Novidade! Curso gratuito para síndicos: Torne-se o próximo síndico profissional de sucesso

Novidade! Curso gratuito para síndicos: Torne-se o próximo síndico profissional de sucesso

Está pronto para transformar sua carreira como síndico? Se você é um síndico iniciante ou um profissional que busca aprimorar as suas habilidades, temos uma novidade imperdível para você. 

A TownSq está lançando seu primeiro curso gratuito para síndicos, com o objetivo de proporcionar a você as ferramentas e conhecimentos necessários para se destacar na profissão. 

Com uma série de aulas práticas e focadas, este curso vai guiá-lo desde os fundamentos básicos até estratégias avançadas, preparando-o para se tornar o próximo síndico de sucesso. 

Não perca a oportunidade de se profissionalizar e elevar sua gestão condominial a um novo patamar. Continue lendo e inscreva-se já!

Antes de começar a ler: clique aqui e inscreva-se no Curso Gratuito para Síndicos.

Mas antes, por que fazer um curso para se tornar um síndico profissional? 

Ser síndico de um condomínio já não é mais apenas uma função temporária exercida por moradores voluntários. 

Com a crescente complexidade das demandas condominiais, a figura do síndico profissional vem ganhando cada vez mais destaque. E para quem está em busca de uma carreira promissora, se especializar nessa área pode ser uma excelente oportunidade. 

Mas por que investir em um curso de síndico profissional? Veja as principais vantagens e benefícios dessa escolha. 

Oportunidade de carreira em alta 

De acordo com o IBGE, o Brasil já ultrapassou a marca de 1 milhão de condomínios e com este crescente surgimento de novas comunidades, especialmente em grandes centros urbanos, a demanda por síndicos profissionais está crescendo. 

Neste sentido, muitos moradores preferem deixar a gestão nas mãos de alguém capacitado e imparcial, que saiba lidar com questões complexas de forma eficiente. 

Além disso, se tornar síndico profissional, você pode atuar em múltiplos condomínios, transformando essa atividade em uma carreira estável e rentável. 

Valorização no mercado 

Ao obter uma certificação como síndico profissional, você se diferencia dos amadores. 

Essa formação demonstra que você tem conhecimento técnico, experiência e habilidades para lidar com as demandas da função, o que aumenta a sua credibilidade e abre portas para novas oportunidades. 

Além disso, condomínios tendem a remunerar melhor quem possui qualificação, já que sabem que estão contratando um especialista. 

Autonomia e flexibilidade 

Uma das grandes vantagens de ser síndico profissional é a flexibilidade que a carreira pode proporcionar. 

Muitos síndicos atuam em mais de um condomínio, o que permite organizar uma rotina de trabalho mais diversificada e com maior autonomia. 

Além disso, a função permite que você organize seus próprios horários e negocie os contratos diretamente com os condomínios, criando um modelo de trabalho adaptável às suas necessidades. 

Conhecimento amplo e especializado 

Gerir um condomínio exige conhecimento técnico em várias áreas: 

  • Legislação condominial;
  • Administração;
  • E até sustentabilidade.

Um curso para síndico profissional proporciona essa formação multidisciplinar, capacitando você para lidar com todos os aspectos da gestão de um condomínio de maneira eficiente e segura. 

Quanto mais preparado você estiver, mais confiança terá para lidar com desafios e imprevistos. 

Crescimento pessoal e satisfação 

Por fim, a profissão de síndico também oferece uma sensação de realização ao ver o impacto positivo de sua gestão no dia a dia dos moradores. 

Você estará diretamente envolvido em melhorar a qualidade de vida de centenas de pessoas, e isso pode ser altamente gratificante. 

Além disso, a cada novo condomínio que você administra, novas situações e desafios surgem, o que estimula seu crescimento pessoal e profissional contínuo. 

Se tornar um síndico profissional é uma escolha que vai além de uma simples atividade de gestão. Com a capacitação adequada, você pode transformar essa função em uma carreira promissora, repleta de oportunidades, flexibilidade e reconhecimento. 

E para quem busca um caminho profissional dinâmico e com potencial de crescimento, investir em um curso para síndico profissional é, sem dúvida, uma excelente decisão. 

É difícil ser síndico? 

Depende! É verdade que ser síndico pode ser bastante desafiador, afinal a função exige responsabilidade em diversas áreas, como gestão financeira, questões jurídicas e administração do dia a dia do condomínio. 

Além disso, o síndico precisa lidar com conflitos entre moradores, cobranças de inadimplentes e a constante pressão para manter tudo funcionando de forma eficiente. 

Outro ponto difícil é garantir a manutenção adequada do condomínio, além de negociar com fornecedores e coordenar serviços essenciais como segurança e limpeza. Sem falar que qualquer erro pode trazer complicações legais ou financeiras, o que aumenta a carga de estresse. 

E se isso não bastasse, ainda existem as expectativas dos moradores, que são altas e, muitas vezes, é preciso tomar decisões impopulares para o bem coletivo. 

No entanto, apesar dos desafios, com a formação adequada e o uso de ferramentas tecnológicas, a função pode ser mais tranquila. 

Cursos de capacitação ajudam a entender melhor as demandas jurídicas e financeiras, e plataformas de gestão condominial facilitam o trabalho. 

Portanto, ser síndico é sim uma tarefa complexa, mas com preparo e organização, é possível enfrentar as dificuldades com sucesso. 

Como iniciar a carreira de um síndico profissional? 

Iniciar a carreira como síndico profissional envolve alguns passos essenciais para se preparar adequadamente e se destacar no mercado. Aqui estão algumas orientações práticas para começar: 

Faça um curso de síndico profissional 

A primeira etapa é buscar qualificação. Um curso específico para síndicos vai te proporcionar o conhecimento necessário em áreas como legislação condominial, gestão financeira, mediação de conflitos e administração. Com essa formação, você se prepara para lidar com as exigências do cargo de forma profissional e eficiente. 

Obtenha certificações 

Além de cursos, é importante buscar certificações que atestem sua qualificação como síndico profissional. Isso aumenta sua credibilidade e facilita a conquista de oportunidades em diferentes condomínios. 

Ganhe experiência prática 

Começar pode ser mais fácil se você se voluntariar para ser síndico em um condomínio onde você mora ou em um pequeno condomínio local. Isso te dará experiência prática para entender os desafios do dia a dia, criar um histórico de sucesso e construir sua reputação no mercado. 

Construa uma rede de contatos 

Networking é essencial. Participe de eventos, palestras e workshops voltados para a área condominial. Faça contato com administradoras de condomínios, fornecedores de serviços e outros síndicos. Uma boa rede de contatos pode te ajudar a conseguir novas oportunidades e se estabelecer no mercado. 

Divulgue seus serviços 

Ao se tornar um síndico profissional, é importante promover seus serviços. Crie um portfólio com seus cursos, certificações e experiências, e divulgue isso para possíveis clientes. Plataformas digitais e redes sociais podem ser ótimos canais para isso. Além disso, mantenha um bom relacionamento com os condôminos onde atua, pois o boca a boca é uma das melhores formas de recomendação nesse setor. 

Use ferramentas de gestão 

Adotar ferramentas tecnológicas desde o início da sua carreira pode ser um diferencial. Plataformas de gestão condominial, como o TownSq, por exemplo, facilitam a administração de tarefas, manutenção de áreas comuns, comunicação com moradores e controle financeiro. 

Seguindo esses passos, você estará preparado para iniciar sua carreira como síndico profissional, oferecendo uma gestão de qualidade e se destacando em um mercado que valoriza cada vez mais a especialização. 

Qual é o salário médio de um síndico profissional? 

O salário de um síndico profissional pode variar significativamente dependendo de uma série de fatores. Diferente de outras profissões, não existe um piso salarial estabelecido por lei, o que faz com que os valores sejam negociados diretamente com o condomínio.

Em média, o salário de um síndico fica entre R$ 1.500 e R$ 4.000 mensais, podendo atingir até R$ 15.000 em condomínios maiores ou mais complexos.

Fatores que influenciam o salário 

A remuneração do síndico é determinada por diversos elementos, como: 

  • Número de unidades: Quanto maior o condomínio, maior é o número de moradores e, consequentemente, o volume de trabalho para o síndico. Em condomínios com muitas unidades, o salário tende a ser mais elevado; 
  • Carga horária: Em alguns condomínios, o trabalho de síndico demanda dedicação quase integral, enquanto em outros pode ser uma função mais flexível. A carga horária exigida tem impacto direto na remuneração; 
  • Complexidade do condomínio: O estado de conservação do prédio, a existência de áreas comuns que requerem manutenção constante e o volume de obras ou reformas em andamento também são fatores que podem aumentar o valor pago ao síndico; 
  • Localização: Condomínios localizados em grandes centros urbanos ou regiões de alto padrão costumam pagar salários mais elevados, pois a complexidade da administração também tende a ser maior. 

Tipos de remuneração 

A remuneração de um síndico pode acontecer de duas formas principais: remuneração direta (pró-labore) ou remuneração indireta. 

Remuneração direta (Pró-labore)

O pró-labore é a compensação financeira formalmente estabelecida para o síndico, similar a um salário, mas sem um piso ou teto definido. 

Ele é acordado entre o síndico e o condomínio, levando em consideração os fatores mencionados acima. 

Normalmente, essa remuneração varia de dois a cinco salários-mínimos, mas em condomínios grandes ou com necessidades específicas, pode alcançar valores mais elevados. 

Remuneração indireta

A remuneração indireta ocorre quando o condomínio opta por isentar o síndico do pagamento da taxa condominial, ou oferece um desconto significativo na mesma.  

Isso é uma forma de compensar o trabalho sem necessariamente pagar um valor em dinheiro. No entanto, essa isenção geralmente se aplica apenas à taxa ordinária, excluindo cobranças extras como fundos de reserva ou taxa de segunda chamada. 

Qual é a carga horária de um síndico profissional? 

Não existe uma regra específica de carga horária para o síndico, já que ele não é considerado um funcionário do condomínio. 

Mesmo assim, ele é civil e criminalmente responsável por tudo o que acontece no condomínio que não for resolvido por dolo, negligência ou imperícia. 

No caso do síndico profissional, ele geralmente firma um contrato que define, de comum acordo com o condomínio, quantas horas e dias ele estará fisicamente presente. 

Alguns síndicos profissionais são contratados para ficar disponíveis em tempo integral, mas essa modalidade de contrato geralmente tem um custo elevado. 

Já o síndico morador enfrenta uma expectativa diferente. Muitos condôminos acreditam que ele deve estar disponível o tempo todo, dia e noite, o que não é verdade. 

Cabe ao síndico morador definir horários específicos para atendimento, enquanto o zelador, se houver, cuida das demais demandas durante o restante do tempo. 

Qual o melhor curso de síndico profissional gratuito? Conheça o primeiro curso gratuito criado pela TownSq 

Se você virou síndico e está se sentindo perdido, sem saber por onde começar ou como se destacar, o primeiro curso gratuito da TownSq é a solução ideal para você.  

Este curso foi desenvolvido para oferecer os primeiros passos que te levarão a sair da mesmice e se tornar um síndico de sucesso, com mais clientes, melhor gestão e mais tempo para dedicar às suas prioridades. 

Para quem é este curso? 

  • Síndicos iniciantes que querem saber por onde começar; 
  • Síndicos moradores que desejam profissionalizar sua gestão; 
  • Síndicos experientes que buscam atualização e novas estratégias. 

O que você vai aprender no curso gratuito? 

O curso oferece uma série de aulas práticas e focadas nas principais áreas de atuação de um síndico. Confira o conteúdo: 

Aula 01: Síndico Gestor 

  • Fundamentos básicos do trabalho do síndico; 
  • O que envolve a função de síndico; 
  • Estratégias para exercer a profissão com eficiência. 

Aula 02: Habilidades do Síndico 

  • Habilidades essenciais que todo síndico precisa ter; 
  • Como desenvolver essas habilidades; 
  • Caminhos para avançar na carreira de síndico. 

Aula 03: Responsabilidades do Síndico 

  • Responsabilidades civis, criminais, ambientais e fiscais; 
  • Diferenças entre responsabilidades do síndico e do condomínio; 
  • O que diz a legislação sobre as funções do síndico. 

Aula 04: O Síndico no Mercado 

  • O que o mercado procura em um síndico profissional; 
  • Ferramentas para se diferenciar da concorrência; 
  • Estratégias de precificação e atuação no “oceano azul”. 

Aula 05: Oportunidades para o Síndico 

  • Oportunidades de crescimento no mercado condominial; 
  • Possibilidades de aumentar a receita mensal; 
  • Insights para expandir sua atuação e alcançar o sucesso. 

Essa estrutura facilita o acompanhamento e deixa claro o que será abordado em cada etapa do curso. 

Por que este curso é importante? 

Esse curso gratuito da TownSq é uma oportunidade única para quem deseja se profissionalizar e alavancar sua carreira de síndico. 

Ele oferece um conteúdo completo, abrangendo desde as responsabilidades legais até as habilidades de gestão e estratégias de mercado. 

Com ele, você poderá entender melhor o que o mercado busca em um síndico e como se posicionar para crescer e atrair mais clientes. 

Como se inscrever? Inscreva-se agora preenchendo o formulário abaixo e acompanhe este curso gratuito para ter acesso a todo o conteúdo que vai transformar sua forma de atuar como síndico. 

Dê os primeiros passos para se tornar um síndico de sucesso, com uma gestão eficiente e profissional. Não perca essa oportunidade!

Alerta vermelho: veja tudo o que o condomínio não pode proibir (+direitos dos moradores)

Alerta vermelho: veja tudo o que o condomínio não pode proibir (+direitos dos moradores)

O condomínio possui regras de convivência muito bem definidas, mas tem coisas que o condomínio não pode proibir. Desde o porte de animais de estimação até a utilização dos espaços comuns, o síndico não pode impedir atos previstos na legislação nacional. 

Separamos 6 itens que não devem ser proibidos nos condomínios, conforme a legislação vigente determina. Além disso, mostramos como os condôminos devem agir em caso de proibição indevida. 

Continue a leitura e compartilhe com seus amigos! 

Veja 6 itens que o condomínio não pode proibir 

A vida em condomínio é marcada pela convivência e pelo respeito às regras estabelecidas em convenção e regimento interno.  

No entanto, é comum que surjam dúvidas sobre o que o condomínio não pode proibir. Para esclarecer esse ponto, vamos mostrar 6 situações em que o condomínio não pode impor restrições arbitrárias aos seus condôminos. 

A criação e a guarda de animais de estimação 

De acordo com uma pesquisa divulgada pela consultoria alemã GFK, o Brasil é o terceiro país com o maior número de animais de estimação do mundo. Então, não é exagero dizer que quase todas as famílias do país possuem ao menos um pet. 

Com tantos bichinhos de estimação, é normal que muitas famílias em um condomínio sejam tutoras de pets, o que acaba causando transtornos em alguns casos específicos. 

Mesmo assim, a Constituição Federal garante o direito à propriedade, e os animais de estimação são considerados bens.  

Então, salvo em casos específicos onde o animal representa uma ameaça real à segurança (como temperamento agressivo) ou à saúde dos demais moradores (caso possua alguma zoonose), o condomínio não pode proibir a criação e a guarda de animais nas unidades autônomas. 

O uso das áreas comuns por condôminos inadimplentes 

A inadimplência nas taxas condominiais é um problema frequente, que acaba impactando na arrecadação do condomínio e impedindo o condômino de participar de determinados tópicos relacionados ao condomínio. 

Apesar disso, a inadimplência não pode ser utilizada como justificativa para privar um condômino do uso das áreas comuns do edifício. Afinal, o acesso a esses espaços é um direito inerente à propriedade e não pode ser condicionado ao pagamento das contas. 

O condômino que está com as taxas condominiais em atraso não pode ser impedido de usar as áreas comuns do prédio, como piscina, salão de festas, elevadores, quadras e demais áreas. 

O artigo 1.331 do Código Civil que trata sobre os condomínios diz que “pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos. (…) A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio.” 

Isso significa que a propriedade da unidade imobiliária abrange a fração ideal de todas as partes comuns – o proprietário do apartamento também é considerado proprietário das áreas comuns. Com isso, a sua proibição de acessar a partes comuns estaria limitando o seu direito de propriedade. 

A realização de obras nas unidades autônomas 

Eventuais obras nas unidades condominiais são necessárias, seja para reparar algo danificado ou mesmo para adequar ao gosto do condômino. Porém, obras em apartamentos costumam gerar polêmicas e desentendimentos. 

Os condôminos possuem o direito de realizar obras nas suas unidades, desde que respeitem as normas do condomínio e não prejudiquem a estrutura do edifício ou a tranquilidade dos demais moradores. 

Isso significa que, antes de iniciar a obra, o síndico deve ser informado da realização do serviço e o responsável deve estar com os laudos referentes à obra em dia, como ART (caso seja necessário). 

Além de comunicar previamente ao condomínio a intenção de realizar a obra e seguir as orientações da administração, os condôminos devem respeitar as normas do condomínio e não prejudicar a estrutura do edifício ou a tranquilidade dos demais moradores.  

Recebimento de encomendas  

O recebimento de encomendas é uma atividade cotidiana e essencial para a vida moderna. A proibição de recebimento de encomendas em condomínios é uma prática ilegal e prejudicial aos interesses dos moradores.  

Mesmo assim, a proibição de recebimento de encomendas por parte dos funcionários de condomínios tem se tornado uma prática comum, gerando insatisfação entre os moradores. 

A legislação brasileira garante o direito dos condôminos de receber suas correspondências e objetos no condomínio, sendo responsabilidade da administração garantir que essa prática seja realizada de forma eficiente e segura. 

Essa medida, muitas vezes tomada por síndicos alegando falta de espaço para armazenamento ou outras justificativas, contraria a legislação vigente e os interesses dos condôminos. 

A Lei Federal 6.538/1978, que regulamenta os serviços postais, atribui aos responsáveis pelos edifícios a função de receber correspondências e objetos endereçados aos moradores.  

Essa atribuição inclui porteiros e zeladores, que são credenciados a realizar essa tarefa. Com isso, a decisão de proibir o recebimento de encomendas deve ser tomada em assembleia condominial e aprovada pela maioria dos condôminos, o que raramente ocorre. 

A prática de proibir o recebimento de encomendas gera inconvenientes para os moradores, como a necessidade de se ausentarem de suas atividades para receber as entregas ou a perda de objetos por conta da ausência de um local seguro para armazenamento.  

Além disso, essa medida também prejudica os entregadores, que geralmente esperam encontrar alguém na portaria para realizar a entrega. 

LEIA TAMBÉM: Segurança do condomínio: mantenha as manutenções em dia e evite acidentes

A instalação de redes de proteção 

Outra coisa que o condomínio não pode proibir é a instalação de redes de proteção. 

As redes de proteção se apresentam como uma solução eficaz para prevenir acidentes como quedas, oferecendo tranquilidade aos responsáveis.  

No entanto, a instalação dessas redes nem sempre é permitida em condomínios, devido a regras estabelecidas em regimentos internos que priorizam a estética do edifício em detrimento da segurança dos moradores. 

É fundamental ressaltar que a instalação de redes de proteção não se trata de uma questão estética, mas sim de segurança.  

A jurisprudência brasileira é clara ao afirmar que o direito à proteção à vida e à integridade física prevalece sobre questões estéticas.  

Portanto, a proibição da instalação de redes de proteção em unidades autônomas é considerada abusiva e ilegal. 

O condomínio pode estabelecer algumas normas para a instalação das redes, como padrões de cores, tamanhos de malhas e formas de instalação.  

No entanto, essas regras devem ser discutidas e aprovadas em assembleia condominial, sempre priorizando a segurança dos moradores. 

É importante destacar a necessidade de utilizar produtos certificados e contratar profissionais qualificados para a instalação das redes.  

LEIA TAMBÉM: Portaria remota: o que é e como funciona? Veja as vantagens

Utilização de vagas de garagem  

A utilização das vagas de garagem em condomínios é um tema que frequentemente gera dúvidas e divergências entre os moradores.  

A função primordial dessas áreas é, sem dúvida, o estacionamento de veículos. No entanto, é importante ressaltar que a liberdade dos condôminos de utilizarem suas vagas não pode ser restringida de forma arbitrária pelo condomínio. 

O Código Civil Brasileiro estabelece que cada condômino possui a propriedade exclusiva de sua unidade e a copropriedade das áreas comuns, como as garagens. 

Desse modo, o uso das vagas de garagem deve estar em conformidade com sua finalidade original, ou seja, o estacionamento de veículos. 

Quais são os direitos dos condôminos quando há proibições indevidas? 

Quando o condomínio impõe proibições indevidas, os condôminos possuem diversos direitos, entre eles: 

  • Direito de questionar a decisão: O condômino tem o direito de questionar a decisão da administração do condomínio, seja por meio de uma assembleia geral ou por meio de uma ação judicial;
  • Direito à informação: O condômino tem direito de receber todas as informações necessárias para entender a razão da proibição e os fundamentos legais que a sustentam;
  • Direito à defesa: O condômino tem direito a apresentar sua defesa e apresentar provas que comprovem a legalidade de sua conduta;
  • Direito à tutela jurisdicional: Caso a questão não seja resolvida amigavelmente, o condômino pode ingressar com uma ação judicial para defender seus direitos. 

Quais as medidas que o condômino pode tomar em caso de proibições indevidas? 

A primeira medida é tentar resolver a questão de forma amigável, dialogando com a administração do condomínio e apresentando os argumentos que fundamentam seu direito. 

A orientação de um advogado especializado em direito imobiliário também é fundamental para entender a situação e tomar as medidas judiciais cabíveis. Caso a questão não seja resolvida de forma amigável, o condômino pode ingressar com uma ação judicial para pedir a anulação da decisão que o prejudica. 

É importante ressaltar que a decisão judicial dependerá da análise do caso concreto, levando em consideração as provas apresentadas pelas partes e a legislação aplicável. 

Gostou desse artigo? Saiba que em nossa Certificação Premium, você fica por dentro de todos os direitos e deveres do condomínio e dos condôminos, além de saber como agir em cada situação. 

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Mandato tampão de síndico: é permitido? quais são as regras?

Mandato tampão de síndico: é permitido? quais são as regras?

No dinâmico mundo da gestão condominial, imprevistos podem ocorrer a qualquer momento, como a saída repentina do síndico devido a falecimento, renúncia ou destituição. 

Nesses momentos, surge a necessidade de uma solução rápida e eficaz para garantir a continuidade da administração do condomínio. 

É aí que entra o conceito de mandato tampão de síndico. 

Mas afinal, o que é um mandato tampão e como ele se encaixa nas regras e normas do condomínio?

Se você está enfrentando uma situação em que a administração do condomínio precisa ser ajustada de forma emergencial, continue lendo para descobrir como agir de acordo com a legislação. Boa leitura!

Quantos anos um síndico de condomínio pode ficar no cargo? 

O Código Civil estabelece que o mandato do síndico não pode ultrapassar dois anos, sendo permitida a reeleição. 

Ou seja, após cada término de mandato, os condôminos podem optar por manter o síndico atual ou eleger outro, dependendo do que for decidido em assembleia. Veja: 

Artigo 1.347: “A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a 2 anos, o qual poderá renovar-se”. 

Contudo, a reeleição indefinida é permitida por lei. Assim, o síndico pode ser reconduzido ao cargo diversas vezes, desde que aprovado pela maioria dos moradores durante as assembleias. 

Em teoria, se houver aprovação constante, um síndico pode ficar no cargo por muitos anos consecutivos. 

Por outro lado, se o condomínio quiser limitar o número de reeleições, então esta regra deve ser expressa na convenção de condomínio. 

E o que é um mandato tampão? 

O mandato tampão de síndico é uma solução temporária adotada por condomínios quando o cargo de síndico fica vago antes do término do mandato original. 

Esse tipo de mandato ocorre quando o síndico eleito precisa se afastar ou não pode mais exercer suas funções, seja por renúncia, falecimento ou destituição, deixando o cargo sem um titular. 

Como funciona o mandato tampão? 

Quando o cargo de síndico fica vago, a convenção do condomínio geralmente define quem será responsável por assumir essa função temporariamente. 

Na maioria das vezes, o subsíndico ou o presidente do conselho do condomínio assume o posto até que uma nova reunião de assembleia seja convocada para eleger um novo síndico. 

A convenção do condomínio é o documento que orienta essas decisões e também pode estipular outras regras específicas para a sucessão do cargo. 

Por que o mandato tampão é importante? 

A vacância do cargo de síndico pode gerar instabilidade na administração do condomínio. Questões administrativas, financeiras e de manutenção podem ser comprometidas se não houver alguém à frente da gestão. 

O mandato tampão garante que essas responsabilidades sejam assumidas por uma pessoa apta, evitando transtornos para os moradores e para a gestão condominial. 

Além disso, o mandato tampão permite que o condomínio tenha tempo para organizar uma eleição de forma democrática, seguindo as regras estabelecidas na convenção e no Código Civil. 

O que acontece após o mandato tampão? 

Assim que uma nova eleição é realizada, o mandato tampão é encerrado, e o síndico eleito assume o cargo de forma oficial. 

Esse novo síndico deve cumprir o prazo de mandato estipulado na convenção do condomínio, que, por norma legal, não pode ser superior a dois anos. 

É importante lembrar que, embora o mandato tampão seja uma solução temporária, ele deve ser conduzido com o mesmo cuidado e responsabilidade de um mandato regular, garantindo que as necessidades do condomínio e dos moradores sejam atendidas de maneira eficaz. 

É possível alterar o tempo de mandato de um síndico? 

Sim, é possível alterar o tempo de mandato de um síndico, mas isso requer uma alteração formal na convenção do condomínio. 

Essa situação pode surgir em diversos contextos, como no caso de falecimento, renúncia ou destituição do síndico atual, o que pode exigir ajustes no prazo de mandato para garantir a continuidade da administração condominial. 

Como alterar o tempo de mandato? 

A alteração do prazo de mandato do síndico não pode ser feita de forma unilateral. É necessário seguir um processo formal, que inclui: 

  • Convocação de assembleia: Uma assembleia geral especial deve ser convocada especificamente para discutir e aprovar a mudança no prazo de mandato. Essa assembleia deve seguir as regras estabelecidas na convenção do condomínio para a convocação e realização de reuniões; 
  • Aprovação pelos condôminos: A alteração no prazo de mandato precisa ser aprovada por, no mínimo, 2/3 dos votos dos condôminos presentes na assembleia. Essa exigência é uma forma de garantir que a mudança reflita a vontade da maioria e não seja imposta por uma minoria; 
  • Modificação da convenção: Uma vez aprovada a alteração, a convenção do condomínio deve ser formalmente modificada para refletir o novo prazo de mandato. Isso garante que a nova regra seja oficialmente reconhecida e aplicável. 

O que diz o Código Civil? 

O Artigo 1.351 do Código Civil Brasileiro estabelece que a assembleia de condôminos deve escolher um síndico para administrar o condomínio por um prazo não superior a dois anos. 

No entanto, ele não proíbe a alteração desse prazo, desde que seja feito através das normas estabelecidas pela própria convenção e com a aprovação necessária. 

Este artigo foi útil para você? Veja também quanto tempo um condomínio pode ficar sem síndico. Boa leitura!

O erro fatal que síndicos estão cometendo: como o laudo AVCB pode evitar desastres 

O erro fatal que síndicos estão cometendo: como o laudo AVCB pode evitar desastres 

Prezar pela segurança do condomínio é dever do síndico. E quando se trata de segurança, falamos também na prevenção de tragédias, como incêndios. É por isso que o laudo AVCB é obrigatório para todos os tipos de condomínio, a fim de garantir a segurança de funcionários e moradores. 

Se você precisa saber mais detalhes sobre o laudo, como emiti-lo, quais as consequências de não o ter disponível no condomínio e outros detalhes, continue a leitura desse artigo. 

Aproveite para compartilhar com outros síndicos que você conhece. Boa leitura! 

O que é o laudo AVCB? 

O laudo AVCB, ou Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, é um documento essencial que certifica que uma edificação possui as condições mínimas de segurança contra incêndio e pânico, conforme as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.  

Esse laudo é emitido após uma vistoria detalhada no imóvel, onde são avaliados os sistemas de prevenção e combate a incêndios, como extintores, hidrantes, sinalização e rotas de fuga.  

O AVCB é obrigatório para diversos tipos de edificações, garantindo a segurança de todos que ocupam o local e evitando possíveis acidentes. 

Para que serve o laudo AVCB? 

O laudo AVCB, ou Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, serve para garantir a segurança de todos que ocupam um determinado local.  

É como um “carimbo de aprovação” que indica que um prédio ou estabelecimento está em conformidade com as normas de segurança contra incêndio.  

Através de uma vistoria detalhada, os bombeiros verificam se todos os sistemas de proteção, como extintores, hidrantes e sinalização, estão funcionando corretamente e se as rotas de fuga estão adequadas.  

Dessa forma, o AVCB reduz significativamente o risco de incêndios e garante que, em caso de emergência, as pessoas possam sair do local com segurança. 

Quem pode fazer o laudo AVCB? 

O laudo AVCB, ou Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, é um documento técnico que exige a expertise de profissionais qualificados.  

Na maioria dos estados brasileiros, a elaboração do projeto de segurança contra incêndios, que precede a emissão do laudo, pode ser realizada por arquitetos, engenheiros civis ou engenheiros de segurança do trabalho. 

É fundamental que esses profissionais estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos e possuam conhecimento das normas técnicas e legislação pertinentes à segurança contra incêndio 

A responsabilidade técnica pelo projeto é do profissional que o assina, e ele será o responsável por qualquer irregularidade encontrada durante a vistoria do Corpo de Bombeiros. 

Em alguns casos, o Corpo de Bombeiros pode exigir especializações adicionais para determinados profissionais, como cursos de extensão em segurança contra incêndio. 

É recomendado que a contratação de um profissional qualificado seja feita para garantir a conformidade do projeto com as exigências do Corpo de Bombeiros e evitar transtornos futuros. 

Qual a validade do laudo AVCB? 

A validade do laudo AVCB varia de acordo com o tipo de edificação, sua ocupação e a legislação local. Geralmente, o prazo de validade pode ir de 1 a 5 anos 

Após esse período, é necessário solicitar a renovação do documento para garantir que a edificação continue atendendo às normas de segurança contra incêndio.  

É importante lembrar que, em caso de reformas ou alterações na edificação que impliquem em mudanças no sistema de proteção contra incêndio, a renovação do laudo também se torna obrigatória.  

A não renovação do laudo AVCB pode gerar multas e até mesmo na interdição do estabelecimento pelos órgãos competentes. Para ter certeza sobre o prazo de validade específico do laudo, deve-se consultar o documento ou entre em contato com o Corpo de Bombeiros da região onde a edificação se encontra. 

Quais os tipos de edificação exigem o laudo AVCB? 

O laudo AVCB é obrigatório para uma ampla variedade de edificações, com o objetivo de garantir a segurança de seus ocupantes.  

Em geral, são exigidos para edifícios com grande concentração de pessoas, como: 

  • Shoppings; 
  • Condomínios; 
  • Cinemas; 
  • Escolas; 
  • Hospitais; 
  • Hotéis; 
  • Indústrias; 
  • Estabelecimentos comerciais de grande porte.  

Porém, as especificações podem variar de acordo com a legislação de cada estado e município 

Alguns critérios comuns para a obrigatoriedade do AVCB incluem: área construída, altura do edifício, tipo de ocupação, presença de materiais inflamáveis e capacidade de carga de fogo.  

É importante consultar a legislação local e o Corpo de Bombeiros da região para verificar se o imóvel precisa do laudo AVCB. 

Como consultar o laudo AVCB? 

A forma de consulta pode variar de acordo com cada estado e município, mas, em geral, pode-se acessar o sistema online do Corpo de Bombeiros da região.  

Nesses sistemas, é possível realizar pesquisas por número da certidão, endereço do imóvel, ou outros dados específicos.  

Algumas plataformas permitem ainda verificar a autenticidade do documento e acompanhar o status de protocolos e processos relacionados ao AVCB.  

É importante ressaltar que a consulta online é a forma mais rápida e eficiente de obter informações sobre um laudo AVCB. Caso tenha dificuldades em realizar a consulta online, entre em contato com o Corpo de Bombeiros da região para obter orientação. 

Quem não possui o laudo AVCB leva multa? 

Quem não possui o laudo AVCB ou possui um documento vencido está sujeito a multas 

O valor dessas multas pode variar consideravelmente de acordo com a legislação de cada estado e município, além da gravidade da infração.  

Além das multas, a falta do AVCB pode ter outras penalidades, como a interdição do estabelecimento, o que pode gerar prejuízos financeiros significativos para o proprietário.  

É fundamental manter o AVCB sempre atualizado, pois ele é um documento essencial para garantir a segurança de todos que frequentam o local e evitar problemas com os órgãos fiscalizadores. 

LEIA MAIS: Vistoria para imóveis – veja boas práticas 

Quais os riscos que o empreendimento corre sem um laudo AVCB? 

A ausência de um laudo AVCB válido expõe o empreendimento a uma série de riscos.  

Além das multas e interdições impostas pelos órgãos competentes, a falta do laudo indica que o estabelecimento não possui as medidas de segurança contra incêndio adequadas, colocando em risco a vida de seus ocupantes e colaboradores.  

Um incêndio pode causar danos materiais irreparáveis. A falta do AVCB também pode dificultar a obtenção de seguros e alvarás de funcionamento em caso de empresas.  

O que é necessário para emitir o laudo AVCB? 

Para emitir o laudo AVCB, é necessário que o responsável pelo condomínio contrate um profissional qualificado (arquiteto, engenheiro civil ou engenheiro de segurança do trabalho) para elaborar um projeto de segurança contra incêndios.  

Esse projeto deve contemplar todas as medidas de prevenção e combate a incêndio exigidas pela legislação, como sistemas de detecção e alarme, extintores, rotas de fuga, entre outros.  

Após a aprovação do projeto, o Corpo de Bombeiros realiza uma vistoria no local para verificar se tudo está conforme o estabelecido.  

Se a vistoria for aprovada, o laudo AVCB é emitido, atestando que o estabelecimento está em conformidade com as normas de segurança. 

Quais itens são analisados na emissão do laudo AVCB? 

Na emissão do laudo AVCB, o Corpo de Bombeiros realiza uma vistoria minuciosa no imóvel, analisando diversos itens que compõem o sistema de prevenção e combate a incêndio.  

São avaliados aspectos como a existência e o funcionamento adequado de:  

  • Extintores; 
  • Hidrantes; 
  • Detectores de fumaça; 
  • Alarmes; 
  • Iluminação de emergência; 
  • Sinalização; 
  • Rotas de fuga; 
  • Materiais de construção e revestimentos; 
  • Compatibilidade entre o projeto de prevenção e combate a incêndio e a edificação.  

A análise também inclui a verificação da capacidade de carga de fogo do ambiente e a adequação das instalações elétricas e hidráulicas. 

Como renovar o laudo AVCB? 

Para renovar o laudo AVCB, é preciso seguir um processo que envolve a atualização do projeto de segurança contra incêndios e a realização de uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros.  

O projeto deve contemplar todas as alterações ocorridas no imóvel desde a última emissão do laudo, como reformas, ampliações ou mudanças nos sistemas de proteção contra incêndio.  

Após a aprovação do projeto atualizado, o Corpo de Bombeiros agendará uma nova vistoria para verificar se todas as medidas de segurança estão em conformidade com a legislação.  

Caso a vistoria seja aprovada, o novo laudo AVCB será emitido, garantindo que o estabelecimento continue a operar em segurança. É importante ressaltar que a renovação do AVCB deve ser realizada dentro do prazo de validade indicado no documento anterior, evitando multas e outros problemas. 

Qual a documentação necessária para renovar o laudo AVCB? 

A documentação necessária para renovar o laudo AVCB pode variar ligeiramente entre estados e municípios.  

Em geral, inclui o laudo AVCB anterior ainda válido, documentos de identificação do proprietário ou responsável legal, comprovante de pagamento das taxas e, principalmente, um projeto técnico atualizado de segurança contra incêndios.  

Este projeto deve ser elaborado por um profissional habilitado e conter todas as informações sobre as medidas de segurança existentes no imóvel, além de quaisquer alterações realizadas desde a última emissão do laudo.  

Outros documentos complementares podem ser solicitados, como ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do responsável técnico, laudos de instalações elétricas, hidráulicas e de gás, e atestados de manutenção dos equipamentos de segurança.  

É fundamental consultar o Corpo de Bombeiros da região para obter a lista completa e exata dos documentos exigidos. 

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Como classificar as despesas do condomínio? Confira o passo a passo completo 

Como classificar as despesas do condomínio? Confira o passo a passo completo 

Classificar as despesas do condomínio é uma tarefa que exige atenção e organização e, para alguns, pode ser considerada bastante completa.

No entanto, essa é uma atividade essencial para uma gestão condominial eficiente.

Portanto, entender as diferenças entre despesas ordinárias e extraordinárias, quando convocar uma assembleia para aprovar obras, realizar o planejamento das despesas e manter as contas em dia são passos fundamentais para garantir a saúde financeira do condomínio.

Neste texto, vamos entender como tudo isso funciona e o melhor: mostrar que é possível manter a eficiência financeira do condomínio sem dor de cabeça. Veja a seguir!

Mas antes, por que classificar as despesas do condomínio? 

Imagine que o elevador do seu condomínio precisa de manutenção periódica, ou que uma tempestade danificou a garagem, exigindo reparos imediatos. Além disso, a sua equipe está sobrecarregada e precisa ser ampliada.

Cada uma dessas situações gera um custo, e saber a natureza desses custos é fundamental para que o síndico possa planejar e tomar decisões mais eficientes.

Ao classificar as despesas do condomínio, conseguimos distinguir aquelas que são previsíveis e regulares, das que são ocasionais e inesperadas.

Essa distinção não só ajuda no planejamento financeiro, mas também na tomada de decisões sobre a necessidade de convocar reuniões de assembleias, obter a aprovação de obras, ou realizar alguma comunicação com os moradores.

Como classificar as despesas do condomínio? 

As despesas de um condomínio podem ser classificadas em dois grandes grupos: ordinárias e extraordinárias. 

Despesas ordinárias 

São aquelas necessárias para a administração e manutenção do dia a dia do condomínio. 

Elas incluem: 

  • Pagamento de pessoal: salários, encargos trabalhistas, e benefícios dos funcionários;
  • Consumo: água, luz, gás, internet;
  • Manutenção e conservação: elevadores, portões, antenas, instalações elétricas e hidráulicas, entre outros;
  • Limpeza e conservação: materiais de limpeza, pintura de áreas comuns;
  • Despesas administrativas: materiais de escritório, custas de registros;
  • Seguros: incêndio, danos elétricos, vendaval.

Essas despesas, embora algumas sejam mensais e outras anuais, são previsíveis e essenciais para o funcionamento regular do condomínio. 

Despesas extraordinárias 

Essas despesas são aquelas que não fazem parte da rotina habitual e surgem de forma pontual. 

Exemplos incluem: 

  • Reformas estruturais: como pintura das fachadas e obras de impermeabilização;
  • Substituição de equipamentos: troca de elevadores, portões ou sistemas de segurança;
  • Indenizações trabalhistas: decorrentes da dispensa de empregados;
  • Obras de melhoria: como paisagismo ou decoração das áreas comuns.

Embora essas despesas não sejam recorrentes, elas devem ser previstas no planejamento anual do condomínio, evitando surpresas desagradáveis. 

E quanto às obras do condomínio? 

Quando se trata de obras no condomínio, é essencial entender que nem todas podem ser realizadas sem a aprovação dos condôminos.

As obras são classificadas em três categorias, e cada uma delas tem regras específicas para sua execução: 

  • Obras Necessárias: São aquelas que impedem a deterioração do imóvel ou que conservam sua estrutura. Por exemplo, a pintura da fachada ou reparos elétricos urgentes. Se forem obras urgentes e de baixo custo, o síndico pode executá-las sem a necessidade de aprovação em assembleia. Caso contrário, é necessária a aprovação da maioria dos presentes; 
  • Obras Úteis: Facilitam ou aumentam o uso das áreas comuns, como a instalação de sistemas de segurança. Para realizá-las, é preciso a aprovação da maioria dos condôminos; 
  • Obras Voluptuárias: Essas são as obras que visam o embelezamento ou o conforto dos moradores, mas que não são essenciais. Um exemplo seria a reforma de uma área de lazer para deixá-la mais atraente. Essas obras exigem a aprovação de 2/3 dos condôminos.

Saber classificar as obras e entender quando elas necessitam de aprovação é fundamental para evitar conflitos e garantir que os interesses de todos os moradores sejam respeitados.

Passo a passo para manter as contas do condomínio em dia 

Uma boa gestão condominial exige, acima de tudo, que as contas estejam sempre em dia. Isso significa combater a inadimplência e garantir que todos os condôminos contribuam para as despesas do condomínio. 

O Código Civil determina que todos os condôminos têm a obrigação de contribuir para as despesas na proporção de suas frações ideais. Em caso de inadimplência, o morador está sujeito a juros, multas e, em última instância, à cobrança judicial. 

Além de gerir a inadimplência, o síndico precisa planejar financeiramente o condomínio, considerando os gastos fixos e variáveis, e projetando as despesas extraordinárias.

É essencial também entender quem é responsável por cada tipo de despesa, especialmente em casos de locação, onde inquilinos e proprietários têm responsabilidades diferentes.

Além disso, existem outros passos importantes para manter as contas do condomínio. Veja:

Planejamento anual de despesas 

O planejamento anual de despesas é um dos pilares de uma boa gestão condominial.  

Ele permite que o síndico tenha uma visão clara dos custos do condomínio e possa definir o valor adequado da taxa condominial.

Para realizar esse planejamento, o síndico deve: 

  • Listar os gastos fixos: As despesas ordinárias que são previsíveis e recorrentes;
  • Prever os gastos variáveis: Considerando a possibilidade de despesas extraordinárias e a necessidade de constituir ou reforçar o fundo de reserva;
  • Revisar contratos: Analisar contratos vigentes e prever possíveis reajustes;
  • Considerar a inadimplência: Incluir uma margem de segurança para cobrir possíveis atrasos ou faltas de pagamento por parte dos condôminos.

Esse planejamento deve ser apresentado em reunião de assembleia para que todos os condôminos tenham conhecimento das finanças do condomínio e possam contribuir com sugestões ou questionamentos. 

Fundo de reserva X Fundo de obras 

O fundo de reserva e o fundo de obras são dois instrumentos financeiros que ajudam o condomínio a se preparar para despesas extraordinárias e obras de melhoria. 

  • Fundo de reserva: É uma espécie de poupança do condomínio, usada para cobrir despesas emergenciais, como o conserto de um elevador ou de um portão eletrônico. É constituído por uma porcentagem da taxa condominial e deve ser usado com prudência; 
  • Fundo de obras: É criado especificamente para financiar obras que melhorem a infraestrutura do condomínio. Seu uso é temporário e termina quando a obra é concluída. 

Ambos os fundos são fundamentais para a saúde financeira do condomínio e devem ser considerados no planejamento anual. 

Prestação de contas 

Anualmente, o síndico é obrigado por lei a prestar contas aos condôminos, detalhando todas as receitas e despesas do condomínio.

Essa prestação de contas é uma obrigação legal e deve ser feita de forma clara e organizada, utilizando relatórios financeiros e guardando todos os comprovantes.

Manter uma boa organização financeira não só facilita a prestação de contas, mas também aumenta a transparência e a confiança dos moradores na gestão condominial.

Mantenha as contas do condomínio em dia com o TownSq 

A tecnologia pode ser uma grande aliada na gestão das despesas do condomínio.  

Sistemas de administração condominial, como o TownSq, permitem um controle mais eficiente das finanças, com funcionalidades que incluem: 

  • Prestação de contas em dois cliques, com gastos separados por categorias; 
  • Conta digital exclusiva do condomínio e criação de subcontas; 
  • Recursos para gestão da inadimplência, incluindo histórico de negociações e dívidas em aberto; 
  • Serviços contábeis, folha de pagamento, gestão fiscal; 
  • Régua de cobrança; 
  • Balancete digital; 
  • Previsão orçamentária; 
  • Lançamento de arrecadações, cadastro de despesas, pagamentos para o mesmo dia; 
  • E muito mais. 

Com essas ferramentas, o síndico pode gerir o condomínio de forma mais eficiente, garantindo que todas as despesas sejam devidamente classificadas e controladas. 

Quer saber mais? Preencha o formulário abaixo e agende uma apresentação sem compromisso.