A coleta seletiva é uma prática essencial para quem se preocupa com o meio ambiente. Ela vai além de apenas organizar o lixo, pois contribui diretamente para a recuperação, conservação e melhoria da qualidade de vida.
Porém, só a boa vontade nem sempre é suficiente para sustentar esse hábito. Por isso, confira como implementar a coleta seletiva no seu condomínio de maneira prática e eficaz. Continue lendo!
O que é coleta seletiva?
A coleta seletiva é o processo de separar os resíduos produzidos no dia a dia em diferentes categorias, facilitando o reaproveitamento e a reciclagem.
Essa prática organiza o descarte de materiais como papel, plástico, vidro, metal e resíduos orgânicos, destinando cada um para o tratamento ou reaproveitamento mais adequado.
Ao contrário do descarte comum, onde todo o lixo é misturado, a coleta seletiva reduz o impacto ambiental, diminui o volume de resíduos nos aterros sanitários e contribui para a conservação dos recursos naturais.
Qual a diferença entre coleta seletiva e reciclagem?
A coleta seletiva é o processo de separar os resíduos no momento do descarte, organizando-os por categorias para facilitar seu tratamento.
Já a reciclagem é a etapa seguinte, onde os materiais separados são processados e transformados em novas matérias-primas ou produtos.
Enquanto a coleta seletiva depende da conscientização no descarte, a reciclagem é realizada por indústrias ou cooperativas especializadas. Ambas são essenciais e complementares na redução do impacto ambiental.
O que cada cor de lixeira significa?
A padronização de cores nos coletores de lixo facilita a separação dos resíduos, promovendo uma coleta seletiva mais eficiente. Cada cor representa um tipo de material:
Azul: Papel e papelão;
Vermelho: Plástico;
Verde: Vidro;
Amarelo: Metal;
Marrom: Resíduos orgânicos;
Cinza: Resíduos não recicláveis, misturados ou contaminados;
Preto: Madeira;
Branco: Resíduos hospitalares;
Laranja: Resíduos perigosos (pilhas, baterias);
Roxo: Resíduos radioativos.
Essa identificação visual é essencial para evitar a mistura de materiais, permitindo o descarte correto e o reaproveitamento de recursos.
Como implementar a coleta seletiva no condomínio?
Entenda o lixo gerado no condomínio
Antes de começar, é fundamental conhecer os tipos de resíduos produzidos no condomínio.
A separação mais básica é entre lixo orgânico e lixo seco, mas também é possível adotar categorias mais específicas, como papel, plástico, vidro e metal.
Dica: Use as cores padrão para facilitar a identificação:
Azul: Papel
Vermelho: Plástico
Verde: Vidro
Amarelo: Metal
Escolha o sistema mais adequado à realidade do condomínio, considerando o espaço disponível e o nível de adesão esperado dos moradores.
Considere as características do condomínio
Além do tipo de lixo, avalie o espaço disponível para armazenamento e descarte, garantindo que seja adequado, reservado e de fácil acesso.
Observe também os hábitos e rotinas dos moradores para integrar a coleta seletiva ao cotidiano, sem gerar grandes rupturas.
Promova uma campanha de conscientização
Para que a coleta seletiva funcione, todos precisam se sentir parte do processo. Promova debates em assembleias, esclareça dúvidas e obtenha consenso antes de implementar as mudanças.
Em seguida, invista em materiais informativos, como:
Folhetos informativos com dicas práticas para os moradores;
Instruções visuais para facilitar a separação do lixo.
Engaje os moradores com exemplos de como integrar a coleta seletiva no dia a dia de seus apartamentos.
Defina responsáveis pela operação
Atribuir responsabilidades específicas evita que a iniciativa perca força com o tempo. Registre quem será responsável por tarefas como:
Compra de materiais e sinalizações;
Disponibilização do lixo para coleta;
Limpeza e manutenção do local de armazenamento.
Se possível, inclua essas responsabilidades nos contratos ou regulamentos internos para maior organização.
Acompanhe e monitore o processo
O síndico ou gestor deve acompanhar de perto a implementação da coleta seletiva, corrigindo erros e reforçando boas práticas.
Após consolidada, a coleta pode ser formalizada no Regimento Interno do condomínio, com regras claras e até mesmo multas para desestimular comportamentos inadequados.
Cuidados importantes
Local de armazenamento
Certifique-se de que o local onde o lixo é armazenado seja limpo, fechado e reservado, evitando odores e a presença de insetos ou animais.
O uso de contêineres com tampa acionada por pedal é uma solução eficiente e prática.
Limpeza e segurança
Realize limpezas periódicas no local e garanta que os responsáveis por essa tarefa tenham os equipamentos adequados, como luvas e produtos desinfetantes.
Funcionários terceirizados devem receber treinamento e adicionais como insalubridade, evitando problemas legais e acidentes.
Agora é só preparar o seu condomínio para adotar a coleta seletiva! Com essa iniciativa, você melhora a qualidade de vida, incentiva a responsabilidade ambiental e faz a sua parte para proteger o planeta.
Quer saber como definir as regras do condomínio e incluir as diretrizes sobre a coleta seletiva? Então, aproveite para conferir o nosso guia completo do regimento interno. Boa leitura!
Precisa fazer uma convocação de assembleia? Baixe nossa Carta de Convocação para Reunião de Condomínio e garanta agilidade e compreensão para conquistar um grande quórum de moradores presentes. Continue lendo!
Antes de tudo, é importante entender o que é uma carta de convocação, para que ela serve e como escrevê-la corretamente. Afinal, esse documento é a base para organizar uma reunião eficiente e legítima no condomínio.
Sabemos que a comunicação clara e detalhada é essencial para evitar problemas e garantir um quórum significativo. Pensando nisso, criamos um modelo exclusivo de Carta de Convocação para Reunião de Condomínio, pronto para baixar e usar.
Neste post, você vai aprender:
O que é uma carta de convocação;
Qual é a sua função na gestão condominial;
Como elaborar uma convocação completa e dentro da lei;
E, claro, ao final, poderá acessar gratuitamente nosso modelo para garantir agilidade e eficácia no processo. Continue lendo e simplifique a gestão das assembleias no seu condomínio!
O que é uma carta de convocação?
Uma carta de convocação é um documento oficial que serve para convocar os condôminos para a reunião de assembleia.
A carta de convocação é essencial para assegurar que todos os condôminos sejam informados de maneira justa e uniforme sobre a assembleia, garantindo a validade das decisões tomadas.
Além disso, respeitar as exigências da convenção do condomínio e da legislação é fundamental para evitar a impugnação da reunião de assembleia ou de suas deliberações.
Essas reuniões são importantes para discutir assuntos relacionados à administração do condomínio, como:
De maneira geral, a carta de convocação serve para:
Garantir a participação de todos: Ao informar os condôminos com antecedência sobre a data, horário, local e pauta da assembleia, a carta assegura que todos tenham a oportunidade de comparecer e participar ativamente das decisões do condomínio;
Evitar conflitos legais: Seguir as regras previstas na convenção do condomínio e no Código Civil em relação à convocação ajuda a prevenir impugnações da reunião ou de suas deliberações, garantindo a validade das decisões;
Organizar os temas a serem tratados: A carta define claramente os assuntos que serão discutidos e votados, evitando debates fora da pauta e otimizando o tempo da reunião;
Estabelecer transparência: Uma convocação bem-feita demonstra o comprometimento da gestão com a transparência e a igualdade de direitos, reforçando a confiança dos condôminos;
Resguardar o síndico e a administração: A carta de convocação serve como prova de que os condôminos foram devidamente avisados, protegendo o síndico e a administradora contra questionamentos futuros sobre a validade da reunião.
Portanto, a carta de convocação é a base organizacional e legal para o bom andamento de uma assembleia condominial, permitindo que as decisões tomadas reflitam os interesses coletivos de maneira legítima e ordenada.
Como fazer uma convocação para reunião de condomínio?
A carta de convocação para reunião de condomínio deve seguir o que está disposto nos artigos 1.350 e 1.355 do Código Civil:
Deve ser enviada pelo síndico ou por ¼ dos condôminos, caso o síndico não faça a convocação;
O edital de convocação deve ser publicado em local de fácil acesso, como o quadro de avisos do condomínio, por e-mail, através do aplicativo do condomínio ou presencialmente, em cada unidade;
Todos os condôminos devem ser notificados, sob pena de nulidade das decisões que forem tomadas na reunião de assembleia;
Deve ser divulgada com, no mínimo, 24 horas de antecedência da reunião de assembleia;
Deve conter a pauta da reunião, de maneira clara e concisa.
A participação dos moradores é importante, pois eles têm a oportunidade de expressar as suas opiniões e sugestões sobre questões relacionadas à administração do condomínio.
Além disso, as reuniões são uma oportunidade para que os condôminos votem em questões relevantes para a gestão condominial e para a vida em comunidade.
Afinal, o objetivo da reunião de assembleia é encontrar soluções para os problemas do condomínio, e não apenas discutir os problemas.
Por isso, hoje preparamos um Modelo de Carta de Convocação para Reunião de Condomínio gratuita que vai ajudar você a convocar a sua próxima reunião e garantir agilidade e compreensão para conquistar um grande quórum de moradores presentes.
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Para facilitar a convocação da assembleia do condomínio, faça download do nosso modelo de convocação de assembleia gratuitamente.
À medida que 2024 chega ao fim, nós, da TownSq, refletimos sobre um ano que nos trouxe desafios significativos, mas também muitas conquistas.
Cada iniciativa, atualização e parceria reforçou nosso compromisso em transformar a gestão condominial, impactar positivamente as comunidades e fortalecer nossas conexões com clientes e colaboradores.
Aqui está um panorama completo dos marcos que definiram nossa jornada em 2024:
Mais de 30 mil condomínios atendidos
O crescimento da TownSq ao longo do ano foi notável. Expandimos nossa atuação e passamos a atender mais de 30 mil condomínios, alcançando diversas cidades no Brasil, Estados Unidos, Canadá e México.
Esse marco representa nossa capacidade de entregar soluções que realmente atendem às necessidades de síndicos e administradores, criando comunidades mais organizadas e conectadas.
Facilitando a entrega de mais de 2 milhões de encomendas
Um dos maiores desafios para a gestão condominial é lidar com a crescente demanda por entregas.
Este ano, a nossa tecnologia foi essencial para facilitar a entrega de mais de 2 milhões de encomendas diretamente nos condomínios.
Isso garantiu praticidade e segurança para milhares de moradores, ajudando síndicos a administrar melhor o fluxo de pacotes nas portarias.
Comunicação eficiente com mais de 21 mil circulares criadas
A comunicação é um pilar fundamental para a convivência em condomínios. Em 2024, registramos a criação de mais de 21 mil circulares, uma ferramenta indispensável para síndicos e administradoras.
Essa funcionalidade possibilitou que informações importantes fossem compartilhadas de maneira clara e rápida, promovendo maior transparência e organização nas comunidades.
Promover conhecimento e troca de experiências foi uma de nossas prioridades em 2024. Participamos e organizamos mais de 28 eventos ao vivo, reunindo síndicos, administradores e especialistas do setor condominial.
Esses encontros foram fundamentais para fortalecer a comunidade de profissionais e discutir temas relevantes para o dia a dia das gestões condominiais.
Feedbacks positivos que nos inspiram a continuar
Uma das maiores recompensas do nosso trabalho é receber feedbacks de nossos clientes.
Ao longo do ano, recebemos inúmeros comentários positivos sobre nossas soluções e serviços. Cada palavra de reconhecimento nos inspira a continuar inovando e oferecendo o melhor para as comunidades que atendemos.
Um espaço especial para troca de experiências
Além das soluções tecnológicas, criamos um ambiente no WhatsApp para que síndicos e administradores compartilhassem ideias, boas práticas e aprendizados.
Este espaço de troca se mostrou essencial para o fortalecimento de conexões entre os profissionais do setor, ampliando o impacto positivo das nossas iniciativas.
Reconhecimento como Great Place to Work pelo quinto ano consecutivo
Pelo quinto ano consecutivo, recebemos o reconhecimento de Great Place to Work. Essa certificação reflete o cuidado que temos com nossa equipe, que é a verdadeira força por trás da TownSq.
Em 2024, fortalecemos ainda mais nossos programas de bem-estar e engajamento, garantindo um ambiente de trabalho saudável, inclusivo e motivador.
Presença marcante em eventos no Brasil e nos Estados Unidos
Estivemos próximos de nossos clientes em eventos nacionais e internacionais.
Além de marcar presença em diversas cidades do Brasil, participamos de eventos nos Estados Unidos, consolidando nossa atuação global.
Essa proximidade nos permitiu compreender ainda melhor as necessidades das comunidades e estreitar os laços com nossos parceiros.
Celebrando histórias de sucesso com nossos clientes
Ao longo do ano, acompanhamos e celebramos muitas histórias de sucesso de nossos clientes. Cada conquista é motivo de orgulho para nós, pois reflete o impacto positivo das nossas soluções no dia a dia das comunidades.
Essas histórias reforçam nossa missão de transformar a gestão condominial e construir relações de confiança.
11 anos de inovação e impacto
Em 2024, celebramos 11 anos de existência. Essa marca foi comemorada em diversas regiões do Brasil com nossa equipe e parceiros.
Cada ano representa um passo na construção de uma empresa que nasceu para inovar e impactar a vida em condomínios. E, após mais de uma década, nosso compromisso permanece mais forte do que nunca.
Solidariedade em tempos difíceis
Maio foi um mês especialmente desafiador. As enchentes no Rio Grande do Sul trouxeram perdas significativas para muitas pessoas e comunidades.
Sentimos profundamente por todas as vidas impactadas e decidimos agir com rapidez e empatia.
Disponibilizamos um fundo interno para ajudar colaboradores afetados e instituições sociais que atuaram na reconstrução das áreas mais atingidas. Esse momento reforçou nossa solidariedade e nosso papel enquanto agentes de transformação.
Um ano de superação e renovação
Embora 2024 tenha trazido momentos desafiadores, conseguimos nos reinventar e transformar dificuldades em oportunidades de aprendizado e crescimento.
Cada nova funcionalidade, cada evento realizado e cada feedback recebido nos mostrou que estamos no caminho certo para cumprir nossa missão.
Olhando para 2025
Encerramos 2024 com o coração cheio de gratidão e a certeza de que nossas ações impactaram positivamente a vida de milhares de pessoas. Agradecemos a todos os nossos colaboradores, clientes, parceiros e comunidades que fizeram parte dessa jornada.
Agora, olhamos para 2025 com entusiasmo e determinação. Que no próximo ano, possamos facilitar a vida de mais comunidades; que muitos síndicos conquistem o mercado com eficiência e profissionalismo; e que o novo ano nos dê ainda mais motivos para agradecer.
Um vazamento de gás de cozinha em um condomínio é uma situação que exige atenção e ação imediata para garantir a segurança de todos os moradores.
O gás de cozinha, apesar de essencial no dia a dia, pode se tornar extremamente perigoso quando há vazamentos, apresentando riscos de incêndios, explosões e intoxicações.
Por isso, é fundamental saber identificar o problema e agir corretamente para evitar acidentes
Neste post, você encontrará orientações práticas sobre como lidar com vazamentos de gás no condomínio, quem acionar e as medidas de segurança mais importantes para proteger sua família e vizinhos. Veja!
Como identificar vazamento de gás vazamento de gás em tubulação?
Os vazamentos de gás representam sérios riscos, podendo causar explosões, incêndios e até mesmo asfixia.
É crucial que todos saibam identificar os sinais de vazamentos e tomem medidas imediatas para proteger a si mesmos e aos outros. Veja quais são:
Cheiro característico: O gás de cozinha possui um odor forte e característico (adicionado propositalmente para facilitar a identificação). Se você sentir esse cheiro, é um forte indicativo de vazamento;
Espuma de sabão em botijões: No caso de botijões, aplique espuma de sabão sobre a válvula. Se formar bolhas, há vazamento;
Cor da chama do fogão: Se a chama estiver azul, a combustão está completa e o funcionamento adequado; no caso de chama amarela, indica combustão incompleta, há produção de monóxido de carbono e possível risco de vazamento ou mau funcionamento do sistema.
O que fazer em caso de vazamento de gás de cozinha?
Saber como agir em emergências pode salvar vidas. Confira o passo a passo essencial:
Tome medidas imediatas de segurança
Se o vazamento for próximo ao fogão, desligue o registro do fogão;
Caso não identifique a origem ou o problema persista, feche o registro geral de gás da residência.
Ventile o ambiente
Abra portas e janelas para dissipar o gás;
Se o vazamento for em um botijão, mova-o para um local arejado, desde que seja seguro fazê-lo.
Desligue fontes de faísca
Não acione interruptores de luz, não use aparelhos elétricos e evite qualquer fonte de ignição como fósforos ou isqueiros;
Desligue a chave geral de eletricidade, se possível.
Chame ajuda especializada
Entre em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193;
No caso de botijões, comunique a empresa fornecedora para uma substituição ou suporte técnico.
Caso persistam os riscos
Evacue o local, especialmente se houver grande acúmulo de gás;
Informe vizinhos ou pessoas próximas para garantir a segurança de todos.
O que não fazer quando vaza gás?
Durante um vazamento de gás, certas ações podem aumentar os riscos de explosões, incêndios ou intoxicação.
Saber o que evitar é tão importante quanto saber como agir. Confira os erros mais comuns que devem ser evitados:
Não acenda fósforos, isqueiros ou chamas: Qualquer fonte de ignição pode causar uma explosão devido ao gás acumulado no ambiente;
Não acione interruptores de luz ou aparelhos elétricos: O simples ato de ligar ou desligar a luz pode gerar faíscas, provocando explosões; Evite também usar celulares ou outros dispositivos eletrônicos no local do vazamento;
Não ignore o problema: Nunca subestime um cheiro de gás, mesmo que pareça fraco. Vazamentos podem se intensificar rapidamente;
Não feche o ambiente: Não mantenha portas e janelas fechadas. Isso aumenta o acúmulo de gás e agrava os riscos;
Não use ferramentas para apertar ou ajustar o regulador do botijão: Apenas use as mãos para rosquear o regulador. O uso de ferramentas pode danificar o equipamento ou agravar o vazamento;
Não transporte o botijão de forma insegura: Se for necessário mover o botijão, nunca o deite ou manipule próximo a fontes de calor. E sempre transporte para um local ventilado, e apenas se for seguro;
Não deixe materiais combustíveis próximos: Retire objetos inflamáveis (como panos, plásticos e produtos químicos) do local, caso seja seguro.
É normal sentir cheiro de gás perto do botijão?
Não, não é normal sentir cheiro de gás perto do botijão.
O gás de cozinha, seja GLP (gás liquefeito de petróleo) em botijões ou gás encanado, é tratado com um odor característico para facilitar a identificação de vazamentos.
Portanto, qualquer cheiro de gás próximo ao botijão deve ser encarado como um sinal de alerta.
Tem problema o gás vazar um pouco?
Sim, mesmo pequenos vazamentos de gás representam um risco e não devem ser ignorados.
Embora um vazamento mínimo, como o escape de gás durante a instalação do botijão, não seja venenoso nem suficiente para causar uma explosão imediata, ele ainda pode ser perigoso em determinadas condições.
Pode ligar a luz com o gás vazando?
Não, jamais ligue a luz se houver vazamento de gás.
Qualquer atividade elétrica, como acender ou apagar luzes, pode gerar faíscas que, em um ambiente com gás acumulado, são suficientes para causar uma explosão ou incêndio.
Quanto tempo esperar depois de um vazamento de gás?
O tempo necessário para que o gás de cozinha se dissipe no ar depende de fatores como:
Ventilação do ambiente: Locais bem ventilados permitem a dissipação mais rápida do gás;
Quantidade de gás vazado: Vazamentos grandes levam mais tempo para se dispersar completamente;
Características do gás: O gás de cozinha (GLP) é mais pesado que o ar, acumulando-se próximo ao chão, o que pode prolongar sua permanência em locais fechados.
Em um ambiente bem ventilado, o gás pode se dissipar em algumas horas. No entanto, se a ventilação for insuficiente ou o vazamento for grande, o tempo pode ser significativamente maior.
O que fazer em caso de vazamento de gás no condomínio?
Se houver suspeita de vazamento de gás no condomínio, a prioridade deve ser garantir a segurança de todos os moradores. Confira as etapas necessárias:
Comunique o síndico imediatamente: Informe ao síndico ou administradora sobre o problema para que se possa tomar as medidas necessárias;
Interrompa o fornecimento de gás: Solicite o fechamento das válvulas gerais para evitar que o vazamento se espalhe;
Evacue o local se necessário: Se o cheiro de gás for muito forte ou houver risco de explosão, organize a saída dos moradores até que o problema seja resolvido;
Chame a empresa fornecedora ou os bombeiros: O síndico deve entrar em contato com a fornecedora de gás para avaliar e corrigir o problema. Em casos graves, ligue para o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193;
Evite fontes de ignição: Oriente os moradores a não acenderem luzes, usarem aparelhos elétricos ou acenderem fogo;
Ventile o ambiente: Se for seguro, abra janelas e portas para ajudar a dissipar o gás.
Realizar as manutenções regulares e campanhas de conscientização no condomínio ajuda a prevenir vazamentos e acidentes, garantindo a segurança de todos os moradores.
Morar em condomínio traz inúmeras vantagens, como a segurança e a convivência com a comunidade, mas também impõe desafios, principalmente quando se trata de barulho.
Entre os maiores vilões do sossego coletivo estão os ruídos provenientes de reformas e obras, com destaque para o incessante barulho de furadeira.
Mas, afinal, até que ponto esse tipo de ruído é aceitável? Quais são os direitos e deveres dos moradores e do síndico?
Neste post, vamos explorar o que a legislação diz sobre o uso de ferramentas barulhentas, os horários permitidos para obras e como o síndico pode resolver esse tipo de problema de maneira eficaz, evitando conflitos e garantindo o bem-estar de todos. Continue lendo!
O que diz a Lei?
De acordo com o Código Civil, o proprietário tem o direito de usar, usufruir e dispor do imóvel, conforme estabelecido nos artigos 1.228 e 1.335. Isso inclui realizar reformas em sua unidade.
Veja:
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Art. 1.335. São direitos do condômino:
I – usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;
II – usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;
III – votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.
Contudo, esse direito encontra limites, como o respeito à segurança, ao sossego, à salubridade e às normas locais, conforme disposto no artigo 1.336 – II.
Além disso, a Norma Brasileira (NBR) 16.280:2015 exige que reformas sejam planejadas e aprovadas, incluindo a obtenção de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RROT (Registro de Responsabilidade Técnica), assinadas por engenheiros ou arquitetos.
O plano de execução deve ser comunicado ao síndico para garantir a segurança da edificação.
Quanto ao ruído, a NBR 10.151/2019 da ABNT estabelece limites de 55 decibéis no período diurno (7h às 20h) e 50 decibéis no período noturno (20h às 7h).
Os horários para barulho variam entre edifícios comerciais e residenciais:
Prédios comerciais: O barulho geralmente é permitido após as 18h ou nos finais de semana, quando a maioria dos escritórios está fechada;
Edifícios residenciais: As reformas, incluindo o uso de furadeiras, devem respeitar o período entre 8h e 18h, conforme determinado pela convenção do condomínio e regimento interno.
O papel do Regulamento Interno e Convenção
O regimento interno ou a convenção do condomínio é o documento principal para consultar os horários e condições para o uso de equipamentos barulhentos. Cada condomínio pode ajustar essas regras de acordo com o perfil e as necessidades dos moradores.
Se você precisar usar a furadeira e o regulamento proibir, aqui estão algumas ações que podem ajudar:
Solicitar permissão ao síndico: Um diálogo aberto pode evitar conflitos desnecessários;
Apresentar a norma do regulamento: Explique a urgência e mostre que está ciente das regras;
Levar a questão à assembleia: Caso o problema seja recorrente, discutir o tema com outros condôminos pode resultar em ajustes no regulamento.
Pode fazer barulho de furadeira domingo?
O uso de furadeiras e outros equipamentos barulhentos no domingo é um tema que gera dúvidas e, às vezes, conflitos entre vizinhos. No entanto, a resposta para essa questão depende diretamente das regras do condomínio e de sua convenção.
Pode usar furadeira à noite?
Normalmente, usar furadeira à noite não é recomendado. A Lei do Silêncio permite barulhos apenas entre 7h e 22h, e alguns condomínios geralmente restringem obras a dias úteis, das 8h às 17h, com horários menores aos sábados e proibição aos domingos.
Independentemente disso, a resposta para esta questão também deve constar nas regras do condomínio.
Quantos decibéis tem uma furadeira?
O nível de ruído de uma furadeira depende do modelo, mas em média é de 101,8 dB.
Bosch GSB 120-LI 12V:
Pressão sonora: 82,5 dB(A)
Potência sonora: 93,5 dB(A)
Makita M6200:
Pressão sonora: 84 dB(A)
Potência sonora: 95 dB(A)
Makita M6201:
Pressão sonora: 82 dB(A)
Potência sonora: 93 dB(A)
Esses níveis ultrapassam os limites de 55 dB (dia) e 50 dB (noite) estabelecidos para áreas residenciais, reforçando a importância de respeitar os horários permitidos para barulho.
O que é considerado barulho em condomínio?
Barulho em excesso é aquele que interfere no conforto e nas atividades dos moradores. Por lei, vizinhos incomodados têm o direito de buscar soluções.
Exemplos comuns de barulho excessivo:
Brigas e violência doméstica;
Festas ou música alta;
Ruídos de ferramentas, eletrodomésticos ou instrumentos musicais.
Quando o síndico deve intervir em reclamações de barulho?
O síndico deve intervir em reclamações de barulho dependendo da situação, considerando fatores como a frequência das queixas, o volume do barulho e as regras do condomínio.
Veja quando ele deve agir em diferentes casos:
Saltos altos, móveis e crianças
Se houver reclamações de mais de uma unidade e provas de que o barulho é fora do comum, o síndico pode intervir. Caso contrário, ele pode mediar um acordo amigável entre as partes.
Áreas de lazer
Desde que o uso esteja conforme as regras e dentro do horário permitido, não cabe intervenção. No entanto, o síndico pode orientar o morador a chamar o porteiro caso o barulho seja excessivo.
Barulhos sexuais ou brigas
O síndico deve intervir apenas se houver múltiplas reclamações e, se necessário, ajudar como mediador.
O síndico deve intervir se houver violação das regras do regulamento ou se as reclamações forem frequentes. Se o barulho for moderado e dentro do horário, ele pode apenas explicar a situação.
Barulho de festas nas unidades
O síndico deve avaliar se o barulho é abusivo, considerando o horário, volume e se há reincidência. Caso seja necessário, ele pode delegar a intervenção ao porteiro, mas só deve intervir diretamente se o problema persistir.
Obras nas unidades
Se o horário de barulho for respeitado, o síndico não pode intervir. No entanto, pode mediar situações em que o barulho seja excessivo ou a obra dure por um período muito longo.
Em geral, o síndico deve agir de acordo com as regras do condomínio e sempre mediar os conflitos de forma imparcial, buscando a resolução amigável.