Desafios das administradoras: Como superar as principais barreiras no mercado imobiliário 

Desafios das administradoras: Como superar as principais barreiras no mercado imobiliário 

No dinâmico e complexo mercado imobiliário, as administradoras de condomínios enfrentam uma série de desafios que demandam estratégias eficazes e uma gestão resiliente. 

Identificar e superar essas barreiras é crucial para garantir o sucesso e a longevidade do negócio no setor. 

Neste artigo, abordaremos os principais obstáculos que as administradoras encontram e forneceremos insights sobre como superá-los de maneira eficiente. 

Preparar-se para enfrentar esses desafios com conhecimento e proatividade pode fazer toda a diferença na trajetória de uma administradora. Continue lendo!

4 principais desafios das administradoras de condomínios 

#01: Dificuldade de gerar lucro 

Um dos principais desafios enfrentados pelas administradoras no mercado imobiliário é a dificuldade de gerar lucro. 

Para muitos empreendedores, a diferença entre arrecadar dinheiro e gerar lucro pode ser sutil, mas é essencial. 

Arrecadar dinheiro refere-se à entrada de receita, enquanto gerar lucro envolve a capacidade de manter essa receita após a dedução de todos os custos e despesas. 

Muitas vezes, uma administradora pode atrair uma quantidade significativa de dinheiro através de novos contratos e serviços, mas, ao colocar todas as despesas no papel, percebe-se que o lucro real é menor do que o esperado. 

Este cenário é comum quando não há uma gestão financeira rigorosa e uma compreensão clara dos custos envolvidos na operação. 

>> Leia agora: Como calcular a rentabilidade da sua administradora com eficiência? 

#02: Dificuldade para atrair novos clientes versus manter os clientes antigos 

Atrair novos clientes é um desafio constante para administradoras. 

No entanto, equilibrar os esforços e recursos entre a aquisição de novos clientes e a retenção dos atuais é uma tarefa ainda mais complexa. 

Muitas vezes, o custo de aquisição de novos clientes pode ser elevado, exigindo investimentos significativos em marketing, publicidade e esforços de vendas. 

No entanto, a situação se agrava quando, após o investimento inicial, a empresa não consegue manter esses novos clientes. 

Isso pode ocorrer devido a uma série de fatores, como falhas na comunicação, expectativas não atendidas ou falta de um serviço ao cliente eficaz. 

>> Aproveite para ler: Veja os 5 motivos que mais afastam os clientes da sua empresa 

#03: Comunicação com os condomínios 

Um desafio significativo para administradoras condominiais é a comunicação eficaz com os condomínios. 

Tradicionalmente, o contato é predominantemente com síndicos e conselhos, deixando os condôminos, muitas vezes, à margem desse relacionamento e limitando-se apenas a envio de boletos. 

Contudo, para garantir uma gestão eficiente e satisfatória, é crucial estreitar os laços com todos os moradores. 

Afinal, uma comunicação eficiente com todos os moradores do condomínio é essencial para criar um relacionamento colaborativo. 

Quando os condôminos se sentem informados e ouvidos, é mais provável que colaborem com a administração, participem ativamente nas decisões e valorizem os serviços prestados. 

Isso resulta em maior satisfação, menor rotatividade e, consequentemente, uma gestão mais tranquila e eficaz. 

>> Veja: Lista com 10 modelos de mensagens para enviar aos condôminos 

#04: Falta de verba para aumentar a sua equipe 

A falta de verba para expandir a equipe é uma barreira comum para administradoras condominiais. 

Muitos empreendedores, ao buscar escalar seus negócios, acreditam que aumentar a equipe é a solução mais óbvia. 

No entanto, essa abordagem pode ser um erro, pois um aumento na equipe não garante necessariamente um aumento no lucro. 

Afinal de contas, contratar novos funcionários sem um planejamento adequado implica em: 

  • Despesas adicionais, como salários, benefícios, treinamento e infraestrutura; 
  • Redução da eficiência operacional, especialmente quando as contratações não são a melhor abordagem naquele momento, resultando em processos mal definidos, comunicação ineficaz, perda de produtividade e aumento de erros; 
  • Maior esforço da equipe de gestão de pessoas, desviando a atenção dos gestores de outras áreas críticas do negócio. 

Este artigo ajudou você? Aproveite para ler também os 4 erros mais comuns das administradoras de condomínios que talvez você não saiba que está cometendo. Boa leitura! 

Quem é o locador: Entendendo o papel e as responsabilidades 

Quem é o locador: Entendendo o papel e as responsabilidades 

Quem procura investir o dinheiro acumulado após anos de trabalho, na maioria das vezes, investe em imóveis para locação, o que rende uma boa renda todos os meses. Porém, nessa relação aparentemente simples entre quem aluga o imóvel e o proprietário, nem sempre fica claro quem é o locador e quais as suas responsabilidades.  

Nesse artigo, você vai entender quem são as partes envolvidas na locação de imóveis, qual o papel específico do locador e quais as suas responsabilidades antes, durante e depois de locar um imóvel. Continue a leitura! 

Quem é o locador e quem é o locatário? 

Alugar um imóvel é uma necessidade de muitas famílias e empresas pelo país. Para se ter uma ideia, de acordo com o IBGE, mais de 20% da população vive em moradias alugadas. Dentro desse contexto, é importante entender quem faz parte de um contrato de locação, quais os direitos e deveres de cada parte. 

Em geral, um contrato de locação é composto pelo locador, locatário e fiador, podendo ter também a figura da imobiliária para intermediar o processo de locação. Entenda qual o papel de cada pessoa neste tipo de negociação: 

Locador: o locador é o proprietário do imóvel, que disponibiliza o mesmo para terceiros em troca de um pagamento mensal pela utilização por um tempo determinado. Ele tem direitos e deveres previstos em lei e que devem ser respaldados por meio de um contrato de locação. 

Locatário: o locatário ou inquilino é a pessoa, física ou jurídica, que vai utilizar o imóvel alugado pelo tempo previsto no contrato de locação mediante ao pagamento mensal. Assim como o locador, o locatário também possui direitos e deveres previstos em lei. 

Fiador: o fiador é uma pessoa ou organização que se responsabiliza pelo pagamento dos aluguéis ao locador em caso de atrasos ou falta de pagamento por parte do locatário.  

LEIA TAMBÉM: Saiba o que precisa ter no contrato de locação 

Existe alguma lei que rege o processo de locação de imóveis? 

Tanto o processo de locação de imóveis quanto os direitos e deveres do locador, locatário e fiador estão previstos na Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, conhecida como Lei do Inquilinato.  

A Lei do Inquilinato, de maneira geral, dita as regras de locação de imóveis urbanos, possuindo artigos específicos sobre o papel de cada parte em um contrato de locação. No caso de locador e locatário, os artigos que ditam seus direitos e deveres são, respectivamente, os artigos 22 e 23.

 

Depois de definir quem é o locador, saiba qual a responsabilidade dele 

Depois de definido quem é o locador e qual a diferença para o locatário, é hora de saber os direitos e deveres que permeiam a figura do locador do imóvel. De acordo com o Artigo 22 da Lei do Inquilinato, o locador tem por dever/responsabilidade: 

  • Entregar o imóvel ao locatário em condições de uso para o fim a que se destina: isso significa que o imóvel deve estar habitável, sem vícios ou defeitos que impeçam o seu uso normal; 
  • Garantir ao locatário o uso pacífico do imóvel durante a locação: o locador não pode interferir na posse do locatário, nem o impedir de usar o imóvel da forma acordada no contrato; 
  • Manter a forma e o destino do imóvel durante a locação: o proprietário do imóvel não pode realizar reformas ou alterações no imóvel sem o consentimento do locatário, a não ser que sejam necessárias para a sua conservação ou segurança; 
  • Responder pelos vícios ou defeitos do imóvel existentes antes da locação: o locador é responsável por reparar os problemas que o imóvel já apresentava antes do início da locação, caso esses problemas impeçam ou dificultem o uso normal do imóvel pelo locatário; 
  • Pagar as despesas extraordinárias de condomínio: as despesas extraordinárias de condomínio são aquelas que não são pagas mensalmente pelos condôminos, como obras de reforma ou reparo no prédio. 

Com relação dos direitos do locador, a Lei do Inquilinato define os seguintes: 

  • Receber o aluguel e encargos: o direito principal do locador é receber o aluguel e encargos em dia, conforme acordado no contrato. Em caso de atraso, o locador pode cobrar multa e juros moratórios, além de iniciar ações de cobrança. 
  • Ter o imóvel desocupado ao final do contrato: ao término do contrato, o locador tem o direito de reaver o imóvel, mesmo que o inquilino queira permanecer no local. O prazo para desocupação geralmente é de 30 dias, mas pode variar conforme o contrato. 

Se o inquilino não desocupar o imóvel no prazo, o locador pode entrar com ação de despejo. 

  • Vender o imóvel: o locador pode vender o imóvel mesmo durante a vigência do contrato de aluguel. Nesse caso, o novo proprietário assume os direitos e obrigações do antigo locador em relação ao contrato. 

O inquilino tem o direito de preferência na compra do imóvel, desde que seja notificado da venda com antecedência. 

  • Cobrar benfeitorias: o locador pode cobrar do inquilino o valor de benfeitorias realizadas no imóvel, desde que sejam úteis, necessárias e tenham sido feitas com o consentimento do locador. 

O valor das benfeitorias deve ser calculado por um especialista e descontado do aluguel ou pago pelo inquilino na rescisão do contrato. 

  • Exigir caução: o locador pode exigir do inquilino o pagamento de caução, equivalente a no máximo três meses de aluguel. 

A caução serve como garantia para o caso de o inquilino causar danos ao imóvel ou não pagar o aluguel e encargos, devendo ser devolvida ao inquilino no prazo de 30 dias após a desocupação do imóvel, descontados eventuais valores referentes a danos ou débitos. 

Além das obrigações citadas, o locador também tem por obrigação permitir ao locatário realizar pequenas obras no imóvel, desde que sejam necessárias para o seu uso e desde que sejam comunicadas ao locador com antecedência. 

O proprietário do imóvel deve fornecer ao locatário os recibos dos pagamentos do aluguel e dos encargos e permitir ao locatário vender a sua vaga de garagem, se o imóvel possuir.  

Por fim, o locador também deve renovar o contrato de locação por igual período, se o locatário cumprir todas as suas obrigações e se for o desejo da parte. É importante destacar que o contrato de locação pode prever outras obrigações para o locador, desde que não sejam contrárias à Lei do Inquilinato. 

Quais são os direitos e deveres do locatário? 

A Lei do Inquilinato garante ao inquilino direitos e deveres que podem ser resumidos nos seguintes pontos: 

  • Receber o imóvel em boas condições: o locador é obrigado a entregar o imóvel ao inquilino em boas condições de uso, com todas as instalações funcionando e sem problemas estruturais que comprometam a habitabilidade. 
  • Habitar o imóvel: o locatário tem o direito de usar o imóvel exclusivamente para fins residenciais, conforme acordado no contrato. Ele pode morar no local com sua família e receber visitas, desde que não incomode os vizinhos.  
  • Ter sua privacidade respeitada: o locador não pode entrar no imóvel sem o consentimento do inquilino, exceto em casos de emergência ou para realizar reparos urgentes. O inquilino também tem direito à privacidade em relação aos seus dados pessoais. 
  • Ter um contrato de aluguel escrito: o contrato de aluguel deve ser escrito e conter todas as informações sobre o imóvel, o valor do aluguel, os encargos, o prazo de vigência e as demais condições da locação. O inquilino não deve assinar o contrato sem antes lê-lo com atenção e tirar todas as dúvidas. 
  • Renovar o contrato: ao final do contrato, o inquilino tem o direito de renová-lo por igual período, desde que cumpra as suas obrigações e o locador não tenha interesse em retomar o imóvel para uso próprio ou de seus familiares. O valor do novo aluguel deve ser negociado entre as partes. 
  • Rescindir o contrato: o inquilino pode rescindir o contrato de aluguel a qualquer momento, mediante aviso prévio de 30 dias. Nesse caso, ele deve pagar multa proporcional ao período restante do contrato, conforme previsto em lei. 

O locatário também possui diversos deveres, que podem ser resumidos nos seguintes pontos: 

  • Pagar o aluguel e encargos em dia: o principal dever do locatário é pagar o aluguel e encargos (como condomínio, IPTU e luz) em dia, conforme acordado no contrato. Em caso de atraso, o locatário pode ser multado e ter o contrato rescindido. 
  • Cuidar do imóvel: o locatário deve cuidar do imóvel como se fosse seu próprio, utilizando-o de forma adequada e evitando danos. Ele deve fazer a manutenção em caso de algum dano causado por ele, sem direito a descontar no valor do aluguel 

Com quanto tempo de atraso no aluguel o locador pode pedir o imóvel de volta? 

Quando o contrato de locação é firmado, o locatário tem a posse do imóvel. Assim, para que o locador tenha a reintegração da posse, é necessário entrar com um processo de despejo. 

Isso acontece e é previsto no mercado imobiliário, sendo que, ao comprovar a inadimplência por parte do inquilino, é possível entrar com uma ação de despejo.  

O tempo disso é variável e pode acontecer na primeira, segunda ou terceira parcela, pois existe negociação. 

De qualquer maneira, deve constar no contrato de locação qual o prazo para pagamento de cada parcela do aluguel, se tem carência e com quantas parcelas de atraso o proprietário pode tomar o imóvel de volta. 

Gostou do nosso artigo sobre quem é o locador e quais os direitos e responsabilidades dele? Para dar continuidade ao assunto, em nosso blog tem um artigo completo sobre a Lei do Inquilinato – clique aqui para ler 

 

Mais do que um app para condomínios: a TownSq é um ecossistema inteiro de soluções para o mercado condominial 

Mais do que um app para condomínios: a TownSq é um ecossistema inteiro de soluções para o mercado condominial 

Ninguém conquista nada sozinho. Você já deve ter ouvido essa frase antes. Isso porque é mais do que uma simples frase; é um mindset. 

E essa ideia é tão ampla que podemos adequá-la para qualquer realidade, inclusive para a TownSq. 

Afinal, desde o começo de tudo nos fundos de uma garagem em Porto Alegre até se tornar um grande ecossistema de soluções para condomínios no mundo, a história da TownSq é uma celebração de parceria, inovação e comunidade. 

Junte-se a nós neste marco de 11 anos da TownSq e descubra como estamos construindo um futuro mais conectado e eficiente para a gestão condominial. Continue lendo! 

Somos uma comunidade desde o primeiro dia 

Desde o primeiro dia, a TownSq tem sido uma comunidade. Antes mesmo de desenvolvermos as nossas soluções, nos dedicarmos a entender as necessidades dos síndicos e trabalhar para resolver os desafios das administradoras. 

Esse compromisso contínuo de compartilhar conhecimento, melhorar a gestão e tornar a administração condominial mais eficiente foi o que nos permitiu criar soluções verdadeiramente úteis. 

No início, ainda em 2013, o objetivo era simples: suprir a carência de tecnologia no mercado de condomínios. Com o passar do tempo, a pequena empresa focou em resolver os dois principais problemas existentes nesse mercado que, mesmo em 2013, ainda dependia de planilha, papel e ligações. 

O primeiro problema era a falta de comunicação entre os vizinhos de um mesmo condomínio. O segundo estava relacionado com os problemas da administração condominial, tão burocrática. 

Com isso em mente, a TownSq deu os seus primeiros passos para conectar as pessoas aos seus vizinhos e tornar a gestão condominial mais ágil, transparente e econômica. 

Com isso em mente, era hora de pensar grande e mirar mais alto. A TownSq se tornou uma empresa global, conquistou inúmeros marcos e alcançou números impressionantes. 

>> Leia também: Conheça a história por trás do maior aplicativo para condomínios do mundo. 

30 mil condomínios usam o TownSq 

Celebrar 11 anos de história é um momento de grande orgulho para todos nós da TownSq. Hoje, temos a honra de dizer que 30 mil condomínios no Brasil, Estados Unidos, México e Canadá confiam em nossa plataforma para facilitar a gestão e melhorar a vida em comunidade. 

Esse marco não é apenas um número; ele representa a confiança, a inovação e a dedicação que investimos todos os dias para criar uma ferramenta que realmente faz a diferença na vida das pessoas. 

E esse número não para por aí. Clique aqui e confira as nossas principais conquistas ao longo desses 11 anos.

O nosso sucesso até aqui é apenas o começo. Estamos constantemente inovando e buscando novas formas de melhorar os nossos serviços e expandir o nosso alcance. 

Para o futuro, continuaremos trabalhando lado a lado dos síndicos e administradoras para garantir que a administração de condomínios seja cada vez mais profissional e eficiente. 

Afinal, juntos vivemos melhor. 💚 

Vistoria de imóveis: boas práticas para administradoras

Vistoria de imóveis: boas práticas para administradoras

Ao comprar ou alugar um imóvel, a segurança do local é o que vem logo à mente do inquilino ou comprador, que faz questão de investir em um local seguro e em boas condições de uso. 

Por isso, a vistoria de imóveis é de extrema importância e deve ser realizada pelos proprietários, administradoras ou imobiliárias que prezam pelo comprometimento. 

Neste artigo, você vai ser apresentado a tudo o que diz respeito à vistoria de imóveis, suas normas e processos, quem está habilitado a realizá-la e emitir o laudo, custos e o que diz a legislação a respeito desse processo. Continue a leitura! 

O que é a vistoria de imóveis? 

A vistoria de imóveis é uma avaliação detalhada das condições físicas da propriedade, realizada por um profissional experiente, como um engenheiro civil, arquiteto, vistoriador ou inspetor de imóveis. 

Esse procedimento tem como objetivo identificar quaisquer problemas estruturais, elétricos, hidráulicos, vícios de construção, infiltrações, desgastes nos acabamentos e outros aspectos relevantes que afetem o estado geral do imóvel. 

Como funciona a vistoria de um imóvel? 

O profissional vistoriador irá percorrer todas as áreas do imóvel, tanto internas quanto externas, examinando minuciosamente cada detalhe. Ele verificará itens como: 

  • Estrutura: fundações, paredes, vigas e telhado; 
  • Instalações elétricas: fiação, tomadas, interruptores, disjuntores, entre outros; 
  • Instalações hidráulicas: encanamentos, torneiras, chuveiros e vasos sanitários; 
  • Acabamentos: pisos, revestimentos, azulejos e pintura; 
  • Funcionalidade: portas, janelas e portões; 
  • Itens fixos: armários embutidos, bancadas, entre outras instalações; 
  • Áreas comuns em condomínios: estado de conservação das áreas comuns, como elevadores, salão de festas, piscina, quadras e demais espaços. 

Durante a vistoria, o profissional fará anotações detalhadas e tirará fotos para documentar o estado do imóvel. 

Ao final da vistoria, ele emitirá um laudo – um documento oficial que contém todas as informações coletadas durante a inspeção. 

O laudo deve ser claro, objetivo e imparcial, descrevendo com precisão o estado de conservação do imóvel e identificando quaisquer problemas encontrados. 

Qual o custo da vistoria de um imóvel?

O custo da vistoria de um imóvel pode variar de acordo com diversos fatores, como: 

Tamanho do imóvel: imóveis maiores geralmente exigem mais tempo de vistoria e, consequentemente, têm um custo mais elevado. 

Localização do imóvel: o custo da vistoria pode ser influenciado pela região onde o imóvel está localizado, com preços mais altos em grandes cidades e centros metropolitanos. 

Nível de detalhamento da vistoria: vistorias mais detalhadas, que incluem a avaliação de itens como instalações elétricas, hidráulicas e estruturais, tendem a ter um custo mais alto do que vistorias básicas. 

Complexidade do imóvel: imóveis com características complexas, como piscinas, áreas de lazer ou sistemas de segurança, podem exigir vistorias mais complexas e, portanto, mais caras. 

Experiência e qualificação do profissional: profissionais com mais experiência e qualificações geralmente cobram valores mais altos por seus serviços. 

Empresas especializadas: empresas especializadas em vistorias de imóveis podem oferecer serviços mais completos e com maior garantia de qualidade, o que se reflete em um custo mais elevado. 

Vistoria de imóveis na legislação 

A principal lei nesse sentido é a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991), que dispõe sobre as locações de imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes. 

A Lei do Inquilinato estabelece: 

  • Obrigatoriedade da vistoria: a vistoria deve ser realizada no início e no fim do contrato de locação, para registrar o estado de conservação do imóvel; 
  • Presença das partes: a vistoria deve ser realizada na presença do locador, do inquilino e, se for o caso, dos fiadores; 
  • Elaboração do laudo de vistoria: o laudo de vistoria é um documento que deve conter a descrição detalhada do estado de conservação do imóvel, com fotos e anotações sobre os problemas encontrados; 
  • Análise do laudo de vistoria: o inquilino tem o prazo de cinco dias para analisar o laudo de vistoria e apresentar eventuais contestações; 
  • Resolução de conflitos: em caso de divergências entre locador e inquilino sobre o estado de conservação do imóvel, o laudo de vistoria pode ser utilizado como prova em um processo judicial. 

Outras leis que podem ser relevantes para a vistoria de imóveis: 

Código Civil: estabelece normas gerais sobre os contratos de compra e venda, doação e permuta de imóveis, que podem incluir a realização de vistoria para verificar o estado de conservação do bem; 

Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): a ABNT possui diversas normas que regulamentam a construção civil e a segurança de edificações, e essas normas podem ser utilizadas como referência para a realização de vistorias em imóveis; 

Leis municipais: alguns municípios possuem leis específicas que regulamentam a vistoria de imóveis, como a obrigatoriedade de apresentar o laudo de vistoria no momento da venda de um imóvel. 

 

Quem é responsável por realizar a vistoria de imóveis e emitir o laudo? 

A vistoria de um imóvel pode ser realizada por vários profissionais qualificados, cada um com suas expertises e áreas de atuação. 

Veja quais profissionais são habilitados para a vistoria de imóveis de qualquer porte e para qualquer finalidade. 

Engenheiros Civis: os engenheiros civis possuem formação técnica e legal para avaliar a estrutura do imóvel, identificando problemas como rachaduras, infiltrações, falhas nas instalações hidráulicas e elétricas, entre outros. 

A contratação desse profissional é ideal para vistorias em imóveis com histórico de problemas estruturais, imóveis antigos ou em fase de construção/reforma. 

Arquitetos: os arquitetos possuem experiência em avaliar aspecto estéticos, funcionais e de habitabilidade do imóvel, como layout, ergonomia, acessibilidade e distribuição dos ambientes. 

Os arquitetos podem ser contratados para realizarem vistorias em imóveis com foco nessas experiências, além de projetos de reforma ou redecoração. 

Vistoriadores ou Inspetores de Imóveis: esses profissionais possuem treinamento específico em vistorias e são familiarizados com os procedimentos e metodologias adequadas para uma avaliação completa. 

Os vistoriadores/inspetores de imóveis são indicados para vistorias em geral, tanto em imóveis residenciais quanto comerciais, devido ao conhecimento abrangente das diversas áreas que compõem um imóvel. 

Empresas Especializadas em Vistorias: as empresas especializadas contam com uma equipe de profissionais qualificados, incluindo engenheiros, arquitetos e vistoriadores, para realizar vistorias completas e abrangentes. 

As empresas desse ramo possuem ferramentas e tecnologias avançadas que auxiliam na identificação de problemas, como drones para vistorias em telhados e equipamentos para detectar umidade e infiltrações. 

Esta é a opção ideal para vistorias complexas que exigem expertise em diversas áreas ou quando se busca um serviço completo com garantia de qualidade. 

LEIA TAMBÉM: Obras no condomínio: o que você precisa saber sobre a NBR 16280 

Como funciona a vistoria do Corpo de Bombeiros em imóveis? 

O Corpo de Bombeiros realiza vistorias em imóveis, mas com foco específico na segurança contra incêndio e pânico. 

Essa vistoria é obrigatória para alguns tipos de edificações, como: 

  • Edifícios residenciais com mais de quatro pavimentos ou com área superior a 750m²; 
  • Locais de reunião pública ou de grande afluxo de pessoas; 
  • Indústrias e estabelecimentos comerciais com risco de incêndio. 

A vistoria do Corpo de Bombeiros verifica se o imóvel está em conformidade com as seguintes normas de segurança contra incêndio: 

  • sinais de alerta; 
  • saídas de emergência; 
  • sistemas de combate a incêndio; 
  • iluminação de emergência; 
  • acabamentos e revestimentos; 
  • instalações elétricas; 
  • instalações de gás; 
  • e portas corta-fogo. 

Qual profissional escolher para realizar a vistoria de imóveis? 

A escolha do profissional ideal dependerá das características do imóvel, do objetivo da vistoria e das suas necessidades específicas. É importante considerar: 

  • Tipo de Imóvel: apartamento, casa, loja, galpão; 
  • Finalidade da Vistoria: compra, venda, locação, vistoria periódica; 
  • Problemas suspeitos: se há indícios de problemas específicos, como rachaduras, infiltrações ou falhas nas instalações; 
  • Orçamento: os preços dos serviços de vistoria podem variar de acordo com o profissional, a complexidade da vistoria e a região. 

Em que momento é realizada a vistoria de imóveis? 

A vistoria de um imóvel é crucial em diversos momentos, principalmente na entrega das chaves em contratos de locação, garantindo que o inquilino receba o imóvel nas mesmas condições em que foi vistoriado no início da locação, evitando futuras disputas. 

Outros momentos também podem exigir a vistoria do imóvel, como na devolução das chaves em contratos de locação, onde se identifica possíveis danos causados pelo inquilino durante o período de locação, permitindo que o locador cobre os reparos necessários. 

Na compra de um imóvel a vistoria também é crucial para ajudar o comprador a ter uma visão precisa do estado real da propriedade, evitando surpresas desagradáveis após a aquisição. 

Existem também as vistorias periódicas, que permitem o acompanhamento do estado de conservação do imóvel ao longo do tempo, possibilitando a detecção e o reparo precoce de problemas que podem se agravar com o tempo. 

Percebeu a importância de realizar uma vistoria no imóvel? A vistoria vale para todos os tipos de imóveis, incluindo os edifícios antigos. 

Esse conteúdo ajudou você? Então, aproveite para ver também esta aula gratuita e completa sobre cuidados e manutenções em edifícios antigos, apresentado pela especialista Dênia Correa e a engenheira Débora Vignali. 

 

 

Transforme a gestão da sua comunidade com a nova funcionalidade do TownSq

Transforme a gestão da sua comunidade com a nova funcionalidade do TownSq

Na TownSq, estamos sempre buscando maneiras de melhorar a sua experiência com a nossa tecnologia, elevar a eficiência a sua gestão e, é claro, criar soluções cada vez mais úteis para otimizar a sua rotina e relacionamento com os moradores. 

Por isso, estamos animados em anunciar a nossa mais recente atualização: Campos Personalizados. 

Essa funcionalidade foi desenvolvida para tornar a administração mais personalizada, eficiente e organizada. Vamos explorar como ela pode transformar a maneira como você gerencia sua comunidade atualmente. Continue lendo!

Crie perfis únicos para os seus moradores com Campos Personalizados 

Personalize a experiência dos moradores 

Os Campos Personalizados permitem que você crie perfis de moradores ainda mais completos e personalizados dentro do aplicativo que realmente refletem as necessidades e preferências da sua comunidade. 

Imagine poder capturar informações cruciais como preferências pessoais, datas importantes e detalhes específicos em apenas alguns cliques e centralizar tudo isso em notas individuais para cada morador. 

Como Funcionam os Campos Personalizados 

Para começar a usar essa funcionalidade, basta abrir as configurações da sua comunidade e clicar em “Adicionar Campo Personalizado”. 

Você pode escolher entre vários tipos de campos, como texto longo para descrições detalhadas, texto curto para notas rápidas, números de telefone, datas ou múltipla escolha. 

Os condôminos preenchem essas informações nas Configurações de Perfil, e os síndicos podem visualizá-las na seção “Usuários”. 

Benefícios dos Campos Personalizados 

Os Campos Personalizados oferecem uma gama de vantagens que transformarão a maneira como você gerencia a sua comunidade. Veja: 

Interações mais significativas com os condôminos 

Com os Campos Personalizados, você pode coletar informações detalhadas e específicas sobre cada condômino, desde preferências pessoais até datas importantes. 

Isso permite que você personalize as suas interações, tornando-as mais relevantes e significativas. 

Imagine poder lembrar aniversários, preferências de comunicação, e outras informações pessoais que demonstram cuidado e atenção aos detalhes. 

Captura de informações de forma rápida e eficiente 

A configuração e utilização dos Campos Personalizados é extremamente simples e rápida. Em apenas alguns cliques, você pode solicitar informações cruciais que serão imediatamente integradas aos perfis dos condôminos. 

Isso reduz o tempo gasto em processos administrativos e garante que você tenha todos os dados necessários à mão, sempre que precisar. 

Gestão centralizada e organizada 

Ao centralizar todas as informações relevantes dos residentes em um só lugar, os Campos Personalizados facilitam a gestão do condomínio. 

Os síndicos podem acessar e atualizar dados de maneira eficiente, garantindo que toda a equipe tenha uma visão clara e organizada das necessidades e preferências dos moradores. 

Isso não só melhora a eficiência operacional, mas também eleva o nível de serviço oferecido à comunidade. 

Com essas funcionalidades, você pode não apenas gerenciar, mas realmente entender e atender às necessidades da comunidade, criando um ambiente mais harmonioso e bem administrado. 

Na TownSq, estamos comprometidos em simplificar e potencializar a gestão da sua comunidade. Com esta nova funcionalidade, você terá todas as ferramentas necessárias para tornar a administração mais eficiente e personalizada. 

Conheça o TownSq agora e veja a diferença que esta tecnologia pode fazer para a sua gestão. Inscreva-se no formulário abaixo e agende uma demonstração gratuita.