Problemas com gatos soltos no condomínio? Saiba o que fazer!

Problemas com gatos soltos no condomínio? Saiba o que fazer!

Recentemente, um caso de grande repercussão chamou a atenção no Distrito Federal: uma mulher foi indiciada por maus-tratos após expulsar a gata de uma vizinha do condomínio, levando ao desaparecimento do animal.

As câmeras de segurança revelaram que a gata, chamada de Fedora, foi levada para fora do prédio e “expulsa”, gerando indignação entre os moradores e reforçando a importância de tratar situações envolvendo animais de forma ética e responsável. 

Esse é um de inúmeros conflitos que acontecem diariamente com gatos no condomínio e moradores. 

A convivência em espaços compartilhados pede diálogo e medidas que conciliem os direitos dos tutores de animais com o bem-estar coletivo. Neste artigo, tratamos de orientações práticas e soluções legais para evitar conflitos e proteger os pets nos condomínios. Continue lendo e descubra como agir diante de situações como esta! 

O que diz a lei sobre animais em condomínio?

No Brasil, a legislação não possui uma norma específica que regule a presença de animais em condomínios.  

Contudo, decisões judiciais têm estabelecido precedentes importantes. Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que condomínios não podem proibir, de forma genérica, a criação e guarda de animais nas unidades autônomas, desde que não representem risco à segurança, higiene, saúde ou sossego dos demais moradores. 

Essa decisão baseia-se no direito de propriedade assegurado pela Constituição Federal, que permite ao proprietário usar sua unidade conforme suas conveniências, respeitando as normas de boa vizinhança.  

Isso significa a presença de animais de estimação nos apartamentos é permitida, desde que não causem incômodos ou perigos aos outros condôminos.  

É importante ressaltar que, embora as convenções de condomínio possam estabelecer regras sobre a presença de animais, elas não podem contrariar direitos constitucionais.  

Portanto, proibições absolutas são consideradas ilegais, sendo necessário avaliar cada caso individualmente, levando em conta o comportamento do animal e seu impacto na coletividade.  

O que é comum constar na convenção sobre animais em condomínio? 

As convenções de condomínio geralmente incluem cláusulas que regulamentam a presença de animais nas unidades e áreas comuns.  

Normalmente, pode-se encontrar restrições quanto ao porte, número de animais por unidade e exigências relacionadas à higiene e segurança.  

Por exemplo, podem ser estabelecidas regras que proíbam a circulação de animais sem coleira nas áreas comuns ou que exijam o uso de focinheira para determinadas raças.   

Além disso, algumas convenções determinam que os animais não podem causar ruídos excessivos ou perturbar o sossego dos moradores.  

Também podem ser previstas obrigações para os tutores, como a responsabilidade por danos causados pelo pet às áreas comuns ou a terceiros, e a necessidade de apresentar comprovantes de vacinação em dia.   

Vale lembrar que, mesmo que as convenções possam estabelecer essas regras, elas não podem proibir a presença de animais de forma absoluta, conforme entendimento do STJ. As restrições devem ser razoáveis e justificadas, visando garantir a convivência harmoniosa entre todos os condôminos.

>>> Assista agora: Como fazer alteração da convenção do condomínio

Quais regras o tutor precisa seguir no condomínio? 

Os tutores de animais em condomínios devem observar as regras estabelecidas na convenção e no regimento interno para assegurar uma convivência pacífica. Entre as obrigações comuns estão: 

Uso de coleira e guia: Ao transitar com o animal nas áreas comuns, normalmente é obrigatório o uso de coleira e guia para garantir a segurança de todos. 

Higiene: Os tutores devem recolher dejetos de seus animais imediatamente, mantendo a limpeza das áreas comuns.  

Controle de ruídos: É responsabilidade do tutor assegurar que seu animal não cause barulhos excessivos que perturbem o sossego dos demais moradores.  

Vacinação e saúde: Manter as vacinas e a saúde do animal em dia é fundamental, podendo ser solicitado pelo condomínio a apresentação de comprovantes.  

Cumprir essas regras demonstra respeito aos vizinhos e contribui para um ambiente harmonioso.  

Por outro lado, o descumprimento pode resultar em advertências e multas, conforme previsto na convenção do condomínio.  

Pode deixar gato solto no condomínio? 

Permitir que gatos circulem livremente pelas áreas comuns do condomínio pode desencadear conflitos e preocupações.  

Embora os felinos sejam animais independentes, a falta de supervisão pode causar desconforto a outros moradores, além de riscos à segurança e higiene. 

A maioria dos condomínios possui regras que proíbem a circulação de animais desacompanhados nas áreas comuns. Dessa forma, os tutores precisam manter seus gatos dentro de suas unidades ou os acompanhem quando em áreas compartilhadas, sempre utilizando os meios adequados para transporte, como caixas ou coleiras.  

Além de respeitar as normas do condomínio, os tutores protegerão os animais de possíveis acidentes ou situações de estresse e evitando eventuais consequências por danos ou incômodos causados pelo pet aos moradores, funcionários ou visitantes.  

Proibição de animais nas áreas comuns do condomínio 

Embora a presença de pets nas unidades autônomas seja permitida, muitos condomínios estabelecem restrições quanto ao acesso às áreas compartilhadas, como halls, corredores, salões de festa e playgrounds. 

Essas restrições visam garantir a segurança, higiene e conforto de todos os moradores, especialmente daqueles que podem ter alergias ou medo de animais. No entanto, é importante que tais regras sejam razoáveis e não impeçam o direito de ir e vir dos tutores com seus animais, por exemplo, ao proibir totalmente o uso de elevadores ou escadas para o transporte dos pets.   

O equilíbrio entre o direito dos tutores e o bem-estar coletivo deve ser buscado, permitindo a circulação dos animais de forma controlada e segura, conforme as normas estabelecidas pelo condomínio. 

O que fazer com gatos soltos no condomínio? 

O primeiro passo é identificar se o gato pertence a algum morador ou é um animal em situação de rua. Caso o tutor seja conhecido, é essencial informar o síndico ou a administração para que o tutor seja orientado sobre as regras do local. 

Se o animal não tiver tutor, o condomínio pode buscar soluções humanitárias, como acionar ONGs de proteção animal ou serviços públicos responsáveis para a captura e encaminhamento do gato para adoção.

Instalar pontos de alimentação controlados em áreas específicas pode ser uma alternativa temporária até que a situação seja resolvida.  

Pode alimentar gatos de rua em condomínio? 

Apesar de ser uma ação boa, uma demonstração de cuidado e preocupação com outros animais, é importante que ela seja feita de forma controlada para evitar problemas, como sujeira ou proliferação de doenças. 

Num cenário ideal, o condomínio deve definir um espaço adequado para a alimentação, longe de áreas de grande circulação. Além disso, os responsáveis por alimentar os gatos devem se comprometer a manter o local limpo e higienizado, minimizando transtornos. 

Em alguns casos, os condomínios podem organizar campanhas para castração e adoção dos animais, envolvendo ONGs ou clínicas veterinárias. Isso ajuda a reduzir a população de gatos de rua e promove soluções sustentáveis para o bem-estar dos animais. 

A convivência com animais em condomínios pode envolver alguns conflitos e dificuldades, mas é possível equilibrar o direito dos tutores com a harmonia da coletividade. Conhecer as regras é essencial para evitar conflitos e garantir o respeito mútuo. 

Com diálogo, bom senso e organização, condomínios podem criar um ambiente acolhedor para moradores e seus pets, ao mesmo tempo em que colaboram para uma convivência pacífica.

>>> Ver agora: registros de pet no TownSq

 

 

O que faz um subsíndico? Tudo sobre a função

O que faz um subsíndico? Tudo sobre a função

O síndico ainda é a personalidade mais lembrada quando se pensa em administração de condomínio.

Reclamações, problemas e até mesmo elogios estão sempre voltados à figura do síndico.

Mas então, qual é a função do subsíndico ou subsíndica no contexto das responsabilidades da gestão de condomínio?

Por lei, o Art. 1347 do Código Civil atribui ao síndico o compromisso com os atos administrativos do condomínio. No entanto, o Art. 1348 determina que o síndico pode contar com a assessoria de terceiros para realizar essas atividades condominiais.

E é nessa “ajudinha extra” que entra o cargo de subsíndico. Neste artigo, vamos entender mais sobre a função do subsíndico e responder dúvidas frequentes sobre a posição. Continue lendo.

Qual é a função do subsíndico?

As principais funções do subsíndico são:

  • Manter contato frequente com o síndico para alinhar estratégias e objetivos de gestão;
  • Ter conhecimento detalhado sobre o funcionamento do condomínio e as decisões em curso;
  • Agir como porta-voz dos moradores da área que representa, mediando conflitos e buscando soluções pacíficas;
  • Realizar reuniões regulares com o síndico e participar de comissões internas, como as de segurança, obras ou sustentabilidade;
  • Representar o condomínio externamente em eventos ou reuniões quando necessário;
  • Assumir as responsabilidades do síndico em caso de ausência temporária, férias ou destituição, conforme definido pela convenção ou assembleia;
  • Seguir as normas da convenção, regimento interno e decisões assembleares;
  • Promover a comunicação com os moradores por meio de ferramentas digitais ou encontros presenciais.

Vale lembrar que o papel do subsíndico é definido pela convenção do condomínio, podendo variar conforme as necessidades de cada empreendimento.

Em condomínios maiores, é comum que subsíndicos tenham atribuições específicas, como focar em áreas ou blocos específicos.

O que diz o Código Civil sobre o subsíndico?

O Código Civil se omite com relação à definição das funções de subsíndico, dando autoridade para o que for expresso na convenção do condomínio. Sendo assim, cabe ao condomínio identificar as necessidades e atribuições deste novo personagem dentro da administração.

Além de determinar se o condomínio deve ou não ter subsíndico, a convenção também deve abordar detalhes sobre a eleição de subsíndico, como periodicidade, prazo limite de mandato, possibilidade de reeleição e mais.

Em que situações o subsíndico assume a posição de síndico? 

  • Durante o período de férias do síndico; 
  • Nas ausências de curto prazo; 
  • Em caso de renúncia, destituição ou morte do antigo síndico. 

É obrigatório ter subsíndico no condomínio? 

Não, a presença do subsíndico não é obrigatória por lei.  

A decisão de instituir esse cargo cabe ao que for definido na convenção do condomínio ou em assembleia geral.  

Em condomínios menores ou com uma estrutura de gestão simplificada, muitas vezes o subsíndico é dispensável.  

Já em condomínios maiores ou mais complexos, o subsíndico pode ser essencial para dividir tarefas e melhorar a eficiência da administração. 

Em alguns casos, o subsíndico também pode desempenhar um papel fundamental na manutenção de um clima harmônico entre os moradores, atuando como mediador em conflitos menores e ajudando a promover um ambiente mais colaborativo.  

Essa função complementar pode fazer toda a diferença na satisfação geral dos condôminos e na percepção da gestão condominial. 

Quem pode ser subsíndico?

Essa resposta pode variar conforme a sua convenção.

Como o Código Civil não estabelece nenhuma regra sobre a função do subsíndico, cada condomínio pode determinar a exigência ou não desse cargo ser ocupado por algum residente.

Vale lembrar que o ideal é que o subsíndico, quando existir no condomínio, atua auxiliando o síndico, e até mesmo representando o síndico, quando esse não se fizer presente. Isso significa que a pessoa precisa ser próxima à gestão.

Qual o salário de um subsíndico?  

Por ser apenas um cargo auxiliar, não é comum o subsíndico receber salário. Porém, condomínios com grandes demandas, podem oferecer algum tipo de honorário.  

Se houver remuneração para subsíndico, o valor deverá ser estipulado por convenção e o condomínio deverá arcar com as mesmas contribuições previdenciárias que o síndico.  

Subsíndico paga condomínio?  

Normalmente, sim, o subsíndico continua sendo responsável pelo pagamento da taxa condominial como qualquer outro condômino.  

Contudo, em algumas situações, o condomínio pode optar por oferecer isenção total ou parcial dessa taxa como forma de compensação pelos serviços prestados.  

Essa decisão deve estar prevista na convenção ou ser aprovada em assembleia geral. 

Essa isenção, quando concedida, deve ser analisada com cuidado para evitar descontentamento entre os moradores e manter a transparência na gestão condominial.  

Uma alternativa para condomínios que optam por não isentar o subsíndico é oferecer bonificações simbólicas, como descontos parciais, garantindo que os custos sejam compartilhados de maneira justa entre os condôminos. 

Como é eleito o subsíndico? 

Assim como o conselho fiscal, o subsíndico deve ser eleito através de uma reunião de assembleia previamente convocada.  

No entanto, não é obrigatório eleger o subsíndico no mesmo momento da eleição do síndico. Ou seja, é possível fazer votações em reuniões separadas, sempre levando em consideração o que diz a legislação condominial. 

Durante a reunião, os candidatos ao cargo apresentam suas propostas e competências, e os moradores votam no representante que consideram mais adequado. 

O processo de votação pode variar de acordo com o regimento interno do condomínio. Em geral, o subsíndico é eleito por maioria simples dos presentes na assembleia.  

Para garantir a legitimidade do processo, é essencial registrar formalmente o resultado da eleição em ata, indicando o nome do eleito, o período de mandato e quaisquer condições específicas para o exercício do cargo. 

O que o subsíndico não pode fazer?  

O subsíndico não possui autonomia para tomar decisões administrativas que são de competência exclusiva do síndico, como realizar contratações, aprovar despesas ou celebrar contratos sem a devida autorização.

Ele também não pode agir contrariamente às normas estabelecidas pela convenção, regimento interno ou decisões aprovadas em assembleia. 

Além disso, o subsíndico não pode representar legalmente o condomínio em processos judiciais, salvo em situações excepcionais previstas na convenção ou autorizadas em assembleia. Sua atuação é limitada ao apoio e à execução de tarefas delegadas pelo síndico, respeitando as competências que lhe são atribuídas. 

É importante que o subsíndico compreenda as restrições do cargo para evitar conflitos ou prejuízos à gestão condominial. A falta de clareza sobre suas atribuições pode gerar atritos entre os gestores e prejudicar o funcionamento do condomínio. 

Subsíndico pode convocar assembleia? 

Não é função do subsíndico convocar assembleias gerais, uma vez que essa é uma atribuição exclusiva do síndico ou, em sua ausência, do corpo diretivo ou dos condôminos, conforme estipulado pela convenção.

No entanto, o subsíndico pode sugerir a convocação de uma assembleia ao síndico, caso identifique necessidade urgente ou relevante para a gestão. 

Em situações excepcionais, como a ausência prolongada do síndico, a convenção pode prever que o subsíndico assuma essa responsabilidade, desde que seja respaldado por uma decisão formal dos condôminos. O cumprimento das normas internas garante que as decisões tomadas em assembleia sejam legítimas e respeitem a legislação condominial. 

Como tirar o subsíndico? 

A destituição do subsíndico deve ser realizada em conformidade com as normas previstas na convenção do condomínio. Geralmente, isso ocorre por meio de uma assembleia geral extraordinária, convocada especificamente para tratar do tema.

É necessário que os condôminos sejam informados previamente sobre o motivo da destituição e tenham a oportunidade de debater e votar a questão. 

Para que o subsíndico seja destituído, é comum que se exija o quórum qualificado, conforme estabelecido na convenção. A falta de cumprimento das funções, comportamento inadequado ou ações que prejudiquem a gestão condominial podem ser motivos para a sua remoção. 

Após a destituição, o condomínio deve definir se realizará nova eleição para ocupar o cargo ou se o deixará vago, dependendo das necessidades e da estrutura administrativa do condomínio.

É importante seguir todos os procedimentos legais para evitar questionamentos futuros sobre a validade da decisão.

Como ser um bom subsíndico?

A exemplo do cargo de síndico, é possível ser um bom subsíndico através de ações como:

  • Agir de maneira a manter a harmonia e tranquilidade;
  • Conhecer a legislação;
  • Ser organizado;
  • Ser autoritário, mas sem impor autoritarismo;
  • Conhecer o condomínio e os moradores;
  • Agir de modo criativo;
  • Nunca descuidar da manutenção;
  • Ser comunicativo;
  • Saber ouvir;
  • Ter empatia.

Há limite no número de subsíndicos?

Condomínios com mais de uma torre ou bloco podem contar com um subsíndico por edificação, caso seja necessário.

Quem representa o condomínio em juízo?

O único que representa o condomínio em juízo é o síndico.

Ele representa a coletividade do condomínio, agindo nos limites da convenção e sob a fiscalização da assembleia, praticando os atos de defesa e de interesses comuns. Nas ações movidas contra o condomínio ele pode ser citado e tem poderes para representar e defender a comunidade.

Subsíndico pode representar condomínio?

O subsíndico não dispõe de poderes para representar em juízo o condomínio, ressalvadas hipóteses legais. Não se admite o processamento de recurso, estando ausente pressuposto de admissibilidade consistente na representação processual do recorrente. Inteligência do artigo 41, § 2º, da Lei nº 9.099/95.

Direitos e deveres do subsíndico

Como explicamos anteriormente, os direitos e deveres dos subsíndicos são definidos pela convenção do condomínio. Da mesma forma, as responsabilidades desse profissional também são estabelecidas pelo documento.

Cada empreendimento condominial deve estipular quais são os deveres do subsíndico, com base nas suas próprias necessidades. Essas informações, bem como os direitos do subsíndico, devem ser aprovadas em assembleia geral e, em seguida, incluídas à convenção do condomínio.

Saiba mais sobre as responsabilidades do subsíndico do condomínio com esse vídeo explicativo:

Precisa convocar uma assembleia para eleger o subsíndico do seu condomínio? Use o nosso Modelo de Convocação de Assembleia gratuito.

As principais tendências para condomínios em 2025

As principais tendências para condomínios em 2025

O ano de 2025 está quase chegando, e com a crescente necessidade de evolução da gestão condominial, muitas inovações tecnológicas estão pela frente.  

Além disso, já notamos e podemos esperar uma crescente preocupação em temas como sustentabilidade e inclusão para condomínios, um apelo do meio ambiente e da sociedade. 

Isso significa que moradores terão seus cotidianos transformados, e que síndicos precisam acompanhar todas essas mudanças, se antecipando no que for possível.  

As expectativas dos condôminos estão cada vez maiores, e os síndicos devem estar atentos a essas tendências para melhorar a eficiência, reduzir custos e garantir uma convivência harmoniosa. 

Para síndicos profissionais então, essas atualizações frequentes são imprescindíveis. Se destaca no mercado condominial o profissional que acompanha as demandas dos condomínios e as soluções já existentes. 

O que esperar do próximo ano? Confira nesse artigo as principais tendências que devem impactar os condomínios em 2025. 

8 principais tendências para condomínios

Tecnologias para a gestão condominial

A gestão condominial pede eficiência. Os moradores priorizam a agilidade, e os síndicos, de respostas rápidas para passar aos condôminos e funcionários. É por isso que a gestão fica cada vez mais automatizada por meio de softwares.  

Em 2025, a tendência é que mais condomínios busquem essas tecnologias de gestão. Elas facilitam a rotina dos síndicos com ferramentas digitais integradas que centralizam todas as informações e desburocratizam os processos para os moradores.  

Plataformas como o TownSq permitem a comunicação com os moradores, liberação de visitantes na portaria, reservas de áreas comuns e até o pagamento de taxas condominiais de forma automática.  

A tendência é que essas soluções se tornem mais robustas, com atualizações e integrações que permitirão a gestão acessar mais informações.

Condomínios cada vez mais inteligentes 

Além de sistemas para gestão, outras tecnologias que facilitam a vida dos moradores também estarão em alta.  

A expectativa é que mais condomínios sejam equipados com sistemas de segurança automatizados, como câmeras com reconhecimento facial, câmera de leitura de placa, portarias virtuais, elevadores inteligentes e fechaduras biométricas. 

Os condomínios devem também investir em câmeras de vigilância, sensores de movimento e sistemas de controle de acesso, a fim de reforçar a segurança e registrar incidentes.  

Algumas empresas já estão utilizando inteligência artificial (IA) para identificar falhas nos sistemas e aprimorá-los, para entregar ainda mais eficiência nesses dispositivos.  

Outra grande tendência é a popularização de assistentes de voz em áreas comuns e apartamentos. Comandos de voz podem controlar o acesso a ambientes, iluminação e até agendar o uso de áreas de lazer.  

A Internet das Coisas (IoT) desempenha um papel importante, conectando dispositivos como trancas eletrônicas, iluminação e eletrodomésticos, criando uma experiência mais segura e confortável para os moradores. 

Sustentabilidade e energia verde 

A sustentabilidade continua a ser uma das principais preocupações globais, e em 2025, espera-se que os condomínios adotem cada vez mais práticas sustentáveis. 

Projetos atuais de condomínios verticais colocam a sustentabilidade como um de seus principais pilares.  

Iniciativas de energia solar e sistemas de reaproveitamento de água são tendências fortes, especialmente com o aumento dos custos energéticos e a preocupação com a escassez de água. 

Muitos condomínios já estão implementando painéis solares para reduzir a conta de energia das áreas comuns ou distribuir parte da energia gerada para os apartamentos.  

A energia renovável não só ajuda no corte de despesas, como também é uma forma de valorizar os imóveis. Um relatório da International Energy Agency mostra que edifícios sustentáveis estão se tornando os favoritos do mercado, pois obedecem a regulações ambientais e porque a demanda por construções sustentáveis cresce.  

Além disso, a coleta seletiva e o uso de compostagem em áreas verdes também são práticas que devem crescer, incentivando os moradores a terem uma postura mais sustentável. 

O mercado, de forma geral, estará inclinado a trazer essas pautas com mais frequência, incentivando construtoras, arquitetos, administradoras e síndicos a agir sobre o assunto.   

Espaço para trabalho remoto 

O trabalho remoto veio para ficar, e muitos condomínios estão se adaptando para essa nova realidade.  

A criação de espaços coworking dentro dos condomínios é uma tendência em crescimento. Esses ambientes não só facilitam a vida dos moradores, como também reduzem a necessidade de deslocamento, melhorando a qualidade de vida. 

Os espaços para coworking podem ser equipados com internet de alta velocidade, salas de reunião privativas e até cabines de vídeo conferência.   

Para condomínios que não possuem um espaço físico disponível para esse fim, vale a pena o síndico ter pelo menos ciência de que o trabalho remoto pode ser uma realidade para boa parte dos moradores.  

Com essa informação, pode-se reforçar as boas práticas sobre barulhos no condomínio nos horários que não necessariamente são após os estabelecidos pela Lei do Silêncio.  

Afinal, em qualquer horário do dia o barulho excessivo pode ser classificado como perturbação do sossego. 

Algumas inciativas podem garantir mais tranquilidade para os que estão trabalhando em horário comercial dentro de seus apartamentos. 

Acessibilidade e inclusão 

A inclusão seguirá sendo um tema central, cada vez com mais intensidade.  

Projetos de acessibilidade se tornarão fundamentais, não apenas para cumprir a legislação, mas para oferecer ambientes adaptados a todos.  

Elevadores com sistemas de voz, rampas acessíveis, banheiros adaptados em áreas comuns e piso tátil são exemplos de iniciativas que devem ser implementadas. 

Essas mudanças visam atender às necessidades de pessoas com deficiência e idosos, promovendo um ambiente mais inclusivo e seguro.  

O síndico deve estar atento a essas demandas e, mesmo que não estejam na realidade atual do condomínio, se antecipar trazendo as discussões para a assembleia e iniciar as adaptações necessárias. 

Além de ser uma exigência legal, o investimento em acessibilidade pode valorizar o patrimônio, atraindo moradores, ampliando a diversidade e a inclusão. 

Mais moradores optando pelo aluguel 

Em 2025, uma das tendências mais marcantes será o aumento de pessoas optando por alugar imóveis em vez de comprar.  

Alguns motivos que podem explicar essas mudanças são o alto custo de aquisição de um imóvel, a instabilidade econômica e o desejo de manter maior flexibilidade para se mudar.  

Pesquisas indicam que as gerações mais jovens, os chamados “millenials” e “Geração Z”, preferem a mobilidade e a liberdade de não estarem presos a um financiamento de longo prazo.  

Além disso, o aumento do trabalho remoto tem feito com que muitas pessoas escolham morar em regiões urbanas por períodos curtos, dependendo da necessidade de deslocamento, o que torna o aluguel uma opção mais atrativa. 

Síndicos precisam estar atentos a essa tendência, já que um maior número de locatários pode demandar mudanças na gestão de inquilinos e na adaptação de contratos condominiais para garantir a harmonia e a participação deles nas questões da comunidade.

Inteligência Artificial 

A inteligência artificial será uma ferramenta cada vez mais presente na gestão de condomínios.  

Soluções que utilizam IA podem automatizar processos, desde a identificação de problemas de manutenção até a previsão de inadimplência.  

Um exemplo prático é o uso de IA para monitorar o consumo de energia em áreas comuns e sugerir ajustes que reduzem desperdícios. 

Além disso, sistemas de IA podem ser usados para analisar dados de segurança, identificando padrões e sugerindo melhorias para evitar furtos e invasões.  

Personalização de plantas 

A personalização de plantas é outra tendência forte, especialmente em condomínios de alto padrão.  

Em 2025, os moradores terão mais flexibilidade para adaptar seus apartamentos de acordo com suas necessidades. Arquitetos e construtoras estão aplicando inovações e criando layouts que permitem modificações sem comprometer a estrutura dos edifícios. 

Essa flexibilidade é especialmente interessante para famílias que buscam espaços adaptados a diferentes fases da vida.  

A ideia de plantas moduláveis já está sendo implementada em alguns projetos e deve se popularizar ainda mais. 

De forma geral, em 2025, os condomínios serão mais inteligentes, sustentáveis e inclusivos.  

Síndicos que se anteciparem a essas tendências estarão mais preparados para oferecer uma gestão eficiente, reduzir custos e garantir uma convivência harmoniosa entre os moradores.  

Esteja preparado para o futuro.  

Se você gostou desse artigo, pode também se interessar em saber mais sobre como implantar o aplicativo para condomínios mais bem avaliado do mercado. 

Preencha as informações abaixo para saber mais sobre o TownSq. 

 

 

Exemplo de livro de ocorrência: Como criar o do seu condomínio? (+passo a passo dentro do TownSq)

Exemplo de livro de ocorrência: Como criar o do seu condomínio? (+passo a passo dentro do TownSq)

O livro de ocorrências é uma ferramenta fundamental para manter o controle de tudo o que acontece no condomínio. Ele serve para registrar acontecimentos relevantes no edifício e entre os moradores.  

Neste artigo, confira todos os itens necessários para manter um livro de ocorrências completo, exemplos práticos de como elaborar e confira as opções digitais desse registro. Continue lendo! 

O que é o livro de ocorrências do condomínio? 

O livro de ocorrências é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente de qualquer condomínio.  

Ele funciona como um diário oficial onde moradores, porteiros, síndicos e funcionários podem registrar e centralizar eventos relevantes que ocorrem na comunidade.  

Desde pequenos incidentes, como uma lâmpada queimada, até situações mais sérias, como conflitos entre moradores, tudo deve ser anotado de maneira organizada. 

Além de ajudar o síndico a acompanhar o que acontece no dia a dia, o livro de ocorrências serve como uma prova documental em alguns casos, quando os acontecimentos podem ter consequências legais.  

Por exemplo, em ações judiciais, essas anotações podem ser utilizadas para esclarecer fatos e responsabilidades. 

Qual o objetivo principal de um livro de ocorrência? 

O principal objetivo do livro de ocorrências é garantir que todos os acontecimentos importantes do condomínio sejam registrados de forma transparente e acessível.  

Isso poderá criar uma cultura de responsabilidade, segurança e comunicação entre os moradores e a administração do condomínio. 

Cada anotação feita ajuda a gestão, seja aumentando a eficiência das atividades, na solução de problemas ou na contenção de grandes complicações. 

Além disso, o livro de ocorrências também permite que o síndico e os gestores acompanhem a evolução de certas demandas.  

Por exemplo, uma reclamação sobre barulho excessivo ou mau funcionamento de algum equipamento pode ser monitorada até que uma solução seja implementada.  

Como elaborar um livro de ocorrência? 

Para que o livro de ocorrências cumpra seu papel de forma eficaz, alguns itens são indispensáveis. Veja alguns passos importantes para criar e gerenciar um livro de ocorrências funcional: 

Escolha do formato 

O livro de ocorrências pode ser físico, como um caderno ou livro, ou digital, utilizando aplicativos específicos para esse fim.  

O formato físico ainda é amplamente utilizado, mas o livro de ocorrências digital tem se tornado cada vez mais comum pela praticidade de consulta e armazenamento. 

Além disso, a versão digital pode garantir mais segurança, seja para consulta ou preservação do documento. 

Estruturação do livro 

Cada página ou registro deve seguir uma estrutura padrão para facilitar a consulta posterior. Normalmente, o livro de ocorrências contém campos como: 

  • Data e horário da ocorrência; 
  • Nome do responsável pelo registro; 
  • Nome do morador e unidade; 
  • Descrição detalhada da ocorrência; 
  • Possíveis envolvidos; 
  • Medidas tomadas ou solução do problema. 

Orientação aos moradores e funcionários 

Para garantir que o livro seja utilizado corretamente, é importante orientar todos os envolvidos sobre como registrar as ocorrências. 

Treinamentos rápidos ou instruções fixadas em locais de fácil visualização podem ajudar a manter a organização dos registros. 

Vale checar na Convenção Condominial ou Regimento Interno se o condomínio já possui regras para o registro de ocorrências ou padrões.   

Revisão periódica pelo síndico 

É fundamental que o síndico ou um gestor do condomínio faça a revisão periódica das anotações. Isso garante que os problemas estão sendo resolvidos e que não há ocorrências pendentes. 

Exemplos de registros no livro de ocorrência 

A seguir, confira exemplos básicos de como pode ser estruturado um livro de ocorrências físico: 

Exemplo 1 

Data: 22/10/2024 

Horário: 08h15 

Responsável: Manoel Pereira (Porteiro) 

Ocorrência: José Silva, morador do apartamento 402, reclamou sobre barulho excessivo vindo do apartamento 404 durante a madrugada. 

Medidas tomadas: Síndico foi informado, e o morador do 404 será notificado. 

Exemplo 2 

Data: 23/10/2024 

Horário: 19h30 

Responsável: Melissa Oliveira (Moradora apartamento 107) 

Ocorrência: Luz da garagem G2 está piscando e precisa ser trocada. 

Medidas tomadas: Porteiro avisado para solicitar manutenção.

Livro de ocorrência online 

Com a digitalização de processos, muitos condomínios estão preferindo migrar seus livros de ocorrência para plataformas online. Isso traz uma série de vantagens: 

  • Praticidade: A gestão do livro de ocorrências online permite que moradores e funcionários registrem ocorrências a qualquer momento, de qualquer lugar; 
  • Acesso e controle: O síndico pode acessar as ocorrências de forma rápida e acompanhar as resoluções em tempo real, otimizando a gestão; 
  • Segurança e backup: Com o livro de ocorrências digital, não há risco de perda de dados, já que as plataformas geralmente contam com backups automáticos e segurança contra alterações não autorizadas; 
  • Relatórios: Ferramentas digitais oferecem a vantagem de gerar relatórios automáticos com estatísticas sobre os tipos de ocorrências, permitindo uma análise mais eficiente e tomada de decisão mais precisa. 

Registrando as ocorrências no TownSq 

O TownSq é um espaço seguro e eficiente para centralizar todas estas solicitações, tanto para os moradores quanto para síndicos, sem chances de perder ocorrências, esquecê-las ou tratá-las com imediatismo. 

No aplicativo TownSq, essa funcionalidade se encontra em “Chamados”. É o canal privado entre moradores e o síndico. 

Os usuários podem abrir um chamado privado para o síndico, subsíndico, conselho ou funcionário do condomínio em poucos segundos e sem sair de casa, preenchendo campos numa plataforma intuitiva e eficiente.   

O recurso “Chamados” também permite: 

  • categorizar os chamados abertos; 
  • enviar um chamado para um grupo específico, como o grupo de pessoas do conselho, grupo de funcionários, etc; 
  • enviar um chamado diretamente para a pessoa responsável, que será notificada imediatamente; 
  • garante a segurança das informações apresentadas no chamado em aberto; 
  • o síndico consegue retornar à solicitação direto pelo aplicativo; 
  • e o morador consegue acompanhar todo o processo desde a abertura do chamado até a devolutiva no síndico. 

Depois desse artigo você está preparado para organizar a sua gestão com um bom registro das ocorrências no condomínio?  

Para tornar sua gestão ainda mais eficiente com as melhores tecnologias do mercado, conheça mais sobre o funcionamento do TownSq para essa funcionalidade e muitas outras.

Portaria remota: o que é e como funciona? Veja as vantagens

Portaria remota: o que é e como funciona? Veja as vantagens

A portaria remota funciona, literalmente, à distância e proporciona maior segurança, organização e redução de custos ao condomínio. Veja mais sobre este assunto!

Infelizmente, estamos cada vez mais preocupados com a violência que nos cerca e, por isso, precisamos buscar novas estratégias para garantir condomínios cada vez mais seguros.

Uma opção que vem ganhando adeptos é a portaria remota, onde não há um porteiro no local e a entrada e saída de visitantes são controladas por uma central, com câmeras de segurança.

Apesar de parecer história de filme de ficção científica, a iniciativa é realidade no exterior há quase 20 anos, quando as primeiras empresas do ramo surgiram nos Estados Unidos.

Já no Brasil, a tecnologia vem chegando aos poucos, trazendo inovação às cidades do país. Por exemplo, apenas em São Paulo, estima-se que, somente em 2020, houve um crescimento de 43% na adesão da portaria remota nos condomínios do município.

Aliando modernidade, redução de custos e segurança, o sistema de portaria remota é um dos principais exemplos de automatização de condomínios.

Pensando nisso, vamos apresentar alguns pontos importantes sobre a portaria remota neste artigo. Continue lendo!

O que é portaria remota?

A portaria remota substitui a presença física de um porteiro no condomínio por um gerenciamento à distância.

Um funcionário trabalha diretamente de uma central de monitoramento, controlando o acesso de pessoas através das câmeras de segurança 24 horas por dia.

Como funciona a portaria remota para condomínios?

Ao chegar no condomínio, o visitante aperta a campainha e conversa com o porteiro através da portaria eletrônica, que funciona via interfone.

Enquanto isso, o funcionário da empresa notifica o morador por interfone, telefone ou aplicativo de celular e confere se a entrada é autorizada. Tudo isso utilizando a internet.

A entrada de moradores é feita com um sistema de identificação que reconhece a sua impressão digital (biometria), cartões magnéticos ou até mesmo QR Codes.

Para que tudo isso funcione perfeitamente, o condomínio precisa contratar uma empresa especializada e investir em uma aparelhagem que consiste em:

  • câmeras de segurança;
  • sistema de identificação de moradores; e
  • conexão de internet para que as imagens sejam transmitidas em tempo real.

Depois da contratação, não esqueça de fazer manutenções preventivas e periódicas para que todos os equipamentos funcionem perfeitamente e não haja surpresas.

Como funcionam os serviços de entrega e de correspondência com portaria remota?

Sem a presença de um porteiro, existe o medo de que as encomendas e correspondências possam ter problemas na entrega ou sejam extraviadas.

Uma forma de resolver essa questão é encaminhar as correspondências para o zelador do condomínio, que deverá repassar os materiais aos moradores.

Na ausência de um zelador, pacotes e envelopes só poderão ser entregues diretamente aos moradores. O que significa que alguém deverá estar em casa na hora da entrega da encomenda.

Entregas que requerem a assinatura do comprador e pedidos de delivery funcionam como a visita de um convidado: o entregador entra em contato com a portaria a distância pelo interfone na porta de entrada e a central notifica o morador acerca da situação.

Qual o custo de uma portaria remota?

Os custos de uma portaria remota variam de acordo com a cidade e o número de unidades no condomínio.

Incluindo os valores da instalação e equipamento, adquirir portaria não presencial acaba saindo por um preço entre R$ 4.500 a R$ 7.000 mensais.

Apesar de ser um valor alto, a portaria à distância possibilita que o condomínio economize com outras questões como folha de pagamento e obrigações previdenciárias de funcionários.

Devido a isso, há relatos de condomínios que tiveram uma economia de até R$ 100 mil em apenas um ano usando o serviço.

Quais as vantagens de uma portaria remota?

Portarias remotas para condomínios possuem pontos positivos e negativos.

Logo, é importante analisá-los para descobrir se o serviço combina com as necessidades e perfil do condomínio que você administra.

Algumas vantagens dessa tecnologia são:

  • Redução no custo das taxas condominiais. Especialistas garantem que é possível reduzir o valor do condomínio em 40% até 50% utilizando o serviço;
  • Maior segurança para o condomínio. Não possuir um porteiro físico no local evita que o profissional seja rendido por assaltantes;
  • Menos custos trabalhistas e despesas em geral. Terceirizar a portaria e a empresa de segurança diminui o risco de o condomínio ter problemas com ações trabalhistas;
  • Economia de tempo e dinheiro em treinamento de porteiros e vigilantes;
  • O condomínio contará com um aparato maior de segurança e controle já que serão instaladas câmeras nas entradas e áreas comuns;
  • Redução de conflitos e desvios de função. Os desvios de função e conflitos entre porteiros e moradores são reduzidos;
  • A portaria virtual funciona 24 horas por dia.

Quais as desvantagens da portaria remota?

A portaria remota para condomínios evita uma série de problemas que podem ser causados pela presença do porteiro, mas isso não quer dizer que a prática é perfeita.

Existem algumas questões que precisam ser levadas em consideração antes de aderir ao sistema:

  • O sistema está aberto a possíveis falhas em caso de falta de energia e quedas de internet;
  • Alguns condôminos podem ter dificuldade de adaptação à tecnologia;
  • Moradores podem sentir falta do contato humano do porteiro presencial, de alguém para ajudar a abrir portas para os mais velhos ou repassar informações relevantes sobre o condomínio;
  • Dificuldades para receber entregas de encomendas e correspondências, pois alguém precisará estar no local para receber os materiais;
  • O síndico precisará dispor de tempo para ajudar os moradores a se adaptar a essa novidade.

Como proceder em caso de problemas de conexão e falta de energia

Como a entrada e a segurança do condomínio são feitas através de equipamentos eletrônicos, a portaria remota fica comprometida caso aconteça algum problema com a conexão ou queda de luz. Providências precisam ser tomadas para evitar que o condomínio fique fragilizado com esses obstáculos.

Caso seja contratado o serviço de portaria remota, se torna de extrema importância que o condomínio tenha sistemas de apoio, como um gerador de 5 a 6 Kva para o caso de falta de energia elétrica.

Alguns síndicos optam por contratar duas conexões de internet de empresas diferentes para o condomínio.

Desta forma, quando houver problema em uma delas, a conexão reserva é automaticamente acionada. Outros condomínios preferem aderir uma rede mais poderosa.

Antes de contratar qualquer serviço, é essencial que o síndico esteja atento aos termos de contrato e tire dúvidas importantes com a empresa, por exemplo:

  • Como o atendimento é feito em caso de queda de luz ou falha no sistema?
  • A empresa dispõe de porteiros físicos que podem se deslocar ao condomínio nessas situações emergenciais?

Também é interessante visitar a central da portaria remota para conhecer a infraestrutura e ver por dentro como é feita a vigilância.

Outra questão que deve ser levada em consideração é lembrar que, mesmo com o serviço da portaria remota, o condomínio não pode apostar apenas na aparelhagem eletrônica como a única forma de entrada e saída.

Na ausência de energia, é necessário que as portas e vias possam ser acessadas com uso de chave ou controle – e que os moradores possuam cópias destes.

Que tipo de condomínio combina mais com portaria remota?

Esse serviço não é indicado para grandes conjuntos habitacionais, com diversas torres e mais de uma entrada.

O volume de pessoas entrando e saindo do condomínio pode ser comprometedor à segurança do condomínio caso opte-se por portarias remotas, sem contar que o custo de implementação e instrução dos moradores pode ser penoso.

A portaria não presencial é mais indicada para condomínios de médio porte, entre 40 a 60 unidades – ambientes onde contratar um porteiro fixo acabaria saindo caro para o bolso dos moradores.

O síndico também deve levar em consideração o perfil dos condôminos.

  • Eles conseguem se adaptar às novas tecnologias com facilidade?
  • Vão colaborar com a nova rotina?
  • Sentirão falta do auxílio de um porteiro físico?

Geralmente, condomínios com uma assembleia mais jovem tendem a se adaptar com mais facilidade e achar esse tipo de serviço mais atraente.

Como deve ser feita a aprovação para contratar portaria remota?

Aderir (ou não) portaria remota é um assunto de larga escala, que interfere na vida de todos os moradores do condomínio.

Verifique a Convenção do Condomínio para conferir se há necessidade ou não de fazer uma convocação de assembleia para realizar esse tipo de mudança.

Caso seja necessário, a instalação da portaria remota no condomínio só poderá ser feita com aprovação da maioria dos moradores.

Quando for apresentar os orçamentos de prestadores de serviço na reunião de assembleia, o síndico deve munir-se com todas as informações possíveis.

Em termos gerais, pode-se dizer que a portaria remota é um meio termo entre não ter uma portaria tradicional, mas ainda contar com um ser humano controlando a entrada e saída do condomínio.

Ainda que possa parecer algo diferente e até mesmo futurista para muitas pessoas, é uma realidade que deve ser pesquisada. Afinal, estamos aqui para melhorar a vida em condomínios, então por que não apostar na tecnologia?

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