Descubra quais são os 7 perfis de síndicos: Qual deles combina com você?

Descubra quais são os 7 perfis de síndicos: Qual deles combina com você?

A figura do síndico é central na administração de condomínios, sendo muitas vezes amada ou criticada pelos moradores.

A rotina desse profissional exige habilidades de mediação, equilíbrio e tomada de decisões, além de uma boa dose de jogo de cintura para lidar com as demandas e reclamações dos condôminos.

Mas, afinal, quem são as pessoas que assumem essa missão? Os tipos de síndicos variam conforme o perfil dos moradores e a dinâmica do condomínio. Por isso, é comum dizer que cada condomínio tem o síndico que merece.

Ao longo do tempo, o síndico revela sua personalidade por meio de suas ações e estilo de gestão. Pensando nisso, identificamos sete perfis de síndicos. Será que você se identifica com algum deles? Confira abaixo:

Síndico Gente Boa

sindico gente boa

Esse é o síndico que todos conhecem e adoram. Sempre com um sorriso no rosto, ele está disponível para conversar, ouvir os moradores e resolver problemas de forma amigável.

Evita conflitos e busca soluções por meio do diálogo. É comum vê-lo pelos corredores, interagindo com as crianças ou trocando ideias com os condôminos.

Pontos positivos:

  • Promove um ambiente harmonioso;
  • Facilita a comunicação entre os moradores.

Cuidados:

  • Evite ser excessivamente permissivo para que não haja abusos;
  • Saiba ser firme quando necessário, mesmo que isso desagrade alguns.

Dica: Ser simpático é importante, mas lembre-se de que nem sempre é possível agradar a todos. Decisões impopulares, porém benéficas para o condomínio, devem ser tomadas com segurança.

Síndico Controlador

sindico controlador

Esse perfil é marcado por uma postura séria e meticulosa. O síndico controlador desconfia de tudo e de todos, mantendo um controle rígido sobre as finanças e as atividades do condomínio.

Ele não permite que ninguém acesse documentos sem sua supervisão e está sempre verificando se as regras estão sendo cumpridas.

Pontos positivos:

  • Garante transparência e organização;
  • Evita desvios ou irregularidades.

Cuidados:

  • O excesso de controle pode gerar estresse e desgaste;
  • Delegar tarefas é essencial para uma gestão eficiente.

Dica: Um bom líder sabe equilibrar controle e confiança. Delegar responsabilidades pode melhorar sua saúde e a eficiência da administração.

Síndico Empolgado

sindico empolgado

Esse síndico chega cheio de ideias e propostas inovadoras. Ele está sempre pesquisando novas formas de melhorar a gestão do condomínio, reduzir custos e implementar soluções modernas.

Nas reuniões, é o primeiro a apresentar alternativas criativas.

Pontos positivos:

  • Traz inovação e otimização para o condomínio;
  • Demonstra proatividade e engajamento.

Cuidados:

  • Evite centralizar todas as decisões.
  • Envolva os moradores no processo de tomada de decisão.

Dica: Inovação é importante, mas um condomínio é uma comunidade. Certifique-se de que todos tenham voz ativa nas decisões.

Síndico Atarefado

sindico atarefado

Esse perfil é caracterizado por uma agenda lotada. O síndico atarefado raramente está disponível para os moradores, dificultando a resolução de problemas do dia a dia. Ele geralmente só aparece nas reuniões de condomínio.

Pontos positivos:

  • Demonstra dedicação a outras responsabilidades.

Cuidados:

  • A falta de disponibilidade pode gerar insatisfação entre os moradores;
  • A convivência social é parte essencial do papel do síndico.

Dica: Organize sua agenda para dedicar tempo aos moradores. Ouvir e entender suas necessidades é fundamental para uma boa gestão.

Síndico Faz Tudo

sindico faz tudo

Esse síndico acredita que pode resolver qualquer problema, desde questões administrativas até consertos e manutenções. Ele está sempre disponível para ajudar, mas corre o risco de ser confundido com um funcionário do condomínio.

Pontos positivos:

  • Demonstra disposição e habilidades práticas.

Cuidados:

  • Nem todos os problemas podem ser resolvidos sem ajuda profissional;
  • Priorize a segurança e a qualidade dos serviços.

Dica: Valorize suas habilidades, mas saiba quando é necessário contratar profissionais especializados.

Síndico Liberal

sindico liberal

Esse perfil é conhecido por sua postura permissiva. O síndico liberal tende a aceitar quase todas as solicitações dos moradores, desde mudanças no final de semana até a circulação de animais sem coleira nas áreas comuns.

Pontos positivos:

  • Promove um ambiente descontraído e flexível.

Cuidados:

  • A falta de limites pode gerar conflitos e desorganização;
  • É importante seguir o regimento interno do condomínio.

Dica: Estabelecer regras claras e justas é essencial para a convivência harmoniosa. Dizer “não” quando necessário é parte do trabalho.

Síndico Estrela

sindico estrela

Esse síndico adora ser o centro das atenções. Ele acredita que suas ideias e gestão são as melhores e não hesita em destacar suas conquistas. Gosta de ser elogiado e reconhecido pelos moradores.

Pontos positivos:

  • Demonstra confiança e liderança.

Cuidados:

  • A falta de autocrítica pode levar a erros de gestão;
  • É importante ouvir feedbacks e reconhecer falhas.

Dica: A humildade é essencial para uma gestão eficaz. Esteja aberto a críticas e sugestões dos moradores.

Cada perfil de síndico tem suas vantagens e desafios. Independentemente do estilo, é fundamental que o síndico busque capacitação em gestão condominial, promova a transparência e mantenha um diálogo aberto com os moradores.

A boa convivência e a eficiência na administração dependem de um equilíbrio entre firmeza, flexibilidade e participação coletiva.

Quer saber mais sobre gestão de condomínios? Confira nossos artigos:

Você se identificou com algum desses perfis? Conhece um síndico que se encaixa em uma dessas descrições? Compartilhe a sua experiência nos comentários!

Síndico profissional: o que é, como trabalha e quanto ganha?

Síndico profissional: o que é, como trabalha e quanto ganha?

Um síndico profissional é um gestor especializado que tem como objetivo administrar um condomínio, sem necessariamente morar nele. Continue lendo e veja os principais deveres, vantagens, dia a dia e como se tornar um síndico de sucesso.

Você sabia que mais de 68 milhões de pessoas moram em condomínios no Brasil? 

Estima-se que circulam entre os condomínios cerca de 165 bilhões de reais por ano, conforme dados da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP).

E você sabia que todo condomínio precisa ter obrigatoriamente um síndico? Então, é só fazer os cálculos para perceber que essa é uma profissão com muito potencial de crescimento. 

A remuneração de um Síndico Profissional é paga a partir das taxas ou cotas condominiais, que é aquela contribuição mensal dos moradores ao condomínio. Essa contribuição é obrigatória. 

Quem possui um imóvel em condomínio ou aluga um precisa pagar a taxa. Então, podemos dizer que essa é uma profissão, de certa forma, a prova de crises. Pois a necessidade do síndico e os recursos que pagam sua remuneração são obrigações previstas em lei. Além disso, essa é uma profissão que não exige necessariamente o trabalho 8 horas por dia, 40 horas por semana.

É comum encontrarmos Síndicos Profissionais trabalhando em mais de um condomínio, sem precisar sair de casa todos os dias. É porque a profissão proporciona flexibilidade.

Com tudo isso, é difícil não se interessar pela profissão, certo? Mas você sabe quanto esse profissional ganha? E como alguém se torna um Síndico Profissional? Continue lendo para saber mais.

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O que é um síndico profissional?

O síndico profissional é um gestor especializado contratado para gerenciar um ou mais condomínios. O principal ponto de diferença entre um síndico morador e um síndico profissional, é que este profissional foi treinado para exercer essa função e possui todo o conhecimento necessário para lidar com questões jurídicas, técnicas, de gestão de pessoas, etc.

Além disso, ele pode ou não ser morador do condomínio que gerencia.

É importante destacar que o síndico profissional não, necessariamente, precisa ser um morador do condomínio, pois a lei brasileira permite que o síndico seja alguém de fora.

Ele possui as mesmas responsabilidades e funções que qualquer síndico e atua como um representante legal do condomínio, prezando pela decisão da maioria e pelo que diz a legislação, mas sem estar sujeito às regras que foram estabelecidas a todos os condôminos e com autonomia para aplicar as medidas que forem cabíveis para manter a ordem no local.

Para escolher um síndico profissional, primeiro é necessário que haja uma reunião de assembleia do condomínio e seja implementada uma eleição para a escolha, mesmo que o profissional seja contratado.

A importância do síndico profissional para o condomínio

O síndico profissional supre um problema que aflige milhares de condomínios Brasil afora: moradores que não têm tempo, conhecimento ou até mesmo interesse de atuar como síndico.

Pense na seguinte situação:

Quem você escolheria para cuidar do seu negócio? Uma pessoa que aceitou a tarefa por obrigação ou pressão dos colegas ou um profissional que estudou gestão, administração e liderança, e ainda traz consigo uma bagagem de experiências no setor?

Quando um condomínio não tem moradores motivados e/ou qualificados para atuar como síndico, vale mais a pena deixar a responsabilidade nas mãos de alguém treinado e de confiança.

Nesses casos, vale a pena para o condomínio contratar um síndico profissional.

Por não ter vínculo de moradia ou propriedade com o local, o síndico profissional provavelmente será mais objetivo na hora de tomar decisões.

E além disso, também fica mais cômodo para os condôminos tirarem dúvidas, fazerem cobranças ou críticas, sem o medo de criar um clima ruim no dia a dia do condomínio.

6 benefícios de ter um síndico profissional no seu condomínio

Como citado, a manutenção de um condomínio é um verdadeiro desafio e nem sempre os moradores estão dispostos a exercer esse importante papel.

Por isso, contratar um síndico profissional para o seu condomínio pode ser uma tarefa importante.

Pensando nisso, confira a seguir 6 benefícios para contratar um síndico profissional.

#01: Maior qualificação para gerir o condomínio

Os condomínios têm se tornado cada vez mais complexos e com demandas ainda maiores, por isso, o primeiro benefício de um síndico profissional para o seu condomínio é a qualificação.

O síndico profissional é um trabalhador que se qualificou para gerenciar condomínios, por isso a sua área de especialização vai desde gestão financeira, pessoas e administração.

Ou seja, o seu condomínio vai contar com um profissional altamente capacitado para realizar todas as demandas e necessidades dos moradores.

#02: Dedicação exclusiva às demandas do condomínio

O síndico morador pode até ser uma pessoa muito voluntariosa, que dedica o seu tempo livre para organizar o condomínio.

Mas na maioria das vezes, essa pessoa já conta com outro emprego e não consegue se dedicar da maneira correta ao prédio. Diferente do síndico profissional, cuja função e especializações são voltadas para a  rotina do condomínio.

Além disso, um síndico profissional de qualidade possui uma equipe, parceiros e especialistas para ajudá-lo, garantindo que o condomínio funcione bem e que os problemas sejam resolvidos sem atrasos.

#03: Acesso às melhores ferramentas de gestão e acompanhamento

Por se tratar de um especialista em gestão de condomínios, o síndico profissional tem à seu dispor as melhores ferramentas de gestão e acompanhamento.

Ele conta com ferramentas e processos que fazem o seu trabalho ser mais rápido e produtivo, como aplicativos para comunicação com os moradores, softwares de gestão financeira e planilhas de acompanhamento do dia a dia do prédio.

Desta forma, o condomínio fica mais atualizado, seguro e com maiores chances de obter resultados de excelência.

#04: Especialização em gestão de pessoas e conflitos

Outra vantagem de contar com um profissional para gerir o condomínio é que ele é especialista em resolver e mediar conflitos entre os moradores.

Esse profissional conhece as melhores técnicas para resolver problemas e está sempre prezando por atender o desejo e as decisões da maioria dos moradores, de acordo com o que está disposto na legislação.

#05: Mais transparência na gestão do condomínio

Um dos maiores benefícios de contratar um síndico profissional é a transparência nas contas e ações do condomínio.

Afinal, uma das principais responsabilidades desse profissional é realizar uma gestão transparente e que preze pelo bem da saúde financeira do prédio em primeiro lugar. 

Por isso, ele procura sempre manter todos os moradores cientes da situação financeira do condomínio e realiza ações e investimentos minuciosamente planejados.

Um plus que muitos profissionais têm buscado para sua gestão é oferecer ainda mais transparência nas contas do condomínio por meio de uma administração digital.

Esse modelo de administradora oferece acesso às contas e situação financeira para todos os moradores, que podem acompanhar digitalmente todas as movimentações, facilitando a vida de todos.

#06: Planejamento do condomínio

E por fim, uma das responsabilidades do síndico é realizar o planejamento do condomínio.

É ele o responsável por listar as demandas e necessidades dos moradores, elencar prioridades, criar um plano de ação, definir prazos e acompanhar o andamento das atividades.

Quando seu condomínio conta com um síndico profissional, garante que uma pessoa altamente qualificada e especialista elabore esse planejamento.

Isso é extremamente importante para que todas as demandas sejam priorizadas da maneira correta e o andamento dos projetos seja acompanhado de perto.

Qual a função de um síndico profissional?

Quando um condomínio contrata um síndico profissional, é esperado que uma série de tarefas sejam executadas.

Por esse motivo, a lei define algumas obrigações do trabalho do síndico. Algumas delas acontecem em todos os condomínios, outras podem depender da configuração daquele condomínio.

Antes de citar as obrigações, vamos imaginar como é um dia típico na vida do síndico profissional? 

A rotina dele se divide entre visitas e planejamento.

As visitas ao condomínio costumam ocorrer semanalmente ou quinzenalmente, conforme o acordo feito na contratação. Nesse momento, o síndico profissional vai conversar com a equipe do condomínio, talvez com alguns moradores também, visitando os espaços e entrando em contato com a realidade do condomínio.

Já os momentos de planejamento são feitos no escritório ou na casa do profissional. É quando ele procura soluções para os problemas que surgirem e pensa em melhorias para a comunidade. 

Com a tecnologia, a maior parte desse trabalho pode ser feito remotamente. Inclusive, é bastante comum encontrarmos síndicos com mais de um condomínio, pois por não precisarem estar no local o tempo todo, é possível gerenciar diversos condomínios e realizar o contato com a equipe, moradores e fornecedores de qualquer lugar.

As visitas geralmente acontecem somente em alguns casos. Isso garante flexibilidade ao síndico profissional, que pode ajustar o trabalho de acordo com a sua agenda.

O que um síndico pode e não pode fazer?

Principais deveres de um síndico de condomínio

Agora que você já entendeu qual a principal função de um síndico profissional, veja a seguir quais são os principais deveres do síndico:

#01: Representar ativa e passivamente o condomínio

De acordo com o art. 1.348 do Código Civil, compete ao síndico representar ativa e passivamente o condomínio.

É dever do síndico defender o condomínio, pois sempre que os interesses dos condôminos estiverem em jogo, ele deve atuar em sua defesa.

#02: Combater a inadimplência

Também é dever do síndico manter as contas em dia, porém para que isso aconteça é necessário que os moradores estejam em dia com os seus débitos.

Isso significa que o síndico também deve atuar para combater a inadimplência, garantindo que tudo esteja funcionando em boas condições, buscando resoluções pacíficas e aplicando medidas legais cabíveis, sempre que for necessário.

#03: Zelar pela segurança e prevenir acidentes

Segurança é, com certeza, um dos principais motivos para as pessoas procurarem morar em um condomínio.

Neste sentido, é um dos deveres do síndico garantir que o condomínio esteja protegido, atuando na prevenção de acidentes e buscando promover ações de manutenção.

#04: Organizar as reuniões de assembleia e garantir que os condôminos sejam notificados

É dever do síndico organizar reuniões de condomínio, sendo que deverá haver pelo menos uma reunião de assembleia ao ano (Assembleia Geral Ordinária). Nessas reuniões ele faz a mediação das discussões dos moradores, escuta suas reivindicações e presta contas à comunidade.

#05: Manter as contas em dia

Manter a pontualidade das contas a pagar, ajudando a evitar maiores despesas com juros e garantir que os moradores possam desfrutar das dependências do condomínio com tranquilidade.

#06: Gerenciar a equipe de funcionários contratados e terceirizados

O síndico deve contratar o serviços de profissionais de limpeza, reparos, pintura, entre outros, buscando sempre o equilíbrio entre o custo e o benefício.

Ele também deve contribuir para a gestão das pessoas, garantir que as leis trabalhistas sejam cumpridas e que as empresas terceirizadas atuem de maneira correta e de acordo com a legislação.

O que um síndico não pode fazer?

Agora que você já entendeu quais são deveres do síndico, veja a seguir o que um síndico profissional não pode fazer:

#01: Negligenciar normas do condomínio

O síndico deve seguir à risca as regras estabelecidas pela legislação, convenção e regimento interno, além de fiscalizar se os moradores também estão seguindo-as.

#02: Não prestar contas aos moradores

O síndico profissional deve realizar a prestação de contas do condomínio pelo menos uma vez ao ano e/ou sempre que for exigido.

#03: Proibir a entrada de visitantes

Não é correto que o síndico determine a proibição de entrada de um visitante, se a entrada já foi aprovada por um morador do condomínio, exceto quando a convenção indica o contrário.

Caso seja necessário, o síndico deverá chamar as autoridades, a fim de contribuir para o bem estar da comunidade.

#04: Expor moradores inadimplentes

Independentemente do motivo, o síndico não pode expor o nome das pessoas devedoras. Caso contrário, é um direito do morador entrar com uma ação de danos morais.

#05: Desrespeitar o quórum das votações em assembleia

O síndico deve obedecer às regras estabelecidas, pois o descumprimento pode levar à impugnação da convocação e da ata.

#06: Invadir a privacidade dos condôminos

O síndico não pode abrir correspondências ou entrar em uma unidade sem permissão, com exceção de casos emergenciais, como vazamento de água ou gás em um imóvel.

O que é preciso para ser um síndico profissional?

Essa é uma pergunta bastante comum. Muitos querem ingressar na profissão, mas para isso é preciso ter o conhecimento necessário para atuar em condomínios.

Aqui vai uma lista das habilidades necessárias ao síndico profissional:

  • Inteligência emocional;
  • Administração;
  • Contabilidade;
  • Finanças;
  • Gestão de pessoas;
  • Direito condominial;
  • Boa comunicação;
  • Organização;
  • Disciplina;
  • Gestão do tempo.

#01: Inteligência emocional

O conhecimento técnico, ainda que importante, tem se mostrado insuficiente para lidar com todas as complexidades da rotina de um síndico profissional.

Por isso, uma das principais habilidades de um síndico de sucesso é a capacidade de administrar bem as emoções e ter inteligência emocional para lidar com crises e promover uma boa resolução de conflitos no condomínio.

Cautela, racionalidade e até mesmo distanciamento para avaliar cada situação isoladamente e tomar uma boa decisão, são apenas algumas das características emocionais que são relevantes em uma boa gestão condominial.

Neste sentido, é importante que o síndico:

  • saiba lidar com a pressão de atender moradores mais difíceis do que outros;
  • tenha consciência de que representa toda uma comunidade e, portanto, deve tomar decisões imparciais e em prol da coletividade;
  • consiga fortalecer sentimentos positivos para gerar resultados satisfatórios;
  • tenha cautela para administrar reuniões de assembleias e opiniões distintas;
  • saiba administrar emoções, lidar com ânimos alterados e ter paciência com pessoas em momentos de tensão e estresse;
  • e, por fim, agir de forma tranquila, equilibrada e empática.

#02: Administração, Contabilidade e Finanças

Condomínios residenciais ou comerciais, em sua grande maioria, envolvem muitas contas, altos valores e diferentes formas de pagamento.

Neste sentido, é comum que os moradores cobrem por uma maior transparência financeira diretamente ao síndico, bem como a prestação de contas.

No art. 1.348 do Código Civil, está definido que compete ao síndico prestar contas à assembleia anualmente ou sempre que essas informações forem exigidas.

É por este motivo que, em casos de problemas contábeis como fraudes, desvios de dinheiro ou superfaturamento de obras, os próprios síndicos são processados juridicamente.

Para evitar qualquer problema na Justiça, o síndico deve adicionar na sua lista de habilidades, os conhecimentos em administração, contabilidade e finanças, mesmo que ele contrate um profissional para auxiliar nestas atividades.

#03: Gestão de pessoas

E por falar em contratação de profissionais para o condomínio, não poderíamos deixar de mencionar a importância da gestão de pessoas na rotina de um síndico profissional.

O art. 1.348 do Código Civil explica que zelar pela conservação das áreas comuns do condomínio é uma das obrigações do síndico, logo coordenar funcionários em prol da preservação do empreendimento também pode ser considerada uma das responsabilidades de um síndico profissional.

Afinal, os colaboradores são importantes para que tudo ocorra em perfeita harmonia e o trabalho no condomínio torna-se cada vez mais aprimorado.

Aproveite para ler também: Como contratar funcionários para o condomínio?

#04: Direito condominial

O Direito Condominial é uma área do Direito que aborda os principais tópicos e normas relacionadas ao condomínio, como:

  • Convenção de condomínio;
  • Despesas;
  • Seguro, incêndio, demolição, reconstrução obrigatória;
  • Utilização da edificação ou do conjunto de edificações;
  • Administração do Condomínio;
  • Assembleia Geral;
  • Definição e registro do condomínio edilício;
  • Direito e deveres dos condôminos;
  • Administração: síndico (eleição, função, deveres, destituição), conselho fiscal, representação (administradoras, síndicos profissionais);
  • Extinção do condomínio;
  • Outros pontos gerais como obras, seguro obrigatório, dívidas, multas, partes comuns, vagas.

Falando sobre leis, podemos destacar a chamada Lei do Condomínio (Lei nº 4.591/64) e o Código Civil (Lei nº 10.406/2002).

É importante que o síndico profissional tenha conhecimento destas informações, bem como do conteúdo das leis, para que aja de acordo com a legislação brasileira, evitando problemas na justiça.

de nada adianta fazer um monte de coisas se as pessoas não souberem, assim como nada ainda ele comunicar tudo e não fazer. ele tem que ter uma boa rotina e canais claros de comunicação com o condomínio

#03: Boa comunicação

Sem boas práticas de comunicação no condomínio, um síndico profissional não consegue fazer uma administração e cultivar o bom relacionamento com os condôminos e os funcionários.

Afinal, de nada adianta um síndico fazer várias tarefas diferentes, se as pessoas nunca irão saber da existência delas. Bem como, não adianta o síndico comunicar sobre tudo e não fazer absolutamente nada.

Por isso, uma boa rotina de comunicação e canais claros com o condomínio, auxilia a propagar a mensagem da maneira correta.

E tem mais. É por meio dessa prática que é possível enxergar as necessidades das pessoas, ter mais empatia e ser compassivo, possibilitando a resolução de problemas e conflitos com mais leveza e rapidez.

#04: Organização

A vida de síndico não é fácil, imagine então a vida de quem é síndico profissional e precisa gerir um, cinco ou trinta condomínios ao mesmo tempo.

São muitas obrigações, papeladas, imprevistos e outras complexidades recorrentes. Muitas vezes, tudo acontece ao mesmo tempo.

A organização surge como centro desta questão e é uma habilidade primordial neste contexto, possibilitando:

  • tomar decisões com antecedência;
  • identificar problemas, crises ou manutenções antes que aconteçam ou que piorem;
  • se preparar com calma para as reuniões de assembleia;
  • garantir a boa saúde financeira do condomínio, a partir de uma previsão orçamentária bem estruturada;
  • contratar, treinar e gerir funcionários;
  • mais tempo para planejar, monitorar e avaliar.

#04: Disciplina

Geralmente, quando não se tem foco e disciplina, é porque existem muitas atividades disputando a sua atenção ao mesmo tempo, como as notificações do grupo de WhatsApp do condomínio, as solicitações dos moradores, as diversas planilhas que precisam ser preenchidas, entre outras.

Em algum momento, você vai deixar de prestar atenção em uma destas coisas e focar mais em outra.

Ou pior: você vai tentar resolver tudo de uma vez e, no final do dia, não vai ter finalizado quase nada.

Por ter uma rotina tão complexa, essas situações são corriqueiras no dia a dia de um síndico profissional. Compreendemos que para ser produtivo não é preciso estar ocupado o tempo todo, mas sim ter disciplina.

Esta habilidade é adquirida quando você:

  • foca em uma tarefa por vez;
  • lista todas as suas prioridades do dia;
  • elimina ou diminui todas as suas distrações;
  • se organiza para garantir um descanso adequado;
  • e, por fim, sabe a importância de ter metas e as define de forma clara e com prazos amigáveis.

#05: Gestão do tempo

Por fim, depois de todas as habilidades anteriores, é fácil identificar a gestão do tempo como mais uma das capacidades a serem desenvolvidas pelo síndico profissional, certo?

O primeiro passo é descobrir como planejar a sua gestão do tempo, como:

  • montando um quadro de avisos que esteja em um ambiente de fácil visualização;
  • criando e atualizando, por meio de uma rotina programada, planilhas de controle de gastos, controle financeiro, controle de tempo, etc;
  • adotando uma ferramenta de gestão de atividades, como o Trello, Asana ou Evernote;
  • ou, por fim, adotando uma tecnologia específica para gestão de condomínios, como o TownSq, que centraliza todos os tópicos anteriores em único local.

Quanto é o salário de um síndico profissional?

O valor da remuneração de um síndico é definido a partir de uma negociação do contratante, no caso, o condomínio. Por isso, não existe um valor fixo pelo trabalho do síndico. 

A profissão não é regulamentada, então não existe um piso ou um teto salarial. O que existem são alguns aspectos levados em consideração pelo profissional na hora de propor a sua remuneração, como:

  • Número de unidades do condomínio;
  • Número de visitas por semana ao condomínio;
  • Quantidade de áreas comuns e de lazer;
  • Tamanho da equipe de funcionários;
  • Valor da taxa condominial do condomínio.

No final, um síndico ganha em média entre R$ 1.500 e R$ 4.000 reais por mês. Dependendo do condomínio, da região e outros fatores já mencionados, esse valor pode aumentar bastante, podendo chegar até R$ 20.000 ou mais do que isso.

Lembrando que o síndico não precisa estar sempre no condomínio, durante oito horas diárias. Por isso, é bastante comum encontrarmos síndicos que atuam em mais de um condomínio ao mesmo tempo, sem perder a qualidade.

Ou seja, o tempo que ele precisará dedicar ao trabalho vai ser definido no contrato com o condomínio.

Quanto custa um síndico profissional na sua cidade?

Como você já sabe, o valor do salário de um síndico profissional pode variar de acordo com diversos fatores, incluindo a região do país.

Pensando nisso, você confere a seguir a média salarial deste profissional em algumas das principais capitais do Brasil. Veja:

Cidade Valor em média
Porto Alegre R$ 2.175,89 a R$ 3.936,75
São Paulo R$ 3.131,10 a R$ 6.622,19
Belo Horizonte R$ 1.948,10 a R$ 3.559,98
Fortaleza R$ 1.673,95 a R$ 2.834,61
Brasília R$ 2.187,98 a R$ 5.019,28
Rio de Janeiro R$ 2.640,57 a R$ 5.647,58
Salvador R$ 2.092,30 a R$ 3.857,66
Curitiba R$ 1.477,20 a R$ 2.345,68
Manaus R$ 1.960,48 a R$ 3.793,97
Recife R$ 1.761,98 a R$ 3.434,23

Síndico profissional precisa abrir empresa?

Síndicos profissionais não têm a obrigatoriedade de ter um CNPJ, pois esta não é uma profissão regulamentada.

No entanto, alguns clientes podem exigir por preferirem contratar uma pessoa jurídica para administrar o condomínio. 

Além disso, essa é uma boa prática, pois passa mais confiança, autoridade e garante a proteção do síndico e do condomínio.

Síndico profissional pode ser MEI?

É importante deixar claro que síndicos profissionais não podem ser MEI, assim como profissionais da área do direito ou saúde, por exemplo.

Isso porque esta profissão não está enquadrada na lista de ocupações que são beneficiadas pela legislação que compete ao Microempreendedor Individual (MEI).

Para ser MEI, existem algumas regras, como:

  • a profissão não deve ser de caráter intelectual;
  • o CNAE deve ser correspondente aos permitidos para MEI;
  • a renda bruta anual do profissional autônomo não pode ultrapassar R$ 81 mil por ano;
  • e, por fim, o profissional pode realizar apenas uma contratação CLT.

Neste sentido, caso você queira abrir uma empresa de síndico profissional, pode optar por:

  • Empresário Individual – Microempresa;
  • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI;
  • Sociedade Limitada.

Qual o CNAE para síndico profissional?

Existem algumas opções de CNAE que você pode escolher, veja:

  • 6822-6/00 – Gestão e administração da propriedade imobiliária;
  • 8111-7/00 – Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais;
  • 8219-9/99 – Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente.

O ideal é que, ao abrir a empresa, o síndico profissional sempre contrate um contador especializado para analisar caso a caso e auxiliá-lo neste processo.

Quem assina contrato de síndico profissional?

De forma simplista, o contrato não é necessário e a ata de assembleia geral do condomínio é um documento suficiente para fechar um acordo.

No entanto, esse é um documento indicado, pois garante maior segurança e transparência para o síndico e o condomínio, pois traz as atividades que estão incluídas, quais não estão, tempo de visita no condomínio, formato de trabalho, entre outras informações importantes.

Em muitos casos, o síndico profissional também apresenta uma proposta detalhada com todas as informações sobre o serviço que está oferecendo, para que, em caso de descumprimento, possa haver uma destituição do mesmo.

No entanto, caso os moradores sintam-se mais à vontade com um contrato assinado, então o ideal é que a assembleia se reúna e delegue um condômino ou o conselho do condomínio para arcar com a responsabilidade de assinar o contrato, em complemento à ata.

Além disso, em todo caso, existe a necessidade de delegação de poderes pela assembleia, pois, em regra, quem representa o condomínio é o síndico.

Como ser um bom síndico profissional

O síndico profissional deve ter algumas habilidades e características específicas, como:

  • Saber lidar com pessoas e manter um bom relacionamento com moradores e funcionários;
  • Ter empatia e calma na hora de gerenciar crises e apaziguar conflitos;
  • Possuir afinidade com áreas do conhecimento como administração, contabilidade, direito, recursos humanos e finanças;
  • Ser organizado e disciplinado para saber trabalhar de forma autônoma e independente.

Muitos síndicos profissionais iniciam a carreira após atuar como síndico dos condomínios em que moram e acabam pegando gosto pela atividade.

Afinal, por que não ganhar dinheiro com algo que você é bom e gosta de fazer?

Nem sempre o síndico profissional precisa de dedicação exclusiva à função. É possível conciliar as tarefas da gestão do condomínio com carreiras que seguem horários flexíveis, com o horário comercial livre.

Desta forma, a atividade como síndico pode funcionar como uma fonte de renda extra.

Não existe uma faculdade ou certificação básica para ser um síndico profissional, pois a profissão de síndico ainda não é regulamentada.

No entanto, algumas instituições oferecem cursos de capacitação para quem tem interesse em atuar na área, como a TownSq.

Quem pode se candidatar a síndico?

De acordo com o art. 1.347 do Código Civil, qualquer pessoa física ou jurídica pode exercer a função de síndico de um condomínio, seja locatário, proprietário ou ocupante.

Sendo assim, contratar um síndico profissional, como já vimos ao longo do texto, que é alguém sem vínculo algum com o condomínio, também pode acontecer.

Quando uma pessoa não pode ser síndico?

Neste caso, de acordo com o CNJ, somente os magistrados não podem exercer a função de síndico de um condomínio, pois prevalece o princípio da dedicação exclusiva.

E, de acordo com o art. 1.335 do Código Civil, inadimplentes também não podem atuar nesta profissão, pois a lei determina que apenas condôminos quites possuem o direito de votar e participar de reuniões de assembleia.

Síndico pode ser eleito por procuração?

A resposta é sim. Não há nada na lei que impeça esta conduta e, portanto, o uso de procuração em reuniões de assembleia é permitido.

A legislação indica que a procuração deve:

  • constar que é válida expressamente para a assembleia condominial de eleição de síndico;
  • deve conter a assinatura reconhecida;
  • e, por fim, deve conter o substabelecimento de poderes de representação do procurador a um terceiro.

Como criar a proposta de um candidato a síndico?

A proposta comercial é um documento que representa o seu interesse em atuar como síndico de um determinado condomínio.

Geralmente, a proposta descreve de maneira objetiva o trabalho que o candidato a síndico desempenhará, apresentando o que ele pretende cobrar pelo serviço.

É comum que o conselho do condomínio entre em contato com o síndico pedindo um material mais enxuto, como uma apresentação. E em seguida ele é convidado a conhecer o condomínio e conversar com os conselheiros.

Mas há também síndicos que na primeira oportunidade de apresentar o seu trabalho a uma comunidade em potencial enviam uma proposta completa, construída na medida para aquele condomínio. Portanto, o conteúdo da sua proposta vai depender do seu cliente.

E para construir a proposta, recomendamos que você conheça bem a realidade daquela comunidade, seus desafios e interesses.

Baseado nisso, pense em estratégias para entregar os resultados que o condomínio espera e inclua elas na proposta. Você pode fazer esse exercício através de perguntas como:

  • Quais são os problemas que o condomínio enfrenta atualmente? 
  • Qual é a história do condomínio? 
  • Existe alguma pendência importante no condomínio que deva ser tratada como prioritária?
  • Quais são os objetivos da comunidade no curto, médio e longo prazo?
  • Existe alguma obra de grande porte planejada no curto prazo? Ou alguma regularização a ser feita (exemplo: PPCI)?

Não esqueça também de falar sobre a sua empresa, seu trabalho. Conte um pouco da sua experiência – sem exageros -, mencione a sua qualificação para o cargo, traga cases/exemplos de outros condomínios onde já atuou e, se possível, até mesmo contato de alguém para ser referência.

E se tratando de estética, você não precisa ser um designer para apresentar uma proposta de qualidade. Plataformas digitais como o Canva oferecem referências de materiais e possibilitam que você monte a sua proposta.

Você pode também construí-la como uma apresentação (PowerPoint) ou documento de texto (Word). Essas duas plataformas também oferecem modelos que podem ser o ponto de partida da sua proposta.

Lembre-se que essa poderá ser uma primeira impressão a seu respeito para alguns membros da comunidade, portanto vale a pena dedicar um tempo para entregar uma proposta esteticamente apelativa. 

Como rescindir contrato com síndico profissional?

Uma das principais dúvidas ao contratar um síndico profissional se refere ao encerramento do vínculo do síndico com o condomínio.

Neste caso, o encerramento da gestão do síndico só poderá acontecer por meio de uma reunião de assembleia convocada, especificamente, para esta finalidade.

Os motivos podem ser diversos:

  • renúncia;
  • destituição;
  • ou falecimento do síndico.

Em ambos os casos, o contrato deverá ser rescindido atendendo todas as cláusulas que foram expressas.

Quando o síndico pode ser processado?

Geralmente, poderá haver um processo contra o síndico somente quando existirem provas de que houveram irregularidades, como:

  • falta de transparência na prestação de contas;
  • superfaturamento de obras;
  • desvio de dinheiro;
  • obtenção de vantagens financeiras por meio do cargo;
  • agressão verbal ou física;
  • difamação.

Síndico profissional é a profissão do futuro

Vivemos em um mundo onde há cada vez menos espaços disponíveis nos centros urbanos.

Com isso, as construtoras e a população têm apostado ainda mais na vida em condomínio.

Não existem dados oficiais sobre o número de condomínios no Brasil, mas um dado aproximado, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, podemos estimar que existem cerca de 240 mil condomínios edilícios verticais (de prédios) no Brasil.

Só na cidade de São Paulo, é calculado que uma entre três pessoas vive em um desses conjuntos habitacionais.

Esse número deve apenas aumentar a cada ano que passa. E cada um desses empreendimentos precisa obrigatoriamente de um síndico.

Com o crescimento da população que vive em condomínios, se torna cada vez mais urgente a existência de pessoas qualificadas para exercer a profissão de síndico.

O aumento do desemprego no país também influencia essa necessidade de se reinventar profissionalmente – e sai na frente quem está disposto a inovar.

A incerteza do mercado de trabalho se une à liberdade para explorar novas áreas de atuação, e por que não como síndico profissional?

Curso de síndico profissional: onde fazer?

Se depois de ter lido este post inteiro a sua vontade é de aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre como ser um síndico profissional, aproveite também para explorar outras fontes de aprendizado, como:

Curso Síndico Profissional TownSq – O novo empreendedor de sucesso

Neste curso, você receberá as principais orientações para conquistar o primeiro condomínio ou expandir a carteira de clientes.

Inclui conhecimentos sobre técnicas de vendas, marketing, redes sociais, precificação, e mais.

Curso Gestão Condominial de Resultado

Já neste curso, você terá acesso a conhecimentos e ferramentas necessárias para atuar como síndico profissional. 

E, mais do que isso, entregar uma gestão de qualidade, com resultados práticos na vida da comunidade.

Agora é com você!

Já mostramos como funciona a rotina de síndico profissional e todas as informações essenciais para você ingressar nesta profissão, mas está na hora de você colocar a mão na massa.

Tenha em mente que ninguém se torna um síndico profissional de sucesso da noite para o dia, mas que se você mantiver a organização e se certificar com os melhores cursos do mercado, a sua melhora será contínua.

Se você gostou deste post e ainda tem dúvidas, não esqueça de deixar o seu comentário abaixo.

Profissões do futuro: a profissão de síndico ainda existirá?

Profissões do futuro: a profissão de síndico ainda existirá?

As profissões do futuro estão se adaptando às novas demandas do mercado, e a gestão condominial não é diferente. Descubra se a profissão de síndico continuará existindo nos próximos anos! 

O mercado de trabalho está em constante evolução, e algumas profissões podem desaparecer ou se transformar completamente nos próximos anos.

Com o avanço da tecnologia e a automação de processos, muitas atividades operacionais estão sendo substituídas por soluções digitais. Mas e a profissão de síndico?

A administração condominial exige habilidades que vão muito além da simples gestão de contas e manutenções.

Comunicação eficiente, liderança, conhecimento jurídico e domínio de novas tecnologias são cada vez mais essenciais para um síndico moderno. Será que a profissão está ameaçada ou se tornará ainda mais indispensável?

Neste artigo, exploramos o futuro da profissão de síndico e como a tecnologia está moldando essa carreira. Continue lendo!

O futuro do mercado imobiliário: tendências e previsões para os próximos cinco anos 

Nos próximos cinco anos, o mercado imobiliário deverá passar por uma evolução marcada por desafios e oportunidades, de acordo com uma pesquisa realizada pela US News. 

Com fatores como taxas de juros, oferta limitada de imóveis e mudanças regulatórias impactando o setor, é essencial compreender as tendências que moldarão o cenário até 2029 e qual será o papel do síndico neste cenário. Continue lendo!

Crescimento moderado nos preços e aluguéis 

Apesar da escalada dos preços nos últimos anos, especialistas preveem um crescimento mais lento nos valores dos imóveis e dos aluguéis.

Esse movimento será influenciado pela disponibilidade de crédito, mudanças nas taxas de juros e políticas públicas voltadas para o setor habitacional.

O papel dos imóveis novos na oferta habitacional 

Com a escassez de imóveis existentes no mercado, as construtoras estão preenchendo essa lacuna. 

Nos últimos anos, as moradias novas representaram cerca de 30% do estoque imobiliário, um número que deve se manter ou crescer. 

Além disso, as construtoras estão adotando estratégias para atrair compradores, como subsídios em taxas de financiamento e incentivos na aquisição. 

Aumento no custo total de propriedade 

A posse de imóveis está se tornando mais onerosa devido à alta dos impostos, seguros, custos de manutenção e impactos das mudanças climáticas. 

Um estudo recente apontou que esses gastos subiram quase 26% nos últimos quatro anos, tornando o aluguel uma opção mais viável para muitos consumidores.

Perspectivas para o final da década 

O desequilíbrio entre demanda e oferta deve persistir até 2029, especialmente devido às barreiras na expansão da construção civil.

A falta de mão de obra especializada, a escassez de terrenos apropriados e as regulações ambientais continuarão sendo desafios importantes.

Ainda assim, espera-se que o mercado se estabilize com a entrada gradual de novos imóveis e a adoção de soluções inovadoras, como a construção modular e tecnologias sustentáveis.

E qual será o papel do síndico nisso tudo? 

O papel do síndico se torna ainda mais crucial, pois ele precisa atuar como um verdadeiro gestor, conciliando tecnologia, sustentabilidade e bem-estar dos condôminos.

Com a digitalização dos processos, plataformas de gestão condominial permitem maior controle financeiro, facilidade na comunicação e otimização de serviços. 

O síndico deve se atualizar constantemente para implementar soluções que tragam eficiência e redução de custos, como manutenção preditiva baseada em IoT, sistemas de energia solar e automatização de acessos. 

Mais do que um administrador, o síndico precisará ter um olhar estratégico. 

Com o crescimento das cidades inteligentes e dos condomínios sustentáveis, sua função irá muito além de resolver problemas rotineiros. Ele será um facilitador de soluções inovadoras, garantindo que o condomínio esteja alinhado às novas demandas do mercado e da sociedade. 

Portanto, o síndico do futuro não pode mais se limitar às tarefas tradicionais. 

Ele deve ser um líder preparado para gerir conflitos, incorporar tecnologias e transformar os condomínios em espaços mais inteligentes, sustentáveis e agradáveis para se viver. 

Para o presente: quais são as habilidades mais importantes para os síndicos profissionais? 

Para que os síndicos se adequem ao mercado imobiliário do futuro, é fundamental desenvolver um conjunto de habilidades que atendam às demandas emergentes e promovam uma gestão condominial cada vez mais eficiente. 

A seguir, veja as principais competências necessárias: 

Gestão de condomínios de alto padrão 

Focar em condomínios de alto padrão requer a formação de uma equipe multidisciplinar de alto nível, incluindo engenheiros, advogados, contadores e gestores de RH.

Com uma equipe qualificada, é possível oferecer serviços diferenciados e justificar honorários mais elevados.

O que fazer? 

Invista em um time de especialistas: engenheiros para manutenção preventiva, advogados para lidar com questões jurídicas, contadores para controle financeiro e gestores de RH para administração da equipe.

Ferramentas e estratégias: 

  • Tenha um checklist mensal de manutenção e segurança patrimonial; 
  • Estabeleça contratos com fornecedores para serviços especializados; 
  • Adote auditorias frequentes para garantir a qualidade dos serviços prestados; 
  • Justifique a cobrança de honorários elevados mostrando entregas concretas. 

Comunicação eficaz e transparente 

A comunicação clara e constante com os moradores é essencial. 

Produzir vídeos informativos sobre a rotina do condomínio, abordar temas como manutenção e eventos, e compartilhá-los com os condôminos promove transparência e fortalece a confiança na gestão. 

Além disso, a presença ativa na internet pode posicionar o síndico como uma autoridade no assunto. 

O que fazer? 

Produza conteúdos relevantes para os moradores e o mercado, criando um canal direto de comunicação para relatar ações do condomínio.

Ferramentas e estratégias: 

  • Vídeos curtos no WhatsApp mostrando ações do condomínio;
  • Relatórios digitais com gráficos de despesas e ações tomadas;
  • Agendar encontros periódicos para tirar dúvidas e dar satisfação sobre as decisões da gestão.

Digitalização e uso de plataformas tecnológicas 

Implementar plataformas digitais facilita o atendimento aos moradores e permite a rastreabilidade de solicitações e ações.

A digitalização de documentos e processos administrativos otimiza a gestão e proporciona maior eficiência operacional.

O que fazer? 

Centralize toda a gestão em uma plataforma digital para facilitar registros e transparência na administração.

Ferramentas e estratégias: 

  • Utilize plataformas como TownSq para gerenciar a administração;
  • Digitalize todos os contratos e documentos e os armazene na nuvem (Google Drive, Dropbox, OneDrive); 
  • Disponibilize um painel online para que moradores acompanhem obras, despesas e avisos.

Implementação de chatbots para atendimento ágil 

A adoção de chatbots no WhatsApp ou em outras plataformas permite respostas automáticas a solicitações comuns dos moradores, como a emissão de segunda via de boletos, coletando dados necessários e agilizando processos rotineiros. 

O que fazer? 

Automatizar respostas para reduzir o tempo gasto em demandas simples.

Ferramentas e estratégias: 

  • Configure chatbots no WhatsApp e Messenger para responder a perguntas comuns (segunda via de boleto, regras do condomínio, telefone de emergência);
  • Integre o chatbot a um sistema de tickets para que casos mais complexos sejam encaminhados para o síndico ou equipe do condomínio;
  • Use IA para personalizar respostas conforme o perfil do morador e o histórico de solicitações.

Aplicação de Inteligência Artificial (IA) 

A Inteligência Artificial pode ser utilizada para diversas tarefas na gestão condominial, como a criação rápida de atas, elaboração de comunicados personalizados, realização de pesquisas de contatos e consultas de histórico de candidatos para vagas no condomínio. 

O que fazer? 

Usar IA para automatizar tarefas burocráticas e melhorar a eficiência da gestão. 

Ferramentas e estratégias: 

  • Criação automática de atas: Utilize ferramentas como ChatGPT ou Notion AI para redigir atas rapidamente;
  • Análise financeira preditiva: Use IA para projetar gastos futuros e otimizar o orçamento do condomínio;
  • Geração automática de comunicados: Ferramentas como Canva com IA podem criar avisos visuais para os moradores;
  • Monitoramento de redes sociais: Utilize IA para rastrear comentários e reclamações sobre o condomínio.

Acompanhamento das tendências do mercado 

Manter-se atualizado sobre as melhores práticas e inovações no mercado condominial é crucial. 

Conectar-se com outros profissionais da área, participar de eventos e buscar aprendizado contínuo ajudam a antecipar desafios e implementar soluções eficazes.

O que fazer? 

Manter-se atualizado com as novidades e boas práticas do setor condominial.

Ferramentas e estratégias: 

  • Participe de eventos e congressos de administração condominial;
  • Assine newsletters e portais especializados, como o Portal TownSq;
  • Entre em grupos de networking no LinkedIn e WhatsApp para troca de experiências com outros síndicos, como o Portal TownSq;
  • Teste novas tecnologias e avalie as que podem ser aplicadas ao seu condomínio.

Bônus: Torne-se um síndico certificado

A gestão de condomínios está passando por uma grande transformação. Cada vez mais, os moradores exigem um síndico preparado, atualizado e capaz de tomar decisões estratégicas para garantir a segurança, organização financeira e o bem-estar da comunidade.

O síndico do futuro precisa dominar finanças, legislação, gestão de pessoas e tecnologia, tornando-se um profissional altamente valorizado e bem remunerado.

Se você deseja crescer na carreira, captar mais condomínios e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, então a Certificação Premium TownSq é o caminho ideal para você!

A Certificação Premium TownSq é o programa mais completo do mercado para quem deseja se tornar um síndico profissional de alto desempenho.

O que você vai aprender?

  • Técnicas de marketing e vendas para captar novos condomínios;
  • Regularização fiscal e legal para atuar com segurança;
  • Gestão condominial eficiente, incluindo finanças e equipe;
  • Gestão de conflitos e relações com moradores; 
  • Uso de tecnologia para otimizar sua administração. 

Conteúdo do programa: 

  • Curso “Síndico Profissional: O Novo Empreendedor de Sucesso”; 
  • Curso “Gestão Condominial de Resultado”; 
  • Título de Síndico Certificado (mediante aprovação); 
  • Webinars com especialistas; 
  • Modelos de documentos e materiais complementares; 
  • Acesso gratuito ao Aplicativo TownSq em um condomínio por até 6 meses. 

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O que faz um subsíndico? Tudo sobre a função

O que faz um subsíndico? Tudo sobre a função

O síndico ainda é a personalidade mais lembrada quando se pensa em administração de condomínio.

Reclamações, problemas e até mesmo elogios estão sempre voltados à figura do síndico.

Mas então, qual é a função do subsíndico ou subsíndica no contexto das responsabilidades da gestão de condomínio?

Por lei, o Art. 1347 do Código Civil atribui ao síndico o compromisso com os atos administrativos do condomínio. No entanto, o Art. 1348 determina que o síndico pode contar com a assessoria de terceiros para realizar essas atividades condominiais.

E é nessa “ajudinha extra” que entra o cargo de subsíndico. Neste artigo, vamos entender mais sobre a função do subsíndico e responder dúvidas frequentes sobre a posição. Continue lendo.

Qual é a função do subsíndico?

As principais funções do subsíndico são:

  • Manter contato frequente com o síndico para alinhar estratégias e objetivos de gestão;
  • Ter conhecimento detalhado sobre o funcionamento do condomínio e as decisões em curso;
  • Agir como porta-voz dos moradores da área que representa, mediando conflitos e buscando soluções pacíficas;
  • Realizar reuniões regulares com o síndico e participar de comissões internas, como as de segurança, obras ou sustentabilidade;
  • Representar o condomínio externamente em eventos ou reuniões quando necessário;
  • Assumir as responsabilidades do síndico em caso de ausência temporária, férias ou destituição, conforme definido pela convenção ou assembleia;
  • Seguir as normas da convenção, regimento interno e decisões assembleares;
  • Promover a comunicação com os moradores por meio de ferramentas digitais ou encontros presenciais.

Vale lembrar que o papel do subsíndico é definido pela convenção do condomínio, podendo variar conforme as necessidades de cada empreendimento.

Em condomínios maiores, é comum que subsíndicos tenham atribuições específicas, como focar em áreas ou blocos específicos.

O que diz o Código Civil sobre o subsíndico?

O Código Civil se omite com relação à definição das funções de subsíndico, dando autoridade para o que for expresso na convenção do condomínio. Sendo assim, cabe ao condomínio identificar as necessidades e atribuições deste novo personagem dentro da administração.

Além de determinar se o condomínio deve ou não ter subsíndico, a convenção também deve abordar detalhes sobre a eleição de subsíndico, como periodicidade, prazo limite de mandato, possibilidade de reeleição e mais.

Em que situações o subsíndico assume a posição de síndico? 

  • Durante o período de férias do síndico; 
  • Nas ausências de curto prazo; 
  • Em caso de renúncia, destituição ou morte do antigo síndico. 

É obrigatório ter subsíndico no condomínio? 

Não, a presença do subsíndico não é obrigatória por lei.  

A decisão de instituir esse cargo cabe ao que for definido na convenção do condomínio ou em assembleia geral.  

Em condomínios menores ou com uma estrutura de gestão simplificada, muitas vezes o subsíndico é dispensável.  

Já em condomínios maiores ou mais complexos, o subsíndico pode ser essencial para dividir tarefas e melhorar a eficiência da administração. 

Em alguns casos, o subsíndico também pode desempenhar um papel fundamental na manutenção de um clima harmônico entre os moradores, atuando como mediador em conflitos menores e ajudando a promover um ambiente mais colaborativo.  

Essa função complementar pode fazer toda a diferença na satisfação geral dos condôminos e na percepção da gestão condominial. 

Quem pode ser subsíndico?

Essa resposta pode variar conforme a sua convenção.

Como o Código Civil não estabelece nenhuma regra sobre a função do subsíndico, cada condomínio pode determinar a exigência ou não desse cargo ser ocupado por algum residente.

Vale lembrar que o ideal é que o subsíndico, quando existir no condomínio, atua auxiliando o síndico, e até mesmo representando o síndico, quando esse não se fizer presente. Isso significa que a pessoa precisa ser próxima à gestão.

Qual o salário de um subsíndico?  

Por ser apenas um cargo auxiliar, não é comum o subsíndico receber salário. Porém, condomínios com grandes demandas, podem oferecer algum tipo de honorário.  

Se houver remuneração para subsíndico, o valor deverá ser estipulado por convenção e o condomínio deverá arcar com as mesmas contribuições previdenciárias que o síndico.  

Subsíndico paga condomínio?  

Normalmente, sim, o subsíndico continua sendo responsável pelo pagamento da taxa condominial como qualquer outro condômino.  

Contudo, em algumas situações, o condomínio pode optar por oferecer isenção total ou parcial dessa taxa como forma de compensação pelos serviços prestados.  

Essa decisão deve estar prevista na convenção ou ser aprovada em assembleia geral. 

Essa isenção, quando concedida, deve ser analisada com cuidado para evitar descontentamento entre os moradores e manter a transparência na gestão condominial.  

Uma alternativa para condomínios que optam por não isentar o subsíndico é oferecer bonificações simbólicas, como descontos parciais, garantindo que os custos sejam compartilhados de maneira justa entre os condôminos. 

Como é eleito o subsíndico? 

Assim como o conselho fiscal, o subsíndico deve ser eleito através de uma reunião de assembleia previamente convocada.  

No entanto, não é obrigatório eleger o subsíndico no mesmo momento da eleição do síndico. Ou seja, é possível fazer votações em reuniões separadas, sempre levando em consideração o que diz a legislação condominial. 

Durante a reunião, os candidatos ao cargo apresentam suas propostas e competências, e os moradores votam no representante que consideram mais adequado. 

O processo de votação pode variar de acordo com o regimento interno do condomínio. Em geral, o subsíndico é eleito por maioria simples dos presentes na assembleia.  

Para garantir a legitimidade do processo, é essencial registrar formalmente o resultado da eleição em ata, indicando o nome do eleito, o período de mandato e quaisquer condições específicas para o exercício do cargo. 

O que o subsíndico não pode fazer?  

O subsíndico não possui autonomia para tomar decisões administrativas que são de competência exclusiva do síndico, como realizar contratações, aprovar despesas ou celebrar contratos sem a devida autorização.

Ele também não pode agir contrariamente às normas estabelecidas pela convenção, regimento interno ou decisões aprovadas em assembleia. 

Além disso, o subsíndico não pode representar legalmente o condomínio em processos judiciais, salvo em situações excepcionais previstas na convenção ou autorizadas em assembleia. Sua atuação é limitada ao apoio e à execução de tarefas delegadas pelo síndico, respeitando as competências que lhe são atribuídas. 

É importante que o subsíndico compreenda as restrições do cargo para evitar conflitos ou prejuízos à gestão condominial. A falta de clareza sobre suas atribuições pode gerar atritos entre os gestores e prejudicar o funcionamento do condomínio. 

Subsíndico pode convocar assembleia? 

Não é função do subsíndico convocar assembleias gerais, uma vez que essa é uma atribuição exclusiva do síndico ou, em sua ausência, do corpo diretivo ou dos condôminos, conforme estipulado pela convenção.

No entanto, o subsíndico pode sugerir a convocação de uma assembleia ao síndico, caso identifique necessidade urgente ou relevante para a gestão. 

Em situações excepcionais, como a ausência prolongada do síndico, a convenção pode prever que o subsíndico assuma essa responsabilidade, desde que seja respaldado por uma decisão formal dos condôminos. O cumprimento das normas internas garante que as decisões tomadas em assembleia sejam legítimas e respeitem a legislação condominial. 

Como tirar o subsíndico? 

A destituição do subsíndico deve ser realizada em conformidade com as normas previstas na convenção do condomínio. Geralmente, isso ocorre por meio de uma assembleia geral extraordinária, convocada especificamente para tratar do tema.

É necessário que os condôminos sejam informados previamente sobre o motivo da destituição e tenham a oportunidade de debater e votar a questão. 

Para que o subsíndico seja destituído, é comum que se exija o quórum qualificado, conforme estabelecido na convenção. A falta de cumprimento das funções, comportamento inadequado ou ações que prejudiquem a gestão condominial podem ser motivos para a sua remoção. 

Após a destituição, o condomínio deve definir se realizará nova eleição para ocupar o cargo ou se o deixará vago, dependendo das necessidades e da estrutura administrativa do condomínio.

É importante seguir todos os procedimentos legais para evitar questionamentos futuros sobre a validade da decisão.

Como ser um bom subsíndico?

A exemplo do cargo de síndico, é possível ser um bom subsíndico através de ações como:

  • Agir de maneira a manter a harmonia e tranquilidade;
  • Conhecer a legislação;
  • Ser organizado;
  • Ser autoritário, mas sem impor autoritarismo;
  • Conhecer o condomínio e os moradores;
  • Agir de modo criativo;
  • Nunca descuidar da manutenção;
  • Ser comunicativo;
  • Saber ouvir;
  • Ter empatia.

Há limite no número de subsíndicos?

Condomínios com mais de uma torre ou bloco podem contar com um subsíndico por edificação, caso seja necessário.

Quem representa o condomínio em juízo?

O único que representa o condomínio em juízo é o síndico.

Ele representa a coletividade do condomínio, agindo nos limites da convenção e sob a fiscalização da assembleia, praticando os atos de defesa e de interesses comuns. Nas ações movidas contra o condomínio ele pode ser citado e tem poderes para representar e defender a comunidade.

Subsíndico pode representar condomínio?

O subsíndico não dispõe de poderes para representar em juízo o condomínio, ressalvadas hipóteses legais. Não se admite o processamento de recurso, estando ausente pressuposto de admissibilidade consistente na representação processual do recorrente. Inteligência do artigo 41, § 2º, da Lei nº 9.099/95.

Direitos e deveres do subsíndico

Como explicamos anteriormente, os direitos e deveres dos subsíndicos são definidos pela convenção do condomínio. Da mesma forma, as responsabilidades desse profissional também são estabelecidas pelo documento.

Cada empreendimento condominial deve estipular quais são os deveres do subsíndico, com base nas suas próprias necessidades. Essas informações, bem como os direitos do subsíndico, devem ser aprovadas em assembleia geral e, em seguida, incluídas à convenção do condomínio.

Saiba mais sobre as responsabilidades do subsíndico do condomínio com esse vídeo explicativo:

Precisa convocar uma assembleia para eleger o subsíndico do seu condomínio? Use o nosso Modelo de Convocação de Assembleia gratuito.

O síndico profissional precisa ter registro no CRA? Entenda tudo sobre isso

O síndico profissional precisa ter registro no CRA? Entenda tudo sobre isso

A profissão de administrador é regulamentada no Brasil e exige o registro no CRA, o Conselho Regional de Administração. 

Neste caso, todos os cargos, empresas e profissionais ligados às áreas da administração somente podem exercer as suas funções quando estiverem devidamente registrados. 

No entanto, alguns síndicos profissionais estão sendo multados pelo órgão por falta de registro, gerando a dúvida: o síndico profissional precisa ter registro no CRA? 

A questão está gerando dor de cabeça para alguns profissionais da gestão condominial, por isso neste post você vai entender o que é o CRA, quem deve se registrar no órgão e como o síndico deve proceder nesta situação. Continue lendo!

O que é o CRA?

O Conselho Regional de Administração, conhecido como CRA, desempenha um papel crucial como órgão consultivo e orientador no monitoramento da prática profissional dos administradores. 

A sua função primordial é preservar os direitos desses profissionais, assegurando o cumprimento da legislação vigente. 

Além disso, o CRA presta orientações essenciais tanto para profissionais quanto para empresas, visando regularização, e realiza autuações em casos de descumprimento das normas legais. 

Para atuar na categoria, os profissionais de administração precisam se registrar no Conselho Regional de Administração da sua referida cidade. 

Quais atividades precisam de registro no CRA?

Obrigatoriamente, todas as empresas, escritórios e profissionais que exploram atividades de administração precisam estar registradas no CRA. 

Por exemplo: 

  • Empresa de consultoria em áreas administrativas; 
  • Profissional de administração; 
  • Agências de empregos; 
  • Administradoras de condomínios; 
  • Administradoras de bens e valores; 
  • Concessionárias de crédito; 
  • Empresas de locação de mão de obra; 
  • Cooperativas de trabalho; 
  • Factoring; 
  • Holding; 
  • Empresas de pesquisa de mercado. 

Síndico profissional precisa ter registro no CRA?

De acordo com a coordenadora da área de Fiscalização do CRA-SP, Admª. Ana Paula de Souza Lima Martins, embora a fiscalização não tenha como foco principal os síndicos profissionais, há processos em aberto relacionados a eles. 

O principal equívoco ocorre quando estes profissionais atuam como pessoas jurídicas, e a descrição do objeto social da empresa não reflete adequadamente as atividades desempenhadas pelo profissional. 

Muitas vezes, a redação do objeto social inclui a administração de condomínios, quando, na prática, isso não corresponde ao trabalho realizado.

A importância de uma descrição correta do objeto social reside na base documental e constitutiva que embasa o trabalho de fiscalização do CRA-SP. 

Se a empresa indica atividades ligadas à administração em seu campo de atuação, é uma obrigação legal do Conselho verificar essa conformidade. 

Segundo o Adm. Marcelo Torres, gerente da área de Desenvolvimento do CRA-SP, o objetivo não é aplicar multas com fins arrecadatórios, mas sim identificar organizações que prestam serviços na área para garantir que contem com profissionais qualificados, destacou o Adm. 

É importante destacar que, atualmente, o registro no CRA não é obrigatório para síndicos profissionais. O tema, no entanto, tem sido discutido há bastante tempo e voltou à pauta devido a uma normativa em análise, que ainda não foi aprovada. Continue lendo!

Aproveite para ler também: A verdade que ninguém nunca contou a você sobre a vida de síndico profissional

Esclarecimentos sobre a Resolução Normativa CFA nº 654/2024

A Resolução Normativa CFA nº 654/2024 gerou grande repercussão no mercado condominial nas últimas semanas, levantando dúvidas especialmente entre síndicos e profissionais que atuam na área de administração de condomínios.

A seguir, esclarecemos os principais pontos apresentados pelo Conselho Federal de Administração (CFA) para ajudar você a entender como as mudanças impactam o setor.

Síndicos moradores (orgânicos): Sem obrigação de registro no CRA

Se você é síndico proprietário ou morador do condomínio que administra, não precisa se preocupar com o registro no Conselho Regional de Administração (CRA).

A resolução reconhece que, neste caso, a administração do patrimônio é uma responsabilidade pessoal, e não uma atividade profissional ou comercial.

Isso significa que síndicos moradores não são abrangidos pela regulamentação, pois a atividade não é exercida como uma carreira ou negócio lucrativo.

Síndicos profissionais: Registro obrigatório no CRA?

Já para os síndicos profissionais – aqueles que administram bens de terceiros como opção de carreira ou negócio – há uma discussão em andamento sobre a obrigatoriedade de registro no CRA. Caso a Resolução Normativa seja aprovada, o registro será obrigatório tanto para empresas quanto para síndicos profissionais.

A justificativa para essa possível mudança é que, de acordo com o CFA, a administração de condomínios está diretamente relacionada à profissão de administrador, regulamentada pela Lei nº 4.769/65. Essa atividade é considerada uma das atribuições conexas à Administração, o que reforça a importância de fiscalização e regulamentação para assegurar a ética e a qualidade no setor.

Contudo, é importante destacar que a Resolução Normativa ainda está em análise e não foi aprovada até o momento.

Dispensa de formação acadêmica em administração

Um ponto importante da Resolução é que os síndicos profissionais não precisam comprovar formação em Administração ou em Gestão para registrar a sua empresa de sindicatura no CRA.

A Resolução Normativa CFA nº 654/2024 reafirma o compromisso do Conselho Federal de Administração em proteger o mercado condominial e assegurar que os profissionais atuem com responsabilidade e competência.

Quem pode regulamentar profissões no Brasil?

No Brasil, a competência para regulamentar profissões é exclusiva do Poder Legislativo, por meio de leis aprovadas no Congresso Nacional.

Portanto, o CFA, assim como outros conselhos profissionais, não tem autoridade para criar ou regulamentar profissões. Ele é um órgão delegado, com a função de fiscalizar e orientar o exercício de profissões já regulamentadas por lei.

Criação de profissões e a controvérsia do registro obrigatório

Segundo Paulo Bom, representante da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), o CFA estaria tentando ampliar o seu escopo de atuação para incluir atividades que ainda não são regulamentadas como profissão:

“O que o CFA está querendo fazer é pegar atividades que existem, criar profissões e submetê-las à sua fiscalização. Este não é o caminho ideal: não faz bem nem para a sociedade e nem para a imagem do próprio conselho.”

Casos anteriores reforçam a controvérsia. A tentativa de impor fiscalização sobre administradoras de condomínios foi barrada pela Justiça após ação movida pela AABIC. Agora, o CFA volta suas atenções aos síndicos profissionais, uma atividade que cresce significativamente no Brasil, mas que não possui regulamentação específica.

Impactos no mercado condominial

A controvérsia gerada pela resolução pode trazer insegurança jurídica ao mercado de administração condominial.

De um lado, há a necessidade de regulamentação para garantir qualidade e ética nos serviços oferecidos por síndicos profissionais. De outro, é crucial que qualquer regulamentação respeite os trâmites legais e os princípios constitucionais.

Enquanto o debate continua, profissionais do setor, associações e órgãos representativos defendem a busca por soluções que promovam transparência e valorização da atividade sem ferir os direitos fundamentais ou criar restrições desnecessária.

Conclusão: Não cabe ao CRA fiscalizar Síndicos Profissionais

Com base nos pareceres jurídicos e na posição de especialistas, fica claro que a fiscalização de síndicos profissionais e empresas de sindicatura não cabe ao CRA.

As razões incluem:

  1. Ausência de vínculo direto com atividades-fins da Administração: Síndicos profissionais não exercem funções inerentes à Administração, mas sim um mandato eletivo definido por normas condominiais;
  2. Princípio da legalidade: Não existe previsão legal que inclua a sindicatura como profissão regulamentada pelo CFA;
  3. Mandato condominial: A atuação do síndico está vinculada à assembleia de condôminos e não ao escopo profissional regulado pelo CRA.

Dessa forma, qualquer tentativa do CRA de fiscalizar síndicos profissionais ou empresas de sindicatura pode ser considerada indevida e sem respaldo legal. O debate, no entanto, reforça a importância de regulamentar a atividade de sindicatura profissional de forma clara e alinhada aos princípios jurídicos.

Como fazer registro no CRA? Veja o passo a passo 

Para fazer o registro no CRA, você precisa: 

  • Procurar uma unidade do CRA da sua região; 
  • Levar a documentação exigida; 
  • Fazer o pagamento da taxa de inscrição e anuidade; 
  • Finalizar o processo de registro. 

A documentação necessária consiste em: 

  • Requerimento de Inscrição de Pessoa Física; 
  • Diploma (caso o diploma ainda não tenha sido confeccionado, entregar declaração de conclusão de curso e histórico); 
  • Carteira de identidade; 
  • CPF; 
  • Título de eleitor e comprovantes de votação; 
  • Certificado de reservista; 
  • Foto 3×4; 
  • Pagamento da Taxa de Inscrição; 
  • Pagamento da Taxa de Carteira; 
  • Pagamento de Anuidade. 

Estes são documentos básicos, no entanto verifique com o CRA da sua região se existe alguma exigência diferente. 

Este conteúdo foi útil? Vá além e veja também o guia completo do síndico profissional que criamos especificamente para você. Boa leitura!

Eleição de síndico: 4 dicas para ter sucesso na assembleia

Eleição de síndico: 4 dicas para ter sucesso na assembleia

A eleição de síndico não é tão simples quanto parece. Existe uma série de regras e princípios que devem ser seguidos, para garantir que o condomínio escolha o gestor corretamente. Continue lendo para saber mais. 

Independentemente se a eleição de síndico será feita através de uma reunião virtual de assembleia ou no tradicional cara a cara, a dinâmica é geralmente a mesma: para se tornar síndico do condomínio, é necessário convencer a comunidade de que você é a opção ideal para cuidar do patrimônio deles. 

Portanto, a apresentação é um ponto crucial para ser eleito síndico. 

Com base no conhecimento dos especialistas da TownSq, renomada empresa global especializada em tecnologia para gestão condominial, montamos este artigo com dicas para ajudar você a ter sucesso na assembleia, ser eleito o novo síndico condomínio e responder as principais dúvidas sobre o assunto. Veja!

Quem pode se candidatar a síndico? 

Qualquer pessoa física ou jurídica, maior de idade e que esteja apta a exercer as funções pode se candidatar ao cargo de síndico, segundo o artigo 1.347 do Código Civil Brasileiro. 

Não é necessário ser proprietário do imóvel, portanto o cargo está livre para ser ocupado pelo proprietário da unidade, o inquilino, ocupante ou profissional externo, ou seja, uma pessoa que não mora no condomínio. 

No entanto, é proibida a candidatura aos magistrados, de acordo com o CNJ, pois prevalece o princípio da dedicação exclusiva. 

E, de acordo com o art. 1.335 do Código Civil, condôminos inadimplentes também não podem se eleger, pois apenas aqueles quites com o condomínio tem o direito de votar e participar das reuniões.

Quem pode votar na eleição de síndico?

Somente os proprietários dos imóveis têm direito a voto.

Inquilinos só podem votar se tiverem uma procuração dos proprietários. Por isso, é essencial que os donos compareçam à assembleia para escolher o novo síndico.

Qual a assembleia de eleição de síndico?

A eleição do síndico normalmente acontece na Assembleia Geral Ordinária, realizada uma vez ao ano.

É nessa reunião que o síndico apresenta a prestação de contas, a previsão orçamentária e, se necessário, ocorre a eleição de síndico, subsíndico e conselheiros.

Caso o mandato tenha acabado e o síndico continue no cargo sem convocar a eleição, os moradores podem organizar um abaixo-assinado com 1/4 dos condôminos para convocar uma nova assembleia.

Qual o tempo de duração do mandato de um síndico? 

De acordo com o Código Civil, cada mandato tem duração de até 2 anos. 

Porém, o síndico eleito pode ser destituído antes do fim do mandato, se houver a necessidade ou acordo entre os moradores. 

O síndico pode ser reeleito? 

A legislação não deixa claro se existe um limite para reeleições, portanto o síndico fica livre para decidir se deseja se candidatar novamente, quando o mandato encerrar, e os condôminos decidem se desejam votar no síndico novamente. 

O síndico pode ser eleito por procuração? 

Sim. Não há nada na lei que impeça a eleição por procuração, afinal o seu uso é permitido em reuniões de assembleia. 

A legislação determina que a procuração deve conter as seguintes informações: 

  • Deixar claro que é válida para a reunião de assembleia de eleição de síndico; 
  • Conter as assinaturas reconhecidas; 
  • E conter o substabelecimento de poderes de representação do procurador a um terceiro. 

O que fazer se ninguém quiser ser síndico? 

Neste caso, como o cargo não pode ficar vago, existem algumas alternativas que podem ser tomadas pelos condôminos. Veja: 

  • Contratar um síndico profissional, ou seja, um gestor de fora do condomínio; 
  • Contratar uma administradora e transferir as funções de um síndico para esta empresa; 
  • Levar o caso à justiça, solicitar a indicação judicial para o cargo e deixar que um juiz indique um síndico para o cargo. 

Qual o quórum mínimo para eleição de síndico? 

O síndico morador ou profissional deve ser eleito pela maioria dos condôminos presentes na reunião de assembleia. 

Como a legislação não esclarece um quórum mínimo para a eleição, a votação será validada independentemente do número de participantes. 

Portanto, como também não há uma exigência de quantidade mínima de participantes, o síndico que receber o voto da maioria presente será escolhido.

4 dicas para garantir o sucesso na eleição de síndico 

Conheça bem o condomínio

Vamos começar pelo básico: um bom candidato deve conhecer o condomínio que pretende gerir. 

Entender o contexto e o histórico da gestão é fundamental na hora de desenvolver uma proposta alinhada com as necessidades daquela comunidade. Afinal, cada condomínio é único. 

Logo, procure visitar o condomínio, consultar a convenção condominial antes da data da reunião e conversar com os integrantes do conselho fiscal, visando também entender como foi a gestão e a prestação de contas do síndico anterior. 

Deste modo, você pode basear a sua apresentação de eleição nas soluções que pode oferecer, buscando sanar as dores do condomínio. 

Se você está se candidatando para a reeleição como síndico, aproveite o conhecimento que adquiriu sobre o condomínio nos últimos dois anos de gestão. Use dados e valores para basear suas propostas e relembre a todos os ótimo trabalho que você vem fazendo no local. 

Esteja preparado para imprevistos

Isso pode parecer bobagem para muitos, mas sempre é bom frisar: esteja sempre preparado para possíveis imprevistos. 

Por exemplo: monte sua apresentação em slides, mas também leve material impresso. Assim, você não será prejudicado caso o condomínio não tenha projetor ou aconteça outro tipo de imprevisto. 

Recomendamos preparar uma lista com todos os materiais que você pretende apresentar na reunião e revisar se todos estão com você na noite anterior à reunião. 

Leia mais: 

Preste atenção no tempo

O tempo é uma questão primordial na hora de fazer a defesa das suas propostas. Primeiramente, seja pontual. Se organize para chegar no local da reunião com antecedência. 

Assim, de quebra, você ainda tem a oportunidade de cumprimentar os condôminos conforme eles forem chegando na reunião, passando uma imagem de profissional simpático, gentil e, claro, pontual. 

Saiba o tempo que você terá para se apresentar e reserve alguns minutos para que os moradores possam fazer perguntas a você. 

Tente antecipar que perguntas podem ser feitas com base nas informações que você adquiriu fazendo a visita de campo e conversando com o conselho fiscal. 

Uma dica valiosa é treinar seu discurso com o auxílio de um cronômetro, pois assim será possível perceber se: 

  • Você está falando muito rápido? 
  • Você tem algum vício de linguagem? (ex: “hããããããa” ou “tipo”) 
  • Sua apresentação está curta ou longa demais? 
  • Se existe alguma parte que precise de mais treino? 
  • Se existe algum trecho que pode receber mais ênfase ou destaque? 

Entenda o seu propósito

Por fim, a nossa dica é: relembre porque você quer ser síndico. Qual é o seu objetivo pessoal para exercer o cargo? Qual é o seu propósito? 

  • Você quer melhorar a vida no condomínio em que mora? 
  • Você quer gerenciar melhor as finanças daquela comunidade? 
  • Você quer trilhar uma carreira na área de gestão condominial? 

As motivações podem ser inúmeras, por isso ter um propósito claro em mente ajuda a estimular a sua autoconfiança, sua segurança e reflete para os outros o quão dedicado você será com a administração do condomínio.

Este artigo ajudou você? Então, continue se preparando para a eleição de síndico e veja estas 7 dicas de ouro para aprender a falar com confiança na reunião de assembleia. Boa leitura!