras pelo condomínio.
Primeiramente, todos devem estar atentos ao espaço para as crianças brincarem. Condomínios sem jardim ou espaço aberto para a criançada correr às vezes acaba tendo problema com a presença de crianças nas garagens. Essa prática deve ser banida, uma vez que carro e criança tendem a ser uma mistura perigosa.
Se há playground no condomínio, é responsabilidade do síndico garantir que os brinquedos e equipamentos são seguros e estão de acordo com as normas nacionais de segurança. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é a NBR 14.350 que determina as regras de segurança de brinquedos de playground.
Para finalizar, é fundamental lembrarmos que algumas regiões do país seguem em quarentena. Logo, o síndico precisa também ficar de olho nas normas e fiscalizações que este período sensível pede.

Ficou com alguma dúvida ou opinião sobre o dia a dia no condomínio em época de verão? Deixa um comentário! Até a próxima.