Bicicletário para condomínio: como criar e implementar

Bicicletário para condomínio: como criar e implementar

O bicicletário para condomínio deixou de ser luxo para se tornar necessidade. Em apenas dez anos, o número de pessoas que utilizam a bicicleta como forma de transporte no país duplicou.

Isso comprova que a bicicleta tem se tornado um meio de locomoção cada vez mais popular entre os brasileiros. Consequentemente, os condomínios não poderiam ficar de fora dessa evolução.

Neste artigo, vamos abordar todas as questões sobre bicicletário para condomínio, como implementá-los e quais são as leis sobre o assunto. Vamos lá?

O que é um bicicletário?

Um bicicletário é um espaço destinado ao estacionamento de bicicletas, geralmente localizado em áreas públicas ou privadas, como empresas, condomínios, shoppings e estações de transporte público.

Ele tem como objetivo proporcionar um local seguro e organizado para que os ciclistas possam deixar suas bicicletas enquanto estão no local.

A principal função de um bicicletário é oferecer segurança e comodidade para os usuários, evitando que as bicicletas fiquem expostas ao risco de roubo ou danos.

Para isso, ele é equipado com estruturas adequadas, como paraciclos, suportes e sistemas de segurança, e deve ser instalado em locais estratégicos, de fácil acesso e bem iluminados.

Além disso, muitos bicicletários também incluem facilidades extras, como câmeras de segurança, cobertura para proteção contra mudanças no clima e, em alguns casos, até equipamentos de manutenção.

O que é importante em um bicicletário?

Um bicicletário bem projetado é essencial para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, oferecendo segurança e comodidade aos ciclistas. Veja os principais aspectos a serem considerados na implementação de um bicicletário eficiente:

Localização estratégica

O bicicletário deve estar situado próximo às entradas principais de estabelecimentos ou edifícios, em áreas visíveis e de grande circulação de pessoas. Essa proximidade aumenta a segurança e facilita o acesso dos usuários.

Além disso, é importante que o espaço seja sinalizado adequadamente, indicando claramente sua finalidade.

Estruturas de fixação adequadas

Os suportes, conhecidos como paraciclos, devem permitir que a bicicleta seja fixada pelo quadro, evitando danos e garantindo maior segurança contra furtos.

Modelos em formato de “U” invertido são altamente recomendados por sua eficiência e simplicidade.

Espaçamento e dimensões

É crucial respeitar o espaçamento entre os paraciclos para acomodar diferentes tipos de bicicletas sem causar danos ou dificultar o acesso.

Recomenda-se uma distância mínima de 75 cm entre os suportes e uma profundidade de 180 cm para cada fileira de bicicletas estacionadas.

Pavimentação e drenagem

O piso do bicicletário deve ser nivelado e antiderrapante, utilizando materiais como concreto ou asfalto.

Em áreas descobertas, é essencial prever um desnível de aproximadamente 5% e sistemas de drenagem para evitar o acúmulo de água, garantindo a conservação das bicicletas e a segurança dos usuários.

Segurança e iluminação

A segurança é um fator determinante para a aceitação e uso do bicicletário. Instalar o bicicletário em locais bem iluminados e com grande fluxo de pessoas desestimula ações criminosas.

Em alguns casos, pode ser viável implementar sistemas de monitoramento ou controle de acesso para aumentar a proteção.

Cobertura e proteção climática

Sempre que possível, oferecer cobertura no bicicletário protege as bicicletas das intempéries, aumentando sua durabilidade e proporcionando maior conforto aos usuários, especialmente em dias de chuva ou sol intenso.

Serviços adicionais

A inclusão de facilidades como bombas de ar, ferramentas para reparos rápidos e vestiários pode agregar valor ao bicicletário, tornando-o mais atrativo e funcional para os ciclistas.

Ao considerar esses aspectos na implementação de um bicicletário, cria-se um ambiente que promove o uso da bicicleta, contribuindo para uma mobilidade urbana mais sustentável e saudável.

O que diz a lei sobre bicicletário para condomínio?

Inicialmente, é importante conhecer a legislação sobre o tema no Brasil. Na cidade de São Paulo, bicicletário em condomínio é lei desde 2013. O decreto nº 53.942 obriga as novas construções e prédios comerciais e residenciais novos ou reformados a reservar até 10% de vagas para o estacionamento de bicicletas. A medida complementou a lei nº 15.649, de 2012.

Segundo o decreto, os bicicletários para condomínios na capital paulista precisam seguir as seguintes determinações:

  • Usuários precisam ter acesso garantido ao bicicletário;
  • Bicicletários devem ser em ambiente de fácil acesso, próximo da rua e da calçada;
  • Precisa haver a distância mínima de 0,75 metro entre os suportes para prender as bicicletas;
  • Equipamentos devem ter no mínimo 1,80 metro de extensão, com altura mínima de 2 metros.

Entretanto, existem alguns condomínios que não são afetados pela norma. São eles:

  • Condomínios que não possuem área de estacionamento;
  • Empreendimentos localizados em vias onde o tráfego de bicicletas é proibido pelo órgão municipal de trânsito;
  • Que ficam em terreno localizado no alinhamento das vias públicas e, logo, não possuem área de acesso para estacionamento.

Até o momento, são poucas as cidades no Brasil que seguem o exemplo de São Paulo quando o assunto é bicicletários para condomínios.

Apesar de não ser obrigatório na maioria das regiões, a instalação do equipamento pode definitivamente ajudar o condomínio de diversas formas. Seja incentivando os moradores a apostar em um meio de transporte mais sustentável ou então contribuindo para a valorização do imóvel.

E se o município não possui regras para o estacionamento de bicicletas em condomínios?

Neste caso, é necessário levar em consideração o que determina o regimento interno. É o documento que ditará como e onde as bicicletas dos moradores poderão ser armazenadas. O regimento interno pode definir as seguintes questões:

  • Se o morador pode usar a vaga na garagem para estacionar a bicicleta;
  • Se a bicicleta deverá ser transportada apenas no elevador de carga;
  • Se o morador pode parar a bicicleta em área comum ou nos corredores;
  • Se a bicicleta só poderá ser transportada pela saída dos fundos do edifício;
  • Se o bicicletário é uma área de uso exclusivo dos moradores ou também pode ser utilizada por visitantes;
  • Se existem áreas dentro do condomínio onde as crianças podem andar de bicicleta.

Caso o condomínio não conte com bicicletário, o síndico só pode proibir que os moradores transportem a bicicleta através do elevador se a medida estiver no regimento interno do condomínio. Da mesma forma, na eventualidade de o condomínio não contar com regras pré-estipuladas sobre o tema, é interessante convocar uma reunião de assembleia para tratar do assunto.

É necessário que haja diálogo entre os envolvidos de maneira que se evite brigas. Em vista disso, deve-se respeitar as normas do regimento interno e agir com bom senso.

Tipos de bicicletário para condomínio

Existem vários tipos de bicicletários em condomínios. Desta forma, o síndico pode auxiliar a assembleia geral a escolher o modelo de suporte de acordo com o espaço disponível. Os tipos de suporte mais comuns são:

Bicicletários de ganchos

Nem todos os condomínios possuem espaço sobrando. Logo, esse modelo ajuda a resolver esse problema. Instalado diretamente na parede, o bicicletário de ganchos mantém todas as bicicletas na vertical. É possível reunir 10 bicicletas a cada 2 metros. Contudo, esse suporte pode danificar o aro das bicicletas e nem sempre suporta veículos que fogem do tamanho padrão. Em média, o suporte com 10 vagas tem preço de R$ 600, enquanto que o de 20 vagas custa R$ 1,7 mil.

Bicicletários de encaixe

Também é conhecido como bicicletário de chão. A utilização é mais fácil do que as opções verticais, principalmente para crianças e idosos. Em síntese, o morador apenas precisa acoplar a roda dianteira no suporte. Porém, o ponto negativo é que esse equipamento ocupa mais espaço. É possível aglomerar 5 bicicletas a cada 1,5 metro. Além disso, há risco de o equipamento torcer o aro ou entortar discos e freios das bicicletas. Geralmente, o suporte com 5 vagas tem preço de R$ 250.

Paraciclo

Bem como os aparelhos que vemos nas ruas, é composto por aros que dão sustentação à bicicleta. que fica com as duas rodas no chão. O paraciclo pode ser instalado em qualquer local visto que não há necessidade de reservar uma área fechada voltada apenas para os veículos. Desse modo há menos risco de danos às bikes. Cada suporte apoia duas bicicletas e tem custo entre R$ 200 a R$ 400.

É importante que seja realizada uma boa pesquisa antes de tomar a decisão. Além do valor, confira a praticidade e a qualidade dos suportes. Lembre-se: um bicicletário ruim não será utilizado pelos moradores e todo o dinheiro investido será jogado fora.

Como criar um bicicletário no condomínio?

Para instalar um bicicletário no condomínio, existem algumas coisas que devem ser levadas em consideração. Em primeiro lugar deve-se analisar quais são as regras estipuladas pelo município. Além disso, é necessário checar a convenção e o regimento interno do condomínio.

A criação de um bicicletário dentro do condomínio precisa passar pela aprovação da assembleia. Portanto, marque uma reunião de condomínio para discutir o assunto. Se a construção do bicicletário não irá alterar nenhuma área comum do condomínio, o quórum necessário é de maioria simples.

No entanto, se a construção irá interferir nas áreas comuns, como no caso de um bicicletário na garagem do condomínio, o quórum se torna dois terços dos condôminos presentes. Feito isso, o síndico deverá entrar em contato com empresas para realizar o orçamento e escolher o tipo de bicicletário para condomínio. Nessa etapa, é importante conversar com os moradores adeptos à bicicleta para saber quais são as suas reais necessidades.

Então, é preciso estipular o tamanho do bicicletário. O número de vagas deve ser relativo a quantidade de bicicletas no condomínio. A definição de lugares pode ser determinada a partir da ordem das unidades ou de acordo com a frequência de uso das bicicletas. Ou seja, quem usa mais a bike tem direito de estacionar em uma vaga melhor.

Após a implementação do bicicletário, deve-se cuidar da parte de segurança e organização. Se o bicicletário for em um ambiente fechado, o porteiro pode ficar responsável por controlar o acesso ao local. É recomendável utilizar de chave ou cadeado, monitoramento por câmeras de segurança e livro-registro. Também é importante que cada bicicleta seja cadastrada e identificada.

Para evitar que o bicicletário do condomínio se torne um depósito, o ideal é que seja realizado o recadastramento das bicicletas a cada seis meses. Em virtude disso, duas vezes por ano o síndico deve conferir o livro-registro do bicicletário e checar se há veículos que estão apenas ocupando espaço. Nesses casos, o síndico deverá entrar em contato com os moradores e pedir a retirada do equipamento do bicicletário para liberar o espaço.

Passo a passo para implementar um bicicletário no condomínio

Em suma, preparamos um passo a passo sobre como implementar um bicicletário para condomínio que você administra. Confira:

  1. Cheque as regras estipuladas pela cidade onde o condomínio se encontra;
  2. Confira o regimento interno do condomínio para saber as normas a respeito de bicicletas no local;
  3. Leve o assunto à assembleia. Utilize esse momento para debater e chegar a um consenso sobre a implementação de um bicicletário no condomínio;
  4. Escolha o tipo de bicicletário mais adequado para as necessidades e infraestrutura do condomínio. Também é importante escolher um bom local para a instalação. É interessante que o bicicletário para condomínio seja instalado perto do estacionamento de carros e motos para facilitar a mobilidade e a higiene;
  5. O condomínio deve criar as regras de uso do bicicletário. É pertinente que cada morador assine um termo de responsabilidade antes de utilizar o ambiente;
  6. O síndico deve realizar a divisão das as vagas de estacionamento de bicicletas. É importante dar preferência aos moradores que utilizam a bicicleta no dia a dia;
  7. Realize manutenções periódicas no bicicletário para condomínio. Cuide da troca de lâmpadas, limpeza e conserto de suportes danificados. Deve-se realizar um recadastramento das bicicletas a cada seis meses, buscando evitar o acúmulo de veículos inutilizados.

Lembre-se sempre de realizar a manutenção no bicicletário para condomínio utilizando uma Planilha de Controle do Condomínio. É totalmente gratuita!

Como criar enquete no WhatsApp? Veja como engajar os moradores no grupo do condomínio

Como criar enquete no WhatsApp? Veja como engajar os moradores no grupo do condomínio

Como criar enquete no WhatsApp? Essa é uma das formas mais práticas e rápidas de engajar moradores nos grupos de condomínio e coletar opiniões sobre assuntos importantes, como horários para manutenções, escolha de eventos ou preferências para melhorias nas áreas comuns. 

Neste post, vamos ensinar o passo a passo para criar enquetes no WhatsApp e mostrar como você pode utilizá-las estrategicamente no dia a dia do condomínio. 

E no final, apresentaremos uma alternativa ainda mais eficiente para ir além das enquetes simples no aplicativo. Confira! 

Como criar enquete no WhatsApp? 

Passo 1: Escolha uma conversa ou grupo onde deseja criar a enquete 

Passo 2: Toque no ícone de clipe no Android 

Ou no botão de “+” no iPhone 

Passo 3: Selecione a opção “Enquete” no menu que aparecer 

Passo 4: Escreva a pergunta que deseja fazer, adicione as alternativas e crie a sua enquete 

Caso queira, ative a opção de múltiplas respostas para que os participantes possam escolher mais de uma alternativa. 

Passo 5: Após preencher a pergunta e as opções, clique no botão de enviar. A enquete será exibida diretamente no chat para todos os participantes votarem. 

Como elaborar uma enquete? 

Elaborar uma enquete eficiente é fundamental para coletar opiniões de forma clara, organizada e objetiva. 

Independentemente do objetivo, uma boa enquete deve ser simples, atrativa e fácil de entender. Aqui estão algumas dicas práticas para ajudar você: 

Defina o objetivo da enquete 

Antes de criar qualquer pergunta, pergunte-se: o que eu quero descobrir? 

  • Você quer tomar uma decisão rápida? 
  • Está buscando feedback sobre uma ação? 
  • Deseja entender as preferências das pessoas? 

Ter um objetivo claro ajudará a manter o foco nas perguntas mais relevantes. 

Escolha um tópico claro e específico 

Evite temas muito amplos ou vagos. Uma boa enquete foca em um único assunto por vez. 

Por exemplo: 

Em vez de perguntar: “O que você acha da administração do condomínio?”, pergunte: “Como você avalia a administração do condomínio nos últimos 30 dias?” 

Crie perguntas diretas e simples 

Certifique-se de que as perguntas sejam objetivas, claras e fáceis de entender. 

Por exemplo: 

Evite: “Você prefere pagar uma taxa mais alta para ter mais benefícios ou uma taxa menor com serviços limitados?” 

Melhor: “Você prefere uma taxa condominial mais baixa ou mais benefícios incluídos nos serviços?” 

Defina as opções de resposta 

As opções de resposta devem ser: 

  • Claras e distintas: Certifique-se de que as opções não se sobreponham ou gerem dúvidas; 
  • Abrangentes: Inclua uma opção como “Outro” ou “Nenhuma das alternativas” se necessário; 
  • Limitadas: Evite incluir muitas opções para não confundir os participantes. 

Exemplo: 

Pergunta: “Qual horário você prefere para reuniões de assembleia?” 

  • Opção 1: Manhã (9h às 12h) 
  • Opção 2: Tarde (13h às 17h) 
  • Opção 3: Noite (18h às 21h) 

Decida o tipo de resposta 

Dependendo do formato da enquete, você pode escolher: 

  • Única escolha: Para casos em que os participantes devem selecionar apenas uma opção; 
  • Múltipla escolha: Quando os participantes podem escolher mais de uma resposta; 
  • Escala de avaliação: Para medir grau de satisfação, como de 1 (péssimo) a 5 (excelente). 

Faça testes antes de divulgar 

Antes de compartilhar sua enquete, teste-a com algumas pessoas para identificar possíveis confusões ou ajustes necessários. 

Dicas para maximizar a eficácia de uma enquete 

  • Seja breve: As pessoas tendem a responder enquetes curtas. Se possível, limite-se a 3 a 5 perguntas; 
  • Use uma linguagem acessível: Adapte o tom e o vocabulário ao seu público. Por exemplo, evite termos técnicos em uma enquete para leigos; 
  • Ofereça um contexto: Adicione uma breve introdução para explicar o objetivo da enquete e como os resultados serão usados; 
  • Defina um prazo para respostas: Informe aos participantes até quando eles podem responder. Isso cria um senso de urgência e melhora o índice de participação. 

Quando realizar enquete ou votação no condomínio? 

Realizar enquetes em condomínios é uma prática eficaz para coletar opiniões dos moradores sobre diversos assuntos, promovendo uma gestão mais participativa e democrática. 

No entanto, é fundamental compreender em quais situações as enquetes são apropriadas e quando as decisões devem ser formalizadas por meio de assembleias, garantindo validade jurídica. Veja: 

Avaliação de serviços e instalações 

As enquetes podem ser utilizadas para medir a satisfação dos condôminos em relação à qualidade dos serviços prestados, como limpeza, segurança e manutenção das áreas comuns. 

Essa prática permite identificar pontos de melhoria e atender às expectativas dos moradores.  

Planejamento de eventos e atividades 

Para organizar eventos sociais, esportivos ou culturais, as enquetes ajudam a determinar o interesse dos moradores, preferências de datas e horários, facilitando o engajamento da comunidade condominial.  

Sondagem de opiniões sobre projetos 

Antes de propor mudanças significativas, como reformas ou implementação de novas regras, as enquetes podem servir como uma ferramenta preliminar para entender a receptividade dos condôminos às propostas.  

Limitações das enquetes 

É importante destacar que, embora úteis para coletar opiniões, as enquetes não possuem validade jurídica para decisões formais no condomínio. 

Assuntos que envolvem alterações na convenção condominial, aprovação de obras ou mudanças no regimento interno devem ser deliberados em reuniões de assembleia, conforme determinado no Código Civil. 

Como fazer uma enquete no TownSq? 

Antes de mostrarmos o passo a passo, é importante entender o que é o TownSq e porque ele é uma solução mais eficiente do que o WhatsApp para realizar enquetes no condomínio. 

O TownSq é uma plataforma completa para gestão condominial, que facilita a comunicação entre síndicos, moradores e administradoras. 

Diferente do WhatsApp, que se limita a mensagens e enquetes simples, o TownSq oferece ferramentas específicas para o dia a dia do condomínio, como controle de inadimplência, gestão de documentos, reservas de espaços e, claro, enquetes detalhadas com resultados organizados. 

Com ele, você pode direcionar a votação apenas para os moradores adimplentes, garantir mais segurança e acompanhar os resultados por meio de gráficos práticos. 

Agora que você já sabe por que o TownSq é a melhor escolha, veja como é fácil criar uma enquete na plataforma: 

Passo 1: No menu lateral esquerdo, clique em “Enquete”, localizado na aba “Comunicação”. 

Passo 2: Selecione o botão “Criar enquete”. 

como criar enquete no townsq

Passo 3: Preencha as informações da enquete, como título, descrição e opções de resposta. Aqui, você também pode definir se deseja excluir os inadimplentes da votação.

Passo 4: Após configurar a enquete, clique em “Criar” para publicá-la.

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Passo 5: Aguarde as respostas e confira os resultados apresentados de forma clara e visual em um gráfico dentro do TownSq.

Como criar uma enquete no TownSq

Com o TownSq, além de economizar tempo, você tem mais controle e profissionalismo nas decisões do condomínio. Que tal conhecer agora mesmo?

Quadro de avisos do condomínio: o que deve constar?

Quadro de avisos do condomínio: o que deve constar?

O quadro de avisos é uma ferramenta essencial para a comunicação eficiente em condomínios. Além de manter os moradores informados, ele organiza mensagens importantes e contribui para a boa convivência. 

Mas você sabe exatamente o que deve constar no quadro de avisos? 

Neste artigo, vamos listar os principais documentos e comunicados que não podem faltar, garantindo clareza e organização para todos. Continue lendo! 

O que é um quadro de avisos? 

Um quadro de avisos é uma ferramenta de comunicação visual utilizada para divulgar informações importantes de forma clara e acessível. 

Geralmente, consiste em uma superfície onde são fixados anúncios, comunicados ou mensagens destinadas a um público específico. 

Esses quadros podem ser confeccionados com diversos materiais, como cortiça, metal ou vidro, permitindo a fixação de papéis com alfinetes, ímãs ou outros acessórios apropriados. 

Nos condomínios, os quadros de avisos desempenham um papel fundamental na comunicação entre a administração e os moradores. 

Eles servem para informar sobre reuniões, manutenções programadas, eventos comunitários, reuniões de assembleia e outras informações relevantes, garantindo que todos estejam cientes das atividades e decisões que afetam a coletividade. 

A utilização eficaz desse recurso contribui para a transparência e o bom relacionamento dentro do condomínio. 

A importância dos quadros de avisos

A importância dos quadros de avisos está na sua eficiência como ferramenta de comunicação direta e acessível, especialmente nos condomínios. 

Eles oferecem um ponto centralizado para compartilhar informações relevantes, ajudando na organização e no bom funcionamento da comunidade. 

Alguns dos principais benefícios dos quadros de avisos incluem: 

Transparência na comunicação: 

Os quadros permitem que os moradores tenham acesso rápido e claro às decisões e ações da administração. Isso fortalece a confiança entre síndicos, gestores e condôminos. 

Redução de ruídos na informação: 

Ao centralizar as mensagens, evita-se a disseminação de informações equivocadas ou incompletas que podem ocorrer em conversas informais ou aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Facilidade de acesso: 

Estar em um local estratégico, como próximo ao elevador, hall de entrada ou salão de festas, garante que todos possam visualizar as informações no dia a dia. 

Organização: 

Manter um quadro atualizado evita a sobrecarga de mensagens digitais e facilita a consulta para quem deseja verificar comunicados passados, como manutenções ou eventos. 

Economia e praticidade: 

Apesar da digitalização ser cada vez mais comum, os quadros ainda são uma alternativa econômica para comunicados que precisam de ampla visualização, sem a necessidade de envio de mensagens para cada morador. 

Exemplo no dia a dia: 

Imagine uma reunião de condomínio agendada. 

Com um aviso bem-posicionado no quadro, reforça-se a comunicação feita por e-mail ou aplicativo, garantindo que até quem não acessa a tecnologia regularmente esteja ciente.

Portanto, os quadros de avisos não apenas complementam outras ferramentas de comunicação, mas também desempenham um papel essencial na gestão eficiente no condomínio. 

Como fazer quadro de avisos para condomínio? 

Criar um quadro de avisos eficaz em um condomínio é fundamental para assegurar uma comunicação clara e organizada entre a administração e os moradores. 

A seguir, veja um passo a passo para auxiliá-lo nessa tarefa: 

Escolha do local adequado: 

Selecione um espaço de fácil acesso e alta visibilidade para os condôminos, como o hall de entrada, áreas próximas aos elevadores ou nas proximidades da portaria. 

A altura ideal para fixação é em torno de 1,6 metros do chão, alinhada ao campo de visão da maioria das pessoas. 

Definição do tipo de quadro: 

Opte por um modelo que atenda às necessidades do condomínio, considerando o volume e a natureza dos avisos. 

As opções incluem quadros de cortiça, magnéticos ou até mesmo digitais, dependendo do orçamento e das preferências dos moradores. 

Organização por categorias: 

Estruture o quadro em seções específicas para diferentes tipos de comunicados, como avisos gerais, eventos, segurança, assembleias e prestadores de serviço. 

Essa segmentação facilita a leitura e a localização das informações pelos moradores.  

Estabelecimento de regras de utilização: 

Defina diretrizes claras sobre o uso do quadro de avisos, incluindo o tamanho máximo dos comunicados, prazo de exposição e responsáveis pela colocação e retirada dos avisos. 

É recomendável que essas regras sejam discutidas e aprovadas em assembleia, garantindo consenso entre os condôminos. 

Manutenção e atualização: 

Mantenha o quadro sempre atualizado, removendo avisos expirados e inserindo novos comunicados conforme necessário. 

Estabeleça uma rotina, como atualizações semanais, para assegurar que as informações permanecem relevantes e organizadas.  

Conteúdo adequado: 

Priorize a divulgação de informações essenciais, como convocações de assembleias, intervenções nas áreas comuns, normas internas e eventos do condomínio. 

Evite expor dados sensíveis ou que possam causar constrangimento, como lista de inadimplentes ou advertências nominais. 

Incentivo à participação dos moradores: 

Encoraje os condôminos a contribuir com informações relevantes, como anúncios de eventos ou recomendações de serviços, sempre respeitando as regras estabelecidas para o uso do quadro.  

Como decorar quadro de avisos? 

Decorar um quadro de avisos de forma atrativa e funcional pode aumentar o engajamento dos moradores e garantir que as informações sejam notadas. 

Aqui estão algumas sugestões para melhorar a aparência do seu quadro de avisos: 

Tipografia e legibilidade: 

Utilize fontes claras e de fácil leitura. Destaque títulos e informações importantes com letras maiores ou em negrito. 

A combinação de diferentes estilos de fontes pode adicionar dinamismo ao quadro. 

Elementos visuais: 

Adicione imagens, ícones ou ilustrações que complementem os avisos. Elementos visuais tornam o quadro mais convidativo e facilitam a compreensão das informações. 

Sites como o Pixabay oferecem uma variedade de imagens gratuitas que podem ser utilizadas.  

Organização e layout: 

Divida o quadro em seções específicas para diferentes tipos de informações, como avisos gerais, eventos e contatos úteis. 

Manter uma estrutura organizada ajuda os moradores a localizar rapidamente as informações de interesse. 

Interatividade: 

Inclua espaços para que os moradores possam deixar sugestões, comentários ou anúncios pessoais. Essa interação promove um senso de comunidade e torna o quadro mais dinâmico. 

Atualizações periódicas: 

Renove a decoração do quadro conforme os feriados do ano ou eventos especiais no condomínio. Essa prática mantém o interesse dos moradores e demonstra cuidado com a comunicação visual. 

O que deve constar no quadro de avisos de um condomínio? 

Documentos que devem estar no quadro de avisos 

Convocação de assembleia 

Além de enviar a convocação pelos canais oficiais estipulados na convenção do condomínio, exibir esse documento no quadro de avisos é uma forma eficaz de reforçar informações importantes como data, horário e pauta da reunião. 

O comunicado deve permanecer afixado desde sua emissão até o dia da assembleia. 

Avisos sobre reformas e manutenções nas áreas comuns 

Informe detalhadamente sobre reformas ou manutenções, indicando: 

  • O que será feito; 
  • Possíveis transtornos, como barulho, sujeira ou interdição de determinados locais; 
  • Horários e locais temporariamente indisponíveis. 

Esses avisos ajudam os moradores a se planejar e colaboram para evitar acidentes nas áreas em obras. 

O comunicado deve permanecer no quadro enquanto durarem os trabalhos. 

Auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB) 

Esse documento comprova que a edificação atende às normas de segurança contra incêndios. 

Por sua relevância, pode ser mantido fixo no quadro de avisos, garantindo que esteja sempre visível para moradores e visitantes. 

Relatório de inspeção anual dos elevadores (RIA) 

O RIA comprova que os elevadores do condomínio estão em condições adequadas de uso. 

Este é um documento essencial que deve ser exibido no quadro de forma permanente ou pelo período exigido pela legislação da sua cidade. 

Funcionário do mês 

Reconhecer publicamente o trabalho de um colaborador é uma forma de motivação. 

Inclua o nome, foto e cargo do funcionário homenageado, mantendo o reconhecimento visível por todo o mês. 

Documentos que não devem estar no quadro de avisos 

Lista de inadimplentes 

Expor nomes ou unidades em atraso pode gerar constrangimento e ações judiciais por danos morais. 

A forma adequada de comunicar a inadimplência é por meio do balancete mensal, enviado diretamente aos moradores.

Classificados de moradores 

Embora úteis, anúncios de vendas ou serviços devem ter um espaço separado do quadro de avisos oficial.

Para evitar problemas, o uso desse espaço deve ser aprovado em assembleia, incluindo periodicidade de atualização e critérios para a exibição. 

Circulares vexatórias 

Evite chamar atenção dos moradores publicamente no quadro de avisos. 

Problemas como lixo fora do local adequado ou comportamentos inadequados devem ser tratados por circulares direcionadas a todos, sem exposição direta de indivíduos.

O outro lado da moeda: 6 problemas comuns da comunicação em quadro de avisos 

Informações desatualizadas 

Um dos erros mais frequentes é manter avisos antigos no quadro. Isso pode confundir os moradores e reduzir a credibilidade da comunicação. 

Avisos sobre assembleias já realizadas, manutenções concluídas ou documentos vencidos devem ser removidos imediatamente. 

  • Como evitar: Estabeleça uma rotina para atualizar o quadro regularmente. Um responsável, como o zelador ou o síndico, deve revisar os avisos semanalmente, removendo os que não são mais necessários. 

Falta de clareza nas mensagens 

Avisos mal escritos, com informações incompletas ou linguagem confusa, podem gerar dúvidas ou desinformação. 

Frases longas, excesso de detalhes ou linguagem técnica dificultam a compreensão, especialmente em quadros com muita informação. 

  • Como evitar: Utilize linguagem clara, direta e objetiva. Inclua apenas as informações essenciais, como datas, horários e instruções específicas. Se necessário, complemente o aviso com gráficos ou imagens para facilitar a leitura. 

Excesso de informações 

Quadros sobrecarregados com muitos avisos tornam difícil encontrar o que realmente importa. Além disso, isso pode desmotivar os moradores a lerem o conteúdo, levando a um efeito oposto ao desejado. 

  • Como evitar: Organize o quadro de forma visualmente limpa. Separe os avisos por categorias, utilizando divisórias ou cores diferentes para cada tipo de informação, como documentos obrigatórios, comunicados temporários e reconhecimentos. 

Falta de padrão visual 

Avisos com diferentes formatos, fontes e tamanhos de letra podem tornar o quadro desorganizado e dificultar a leitura. A falta de identidade visual também transmite a ideia de improviso ou falta de cuidado. 

  • Como evitar: Crie um padrão para os avisos. Utilize templates ou modelos com o mesmo formato, fonte e cores. Isso ajuda a transmitir profissionalismo e facilita a assimilação das informações pelos moradores. 

Conflitos de privacidade 

Expor informações sensíveis, como lista de inadimplentes ou críticas direcionadas à um morador ou grupo de moradores específico, pode causar constrangimento, conflitos e até ações judiciais por parte dos moradores. 

  • Como evitar: Nunca publique dados que possam identificar ou constranger os condôminos. Problemas específicos devem ser tratados de forma reservada, e questões gerais podem ser comunicadas de forma impessoal, como circulares distribuídas diretamente aos moradores. 

Falta de manutenção no quadro 

Quadros físicos em más condições, como vidros quebrados, ferrugem ou avisos colados de forma descuidada, passam uma imagem negativa e desmotivam os moradores a utilizá-los. 

  • Como evitar: Invista em um quadro de qualidade e faça manutenções regulares. Certifique-se de que ele esteja sempre limpo e em bom estado, com fácil acesso para leitura. 

Considere a transição para o digital: Veja como o TownSq pode revolucionar a comunicação no condomínio 

Com a evolução da tecnologia, a comunicação digital tem se tornado cada vez mais presente na gestão condominial. 

Enquanto os quadros de avisos físicos ainda desempenham um papel importante, a transição para o digital oferece uma série de vantagens, como praticidade, agilidade e maior alcance.

Nesse cenário, ferramentas como o TownSq se destacam ao complementar ou até mesmo substituir o quadro de avisos tradicional, trazendo eficiência e modernidade para a comunicação com a comunidade. Veja as principais vantagens: 

Atualização em tempo real 

Uma das maiores limitações do quadro de avisos físico é a dificuldade em atualizar informações rapidamente. Comunicados urgentes, como interrupções de energia ou manutenção emergencial, podem demorar a alcançar todos os moradores. 

Com o TownSq, o síndico consegue enviar notificações instantâneas para todos os condôminos. 

Isso garante que as informações cheguem em tempo real, independentemente de onde os moradores estejam; mesmo que eles estejam fora do condomínio ou distante do quadro de avisos, por exemplo. 

Maior alcance e acessibilidade 

Nem todos os moradores passam pelo quadro de avisos diariamente, o que pode resultar em perda de informações importantes. 

Além disso, moradores que viajam frequentemente ou passam longos períodos fora do condomínio podem ficar desatualizados. 

O TownSq permite que os comunicados sejam acessados diretamente no celular, tablet ou computador, garantindo que todos os moradores tenham acesso às informações, mesmo à distância. 

Organização e praticidade 

Os quadros de avisos físicos podem ficar visualmente poluídos ou confusos quando há muitos comunicados. A falta de organização pode desmotivar os moradores a consultar o quadro. 

No TownSq, as informações são organizadas de forma clara e intuitiva, e a busca por informações é facilitada, promovendo uma comunicação mais eficiente. 

Redução de custos e sustentabilidade 

Manter um quadro de avisos físico atualizado requer papel, impressão e tempo de manutenção. A longo prazo, esses custos podem se acumular, além de gerar resíduos. 

Com o TownSq, todos os comunicados podem ser feitos digitalmente, reduzindo o uso de papel e contribuindo para práticas mais sustentáveis no condomínio.

O TownSq como complemento para o quadro de avisos do seu condomínio 

Embora a comunicação digital tenha inúmeros benefícios, o quadro de avisos físico ainda pode desempenhar um papel importante, especialmente para moradores que preferem métodos mais tradicionais. 

Nesse caso, o TownSq não substitui, mas complementa o quadro físico, criando uma comunicação integrada e acessível a todos os perfis de moradores. 

Por exemplo: 

  • Quadro físico: usado para comunicados visuais rápidos, como manutenções em andamento ou avisos institucionais; 
  • TownSq: usado para detalhes mais completos, notificações instantâneas, mensagens urgentes ou de última hora, interações como enquetes ou envio de mensagens direcionadas a um público específico (inquilinos, condôminos, conselho, funcionários, etc). 

Isso fez sentido para você? Então, dê o próximo passo na comunicação do seu condomínio. Inscreva-se no formulário abaixo e descubra como o TownSq pode modernizar a comunicação do seu condomínio.

Trabalho no feriado: o que diz a legislação sobre os direitos dos funcionários de condomínio?

Trabalho no feriado: o que diz a legislação sobre os direitos dos funcionários de condomínio?

Os funcionários de condomínios desempenham um papel fundamental na manutenção da organização, segurança e bem-estar de todos os moradores. 

A ausência desses profissionais, seja por férias, folgas ou feriados, pode impactar significativamente o cotidiano condominial. Portanto, é essencial compreender as disposições legais referentes às folgas e demais ausências dos funcionários em dias de feriado. 

Veja a seguir o que diz a legislação sobre o trabalho no feriado e quais os direitos dos trabalhadores de condomínios. Continue lendo! 

O que a CLT diz sobre trabalho em feriado? 

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê regras específicas sobre o trabalho em feriados, com o objetivo de proteger os direitos dos trabalhadores. Abaixo estão os principais pontos relacionados ao tema: 

Direito ao descanso 

De acordo com o artigo 70 da CLT, o trabalho em feriados civis e religiosos é proibido, salvo nos casos em que a execução de serviços seja necessária à sociedade, como hospitais, segurança, serviços essenciais ou com previsão em convenção ou acordo coletivo. 

Remuneração em dobro 

Caso o funcionário trabalhe em um feriado, ele tem direito a receber o valor da remuneração em dobro, conforme o artigo 9º da Lei nº 605/1949, regulamentada pela CLT. Essa regra se aplica quando o feriado não for compensado por folga em outro dia. 

Exemplo: Se o funcionário ganha R$ 100 por dia e trabalha em um feriado, ele deve receber R$ 200 pelo dia trabalhado, além do pagamento do repouso semanal remunerado. 

Compensação de jornada 

A legislação permite a compensação do trabalho em feriados com folgas em outros dias, desde que essa compensação esteja prevista em acordo ou convenção coletiva e seja respeitada a jornada máxima semanal de trabalho. 

Categorias com trabalho permitido em feriados 

A CLT e a legislação complementar permitem o trabalho em feriados para determinadas categorias ou setores cuja atividade não pode ser interrompida.

Exemplos incluem: 

  • Serviços de limpeza e conservação; 
  • Comércio varejista (dependendo da autorização em convenções coletivas). 

Multa por descumprimento 

O empregador que não respeitar as regras relativas ao trabalho em feriados está sujeito a sanções, como multas aplicadas pela fiscalização do trabalho. 

Convenções coletivas 

É importante observar que algumas regras podem variar dependendo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) aplicável à categoria profissional e à região. Muitas convenções definem regras específicas sobre remuneração, compensação e escalas em feriados. 

Jornada de trabalho noturna em feriados 

Para trabalhadores em regime de jornada noturna (entre 22h e 5h), o adicional noturno de 20% deve ser somado à remuneração em dobro do feriado. 

Consultar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do setor ou região do condomínio é essencial para garantir o cumprimento das normas específicas aplicáveis.

Leia também: Vigia de condomínio: qual a função, salário e deveres desta profissão

O que é ganhar 100% no feriado? 

Ganhar 100% no feriado significa que o trabalhador receberá o dobro do valor de sua diária normal caso trabalhe em um dia de feriado, sem que isso altere o valor do seu repouso semanal remunerado. 

Esse adicional está previsto na legislação trabalhista brasileira e é garantido pela Lei nº 605/1949 e pela CLT. 

Como funciona na prática? 

  • Salário sem feriado: Se o funcionário não trabalha no feriado, ele recebe apenas o valor correspondente ao seu salário mensal normal; 
  • Salário com trabalho no feriado: Caso trabalhe no feriado, ele recebe 100% a mais sobre o valor da diária, ou seja, o dobro do valor daquele dia específico. 

Exemplo prático: 

Um funcionário que ganha R$ 2.000 por mês tem uma jornada de 220 horas mensais: 

  • Valor da hora: R$ 2.000 ÷ 220 = R$ 9,09; 
  • Valor da diária (8 horas): R$ 9,09 × 8 = R$ 72,72. 

Se ele trabalha em um feriado, a remuneração será: 

  • Valor normal do dia: R$ 72,72; 
  • Adicional de 100%: R$ 72,72 × 2 = R$ 145,44. 

Portanto, ele receberá R$ 145,44 por trabalhar no feriado, além do salário mensal normal. 

Observação importante: 

  • O adicional de 100% só é devido quando o trabalhador não recebe folga compensatória pelo trabalho no feriado; 
  • É fundamental consultar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, pois ela pode prever regras específicas sobre o pagamento de feriados e compensações. 

Quem trabalha no feriado recebe em dobro? 

Sim, quem trabalha no feriado deve receber em dobro, a menos que o empregador ofereça uma folga compensatória em outro dia.  

Se o empregador oferece uma folga compensatória em outro dia, o funcionário não receberá o adicional de 100%. Nesse caso, o trabalho no feriado é compensado pelo dia de descanso. 

Exceções 

Em setores essenciais ou serviços contínuos (como saúde, segurança e portaria), o trabalho em feriados pode ser regular e previsto no contrato ou na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). 

Nessas situações, as regras podem variar, mas o pagamento em dobro ainda se aplica na maioria dos casos.

Quando tem feriado é descontado do salário? 

Não, os feriados não podem ser descontados do salário de um trabalhador, desde que ele esteja sob um regime formal de trabalho (CLT) e cumpra sua jornada regular.  

Os feriados são considerados dias de descanso remunerado, ou seja, o funcionário tem direito a receber seu salário integral, mesmo que não trabalhe nesses dias. 

Exceções: 

  • Acordo para compensação de feriados: 
    • Caso o empregador e o funcionário tenham um acordo prévio (geralmente formalizado por convenção ou acordo coletivo) para compensar o feriado com horas extras ou trabalho em outro dia, o pagamento pode ser ajustado de acordo com as regras estabelecidas. 
  • Faltas não justificadas: 
    • Se o funcionário não comparecer ao trabalho sem justificativa nos dias próximos ao feriado (por exemplo, “enforcando” o dia útil entre um feriado e o final de semana), o empregador pode descontar esse dia do salário, mas não o feriado em si. 
  • Trabalho em regime autônomo ou informal: 
    • No caso de trabalhadores informais ou autônomos, o pagamento dos feriados dependerá do contrato ou acordo entre as partes. 
  • Funcionários horistas ou diaristas: 
    • Para trabalhadores que recebem por hora ou diária, o feriado pode ser pago ou não, dependendo do que foi combinado no contrato de trabalho. 

Calendário de feriados nacionais que afetarão funcionários de condomínios em 2025 

Este calendário é útil para síndicos organizarem escalas de trabalho e evitarem imprevistos em dias de feriado, especialmente no que diz respeito ao pagamento de adicional de 100% ou à concessão de folgas compensatórias.

Claro! Aqui está o calendário completo dos feriados nacionais de 2025 atualizado: 

Calendário de feriados nacionais 2025 

Data  Dia da Semana  Feriado 
1º de janeiro  Quarta-feira  Confraternização Universal (Ano Novo) 
3 de março  Segunda-feira  Carnaval* (Ponto facultativo) 
4 de março  Terça-feira  Carnaval* (Ponto facultativo) 
5 de março  Quarta-feira  Quarta-feira de Cinzas* (Até 14h – Facultativo) 
29 de março  Sábado  Paixão de Cristo (Sexta-feira Santa) 
21 de abril  Segunda-feira  Tiradentes 
1º de maio  Quinta-feira  Dia do Trabalho 
19 de junho  Quinta-feira  Corpus Christi* (Ponto facultativo) 
7 de setembro  Domingo  Independência do Brasil 
12 de outubro  Domingo  Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil) 
2 de novembro  Domingo  Finados 
15 de novembro  Sábado  Proclamação da República 
25 de dezembro  Quinta-feira  Natal 

 Outros feriados ou datas relevantes 

Além dos feriados nacionais, há feriados estaduais ou municipais que variam de acordo com a localidade. Aqui estão algumas datas que podem afetar a rotina de condomínios: 

  1. Aniversário da cidade:  
  1. Algumas cidades têm feriados locais, como São Paulo (25 de janeiro), Rio de Janeiro (20 de janeiro) e Salvador (2 de julho). 
  1. Pontos facultativos:  
  1. Carnaval e Corpus Christi são tradicionalmente considerados pontos facultativos, mas em muitas áreas, acabam sendo tratados como feriados de fato.

Este artigo foi útil para você? Aproveite para conferir também a resposta para 34 principais perguntas sobre direito trabalhista no condomínio. Boa leitura!

Tela de proteção: o condomínio pode proibir a instalação? Veja o que diz a lei

Tela de proteção: o condomínio pode proibir a instalação? Veja o que diz a lei

A tela de proteção é essencial para garantir a segurança de crianças, pets e moradores, mas será que o condomínio pode proibir a instalação? 

Essa é uma dúvida comum para quem vive em apartamentos e enfrenta questões como estética da fachada e regulamentos internos. 

Neste post, explicamos o que a lei diz sobre o tema, os direitos dos moradores e como lidar com as normas condominiais. Continue lendo!

Condomínio pode proibir tela de proteção? 

Embora alguns condomínios tentem proibir a instalação de redes de proteção visando manter a estética da fachada, tal proibição é considerada abusiva e ilegal. 

A jurisprudência brasileira entende que o direito à segurança dos moradores prevalece sobre questões estéticas. 

Portanto, os condomínios não podem impedir a instalação dessas redes nas unidades autônomas dos proprietários. 

Por outro lado, o condomínio tem o direito de estabelecer padrões para a instalação das redes de proteção. 

Em assembleia, podem ser definidos aspectos como cor, material e forma de instalação, visando manter a harmonia estética do edifício. Essa padronização deve ser razoável e não pode inviabilizar a instalação das redes. 

Por fim, é fundamental que os moradores escolham produtos certificados e realizem manutenções periódicas nas redes de proteção. 

A vida útil das redes varia conforme o fabricante, mas geralmente é recomendada a substituição a cada três anos. 

Além disso, inspeções regulares devem ser feitas para garantir a integridade dos ganchos e do material, evitando acidentes. 

É obrigatório tela de proteção em apartamento? 

Atualmente, não existe uma legislação federal que torne obrigatória a instalação de telas de proteção em apartamentos no Brasil. 

A instalação dessas telas é uma decisão individual dos moradores, embora seja altamente recomendada para garantir a segurança de crianças, animais de estimação e demais residentes. 

Em algumas localidades, há iniciativas legislativas em andamento para tornar obrigatória a instalação de telas de proteção. 

Por exemplo, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que exige que construtoras entreguem apartamentos residenciais com janelas, varandas e sacadas equipadas com redes de proteção ou dispositivos similares. 

Essa exigência seria válida para empreendimentos com mais de um pavimento e construídos por pessoas jurídicas. 

Além disso, em algumas regiões, como o Distrito Federal, foram aprovadas leis locais que obrigam a instalação de telas de proteção em apartamentos. Nessas localidades, o descumprimento pode acarretar advertências e multas significativas. 

Portanto, embora não haja uma exigência federal, é importante verificar as legislações estaduais e municipais vigentes em sua região, bem como as normas internas do condomínio, para assegurar o cumprimento das obrigações legais e garantir a segurança de todos os moradores. 

É obrigatório tirar a tirar tela de proteção para pintura do condomínio? 

De acordo com especialistas, o condomínio pode solicitar a remoção temporária das telas de proteção para realizar obras de manutenção ou pintura na fachada. 

Essa solicitação é legítima, pois tais intervenções são essenciais para a preservação e segurança estrutural do edifício. 

No entanto, é fundamental que o condomínio comunique previamente os moradores sobre a necessidade de remoção das telas, fornecendo detalhes sobre o cronograma da obra e o período em que as telas deverão ser retiradas. 

Além disso, é recomendável que o condomínio ofereça orientações sobre medidas de segurança alternativas durante o período em que as telas estiverem ausentes, especialmente em unidades com crianças ou animais de estimação. 

Após a conclusão dos serviços, a responsabilidade pela reinstalação das telas geralmente recai sobre os moradores, incluindo os custos associados. 

É importante que os condôminos estejam cientes dessas responsabilidades e planejem a reinstalação das telas o mais breve possível após a finalização da obra, visando manter a segurança de seus familiares e evitar possíveis acidentes.

Precisa de ART para colocar tela de proteção? 

Não, a emissão de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) não é obrigatória para a instalação de telas ou redes de proteção em apartamentos. 

A ART é um documento que registra a responsabilidade técnica de serviços de engenharia ou arquitetura, mas a instalação de redes de proteção não é considerada uma obra ou serviço que altere a estrutura do imóvel, sendo classificada como de baixa complexidade. 

O que observar na instalação de redes de proteção: 

  • Normas técnicas: Apesar de não exigir ART, a instalação deve seguir a norma técnica da ABNT NBR 16046, que especifica os padrões de fabricação, instalação e manutenção das redes de proteção para garantir segurança; 
  • Condomínios e regimentos internos: Em alguns casos, o condomínio pode estabelecer regras específicas para a instalação, como a padronização de cores ou a necessidade de utilizar empresas especializadas. Embora a ART não seja obrigatória, é importante verificar o regimento interno para evitar conflitos; 
  • Empresas especializadas: Contratar empresas que sigam as normas técnicas garante que o serviço seja realizado de forma segura e com materiais de qualidade. 

Exceções e exigências adicionais: 

Se o condomínio exigir ART por política interna, essa é uma decisão administrativa, mas não respaldada pela legislação. 

Nesses casos, é importante discutir em assembleia ou com a gestão do condomínio para esclarecer a real necessidade desse documento. 

Este artigo foi útil para você? Aproveite para ler conferir também o nosso guia completo da manutenção condominial e veja como preservar a estrutura do prédio e evitar acidentes. Boa leitura!