Viver em um condomínio pode ser um desafio em diversos aspectos. Divergências entre vizinhos, questões de manutenção e, notoriamente, a inadimplência, são alguns dos desafios que os condôminos enfrentam.
Um questionamento frequente é: um condômino inadimplente pode participar das assembleias do condomínio? Vamos explorar o que a legislação brasileira tem a dizer sobre o assunto.
Condômino inadimplente pode participar de assembleia?
A princípio, a resposta é não. Um condômino inadimplente não pode participar das assembleias condominiais.
O artigo 1.335 do Código Civil estabelece que:
São direitos do condômino:
I – Usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;
II – Usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;
III – Votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.
Essa cláusula é clara em afirmar que o condômino só tem o direito de votar e participar das reuniões de assembleias, desde que esteja com suas obrigações financeiras em dia com o condomínio.
Isso significa que a inadimplência é uma razão válida para impedir a participação de um condômino nas assembleias.
E quanto aos inquilinos?
De acordo com a Lei 8.245/91, conhecida como a Lei do Inquilinato, se o inquilino estiver em dia com as suas obrigações, ele pode representar o condômino inadimplente na assembleia.
Isso significa que o inquilino pode votar e participar em nome do proprietário da unidade, desde que esteja em situação regular.
Embora a lei seja clara sobre os direitos dos condôminos inadimplentes, é importante observar que a assembleia condominial também tem o direito de impor penalidades a quem não está em dia com suas obrigações.
Essas penalidades podem incluir a proibição de votar e participar das assembleias, dependendo do que for decidido pelos condôminos.
Direito de saber o que ocorre no condomínio
Por outro lado, uma assembleia condominial acontece em uma área comum do prédio para discutir as obrigações e direitos de todos os condôminos.
Não deve haver proibição para que mesmo aqueles que temporariamente não tenham pagado as suas taxas condominiais participem e estejam cientes do que está sendo discutido e decidido. No entanto, eles não podem se expressar durante a assembleia.
A responsabilidade de determinar quem está em dia com suas obrigações e de registrar aqueles que só podem permanecer na reunião em silêncio, devido à inadimplência, recai sobre a pessoa encarregada de organizar a reunião.
Alguns condomínios, visando a uma melhor organização, estabelecem áreas separadas para os condôminos em dia com suas contribuições, que têm permissão para votar, evitando assim confusões na gestão das manifestações.
Isso é crucial, pois alguns inadimplentes podem tirar proveito de sua presença para causar tumulto e acabar tendo seu voto contabilizado devido à falta de organização no local da reunião.
A administração de condomínios é um mercado em constante evolução, que requer táticas de venda igualmente dinâmicas para garantir o sucesso.
Se você é um profissional no ramo ou proprietário de uma administradora de condomínios, compreender como vender seus serviços de gestão condominial é fundamental para o crescimento e a prosperidade do seu negócio.
Continue lendo e confira a seguir dicas valiosas e estratégias testadas para conquistar clientes e expandir sua base de negócios.
5 estratégias eficazes para vender serviços de administradora de condomínios
#01: Conheça o seu público-alvo
Conhecer profundamente o seu público-alvo é o primeiro passo crucial para o sucesso na venda de serviços de administração de condomínios.
O público das administradoras são os condomínios, especialmente os síndicos, e este é um grupo diversificado com necessidades específicas, e entender essas necessidades é fundamental para adaptar sua abordagem de vendas.
Por isso, aqui estão algumas dicas práticas para ajudá-lo a conhecer e compreender o seu público-alvo:
Faça uma pesquisa de mercado
Realize uma pesquisa de mercado abrangente para identificar tendências, desafios e oportunidades no mercado condominial.
Isso pode incluir a análise de dados demográficos, tamanho do mercado, taxas de crescimento e concorrência local. Uma compreensão sólida do ambiente de negócios ajudará você a se posicionar estrategicamente.
Crie uma segmentação de mercado
Reconheça que nem todos os condomínios têm as mesmas necessidades. Segmentar o mercado em categorias, como condomínios residenciais, comerciais, ou mistos, permitirá que você adapte as suas ofertas de maneira mais eficaz.
Cada segmento pode ter demandas distintas, desde questões de manutenção até orçamentos e relações com os moradores.
Defina o perfil do cliente ideal
Crie um perfil detalhado do seu cliente ideal. Considere fatores como tamanho do condomínio, localização, estrutura, orçamento e cultura organizacional.
Isso ajudará a direcionar os seus esforços de vendas para alcançar os clientes que são mais propensos a se beneficiar dos seus serviços.
Converse com os seus clientes atuais
Mantenha uma comunicação aberta e ativa com os clientes atuais. Ouça as suas preocupações e sugestões.
O feedback dos clientes é uma fonte valiosa de informações que pode ajudá-lo a ajustar e melhorar os seus serviços de acordo com as necessidades do mercado.
Faça parte de grupos de discussão online
Participe de grupos de discussão e redes sociais relacionados à administração de condomínios. Isso lhe dará insights sobre as tendências atuais do setor e as questões mais prementes que os gestores de condomínios estão enfrentando.
Além disso, é uma ótima maneira de construir relacionamentos e demonstrar o seu conhecimento.
Faça parcerias estratégicas
Considere estabelecer parcerias com outros profissionais do setor, como advogados de condomínios, corretores de imóveis ou empresas de manutenção.
Essas parcerias podem fornecer insights valiosos sobre o mercado e criar oportunidades de colaboração que podem beneficiar ambos os lados.
#02: Ofereça soluções personalizadas
Oferecer soluções personalizadas é uma estratégia fundamental na venda de serviços de administração de condomínios, afinal cada condomínio é único, com suas próprias necessidades e desafios específicos.
Aqui estão algumas dicas práticas para ajudá-lo a oferecer soluções personalizadas que atendam de forma eficaz e eficiente às demandas de cada cliente:
Faça uma avaliação detalhada
Antes de fazer qualquer proposta, realize uma avaliação detalhada das necessidades do condomínio.
Isso inclui revisar a documentação existente, como contratos, atas de reuniões, e relatórios financeiros, além de realizar uma inspeção física para identificar possíveis problemas de manutenção.
Converse com os stakeholders
Converse com os principais stakeholders do condomínio, como o síndico, membros do conselho e outros moradores.
Eles podem fornecer informações valiosas sobre as prioridades e expectativas do condomínio.
Desenvolva de um plano personalizado
Com base na avaliação e nas conversas com os stakeholders, crie um plano de gestão personalizado para o condomínio.
Esse plano deve abordar questões específicas, como manutenção, finanças, segurança, e comunicação, de acordo com as necessidades identificadas.
Seja transparente nos serviços e custos
Ao apresentar o plano ao condomínio, seja transparente em relação aos serviços que serão oferecidos e aos custos associados a cada um deles.
Os clientes apreciam saber exatamente o que estão recebendo e quanto estão pagando por isso.
Seja flexível nos contratos
Ofereça diferentes opções de contratos e pacotes de serviços para atender às necessidades variadas dos condomínios.
Isso pode incluir opções de contrato de curto prazo, pacotes de serviços personalizados e serviços adicionais conforme necessário.
Mantenha uma comunicação constante
Mantenha uma comunicação aberta e constante com o condomínio.
Esteja disponível para discutir preocupações, responder a perguntas e ajustar o plano de acordo com as mudanças nas necessidades do condomínio.
E lembre-se: você não precisa estar presente o tempo todo no condomínio para realizar uma boa gestão e manter a comunicação transparente. Veja no vídeo abaixo como um aplicativo para condomínios pode ajudar você.
Mantenha o acompanhamento e avaliação continuamente
Após a implementação do plano de gestão, continue acompanhando e avaliando o desempenho.
Esteja disposto a fazer ajustes conforme necessário para garantir que as soluções permaneçam personalizadas e eficazes.
#03: Ofereça um excelente atendimento ao cliente
O atendimento ao cliente é um fator-chave na venda de serviços de administração de condomínios.
Os clientes desejam não apenas eficiência na gestão de seus condomínios, mas também um relacionamento sólido e confiável com sua administradora. Aqui estão algumas dicas práticas para oferecer um excelente atendimento ao cliente:
Comunique-se com empatia
Coloque-se no lugar do cliente e mostre compreensão pelas suas necessidades e preocupações. Ouça atentamente e responda de maneira empática, demonstrando que você valoriza seus interesses.
Mantenha a disponibilidade e prontidão
Esteja sempre disponível para seus clientes, seja por telefone, e-mail ou pessoalmente. Responda rapidamente às consultas e preocupe-se em resolver os problemas o mais rápido possível.
Treine a sua equipe
Certifique-se de que sua equipe esteja bem treinada em atendimento ao cliente e nos procedimentos específicos da administração de condomínios. Isso inclui habilidades de comunicação, resolução de conflitos e conhecimento técnico.
Estabeleça expectativas claras
Desde o início do relacionamento com o cliente, deixe claro quais são os serviços que você oferece, os prazos de entrega e as políticas de comunicação. Evite surpresas desagradáveis e mal-entendidos.
Seja proativo
Antecipe as necessidades dos clientes e esteja preparado para oferecer soluções antes mesmo de serem solicitadas. Isso mostra um alto nível de comprometimento com o bem-estar do condomínio.
Solucione problemas com eficiência
Quando ocorrerem problemas ou desafios, lide com eles de maneira eficiente e eficaz. Informe o cliente sobre as ações que estão sendo tomadas para resolver a situação e forneça atualizações regulares.
Esteja aberto a feedback
Incentive os clientes a compartilharem suas opiniões, sugestões e preocupações. Use o feedback para melhorar continuamente seus serviços e demonstrar que valoriza as opiniões deles.
Cumpra prazos e compromissos
Respeite os prazos e compromissos acordados. O descumprimento de prazos pode prejudicar a confiança do cliente em seus serviços.
#04: Invista em marketing
Investir em marketing é fundamental para promover a sua administradora de condomínios e atrair novos clientes.
Com a concorrência crescente neste setor, é importante destacar-se e demonstrar seu valor. Aqui estão algumas dicas práticas para impulsionar suas estratégias de marketing:
Desenvolva uma identidade de marca forte
Crie um logotipo atraente e uma identidade visual consistente que transmita profissionalismo e confiança. Uma identidade de marca sólida é o alicerce de qualquer estratégia de marketing eficaz.
Crie um site profissional
Tenha um site atraente, responsivo e fácil de navegar. Certifique-se de incluir informações claras sobre seus serviços, experiência, depoimentos de clientes e formas de contato.
Aposte em SEO (Otimização de Mecanismos de Busca)
Otimize seu site para os mecanismos de busca (como o Google) para que ele seja facilmente encontrado por pessoas que pesquisam por serviços de administração de condomínios na sua área.
Crie conteúdo de qualidade
Mantenha um blog ou seção de notícias no seu site com conteúdo relevante para proprietários de condomínios. Isso ajuda a posicionar sua administradora como uma autoridade no assunto e melhora o SEO.
Use as redes sociais
Esteja ativo nas redes sociais, como Facebook, LinkedIn e Instagram. Compartilhe conteúdo informativo e interaja com seus seguidores para construir relacionamentos.
Faça anúncios online
Considere investir em anúncios online, como Google Ads e anúncios em redes sociais, para aumentar a visibilidade da sua administradora.
Envie e-mail marketing
Mantenha um programa de e-mail marketing para manter os clientes e leads informados sobre atualizações, dicas e promoções.
Aposte em marketing de indicação
Incentive seus clientes satisfeitos a indicarem seus serviços a outros condomínios e ofereça incentivos, como descontos em mensalidades.
Procure parcerias estratégicas
Colabore com outras empresas relacionadas, como corretores de imóveis, empresas de segurança ou empresas de manutenção, para alcançar um público maior.
Participe de eventos locais
Participe de eventos locais, como feiras de condomínios ou seminários imobiliários, para criar contatos e mostrar sua expertise.
#05: Invista em tecnologia
A tecnologia desempenha um papel crucial na administração de condomínios. Ela não apenas melhora a eficiência operacional, mas também oferece maior transparência e comunicação, fatores que podem ser determinantes na venda de serviços de administração de condomínios.
Aqui estão algumas dicas práticas sobre como investir em tecnologia pode ajudar a impulsionar seus negócios:
Software de gestão condominial
Adote um software de gestão condominial para automatizar tarefas de rotina, como controle de finanças, emissão de boletos, registro de reuniões e gestão de documentos. Isso economizará tempo e evitará erros manuais.
Portal online para moradores
Ofereça aos moradores um portal online onde eles possam acessar informações relevantes, como atas de reuniões, demonstrativos financeiros, comunicados e registros de manutenção. Isso aumenta a transparência e a comunicação.
Sistema de reservas e comunicação
Implemente um sistema que permita aos moradores reservar áreas comuns, comunicar-se com a administração e registrar problemas de manutenção de forma fácil e rápida.
Contabilidade online
Utilize sistemas de contabilidade online que facilitem a geração de relatórios financeiros precisos e ofereçam aos clientes acesso em tempo real às informações financeiras do condomínio.
Automação de comunicação
Implemente ferramentas de automação de comunicação, como e-mails em massa, mensagens de texto e notificações automáticas, para manter os moradores informados sobre eventos, reuniões e outras atualizações relevantes.
Você pode ter acesso à todas essas funcionalidades em uma mesma solução: o TownSq. Inscreva-se no formulário abaixo, fale com um especialista em gestão condominial e saiba como esta tecnologia pode ajudar a potencializar os serviços oferecidos pela sua administradora.
A administração de um condomínio envolve a gestão de recursos, a manutenção da infraestrutura e a garantia de que tudo funcione de acordo com as regras estabelecidas.
No entanto, em alguns casos, surgem situações preocupantes, como a suspeita de que o síndico está roubando o condomínio.
É uma situação que exige ação imediata para proteger os interesses dos condôminos e garantir a legalidade.
Neste artigo, vamos explorar o que fazer se você suspeitar que o síndico está desviando fundos do condomínio. Vamos fornecer orientações claras e práticas para lidar com essa situação delicada e proteger a comunidade condominial. Veja!
Ex-síndico passou oito meses abastecendo o seu carro com dinheiro do condomínio
A acusação? Ele teria usado o dinheiro do condomínio para abastecer seu próprio veículo entre janeiro e agosto de 2021.
O condomínio, ao notar irregularidades em suas finanças, decidiu tomar medidas legais. Eles ingressaram com uma ação de reparação de danos materiais contra o ex-síndico, alegando que ele utilizou fundos do condomínio para abastecer seu veículo pessoal. A acusação era referente ao período de janeiro a agosto de 2021.
Durante o julgamento, o relator do caso, o juiz convocado Aluízio Bezerra Filho, analisou os fatos e chegou a uma conclusão.
Ele observou que o ex-síndico agiu de maneira inadequada, indo contra o que estava estabelecido na convenção do condomínio.
O juiz ressaltou que, apesar das argumentações apresentadas pelo apelante (ex-síndico), não havia como negar sua responsabilidade pelos gastos com combustível, uma vez que esses gastos não estavam previstos nem autorizados na convenção do condomínio.
Quanto aos argumentos do ex-síndico de que suas contas haviam sido aprovadas no período contestado, o relator esclareceu que os valores questionados não se referiam às contas do condomínio, mas sim a uma indenização material por despesas que não estavam previstas na legislação regulamentar.
O relator destacou que o ex-síndico, ao não agir com zelo e exceder suas atribuições, cometeu um ato abusivo que o tornou pessoalmente responsável pelos danos causados.
O que o síndico não pode fazer? Veja 9 práticas proibidas
A função de síndico em um condomínio envolve uma série de responsabilidades e limitações.
Para garantir que a gestão do condomínio seja conduzida de forma justa e de acordo com a lei, é essencial que o síndico compreenda o que pode e não pode fazer.
#01: Não pode tomar partido em conflitos entre moradores
#06: Não pode contratar ou realizar obras de alto custo sem aval da reunião de assembleia
O tipo de obra determina o quórum de votos necessário em uma assembleia;
O síndico deve compreender as diretrizes e regras para cada tipo de obra.
#07: Não pode usar o fundo de reserva como julgar necessário
O fundo de reserva deve ser utilizado de acordo com as normas da convenção e as deliberações em assembleia;
Qualquer mudança requer aprovação da maioria dos condôminos em uma reunião de assembleia.
#08: Não pode expor os moradores inadimplentes
O síndico não pode expor um morador devedor por nome;
O condomínio pode divulgar um balancete mensal com unidades em atraso, sem ferir a legislação.
#09: Não pode entrar nas unidades sem a autorização do condômino
Invadir a privacidade dos condôminos é proibido;
Em casos extremos e emergenciais, consulte assistência jurídica antes de entrar em uma unidade.
O que fazer se o síndico estiver roubando o condomínio?
Lidar com um síndico que desvia dinheiro do condomínio é uma situação delicada, mas é crucial agir de forma eficaz para resolver o problema.
Abaixo, apresentamos os passos a serem seguidos de maneira objetiva:
#01: Reúna provas do desvio de dinheiro
O primeiro passo é reunir provas da conduta ilícita do síndico;
O Conselho Fiscal, se existir, deve lidar com a documentação necessária para comprovar a apropriação indevida;
Na ausência de um conselho, os moradores podem gerar provas ou contratar uma auditoria especializada para analisar as contas do condomínio.
#02: Convoque uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE)
Paralelamente à denúncia policial, 1/4 dos moradores deve convocar uma AGE para destituir o síndico e eleger um novo;
O novo síndico notifica o anterior para regularizar a situação.
#03: Faça um Boletim de Ocorrência
Registrar um boletim de ocorrência aciona a polícia para investigar o crime cometido pelo síndico;
Pode ser feito antes da AGE, dando a chance ao síndico de ressarcir o condomínio dentro do prazo estipulado.
#04: Entre com uma ação contra o antigo síndico
O condomínio deve mover uma ação judicial contra o síndico após a destituição e a falta de pagamento;
É essencial contar com um advogado para ingressar com uma ação por danos materiais (cível) e uma ação penal (criminal).
Na esfera cível, o síndico pode ser condenado a ressarcir os prejuízos, pagar multa e ter seus bens penhorados.
Na esfera penal, o síndico pode enfrentar pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa.
Agora que você entende o que o síndico não pode fazer, baixe este modelo gratuito e convoque a sua próxima reunião de assembleia para resolver os problemas do seu condomínio. Boa sorte!
A gestão de um condomínio requer atenção a diversos detalhes, e a cobrança de condomínio é uma questão de grande importância.
Muitos condôminos se questionam se o síndico tem o poder de cobrar as taxas em atraso e como a lei regula essa prática.
Neste artigo, vamos explorar o que a legislação diz sobre a cobrança de condomínio atrasado, entender o papel do síndico nesse processo e ainda apresentar uma notícia em que a Justiça tomou uma decisão relevante para a comunidade.
Se você é condômino, síndico ou apenas está buscando informações sobre esse tema, este artigo é para você. Continue lendo!
Justiça de Joinville proíbe a cobrança abusiva de taxas de condomínio atrasadas
A Defensoria Pública de Santa Catarina conquistou uma vitória significativa que afetará positivamente a vida de mais de 700 famílias no bairro Itinga, em Joinville.
Muitas famílias em Joinville enfrentavam um problema comum: quando se viam impossibilitadas de pagar suas taxas de condomínio em dia, eram surpreendidas por cobranças exorbitantes.
Isso se tornou uma fonte de preocupação e angústia para essas pessoas, que buscaram ajuda da Defensoria Pública de Santa Catarina para resolver esse impasse.
Em junho deste ano, o Núcleo de Habitação, Urbanismo e Direito Agrário (Nuhab) recebeu relatos dessas famílias e decidiu agir.
Uma ação civil pública foi ajuizada para interromper as cobranças indevidas de taxas administrativas, serviços de cobrança e honorários advocatícios.
Essas taxas extras estavam inflando as dívidas originais em aproximadamente 30%, tornando a situação ainda mais insustentável para as famílias.
A decisão proferida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Joinville foi um alívio para as famílias afetadas.
Além de suspender as cobranças indevidas, a Justiça determinou que as empresas administradoras emitam boletos atualizados, fornecendo uma clara discriminação do valor final. Essa medida visa trazer transparência às transações e evitar surpresas desagradáveis.
Outro aspecto importante da decisão é a suspensão de todos os processos de cobrança relacionados a essas dívidas injustas.
Além disso, a Justiça estabeleceu uma multa diária de R$ 100 por cobrança ou negociação indevida, com um limite de R$ 20 mil por condômino.
Multas e juros sobre a inadimplência: o que diz o Código Civil?
O novo Código Civil trouxe algumas mudanças significativas em relação às multas e juros em atrasos de pagamento de condomínio.
É fundamental que os condôminos estejam cientes das regras para evitar problemas futuros. Veja!
Multa de condomínio: 2% é a regra
Uma das principais alterações introduzidas pelo novo Código Civil diz respeito à multa por atraso em pagamento de condomínio.
A regra é clara: a multa deve ser de 2% sobre o valor em atraso. Essa é a porcentagem estabelecida por lei e se aplica a todos os condomínios.
Juros de condomínio: Siga a Convenção ou aplique 1% ao mês
Os juros, por sua vez, são regulados de duas maneiras.
A Convenção do Condomínio pode definir a taxa de juros a ser aplicada em caso de atraso;
Caso a Convenção seja omissa sobre o assunto, a taxa padrão é de 1% ao mês.
Para aumentar a taxa de juros, é necessário alterar a Convenção do Condomínio, o que requer a aprovação de 2/3 dos condôminos. Isso demonstra a importância de ter uma Convenção que reflita os interesses da maioria.
Convenções anteriores ao novo Código Civil não são válidas
Se o seu condomínio não alterou a Convenção nos últimos 10 anos, é importante destacar que as regras também se aplicam a condomínios que possuem Convenções anteriores ao novo Código Civil, que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003.
Isso significa que, mesmo nestes casos, a multa de condomínio não pode exceder 2% do valor em atraso.
Atrasos em rateios extraordinários
Os atrasos em rateios extraordinários seguem as mesmas regras em relação a multa e juros estipulados pela Convenção do Condomínio ou a taxa padrão de 1% ao mês, se a Convenção for omissa.
Exceção: Multa por desrespeito ao Regimento Interno
É importante ressaltar que a multa de 2% não se aplica a atrasos relacionados a penalidades decorrentes de desrespeito ao Regimento Interno do condomínio.
Nesse caso, as regras específicas do Regulamento devem ser seguidas.
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Você já se perguntou qual é o significado de condomínio?
Se você é um proprietário de imóvel, inquilino ou apenas alguém interessado em entender melhor o funcionamento das habitações compartilhadas, você veio ao lugar certo.
Neste post, exploraremos o significado de condomínio e desvendaremos os aspectos essenciais deste conceito que desempenha um papel fundamental no mundo da coletividade e da administração de propriedades. Continue lendo!
Qual é o significado de condomínio?
O termo “condomínio” se refere a uma forma específica de propriedade imobiliária onde várias unidades habitacionais ou comerciais coexistem em um mesmo edifício ou complexo.
Estas unidades são de propriedade privada, o que significa que seus proprietários têm direitos exclusivos sobre elas.
No entanto, o espaço comum e as instalações, como corredores, elevadores, áreas de lazer e segurança, são compartilhados entre todos os proprietários e gerenciados por um síndico ou administradora de condomínios.
Quais são os tipos de condomínios?
Condomínio edilício
Um condomínio edilício é o termo legalmente utilizado para se referir a condomínios verticais, ou seja, aqueles compostos por edifícios com múltiplas unidades habitacionais, como apartamentos.
Nesse tipo de condomínio, os moradores possuem propriedade privada de suas unidades, mas compartilham a responsabilidade de manter e gerenciar as áreas comuns do edifício, como hall de entrada, elevadores, áreas de lazer e corredores.
A gestão é realizada por um síndico e uma assembleia de condôminos, que tomam decisões sobre questões financeiras, manutenção e segurança do edifício.
Condomínio horizontal
O condomínio horizontal é caracterizado por casas independentes, dispostas em um terreno comum, muitas vezes cercado ou murado.
Cada proprietário tem seu próprio lote de terreno e a propriedade da unidade habitacional, mas compartilha áreas comuns, como ruas internas, jardins, segurança e instalações de lazer.
Condomínio vertical
O termo “condomínio vertical” é usado de forma geral para se referir aos condomínios edilícios, que consistem em prédios de múltiplos andares com unidades residenciais ou comerciais.
Assim como em um condomínio edilício, os moradores ou proprietários de unidades, condôminos, compartilham áreas comuns, serviços e responsabilidades.
Condomínio residencial
Condomínios residenciais são aqueles destinados exclusivamente a fins habitacionais. Eles podem ser compostos por condomínios edilícios, horizontais ou mistos que tenham uma maioria de unidades habitacionais.
A ênfase principal é na habitação e no bem-estar dos residentes, oferecendo comodidades como áreas de lazer, segurança e manutenção voltadas para a moradia.
Condomínio comercial
Os condomínios comerciais se concentram em unidades destinadas a fins comerciais, como lojas, escritórios e espaços de armazenagem.
As áreas comuns são projetadas para atender às necessidades de negócios, e a gestão é frequentemente voltada para a manutenção de infraestrutura comercial e questões administrativas relacionadas.
Condomínio misto
Os condomínios mistos combinam unidades residenciais e comerciais em um mesmo complexo.
Essa mistura pode oferecer comodidade, permitindo que as pessoas vivam e trabalhem no mesmo local, mas também pode criar desafios adicionais de gerenciamento, uma vez que as necessidades e prioridades dos condôminos residenciais e comerciais podem diferir.
O que é instituição de condomínio?
A instituição de condomínio é um procedimento jurídico e legal pelo qual um proprietário de um condomínio divide a área em unidades autônomas e individuais.
Esse processo pode ser formalizado por meio de instrumento público, instrumento particular ou até mesmo por testamento. Alternativamente, em casos de divisões complexas, pode ser executado por meio de uma sentença judicial emitida em uma ação de divisão.
Essas unidades autônomas são registradas com matrículas individualizadas e estão sujeitas às disposições da convenção de condomínio, que regula a convivência e os direitos dos condôminos.
De acordo com o Código Civil, a instituição de um condomínio edilício ocorre mediante o registro da convenção no Cartório de Imóveis, estabelecendo assim as regras e regulamentos para a administração e manutenção das áreas comuns.
Principais dúvidas sobre a administração de um condomínio
Quem define as regras do condomínio?
Inicialmente, é a construtora que estabelece as normas do novo condomínio.
No entanto, durante a assembleia de instalação do condomínio, os residentes têm a oportunidade de alterá-las por meio de votação, com as decisões sendo determinadas pela vontade da maioria.
Quem responde pelo condomínio?
A administração de um condomínio é normalmente supervisionada e gerenciada por um síndico, que é eleito pelos condôminos.
O síndico é a pessoa encarregada de representar o condomínio e tomar decisões em nome dos condôminos, garantindo o cumprimento das regras e regulamentos estabelecidos.
Ele também é responsável por questões como a manutenção das áreas comuns, contratação de serviços, pagamento de despesas e resolução de conflitos no condomínio.
Além do síndico, a gestão do condomínio pode ser auxiliada por uma administradora de condomínio, uma empresa especializada em fornecer suporte administrativo e financeiro aos condomínios.
Os condôminos também têm um papel importante na gestão do condomínio, pois participam das reuniões de assembleias, onde discutem e votam sobre questões importantes relacionadas ao condomínio, como orçamento, regras e regulamentos, contratação de serviços e outras decisões relevantes.
Portanto, a responsabilidade pela administração do condomínio é compartilhada entre o síndico, a administradora (se houver) e os condôminos, com o objetivo de manter a harmonia e o bom funcionamento da comunidade.
O que é a convenção do condomínio?
A convenção do condomínio é um documento fundamental que estabelece as regras, direitos e deveres dos condôminos (proprietários das unidades) e a forma de administração do condomínio.
Ela é o “contrato social” da comunidade condominial e é criada no momento da instituição do condomínio, conforme determinado por lei.
A convenção do condomínio é um documento legalmente vinculativo e deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis para garantir sua validade.
Ele serve como um guia para a administração do condomínio e como um conjunto de regras para a convivência pacífica e organizada dos condôminos. Qualquer condômino é obrigado a respeitar as disposições da convenção, que é uma parte essencial da vida em condomínio.
O que é o regimento interno?
O regimento interno é um documento complementar à convenção do condomínio, que estabelece regras mais detalhadas e específicas para a convivência e o funcionamento do condomínio.
Enquanto a convenção é mais ampla e estabelece as diretrizes gerais, o regimento interno detalha aspectos práticos e cotidianos que não estão necessariamente contidos na convenção.
O regimento interno é um documento de grande importância para a vida em condomínio, uma vez que ele ajuda a estabelecer diretrizes claras e específicas para a convivência harmoniosa dos condôminos e a manutenção adequada das instalações do condomínio.
Assim como a convenção, o regimento interno é vinculativo para todos os condôminos e deve ser respeitado.
É importante que todos os moradores estejam cientes das regras e regulamentos contidos no regimento interno para garantir um ambiente seguro e organizado no condomínio.
O que é a taxa condominial?
A taxa condominial, também conhecida como taxa de condomínio, é uma quantia regularmente paga pelos condôminos (proprietários das unidades em um condomínio) para cobrir os custos associados à manutenção, operação e administração do condomínio.
A taxa condominial é determinada com base nas despesas projetadas para o condomínio, sendo rateada entre os condôminos de acordo com a fração ideal de suas unidades, que geralmente é determinada com base na metragem das unidades ou outros critérios definidos na convenção do condomínio.
A cobrança da taxa condominial é realizada mensalmente, e os condôminos são obrigados a efetuar o pagamento dentro do prazo estipulado. O valor da taxa pode variar de condomínio para condomínio, dependendo do tamanho, localização e das comodidades oferecidas.
Manter a taxa condominial em dia é fundamental para garantir a manutenção e o bom funcionamento do condomínio e para assegurar que todas as áreas comuns e serviços compartilhados estejam disponíveis e bem conservados para os moradores.
De quem é a obrigação de pagar o condomínio?
A obrigação de pagar a taxa condominial recai sobre os condôminos, ou seja, os proprietários das unidades dentro do condomínio.
Cada proprietário é responsável pelo pagamento da sua parcela da taxa, de acordo com a fração ideal de sua unidade, que geralmente é determinada com base na metragem do imóvel ou por critérios definidos na convenção do condomínio.
Em casos de unidades alugadas, a responsabilidade pelo pagamento da taxa condominial pode ser definida no contrato de locação.
Em muitos casos, os inquilinos concordam em pagar a taxa, enquanto o proprietário continua sendo o responsável legal perante o condomínio.
É importante ressaltar que a taxa condominial é uma obrigação legal, e a falta de pagamento pode levar a consequências graves, como multas, juros, restrições no uso das áreas comuns, ações judiciais de cobrança e até mesmo a execução da dívida por meio de leilões de unidades.
BPO Financeiro tem sido uma estratégia eficaz para empresas em busca de maior eficiência em suas operações financeiras. Continue lendo para entender!
Se você é um gestor de uma administradora de condomínios, sabe que a gestão financeira é uma parte fundamental do seu negócio.É aqui que o BPO Financeiro entra em cena para simplificar e aprimorar o seu trabalho.
Neste post, exploraremos como o BPO Financeiro pode revolucionar a forma como as administradoras de condomínios gerenciam suas finanças.
Vamos descobrir como essa solução pode trazer maior eficiência, redução de custos e melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados aos condomínios que você administra.Se você está pronto para otimizar sua gestão financeira e elevar o padrão de excelência nas operações da sua administradora, continue lendo.
O que é BPO Financeiro?
BPO Financeiro (Business Process Outsourcing Financeiro) é uma prática de terceirização de processos de negócios relacionados às operações financeiras de uma empresa.
Nesse contexto, “terceirização” significa que a administradora contrata uma empresa de serviços especializados para assumir a responsabilidade por uma série de atividades financeiras, em vez de realizar essas tarefas internamente.
O objetivo principal do BPO Financeiro é permitir que as empresas se concentrem em suas atividades centrais e estratégicas, enquanto um parceiro externo cuida das operações financeiras.
O que o BPO Financeiro faz?
Veja algumas das atividades financeiras comuns que as administradoras costumam terceirizar por meio do BPO Financeiro:
Contabilidade
Isso inclui a manutenção de registros contábeis, elaboração de demonstrativos financeiros, reconciliação de contas, gestão de ativos fixos, entre outras tarefas contábeis.
A gestão da folha de pagamento é frequentemente terceirizada, o que envolve o cálculo de salários, impostos e contribuições, distribuição de holerites, e o cumprimento de obrigações trabalhistas e fiscais.
As empresas podem delegar a gestão de contas a pagar (fornecedores) e a receber (clientes), incluindo a emissão de faturas, controle de pagamentos, cobrança de valores devidos e gerenciamento de fluxo de caixa.
Relatórios financeiros
A preparação de relatórios financeiros, como balanços, demonstrativos de resultado e relatórios de desempenho financeiro, é frequentemente realizada por provedores de BPO Financeiro.
Conciliação bancária
A reconciliação de extratos bancários e registros contábeis para garantir a precisão das transações financeiras é outra função comum terceirizada.
Gerenciamento de despesas
O controle de despesas empresariais, incluindo reembolsos de despesas de funcionários e políticas de gastos, pode ser gerenciado por provedores de BPO Financeiro.
Auditoria interna e compliance
Muitas vezes, esses provedores auxiliam na auditoria interna e garantem que a empresa esteja em conformidade com as regulamentações financeiras e fiscais.
É importante notar que o escopo dos serviços de BPO Financeiro pode variar de acordo com as necessidades e requisitos de cada administradora.
Uma empresa que oferece BPO Financeiro personaliza os seus serviços para atender às demandas específicas do cliente, o que pode envolver um pacote completo de serviços financeiros ou apenas a terceirização de tarefas específicas.
Principais vantagens do BPO Financeiro para as administradoras de condomínios
Contratar um serviço de BPO Financeiro (Business Process Outsourcing Financeiro) pode ser uma escolha estratégica e vantajosa para uma administradora de condomínios.
Aqui estão algumas das principais vantagens que uma administradora de condomínios pode obter ao adotar o BPO Financeiro:
Foco no atendimento ao cliente
Uma das principais vantagens do BPO Financeiro para administradoras de condomínios é que permite que a equipe da administradora se concentre no atendimento ao cliente e nas questões operacionais do condomínio.
A gestão financeira é muitas vezes uma tarefa complexa e demorada, e terceirizá-la libera recursos internos para atividades mais estratégicas.
Redução de custos operacionais:
Contratar um provedor de BPO Financeiro pode ajudar a administradora de condomínios a reduzir custos operacionais.
Isso inclui economias em termos de pessoal, treinamento, software e hardware, além de custos associados ao espaço de escritório. O BPO Financeiro geralmente oferece uma estrutura de custos mais previsível e controlada.
Acesso a especialistas financeiros:
Os provedores de BPO Financeiro são especialistas na área financeira e contábil. Eles trazem um alto nível de expertise e conhecimento, garantindo que as atividades financeiras do condomínio sejam executadas de forma eficiente e de acordo com as regulamentações financeiras e fiscais em constante mudança.
Melhoria na precisão e conformidade
Com um provedor de BPO Financeiro, a administradora de condomínios pode contar com a precisão e conformidade nas operações financeiras.
Isso reduz o risco de erros e o potencial de não conformidade com regulamentos fiscais e financeiros, o que poderia resultar em multas ou penalidades.
Relatórios financeiros mais abrangentes
Os serviços de BPO Financeiro geralmente incluem a geração de relatórios financeiros abrangentes e personalizados.
Isso fornece aos administradores de condomínios informações claras e oportunas sobre a saúde financeira de cada condomínio gerenciado, facilitando a tomada de decisões informadas.
Escalabilidade e flexibilidade
À medida que a carteira de condomínios de uma administradora cresce, o BPO Financeiro pode ser escalado de acordo com as necessidades.
Isso proporciona flexibilidade para atender a demanda crescente sem a necessidade de contratação de pessoal adicional ou expansão das operações internas.
Maior eficiência operacional
A automação e as melhores práticas financeiras implementadas por provedores de BPO Financeiro podem melhorar a eficiência das operações financeiras.
Isso inclui processos mais rápidos, redução de erros e menos interrupções nas operações.
Atualização tecnológica
Os provedores de BPO Financeiro geralmente investem em tecnologia financeira avançada. Isso significa que as administradoras de condomínios que terceirizam essas atividades podem se beneficiar do acesso a sistemas, ferramentas e soluções tecnológicas atualizadas, sem o ônus de manter uma infraestrutura tecnológica interna.
Quanto custa contratar o serviço de BPO Financeiro?
Os custos associados à contratação de serviços de BPO Financeiro podem variar consideravelmente e dependem de vários fatores, incluindo:
Escopo dos serviços: O custo dependerá do número e da complexidade das atividades financeiras que a empresa deseja terceirizar. Quanto mais serviços forem terceirizados, maior será o custo;
Tamanho e complexidade da empresa: Empresas maiores ou com operações financeiras mais complexas podem ter custos mais elevados devido à escala das operações;
Complexidade dos sistemas e tecnologia: A integração de sistemas e tecnologia específica da empresa pode influenciar os custos. A implementação de tecnologias avançadas e a personalização de sistemas podem aumentar os custos;
Volume de transações e número de clientes: Empresas com um grande volume de transações ou muitos clientes para atender podem pagar mais devido à escala de trabalho envolvida;
Nível de Serviço e SLAs (Acordos de Nível de Serviço): Se a empresa exigir níveis mais altos de serviço, prazos mais apertados ou maior disponibilidade de suporte, isso pode aumentar os custos;
Duração do contrato: Contratos de longo prazo podem ser mais econômicos do que contratos de curto prazo, pois podem oferecer descontos;
Customização: Se os serviços de BPO Financeiro precisarem ser altamente personalizados para atender às necessidades específicas da empresa, isso pode aumentar os custos.
Devido a todas essas variáveis, os preços exatos podem variar significativamente de uma empresa para outra.
Portanto, é aconselhável entrar em contato diretamente com provedores de serviços de BPO Financeiro e solicitar cotações com base nas necessidades e circunstâncias específicas da sua empresa.
É importante também negociar os termos do contrato para garantir que você esteja recebendo o melhor valor pelo investimento.
Como o BPO Financeiro está transformando o mercado das administradoras de condomínios?
O mercado das administradoras de condomínios está passando por uma transformação significativa, impulsionada, em grande parte, pela adoção do Business Process Outsourcing Financeiro (BPO Financeiro).
Essa mudança está permitindo que as administradoras ofereçam serviços mais eficientes e de maior qualidade aos condomínios que gerenciam. Vamos explorar como o BPO Financeiro está impactando esse setor de forma positiva:
Foco no core business
Uma das maiores transformações é a capacidade das administradoras de condomínios de se concentrarem mais nas tarefas essenciais do seu negócio.
Ao terceirizar as atividades financeiras por meio do BPO Financeiro, as administradoras podem direcionar sua energia e recursos para o atendimento aos condomínios, resolução de problemas operacionais e manutenção das propriedades.
Isso resulta em uma prestação de serviços mais eficaz e satisfatória para seus clientes.
Eficiência operacional
A terceirização das operações financeiras por meio do BPO Financeiro permite que as administradoras de condomínios melhorem a eficiência operacional.
Os processos financeiros são executados de maneira mais rápida e precisa, reduzindo erros e garantindo que todas as transações sejam registradas de acordo com as normas contábeis e fiscais. Isso contribui para a economia de tempo e recursos.
Melhoria na qualidade dos serviços
O BPO Financeiro traz consigo a especialização de profissionais financeiros e contábeis altamente qualificados.
Isso se traduz em uma melhoria na qualidade dos serviços financeiros prestados aos condomínios, com relatórios financeiros mais precisos, auditorias internas mais rigorosas e conformidade fiscal aprimorada.
Redução de custos e despesas variáveis
Ao terceirizar as atividades financeiras, as administradoras de condomínios reduzem custos associados a despesas de pessoal, treinamento, aquisição de software e infraestrutura.
O BPO Financeiro oferece uma estrutura de custos mais previsível e controlada, o que é benéfico para o planejamento financeiro a longo prazo das administradoras.
Tecnologia avançada
Os provedores de BPO Financeiro geralmente investem em tecnologias financeiras avançadas, incluindo software de gestão financeira e automação de processos.
Isso permite que as administradoras tenham acesso a sistemas de última geração, sem a necessidade de investir em atualizações constantes ou treinamento de pessoal.
Escalabilidade e flexibilidade
Conforme as administradoras de condomínios crescem e assumem a gestão de mais condomínios, o BPO Financeiro pode ser facilmente escalado de acordo com a demanda. Isso proporciona flexibilidade para se adaptar ao crescimento sem a necessidade de contratar e treinar pessoal adicional internamente.
Maior transparência financeira
A terceirização das operações financeiras através do BPO Financeiro pode levar a uma maior transparência financeira.
Os condomínios podem acessar informações financeiras de maneira mais eficiente e entender melhor os detalhes das finanças de seus empreendimentos, o que contribui para a confiança e satisfação dos condôminos.
É possível proporcionar melhorias ao condomínio, sem precisar aumentar a taxa condominial?
E, somado a isso, ainda proporcionar uma redução de 75% nos custos mensais do condomínio?
Esta é a história do síndico Marcílio Costa, que encontrou uma solução digital capaz de proporcionar agilidade, transparência e economia ao seu trabalho, sem precisar aumentar a taxa paga pelos moradores.
Você quer saber qual solução é essa? Continue lendo ou dê play no vídeo abaixo para conferir?
Para dar início, precisamos conhecer o personagem desta história: o síndico Marcílio Costa, gestor do Edifício São José, há 2 anos.
Ele conta que, antes de assumir a gestão do condomínio, estava em uma reunião de assembleia no local onde as pessoas estavam discutindo pelo aumento da taxa condominial, pois o caixa estava no negativo.
O síndico Marcílio solicitou o livro-caixa dos últimos 12 meses, realizou um estudo sobre os números e percebeu que a taxa de condomínio atual estava muito alta para o tamanho do condomínio.
Ou seja, o principal problema encontrado pelo síndico era o dinheiro.
Como ele saiu de um caixa negativado para uma economia de 75%?
O síndico Marcílio conta que conheceu a ferramenta TownSq Administração Digital e, então, percebeu que ela seria bastante útil para resolver os problemas atuais do seu condomínio.
Ele conta:
“Dentre todas as opções que eu tinha no mercado, o TownSq Administração Digital foi o mais vantajoso para nós. Supriu tanto na questão de custo, quanto na usabilidade do aplicativo. Para mim, como síndico, a parte da gestão, da administração também.”
Com a adoção de uma administração digital, o Marcílio foi capaz de reduzir os custos do condomínio, manter o valor da taxa condominial e ainda proporcionar melhorias para a comunidade, como:
Regularização das manutenções periódicas, como caixa d’água, caixa de gordura e porta de elevadores;
Foi possível trocar as luminárias comuns por luzes LED;
As luzes de emergência que não funcionavam, foram corrigidas;
Foi possível instalar uma cerca elétrica;
Criou-se um espaço lounge para os moradores, com móveis e outros benefícios;
E muito mais.
Mas você deve se questionar: Os moradores do meu condomínio nunca aceitariam uma administração digital.
Nós perguntamos: como foi a receptividade dos moradores?
O síndico Marcilio disse:
“No primeiro momento, quando ainda estávamos discutindo sobre administração digital, tiveram bastante caras e bocas, não foi muito recebido. Então, a gente foi demonstrando como é que poderia ser, as vantagens. Hoje, passou 1 ano desde que a gente implantou o aplicativo da TownSq, e eu digo que nós não temos mais nenhuma restrição, zero.”
Nós sabemos que mudanças são sempre difíceis, afinal muda-se toda uma forma de trabalho.
No entanto, apesar do desafio, o síndico conta que foi possível reverter todos os questionamentos com o passar do tempo e hoje os moradores também aprovam o uso e os benefícios em adotar o TownSq Administração Digital no condomínio.
Principais resultados após adotar o TownSq Administração Digital
Nós vamos direto ao ponto.
Adotar o TownSq Administração Digital no Edifício São José, permitiu que o síndico Marcílio reduzisse 75% no valor pago mensalmente em taxas administrativas.
E o melhor: com os custos menores, ele não precisou aumentar a taxa condominial em nem R$ 1 a mais.
Ele ainda conta:
“Optar pela TownSq foi o principal fator para essa melhoria. Era a ferramenta que mais se adequava, muito simples e sem complexidade nenhuma. Então, com um aplicativo bom, uma gestão que toda a parte do TownSq Administração Digital também possui e o custo, não teve como concorrer com as demais.”
Você deseja ver com os seus próprios olhos as vantagens em escolher o TownSq Administração Digital? É só se inscrever no formulário abaixo e um de nossos especialistas vai entrar em contato com você.
Na era da conscientização sobre a saúde, a Lei Antifumo se destaca como um marco regulatório. Explore conosco como essa legislação impacta nosso cotidiano.
Imagine o seguinte cenário:
Você está aproveitando um momento de paz no seu apartamento, mas, de repente, o aroma da fumaça de cigarro invade o seu espaço, criando um incômodo que parece não ter fim. O que pode ser feito?
A questão do tabagismo em condomínios é uma realidade com a qual muitos moradores lidam, gerando debates acalorados sobre direitos individuais versus convivência coletiva.
Neste post, mergulharemos no universo da Lei Antifumo e como ela se aplica dentro dos condomínios. Descubra como a lei e as regras internas podem afetar o seu direito de fumar e o direito dos seus vizinhos a um ambiente livre de fumaça.
Esteja preparado para esclarecer os mistérios da Lei Antifumo e entender como ela molda a vida nos condomínios. Continue lendo!
Mas antes, o que é a Lei Antifumo?
A lei 12.546, também conhecida como Lei Antifumo, é uma legislação que proíbe o ato de fumar em locais coletivos públicos ou privados, com o objetivo de reduzir a exposição passiva ao fumo e melhorar a saúde pública.
Sendo assim, os condomínios se enquadram nestas características e são alcançados pela lei, proibindo o uso de charutos, cigarros, narguilés, cachimbos ou outros produtos que emitam fumaça de tabaco ou não.
Qual a importância da Lei Antifumo?
Proteção da Saúde Pública
O tabagismo é uma das principais causas de doenças relacionadas ao fumo, como câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias.
Além disso, a exposição à fumaça do tabaco passivamente também representa riscos significativos para a saúde das pessoas não fumantes. A lei antifumo ajuda a reduzir esses riscos, protegendo a saúde pública.
Redução dos Custos de Saúde
O tratamento de doenças relacionadas ao tabagismo representa um ônus significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo.
Ao reduzir a prevalência do tabagismo e a exposição à fumaça do tabaco, a lei antifumo contribui para a redução dos custos de saúde.
Promoção de Ambientes Mais Saudáveis
A implementação da lei antifumo cria ambientes mais saudáveis para todos, especialmente em locais onde as pessoas se reúnem, como restaurantes e bares.
Isso torna os espaços públicos mais agradáveis e acolhedores para não fumantes.
Como funciona a Lei Antifumo nos condomínios?
A aplicação da Lei Antifumo em condomínios é uma questão que levanta dúvidas frequentes entre moradores e síndicos. Muitos se questionam se a legislação nacional se sobrepõe às regras internas do condomínio, estabelecidas na convenção e no regimento interno.
A Abrangência da Lei Antifumo
A Lei Antifumo é uma legislação federal que tem como objetivo principal proteger a saúde pública, reduzindo os danos causados pelo tabagismo ativo e passivo. Isso significa que ela se aplica em todo o território nacional, independente de regulamentações locais.
Portanto, qualquer condomínio, por mais que tenha sua própria legislação estabelecida na convenção e no regimento interno, deve cumprir a Lei Antifumo. Ela prevalece sobre qualquer outra regulação quando o assunto é proibir o fumo em áreas comuns fechadas.
Definindo Áreas Livres de Fumo
De acordo com a legislação, todas as áreas comuns em condomínios que são total ou parcialmente fechadas devem ser livres de fumantes. Isso inclui espaços como corredores, halls de entrada, salões de festa e garagens fechadas. Quanto a áreas como parquinhos e piscinas, cada condomínio tem a flexibilidade de decidir se deseja proibir o fumo nesses locais, e essa decisão deve ser tomada em assembleia convocada para esse fim.
No entanto, é importante ressaltar que mesmo em locais onde o fumo é permitido, deve-se manter um ambiente livre de bitucas e respeitar as regras de convivência. O descarte inadequado de pontas de cigarro pode ser prejudicial ao meio ambiente e causar incômodos aos demais moradores.
O Direito do Fumante
Os fumantes também têm direitos garantidos pela lei. Eles podem fumar em seus espaços privativos, ou seja, dentro de seus próprios apartamentos ou casas. No entanto, surge uma polêmica quando a fumaça proveniente desses espaços alcança outros imóveis, gerando reclamações por parte dos não fumantes.
Para evitar conflitos, é recomendável que os fumantes adotem medidas para minimizar o impacto da fumaça em seus vizinhos. Isso pode incluir o uso de purificadores de ar, a vedação de frestas ou a instalação de sistemas de ventilação adequados.
Resolvendo Conflitos de Forma Pacífica
Vale lembrar que a convivência em condomínios é uma questão delicada, e litígios devem ser evitados sempre que possível. Em vez de recorrer a ações judiciais ou medidas drásticas, é aconselhável buscar o diálogo como primeira opção.
Se a questão do fumo se tornar um problema, os moradores podem considerar a possibilidade de instalar lixeiras apropriadas para as bitucas ou até mesmo criar áreas específicas para os fumantes, onde eles possam fumar sem incomodar os não fumantes.
A chave para resolver esses tipos de desentendimentos está na comunicação aberta e no respeito mútuo. Por meio de conversas construtivas e da busca por soluções que atendam a ambas as partes, é possível manter um ambiente harmonioso em condomínios, onde todos se sintam confortáveis e respeitados.
Perguntas frequentes sobre a Lei Antifumo
Pode proibir de fumar em condomínio?
A Lei Antifumo não é aplicável a propriedades privadas que não têm acesso público. Portanto, é permitido fumar em uma janela de um apartamento ou até mesmo na sacada.
No entanto, se um morador se sentir incomodado por essa situação, ele tem o direito de apresentar uma reclamação com base no direito de vizinhança estabelecido pelo Código Civil.
É permitido fumar nas áreas comuns do condomínio?
A lei 12.546/2011 sofreu alterações por meio do Decreto nº 8.262/2014, resultando na proibição do uso de cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos derivados do tabaco em locais de uso coletivo, tanto públicos quanto privados.
Consequentemente, a proibição de fumar se estende às áreas comuns dos condomínios, englobando corredores, elevadores, piscinas, salões de festas e outros espaços compartilhados.
É importante observar que alguns condomínios podem adotar regras ainda mais rigorosas, estendendo a proibição do uso de cigarros e produtos relacionados dentro dos apartamentos. Neste caso, é importante verificar a Convenção do Condomínio.
É permitido fumar dentro do apartamento?
Aqueles que escolhem fumar dentro de suas residências estão protegidos pela lei, visto que a Lei Antifumo não possui jurisdição sobre propriedades privadas, uma vez que isso infringiria a individualidade de cada pessoa.
No entanto, embora não seja possível proibir alguém de fumar em sua própria unidade, esse hábito não deve causar prejuízos aos vizinhos próximos.
O Código Civil, em seu artigo 1.335, estabelece que os condôminos têm o direito de “usar, fruir e livremente dispor de suas unidades”. Entretanto, o mesmo Código Civil, no artigo 1.336, estipula que é um dever do condômino “dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, à salubridade e à segurança dos possuidores”.
Uma vez que a fumaça do cigarro pode representar um risco para a saúde de terceiros e prejudicar o sossego, a salubridade e a segurança dos demais moradores, frequentemente surgem conflitos legais em todo o Brasil.
Portanto, é de suma importância estabelecer regras específicas para a prática de fumar em condomínios, a fim de equilibrar os direitos e deveres dos condôminos e garantir um ambiente harmonioso para todos os residentes. Novamente, neste caso, sempre verifique o que está disposto na Convenção do Condomínio.
Pode fumar na escada do prédio?
Não. Na verdade, é proibido fumar em áreas como a escada do prédio e sob um toldo, bem como em qualquer local parcialmente coberto.
Tal comportamento representa uma ameaça à segurança do edifício e de seus residentes, podendo inclusive resultar em risco de incêndio.
O que fazer quando vizinho não para de fumar?
De forma geral, o vizinho tem o direito de fumar dentro da sua unidade, desde que isso não atrapalhe os outros moradores.
Caso alguém se sinta incomodado com o cheiro ou com a fumaça, é sempre importante resolver amigavelmente com o vizinho e com o síndico.
Se a situação não for resolvida, existe a opção de recorrer ao livro de ocorrências do condomínio, para que o síndico possa ter embasamento para aplicar uma advertência.
No entanto, caso todas as alternativas tenham sido utilizadas, mas a situação ainda não tenha sido resolvida, o morador incomodado deve procurar a ajuda de um advogado condominial para tirar as suas dúvidas e procurar a justiça.
Pode fumar na varanda de casa?
A Lei Antifumo não abrange propriedades privadas que não estão acessíveis ao público em geral. Portanto, é permitido fumar junto à janela da unidade ou até mesmo na sacada.
O que fazer quando o vizinho fuma maconha em condomínio?
Existem muitas divergências jurídicas sobre o ato de consumir drogas. Alguns argumentam que não se trata mais de um crime, especialmente após a entrada em vigor da Lei 11.343/06, que despenalizou parte do uso de entorpecentes.
No entanto, a maioria defende que isso constitui uma infração penal, pois embora haja pena de prisão, muitas vezes são impostas penas restritivas de direitos aos usuários.
Independentemente da classificação como infração penal ou não, é fundamental destacar que ninguém pode ser preso em flagrante por consumir drogas, como estabelecido no artigo 48, § 2º, da Lei 11.343/06.
Se um morador for pego nessa situação, ele deve ser encaminhado para o juizado certo ou, se não houver um disponível, ela precisa se comprometer a aparecer lá depois. Será feito um registro detalhado da ocorrência e será providenciado os exames e perícias necessários.
Além disso, esta situação não é considerada grave e, portanto, segue as regras dos Juizados Especiais.
Portanto, prevalece o entendimento de que o consumo pessoal de drogas é um crime de menor potencial ofensivo e não é passível de prisão em flagrante, especialmente quando considerammos a inviolabilidade de domicílio, que estabelece que uma residência não pode ser invadida por autoridade sem um mandato judicial.
Nesse contexto, a questão não deve ser tratada no âmbito criminal, mas sim no âmbito administrativo e condominial.
Embora a Lei Antifumo mencione explicitamente recintos coletivos fechados, alguns argumentam que essa proibição também se aplica àqueles que fazem uso dessas substâncias na varanda de seu apartamento, se a fumaça afetar os demais apartamentos. Isso ocorre para evitar que o consumo, mesmo que seja um ato pessoal, prejudique terceiros, como o conhecido conceito de fumante passivo.
No entanto, se o consumo for realizado dentro da residência, que é um espaço privado e fechado, a situação se torna mais complexa.
Nesse caso, a solução ideal seria buscar uma resolução consensual, uma forma de resolver o problema sem criar novos conflitos. Se isso não for possível, é importante contatar o síndico do condomínio e apresentar o problema, procurando uma solução com base na Convenção do Condomínio.
Medidas de conscientização, como comunicados, advertências ou multas também podem ser utilizadas para incentivar o condômino a interromper o hábito que está causando incômodo à convivência.
Por mais que alguém seja proprietário de um imóvel, isso não lhe confere o direito de agir sem consideração pelos outros. É necessário agir de forma a não violar os direitos alheios e respeitar as regras básicas de convivência.
Neste sentido, se você quer entender mais sobre a legislação e como ela pode afetar o seu condomínio, continue lendo e confira tudo sobre o Código Civil. Boa leitura!
A gestão condominial, uma tarefa complexa que envolve desde o controle financeiro até a comunicação com os moradores, está passando por uma verdadeira revolução digital.
À medida que a tecnologia avança a passos largos, novas ferramentas e soluções surgem para simplificar e otimizar a administração de condomínios.
Neste post, vamos explorar essa revolução digital na gestão condominial e, mais importante, ajudá-lo a descobrir qual é o melhor software para administradora de condomínios, capaz de economizar tempo e dinheiro.
Se você é um síndico, administrador ou gestor de condomínios, este é o momento perfeito para estar por dentro das últimas tendências tecnológicas que estão transformando a maneira como os condomínios são administrados. Continue lendo!
Gestão condominial antiga X Gestão condominial moderna
Como era a gestão condominial à moda antiga?
Imagine uma época em que a gestão condominial era um desafio que envolvia pilhas intermináveis de papelada, comunicação morosa e processos manuais complexos.
Essa era a realidade da gestão condominial antiga, uma época em que a tecnologia ainda não tinha invadido nossos lares e comunidades de forma tão impactante quanto hoje.
No entanto, isso não significa que todos os condomínios estão aderindo a uma gestão moderna e deixando de lado a burocracia e os processos arrastados e complexos. Muitas vezes, a comunidade está acostumada com a situação e tem dificuldade em identificar esse problema.
Portanto, veja a seguir quais são as principais características de uma gestão condominial antiga e desatualizada.
Papelada desnecessária e muitos arquivos físicos: No passado, a gestão de condomínios era caracterizada por montanhas de papelada, desde atas de assembleias até registros de manutenção. Isso não apenas ocupava muito espaço físico, mas também dificultava a pesquisa de informações relevantes, a organização dos documentos e a conservação de papéis importantes;
Comunicação morosa: A comunicação entre síndicos, administradoras e condôminos frequentemente dependia de circulares impressas e cartas coladas no quadro de avisos, nos corredores ou nos elevadores, o que resultava em uma comunicação lenta e propensa a erros;
Controle financeiro manual: A contabilidade era um processo manual, sujeito a erros humanos. A geração de boletos e a prestação de contas demandavam um tempo considerável e exigiam a análise de diversas planilhas, documentos impressos e papéis malconservados pelo tempo;
Segurança limitada: Os sistemas de segurança geralmente se baseavam em chaves físicas e seguranças humanos, o que deixava espaço para falhas e invasões.
A gestão condominial moderna representa uma revolução em relação ao passado, onde a tecnologia desempenha um papel fundamental na otimização e melhoria de todas as facetas da administração de condomínios.
Vivemos em uma era em que a digitalização, a automação e a conectividade são parte intrínseca de nosso cotidiano, e isso não exclui a forma como os condomínios são gerenciados.
Agora que você já sabe quais são as características que tornam uma gestão condominial obsoleta, veja o outro lado da moeda: o que torna uma gestão condominial moderna?
Plataforma de gestão online: As plataformas de gestão condominial online revolucionaram a forma como os condomínios são administrados. Agora, documentos e informações estão acessíveis a qualquer momento e de qualquer lugar, reduzindo drasticamente a dependência de papéis;
Comunicação instantânea e facilitada: Aplicativos e sistemas de mensagens instantâneas permitem uma comunicação ágil entre síndicos, administradores e condôminos. Questões podem ser resolvidas de forma rápida e eficaz, sem perder horas, sem precisar colar papéis nos corredores e sem que o síndico ou a administradora precisem estar presente no condomínio;
Automação financeira: A automação de tarefas financeiras, como geração de boletos, registro de despesas e prestação de contas, agilizou consideravelmente a gestão financeira dos condomínios, reduzindo erros e economizando tempo;
Condôminos autônomos: Com os aplicativos para condomínios, os moradores precisam apenas baixar o app no celular e fazer a reserva das áreas comuns, com o salão de festas, acessar a convenção ou o regimento interno, responder enquetes, abrir chamados ou simplesmente enviar uma solicitação para um funcionário;
Segurança avançada: Tecnologias como câmeras de segurança, controle de acesso por biometria e sistemas de monitoramento remoto reforçaram a segurança dos condomínios, proporcionando maior tranquilidade aos moradores.
A tecnologia nos condomínios e como essa mudança revolucionou a gestão condominial
Dados recentes evidenciam o impacto positivo da tecnologia na gestão condominial. Pesquisas recentes revelam que condomínios que adotaram soluções tecnológicas, como softwares de gestão e plataformas online, experimentaram uma redução significativa nas reclamações dos moradores e nos erros administrativos.
Esses dados refletem uma realidade clara: a tecnologia não é mais uma opção, mas sim uma necessidade na gestão condominial.
Ela não apenas otimiza processos, economiza recursos e aprimora a segurança, como também proporciona uma melhor experiência para os moradores.
No entanto, é importante lembrar que a adoção da tecnologia deve ser acompanhada de treinamento adequado para síndicos, administradoras e condôminos.
A integração bem-sucedida dessas soluções depende da capacitação das pessoas envolvidas. Além disso, é fundamental manter um equilíbrio entre a automação e o contato humano, já que a gestão condominial envolve questões delicadas que exigem empatia e compreensão.
A tecnologia na gestão condominial está transformando positivamente a maneira como lidamos com as tarefas cotidianas e as complexidades inerentes a essa responsabilidade.
Ela oferece benefícios tangíveis, como redução de custos e melhoria na qualidade de vida dos moradores, mas também requer uma abordagem equilibrada para garantir que a essência da comunidade e o atendimento às necessidades individuais não se percam no processo.
Qual o melhor software para administradora de condomínio?
A gestão condominial moderna exige mais do que nunca uma abordagem tecnologicamente avançada e eficiente.
Administradoras de condomínios estão buscando soluções que proporcionem agilidade, transparência e facilidade na gestão das comunidades.
Para atender a essas demandas, a escolha de um software de gestão condominial torna-se crucial. Aqui estão algumas características essenciais que as administradoras de condomínios precisam observar ao selecionar um sistema de gestão:
Acesso online e móvel
Um software de gestão condominial moderno deve ser acessível em qualquer lugar e a qualquer momento.
Isso significa que os administradores podem realizar tarefas importantes, como verificar relatórios financeiros ou agendar manutenções, tanto em um computador quanto em dispositivos móveis, garantindo flexibilidade e conveniência.
Automatização de tarefas
Um dos principais benefícios da tecnologia é a automação de tarefas repetitivas e demoradas.
Certifique-se de que o software seja capaz de automatizar processos como geração de boletos, registro de despesas e envio de lembretes de pagamento. Isso economiza tempo e reduz erros humanos.
Controle de acesso
A segurança é uma prioridade em condomínios. Certifique-se de que o software ofereça recursos avançados de controle de acesso, como a gestão de senhas e permissões, para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a informações sensíveis.
Comunicação eficiente
Uma ferramenta de comunicação integrada facilita a interação entre administradores, síndicos e moradores.
Recursos como notificações por e-mail, mensagens instantâneas e calendários compartilhados podem melhorar significativamente a comunicação interna.
Documentação digital
Adeus à papelada! Um bom software de gestão deve permitir o armazenamento seguro de documentos importantes, como atas de assembleias, contratos e regulamentos, em formato digital, tornando-os facilmente acessíveis pela comunidade e evitando a perda de documentos físicos.
Suporte e treinamento
Um bom relacionamento com a equipe de suporte do software é crucial. Certifique-se de que a empresa ofereça suporte confiável e treinamento para garantir que os administradores saibam como aproveitar ao máximo o sistema.
Atualizações regulares
A tecnologia está em constante evolução. Escolha um software que seja regularmente atualizado para incorporar novos recursos, correções de segurança e melhorias de desempenho.
Relatórios e análises
Por fim, um software eficiente também deve oferecer recursos avançados de geração de relatórios e análises, permitindo que os administradores tomem decisões informadas com base em dados concretos.
Conheça o futuro da gestão condominial: TownSq Administração Digital
Quando se trata de escolher um parceiro tecnológico para otimizar a gestão de condomínios, o TownSq Administração Digital emerge como uma solução excepcional.
Desenvolvido para atender às necessidades específicas das administradoras de condomínios modernas, o TownSq oferece uma gama de recursos e vantagens que o destacam como o parceiro ideal.
Clique no vídeo acima e confira o depoimento do síndico Marcílio e como ele conseguiu reduzir as despesas em 75% no condomínio, sem aumentar a taxa condominial, apenas usando o TownSq Administração Digital.
Com uma plataforma completa e recursos avançados, o TownSq simplifica a complexa tarefa de gerenciar condomínios, permitindo que síndicos e administradoras atinjam novos níveis de excelência na gestão condominial.
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Você é o síndico do seu condomínio e está lidando com a questão do aluguel por temporada?
Se sim, saiba que seu papel desempenha um papel fundamental na garantia da harmonia e conformidade com as leis durante essas locações temporárias.
Antes de autorizar qualquer aluguel por temporada, é crucial entender completamente como essa prática funciona e quais são as responsabilidades legais associadas a ela.
Neste texto, vamos explorar o universo do aluguel por temporada em condomínio. Prepare-se para obter um conhecimento sólido sobre como gerenciar essa modalidade de hospedagem e manter a paz e a ordem em seu condomínio. Continue lendo!
O que é o aluguel por temporada em condomínio?
O aluguel por temporada em condomínio é uma alternativa de hospedagem que permite que você alugue uma unidade dentro de um condomínio ou resort por um curto período de tempo, geralmente por alguns dias ou semanas.
Essas unidades podem variar de apartamentos a casas de férias e são completamente mobiliadas e equipadas com todas as comodidades necessárias para uma estadia confortável.
Os condomínios geralmente oferecem áreas comuns, como piscinas, academias, restaurantes e segurança 24 horas e, portanto, apresentam uma vantagem para condôminos que desejam ganhar um dinheiro extra ou para visitantes que desejam alugar o local por um período curto de tempo, mas ainda usufruindo dos benefícios de um prédio.
Como funciona o aluguel por temporada em condomínio?
O aluguel por temporada é regido por uma série de regulamentações legais. Isso envolve a legislação que se aplica à locação de bens imóveis, comumente conhecida como Lei do Inquilinato (Lei nº. 8.245/91).
Quando se trata de oferecer hospedagem por temporada, a tipificação e regulamentação dessa atividade são definidas por meio de uma legislação federal, a Lei nº. 11.771/2008, especialmente em seus artigos 23 e 24.
De acordo com essa legislação, qualquer estabelecimento interessado em fornecer hospedagem por período temporário deve atender a determinados requisitos.
Isso inclui a necessidade de:
estar formalmente reconhecido como parte do setor hoteleiro;
possuir um alvará de funcionamento;
e estar registrado em órgãos reguladores relevantes, como a Embratur.
Uma questão que pode gerar dúvidas diz respeito à possibilidade de alugar temporariamente um imóvel que faça parte de um condomínio.
A resposta a essa pergunta é afirmativa. Mesmo que a assembleia geral do condomínio tenha decidido proibir essa prática, é importante destacar que tal proibição não pode ser aplicada, uma vez que isso iria de encontro ao direito de propriedade, princípio fundamental consagrado no Código Civil Brasileiro.
E quanto ao AirBnb nos condomínios?
A regulamentação do aluguel por meio de plataformas como o Airbnb no Brasil ainda é um tema em desenvolvimento, com poucas leis específicas em nível nacional.
No entanto, existem iniciativas em diferentes níveis de governo e jurisdições para lidar com essa prática crescente. Abaixo, destacamos algumas das principais ações e legislações relacionadas ao Airbnb no Brasil:
Projeto de Lei no Senado (PL 2474/2019)
Este projeto de lei, proposto pelo Senador Ângelo Coronel (PSD-BA), visa regulamentar o aluguel por temporada em plataformas como o Airbnb.
De acordo com o PL, a prática seria possível apenas se houver concordância do condomínio onde a unidade está localizada. Isso significa que, se o condomínio não aprovar, a locação por temporada não seria permitida.
Lei Complementar 99/2017 de Caldas Novas (GO)
A cidade de Caldas Novas, em Goiás, foi pioneira ao aprovar a Lei Complementar 99/2017, que regulamenta os aluguéis por temporada realizados por meio de plataformas como o Airbnb.
Essa lei exige que os proprietários e as plataformas recolham o Imposto Sobre Serviços (ISS) e sigam as regras da lei geral do turismo. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor passa a definir os direitos dos locatários.
Decisão da Quarta Turma do STJ
A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão significativa em relação a um caso envolvendo o Airbnb no Rio Grande do Sul. Essa decisão, que ainda requer análise detalhada, pode ter implicações importantes para o entendimento da regulamentação do Airbnb em âmbito nacional.
É importante ressaltar que as regulamentações e leis relacionadas ao aluguel por temporada em plataformas como o Airbnb podem variar de acordo com a localização geográfica e estão em constante evolução.
Portanto, é fundamental que proprietários e locatários estejam cientes das regulamentações específicas em vigor em sua área de atuação e consultem um advogado especializado em direito imobiliário, se necessário, para garantir o cumprimento das leis aplicáveis.
Qual são as vantagens do aluguel por temporada?
O aluguel por temporada é uma modalidade de hospedagem que tem conquistado a preferência de viajantes e proprietários de imóveis em todo o mundo. Essa opção oferece uma série de vantagens notáveis para os condôminos que compartilham o espaço e, é claro, para aqueles que estão alugando. Veja:
Renda adicional: Alugar uma unidade por temporada pode gerar uma fonte de renda adicional para o proprietário, ajudando a compensar os custos de hipoteca, condomínio e manutenção;
Flexibilidade de uso: O proprietário pode usar a unidade quando desejar, reservando períodos de tempo para uso pessoal e, em seguida, disponibilizando-a para aluguel nas datas disponíveis;
Maior controle: Em comparação com contratos de locação tradicionais de longo prazo, o proprietário mantém maior controle sobre sua propriedade e pode monitorar o estado dela com mais frequência;
Potencial de valorização: Ao manter a unidade em boas condições e receber avaliações positivas de hóspedes, a propriedade pode se valorizar ao longo do tempo;
Manutenção adequada: Os aluguéis por temporada normalmente exigem que a unidade seja mantida em boas condições, o que pode resultar em melhor manutenção geral do condomínio;
Acesso a instalações compartilhadas: Os condôminos também podem usufruir das comodidades do condomínio, como piscinas, academia e áreas de lazer, proporcionando um ambiente agradável de convivência.
Principais responsabilidades no aluguel por temporada no condomínio
O aluguel por temporada em condomínios envolve várias partes interessadas, cada uma com responsabilidades específicas a serem cumpridas para garantir um ambiente harmonioso e respeitoso para todos os envolvidos. Aqui estão as principais responsabilidades de cada grupo:
Condôminos
Respeitar as regras do Condomínio: Os condôminos devem cumprir todas as regras e regulamentos do condomínio, incluindo aquelas relacionadas ao aluguel por temporada, se houver.
Manter a tranquilidade: Eles devem garantir que o aluguel por temporada não cause transtornos aos outros moradores, respeitando horários de silêncio e áreas comuns.
Apoiar a gestão: Colaborar com a administração do condomínio, fornecendo informações sobre os locatários temporários quando solicitado e participando de assembleias que discutam questões relacionadas ao aluguel por temporada.
Moradores
Respeitar a privacidade: Moradores que compartilham o condomínio com hóspedes temporários devem respeitar a privacidade desses hóspedes, mantendo distância adequada e evitando intromissões.
Comunicar problemas: Caso surjam problemas relacionados aos locatários temporários, como comportamento inadequado, eles devem relatar essas questões à administração do condomínio ou ao síndico.
Inquilinos (Hóspedes temporários)
Cumprir as regras: Os inquilinos têm a responsabilidade de respeitar todas as regras e regulamentos do condomínio durante sua estadia.
Manter a limpeza: Eles devem manter a unidade alugada limpa e em boas condições, respeitando as políticas de lixo e reciclagem do condomínio.
Respeitar a tranquilidade: Inquilinos devem respeitar os horários de silêncio e evitar perturbações aos moradores permanentes.
Cooperar com a administração: Se solicitado, os inquilinos devem fornecer informações solicitadas pela administração do condomínio.
Síndicos e Administração do condomínio
Aplicar as regras: A administração do condomínio, sob a liderança do síndico, deve garantir que todas as regras e regulamentos do condomínio sejam aplicados de maneira justa e consistente para todos os moradores e inquilinos temporários.
Manter a comunicação: Eles devem manter uma linha de comunicação aberta com os condôminos e, quando necessário, com os locatários temporários.
Gerenciar conflitos: Em caso de conflitos entre moradores e inquilinos temporários, a administração do condomínio deve agir como mediadora e buscar soluções adequadas.
Fiscalização do aluguel por temporada: Se houver regulamentações específicas para o aluguel por temporada, como a necessidade de aprovação do condomínio, a administração deve supervisionar e garantir que essas regulamentações sejam cumpridas.
Para manter um ambiente de convivência agradável em condomínios que praticam o aluguel por temporada, é fundamental que todas as partes envolvidas desempenhem suas responsabilidades de maneira consciente e respeitosa.
O diálogo aberto e a cooperação são essenciais para garantir uma experiência positiva para todos os moradores, condôminos e inquilinos temporários.