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Automação residencial: veja como aplicar no seu condomínio 

Automação residencial: veja como aplicar no seu condomínio 

por Aryane Teixeira | jan 9, 2025 | Vida em Condomínio

A automação residencial deixou de ser um luxo reservado a mansões ou empreendimentos de alto padrão e se tornou uma solução acessível e eficiente para condomínios de todos os tamanhos. 

Com os avanços tecnológicos, sistemas automatizados oferecem mais segurança, economia e praticidade, tornando a vida dos moradores mais confortável e sustentável. 

Veja a seguir como aplicar diferentes soluções de automação no seu condomínio, desde controle de acesso até a gestão de recursos como água, luz e gás. 

Vamos explorar as principais opções disponíveis no mercado, suas vantagens e como elas podem transformar a rotina do síndico, dos moradores e da equipe de manutenção. Continue lendo! 

O que é automação residencial? 

A automação residencial, também conhecida como domótica, refere-se à integração de tecnologias que permitem o controle e a automatização de diversos sistemas e dispositivos em uma residência. 

Isso inclui iluminação, climatização, segurança, eletrodomésticos e entretenimento, proporcionando aos moradores maior conforto, segurança, eficiência energética e conveniência. 

Em outras palavras, você usa um dispositivo tecnológico (smartphone, tablet, computador, etc) para controlar a sua residência à distância, mesmo se estiver fora de casa. 

Como funciona a automação residencial? 

A automação residencial opera por meio de uma rede de dispositivos conectados que se comunicam entre si e podem ser controlados centralmente. 

Os principais componentes desse sistema incluem: 

  • Controlador central (hub): Atua como o “cérebro” do sistema, gerenciando a comunicação entre os dispositivos e permitindo que o usuário os controle por meio de interfaces como smartphones, tablets ou computadores; 
  • Dispositivos inteligentes: Incluem sensores, atuadores e aparelhos conectados que executam funções específicas, como lâmpadas inteligentes, termostatos, câmeras de segurança e fechaduras eletrônicas; 
  • Protocolos de comunicação: Tecnologias sem fio como Wi-Fi, ZigBee e Z-Wave permitem a comunicação entre os dispositivos e o controlador central; 
  • Conectividade com a internet: Permite o acesso remoto ao sistema, possibilitando que os moradores controlem e monitorem sua residência de qualquer lugar. 

Quais são as vantagens da automação residencial? 

As vantagens da automação residencial abrangem conforto, segurança, eficiência e praticidade. Aqui estão os principais benefícios detalhados: 

Conforto e conveniência 

  • Controle centralizado: Com aplicativos ou assistentes virtuais, é possível gerenciar todos os dispositivos da casa a partir de um smartphone ou tablet, seja acendendo luzes ou ajustando a temperatura; 
  • Cenários personalizados: Configurações pré-programadas permitem criar ambientes ideais para diferentes ocasiões, como “modo cinema” ou “modo relaxar”; 
  • Automação de tarefas: Cortinas que abrem automaticamente pela manhã e sistemas de irrigação ativados conforme o clima são exemplos práticos. 

Eficiência energética 

  • Economia de energia: Sensores de presença desligam luzes automaticamente em cômodos desocupados, enquanto termostatos ajustam a temperatura de forma inteligente; 
  • Monitoramento de consumo: É possível rastrear quais dispositivos consomem mais energia e otimizar o uso; 
  • Uso sustentável: Programações inteligentes permitem operar equipamentos como máquinas de lavar e aquecedores de água nos horários de menor tarifa. 

Segurança e proteção 

  • Monitoramento em tempo real: Câmeras conectadas à internet permitem visualizar e gravar atividades dentro e fora da casa; 
  • Alertas instantâneos: Sistemas enviam notificações para o celular em caso de movimentações suspeitas ou invasões; 
  • Simulação de presença: Luzes e eletrodomésticos podem ser programados para simular a presença de moradores, desestimulando invasores. 

Praticidade e economia de tempo 

  • Integração de dispositivos: Eletrodomésticos inteligentes, como geladeiras que avisam sobre produtos em falta, ajudam a planejar tarefas do dia a dia; 
  • Automação de rotinas: Programações diárias, como ligar o ar-condicionado antes da chegada dos moradores, economizam tempo e esforço; 
  • Assistentes virtuais: Com comandos de voz, é possível realizar ações sem precisar tocar em dispositivos. 

Acessibilidade 

  • Inclusão: Idosos e pessoas com mobilidade reduzida se beneficiam de controles por voz ou dispositivos adaptados, tornando as tarefas mais fáceis; 
  • Controle remoto: Mesmo fora de casa, é possível operar dispositivos, garantindo praticidade e tranquilidade. 

Quais são as desvantagens da automação residencial? 

Embora a automação residencial ofereça diversos benefícios, é importante considerar algumas desvantagens associadas à sua implementação: 

Custo inicial elevado 

  • Investimento significativo: A instalação de sistemas de automação pode exigir um desembolso considerável, incluindo a aquisição de dispositivos inteligentes, sensores e infraestrutura necessária. 

Dependência de conectividade e energia 

  • Conexão à internet: A maioria dos sistemas de automação depende de uma conexão estável com a internet. Falhas na rede podem comprometer o funcionamento dos dispositivos; 
  • Quedas de energia: Interrupções no fornecimento elétrico podem desativar os sistemas automatizados, afetando funcionalidades essenciais. 

Riscos de segurança cibernética 

  • Vulnerabilidades: Dispositivos conectados podem ser alvos de ataques cibernéticos, colocando em risco a privacidade e a segurança dos moradores. 

Complexidade de instalação e manutenção 

  • Infraestrutura inadequada: Instalações elétricas precárias ou a ausência de um projeto de rede bem elaborado podem dificultar a implementação eficaz da automação; 
  • Manutenção contínua: Sistemas automatizados requerem atualizações e eventuais reparos, demandando tempo e recursos adicionais. 

Obsolescência tecnológica 

  • Evolução rápida: A tecnologia avança rapidamente, tornando alguns dispositivos obsoletos em pouco tempo e exigindo investimentos periódicos para atualização.  

Dependência de fornecedores e padrões 

  • Compatibilidade limitada: A falta de padronização entre dispositivos de diferentes fabricantes pode resultar em dificuldades de integração e operação conjunta. 

Curva de aprendizado 

  • Adaptação: Usuários podem enfrentar desafios ao aprender a operar e tirar pleno proveito dos sistemas automatizados, especialmente aqueles menos familiarizados com tecnologia. 

O que podemos automatizar em uma residência? 

A automação residencial permite que diversos aspectos de uma casa sejam controlados e otimizados. 

Aqui estão as principais áreas que podem ser automatizadas: 

Iluminação 

  • Luzes inteligentes: Controle de intensidade, cor e horários de acendimento/apagamento; 
  • Sensores de presença: Luzes que acendem automaticamente ao detectar movimento; 
  • Cenários personalizados: Configurações específicas para diferentes momentos, como “modo jantar” ou “modo cinema”. 

Climatização 

  • Termostatos inteligentes: Regulação automática da temperatura com base nas preferências e ocupação do ambiente; 
  • Ar-condicionado e aquecedores: Controle remoto e programação de horários de funcionamento. 

Segurança 

  • Câmeras de vigilância: Monitoramento em tempo real com acesso remoto via smartphone; 
  • Sensores de movimento: Alertas para atividades suspeitas dentro ou fora da casa; 
  • Fechaduras inteligentes: Controle de acesso com códigos, biometria ou aplicativos; 
  • Alarmes automatizados: Integração com sistemas de segurança para alertas em caso de invasões, incêndios ou vazamentos.

Leia também: Segurança do condomínio: mantenha as manutenções em dia e evite acidentes

Eletrodomésticos e equipamentos 

  • Geladeiras inteligentes: Controle de estoque de alimentos e sugestões de receitas; 
  • Máquinas de lavar: Programação de ciclos e notificações quando o processo termina; 
  • Forno e micro-ondas: Controle remoto para pré-aquecimento ou desligamento seguro. 

Entretenimento 

  • Home theaters: Controle integrado de áudio, vídeo e iluminação para uma experiência imersiva; 
  • Sistemas de som: Reprodução de música em diferentes cômodos, ajustável pelo smartphone ou assistente de voz; 
  • Smart TVs: Programação de horários e acesso remoto. 

Cortinas e persianas 

  • Automatização de abertura e fechamento: Com base no horário do dia ou intensidade da luz solar; 
  • Integração com sensores: Ajustes automáticos para maximizar conforto e eficiência energética. 

Irrigação do jardim 

  • Sistemas de irrigação inteligentes: Programação automática com base nas condições climáticas e umidade do solo. 

Consumo de energia 

  • Monitoramento energético: Identificação de dispositivos com maior consumo e controle de energia para reduzir desperdícios; 
  • Disjuntores inteligentes: Gerenciamento remoto de circuitos elétricos. 

Comunicação 

  • Campainhas inteligentes: Videochamadas para identificar visitantes mesmo à distância; 
  • Intercomunicadores: Comunicação interna por áudio ou vídeo. 

Automação de rotinas 

  • Cenários diários: Configuração de rotinas como “bom dia” (abrir cortinas, acender luzes e ajustar a temperatura) ou “boa noite” (apagar luzes e ativar o sistema de segurança); 
  • Assistentes virtuais: Integração com Alexa, Google Home ou Siri para comandos de voz. 

Quantos custa para automatizar a casa? 

O custo para automatizar uma residência no Brasil pode variar significativamente, dependendo de diversos fatores, como o tamanho do imóvel, a complexidade do sistema desejado e a qualidade dos equipamentos escolhidos.

A seguir, apresentamos uma estimativa dos custos envolvidos: 

Projetos de automação residencial 

  • Projetos simples: Para apartamentos pequenos ou automação de funções básicas, os custos podem iniciar em torno de R$ 3.000; 
  • Projetos médios: Residências de tamanho médio com automação de múltiplos sistemas podem demandar investimentos a partir de R$ 6.000; 
  • Projetos complexos: Casas grandes ou projetos que envolvem automação completa podem ultrapassar R$ 30.000, especialmente quando incluem equipamentos de alta qualidade e funcionalidades avançadas.  

Custos de dispositivos individuais 

Os preços dos dispositivos variam conforme a marca e as funcionalidades oferecidas. Aqui estão algumas estimativas: 

  • Lâmpadas Inteligentes: Entre R$ 50 e R$ 200 por unidade; 
  • Interruptores Inteligentes: A partir de R$ 60 por unidade; 
  • Tomadas Inteligentes: Em torno de R$ 80 por unidade; 
  • Termostatos Inteligentes: Variam de R$ 250 a R$ 1.200, dependendo das funcionalidades; 
  • Câmeras de Segurança: Custam entre R$ 150 e R$ 1.000 por unidade; 
  • Fechaduras Inteligentes: Os preços variam de R$ 300 a R$ 800.  

Custos de instalação e manutenção 

Além dos dispositivos, é importante considerar: 

  • Instalação: Profissionais especializados podem cobrar a partir de R$ 200 para instalações básicas, com valores aumentando conforme a complexidade do sistema; 
  • Manutenção e atualizações: Alguns sistemas podem requerer manutenção periódica e atualizações de software, o que pode implicar em custos adicionais ao longo do tempo. 

Automação em condomínios: entenda como funciona 

A automação em condomínios, também conhecida como automação predial, envolve a integração de tecnologias para otimizar a gestão condominial, aumentar a segurança e proporcionar maior conforto aos moradores. 

Essa abordagem transforma edifícios tradicionais em “condomínios inteligentes”, onde diversos sistemas operam de forma coordenada e eficiente. 

Além disso, a automação predial permite o monitoramento e controle de diversas áreas e sistemas do condomínio de forma mais eficiente, facilitando a administração para síndicos e administradoras. 

Todo condomínio pode ser automatizado? 

Infelizmente, a resposta é não. 

Nem todo condomínio está preparado para receber sistemas de automação de forma imediata. 

A condição do imóvel, principalmente em prédios mais antigos, pode exigir adaptações estruturais significativas, como a atualização do cabeamento elétrico e da infraestrutura de rede. 

Por outro lado, condomínios novos já são projetados para incluir ou facilitar a implementação de automação, tornando o processo mais simples e menos custoso. 

Veja os principais fatores a considerar antes de sair atualizando todo o condomínio: 

  • Em edificações antigas, problemas no cabeamento ou na infraestrutura elétrica podem limitar ou inviabilizar a instalação de dispositivos inteligentes sem intervenções significativas; 
  • Contar com especialistas, como projetistas, eletricistas e técnicos em automação, é essencial para garantir que o projeto seja viável e eficiente. Eles analisam a infraestrutura existente, recomendam soluções adequadas e integram os sistemas necessários; 
  • Um projeto bem elaborado abrange o planejamento do cabeamento, conectividade e integração dos sistemas de segurança, iluminação, energia e comunicação; 
  • Em condomínios maiores, o foco pode ser a eficiência operacional e a economia, enquanto nos menores, soluções simples e caseiras podem ser mais adequadas, considerando o orçamento e as necessidades específicas; 
  • O perfil dos moradores também é um fator crucial. Idosos ou pessoas menos habituadas a lidar com tecnologia podem ser resistentes a sistemas mais complexos. Nesses casos, é importante oferecer treinamento e suporte para facilitar a transição. 

Este artigo foi útil para você? Aproveite para conhecer também as vantagens da administração digital para a vida em condomínio. Boa leitura!

Como implementar a coleta seletiva no seu condomínio?

Como implementar a coleta seletiva no seu condomínio?

por Aryane Teixeira | jan 8, 2025 | Vida em Condomínio

A coleta seletiva é uma prática essencial para quem se preocupa com o meio ambiente. Ela vai além de apenas organizar o lixo, pois contribui diretamente para a recuperação, conservação e melhoria da qualidade de vida.

Porém, só a boa vontade nem sempre é suficiente para sustentar esse hábito. Por isso, confira como implementar a coleta seletiva no seu condomínio de maneira prática e eficaz. Continue lendo!

O que é coleta seletiva?

A coleta seletiva é o processo de separar os resíduos produzidos no dia a dia em diferentes categorias, facilitando o reaproveitamento e a reciclagem.

Essa prática organiza o descarte de materiais como papel, plástico, vidro, metal e resíduos orgânicos, destinando cada um para o tratamento ou reaproveitamento mais adequado.

Ao contrário do descarte comum, onde todo o lixo é misturado, a coleta seletiva reduz o impacto ambiental, diminui o volume de resíduos nos aterros sanitários e contribui para a conservação dos recursos naturais.

Qual a diferença entre coleta seletiva e reciclagem?

A coleta seletiva é o processo de separar os resíduos no momento do descarte, organizando-os por categorias para facilitar seu tratamento.

Já a reciclagem é a etapa seguinte, onde os materiais separados são processados e transformados em novas matérias-primas ou produtos.

Enquanto a coleta seletiva depende da conscientização no descarte, a reciclagem é realizada por indústrias ou cooperativas especializadas. Ambas são essenciais e complementares na redução do impacto ambiental.

O que cada cor de lixeira significa?

A padronização de cores nos coletores de lixo facilita a separação dos resíduos, promovendo uma coleta seletiva mais eficiente. Cada cor representa um tipo de material:

  • Azul: Papel e papelão;
  • Vermelho: Plástico;
  • Verde: Vidro;
  • Amarelo: Metal;
  • Marrom: Resíduos orgânicos;
  • Cinza: Resíduos não recicláveis, misturados ou contaminados;
  • Preto: Madeira;
  • Branco: Resíduos hospitalares;
  • Laranja: Resíduos perigosos (pilhas, baterias);
  • Roxo: Resíduos radioativos.

Essa identificação visual é essencial para evitar a mistura de materiais, permitindo o descarte correto e o reaproveitamento de recursos.

Como implementar a coleta seletiva no condomínio?

Entenda o lixo gerado no condomínio

Antes de começar, é fundamental conhecer os tipos de resíduos produzidos no condomínio.

A separação mais básica é entre lixo orgânico e lixo seco, mas também é possível adotar categorias mais específicas, como papel, plástico, vidro e metal.

Dica: Use as cores padrão para facilitar a identificação:

  • Azul: Papel
  • Vermelho: Plástico
  • Verde: Vidro
  • Amarelo: Metal

Escolha o sistema mais adequado à realidade do condomínio, considerando o espaço disponível e o nível de adesão esperado dos moradores.

Considere as características do condomínio

Além do tipo de lixo, avalie o espaço disponível para armazenamento e descarte, garantindo que seja adequado, reservado e de fácil acesso.

Observe também os hábitos e rotinas dos moradores para integrar a coleta seletiva ao cotidiano, sem gerar grandes rupturas.

Promova uma campanha de conscientização

Para que a coleta seletiva funcione, todos precisam se sentir parte do processo. Promova debates em assembleias, esclareça dúvidas e obtenha consenso antes de implementar as mudanças.

Em seguida, invista em materiais informativos, como:

  • Cartazes e sinalizações próximos às lixeiras;
  • Folhetos informativos com dicas práticas para os moradores;
  • Instruções visuais para facilitar a separação do lixo.

Engaje os moradores com exemplos de como integrar a coleta seletiva no dia a dia de seus apartamentos.

Defina responsáveis pela operação

Atribuir responsabilidades específicas evita que a iniciativa perca força com o tempo. Registre quem será responsável por tarefas como:

  • Compra de materiais e sinalizações;
  • Disponibilização do lixo para coleta;
  • Limpeza e manutenção do local de armazenamento.

Se possível, inclua essas responsabilidades nos contratos ou regulamentos internos para maior organização.

Acompanhe e monitore o processo

O síndico ou gestor deve acompanhar de perto a implementação da coleta seletiva, corrigindo erros e reforçando boas práticas.

Após consolidada, a coleta pode ser formalizada no Regimento Interno do condomínio, com regras claras e até mesmo multas para desestimular comportamentos inadequados.

Cuidados importantes

Local de armazenamento

Certifique-se de que o local onde o lixo é armazenado seja limpo, fechado e reservado, evitando odores e a presença de insetos ou animais.

O uso de contêineres com tampa acionada por pedal é uma solução eficiente e prática.

Limpeza e segurança

Realize limpezas periódicas no local e garanta que os responsáveis por essa tarefa tenham os equipamentos adequados, como luvas e produtos desinfetantes.

Funcionários terceirizados devem receber treinamento e adicionais como insalubridade, evitando problemas legais e acidentes.

Agora é só preparar o seu condomínio para adotar a coleta seletiva! Com essa iniciativa, você melhora a qualidade de vida, incentiva a responsabilidade ambiental e faz a sua parte para proteger o planeta.

Quer saber como definir as regras do condomínio e incluir as diretrizes sobre a coleta seletiva? Então, aproveite para conferir o nosso guia completo do regimento interno. Boa leitura!

Problemas com gatos soltos no condomínio? Saiba o que fazer!

Problemas com gatos soltos no condomínio? Saiba o que fazer!

por Ana Luiza Sant'Ana | dez 30, 2024 | Vida em Condomínio

Recentemente, um caso de grande repercussão chamou a atenção no Distrito Federal: uma mulher foi indiciada por maus-tratos após expulsar a gata de uma vizinha do condomínio, levando ao desaparecimento do animal.

As câmeras de segurança revelaram que a gata, chamada de Fedora, foi levada para fora do prédio e “expulsa”, gerando indignação entre os moradores e reforçando a importância de tratar situações envolvendo animais de forma ética e responsável. 

Esse é um de inúmeros conflitos que acontecem diariamente com gatos no condomínio e moradores. 

A convivência em espaços compartilhados pede diálogo e medidas que conciliem os direitos dos tutores de animais com o bem-estar coletivo. Neste artigo, tratamos de orientações práticas e soluções legais para evitar conflitos e proteger os pets nos condomínios. Continue lendo e descubra como agir diante de situações como esta! 

O que diz a lei sobre animais em condomínio?

No Brasil, a legislação não possui uma norma específica que regule a presença de animais em condomínios.  

Contudo, decisões judiciais têm estabelecido precedentes importantes. Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que condomínios não podem proibir, de forma genérica, a criação e guarda de animais nas unidades autônomas, desde que não representem risco à segurança, higiene, saúde ou sossego dos demais moradores. 

Essa decisão baseia-se no direito de propriedade assegurado pela Constituição Federal, que permite ao proprietário usar sua unidade conforme suas conveniências, respeitando as normas de boa vizinhança.  

Isso significa a presença de animais de estimação nos apartamentos é permitida, desde que não causem incômodos ou perigos aos outros condôminos.  

É importante ressaltar que, embora as convenções de condomínio possam estabelecer regras sobre a presença de animais, elas não podem contrariar direitos constitucionais.  

Portanto, proibições absolutas são consideradas ilegais, sendo necessário avaliar cada caso individualmente, levando em conta o comportamento do animal e seu impacto na coletividade.  

O que é comum constar na convenção sobre animais em condomínio? 

As convenções de condomínio geralmente incluem cláusulas que regulamentam a presença de animais nas unidades e áreas comuns.  

Normalmente, pode-se encontrar restrições quanto ao porte, número de animais por unidade e exigências relacionadas à higiene e segurança.  

Por exemplo, podem ser estabelecidas regras que proíbam a circulação de animais sem coleira nas áreas comuns ou que exijam o uso de focinheira para determinadas raças.   

Além disso, algumas convenções determinam que os animais não podem causar ruídos excessivos ou perturbar o sossego dos moradores.  

Também podem ser previstas obrigações para os tutores, como a responsabilidade por danos causados pelo pet às áreas comuns ou a terceiros, e a necessidade de apresentar comprovantes de vacinação em dia.   

Vale lembrar que, mesmo que as convenções possam estabelecer essas regras, elas não podem proibir a presença de animais de forma absoluta, conforme entendimento do STJ. As restrições devem ser razoáveis e justificadas, visando garantir a convivência harmoniosa entre todos os condôminos.

>>> Assista agora: Como fazer alteração da convenção do condomínio

Quais regras o tutor precisa seguir no condomínio? 

Os tutores de animais em condomínios devem observar as regras estabelecidas na convenção e no regimento interno para assegurar uma convivência pacífica. Entre as obrigações comuns estão: 

Uso de coleira e guia: Ao transitar com o animal nas áreas comuns, normalmente é obrigatório o uso de coleira e guia para garantir a segurança de todos. 

Higiene: Os tutores devem recolher dejetos de seus animais imediatamente, mantendo a limpeza das áreas comuns.  

Controle de ruídos: É responsabilidade do tutor assegurar que seu animal não cause barulhos excessivos que perturbem o sossego dos demais moradores.  

Vacinação e saúde: Manter as vacinas e a saúde do animal em dia é fundamental, podendo ser solicitado pelo condomínio a apresentação de comprovantes.  

Cumprir essas regras demonstra respeito aos vizinhos e contribui para um ambiente harmonioso.  

Por outro lado, o descumprimento pode resultar em advertências e multas, conforme previsto na convenção do condomínio.  

Pode deixar gato solto no condomínio? 

Permitir que gatos circulem livremente pelas áreas comuns do condomínio pode desencadear conflitos e preocupações.  

Embora os felinos sejam animais independentes, a falta de supervisão pode causar desconforto a outros moradores, além de riscos à segurança e higiene. 

A maioria dos condomínios possui regras que proíbem a circulação de animais desacompanhados nas áreas comuns. Dessa forma, os tutores precisam manter seus gatos dentro de suas unidades ou os acompanhem quando em áreas compartilhadas, sempre utilizando os meios adequados para transporte, como caixas ou coleiras.  

Além de respeitar as normas do condomínio, os tutores protegerão os animais de possíveis acidentes ou situações de estresse e evitando eventuais consequências por danos ou incômodos causados pelo pet aos moradores, funcionários ou visitantes.  

Proibição de animais nas áreas comuns do condomínio 

Embora a presença de pets nas unidades autônomas seja permitida, muitos condomínios estabelecem restrições quanto ao acesso às áreas compartilhadas, como halls, corredores, salões de festa e playgrounds. 

Essas restrições visam garantir a segurança, higiene e conforto de todos os moradores, especialmente daqueles que podem ter alergias ou medo de animais. No entanto, é importante que tais regras sejam razoáveis e não impeçam o direito de ir e vir dos tutores com seus animais, por exemplo, ao proibir totalmente o uso de elevadores ou escadas para o transporte dos pets.   

O equilíbrio entre o direito dos tutores e o bem-estar coletivo deve ser buscado, permitindo a circulação dos animais de forma controlada e segura, conforme as normas estabelecidas pelo condomínio. 

O que fazer com gatos soltos no condomínio? 

O primeiro passo é identificar se o gato pertence a algum morador ou é um animal em situação de rua. Caso o tutor seja conhecido, é essencial informar o síndico ou a administração para que o tutor seja orientado sobre as regras do local. 

Se o animal não tiver tutor, o condomínio pode buscar soluções humanitárias, como acionar ONGs de proteção animal ou serviços públicos responsáveis para a captura e encaminhamento do gato para adoção.

Instalar pontos de alimentação controlados em áreas específicas pode ser uma alternativa temporária até que a situação seja resolvida.  

Pode alimentar gatos de rua em condomínio? 

Apesar de ser uma ação boa, uma demonstração de cuidado e preocupação com outros animais, é importante que ela seja feita de forma controlada para evitar problemas, como sujeira ou proliferação de doenças. 

Num cenário ideal, o condomínio deve definir um espaço adequado para a alimentação, longe de áreas de grande circulação. Além disso, os responsáveis por alimentar os gatos devem se comprometer a manter o local limpo e higienizado, minimizando transtornos. 

Em alguns casos, os condomínios podem organizar campanhas para castração e adoção dos animais, envolvendo ONGs ou clínicas veterinárias. Isso ajuda a reduzir a população de gatos de rua e promove soluções sustentáveis para o bem-estar dos animais. 

A convivência com animais em condomínios pode envolver alguns conflitos e dificuldades, mas é possível equilibrar o direito dos tutores com a harmonia da coletividade. Conhecer as regras é essencial para evitar conflitos e garantir o respeito mútuo. 

Com diálogo, bom senso e organização, condomínios podem criar um ambiente acolhedor para moradores e seus pets, ao mesmo tempo em que colaboram para uma convivência pacífica.

>>> Ver agora: registros de pet no TownSq

 

 

Vazamento de gás de cozinha no condomínio: como agir com segurança

Vazamento de gás de cozinha no condomínio: como agir com segurança

por Aryane Teixeira | dez 26, 2024 | Vida em Condomínio

Um vazamento de gás de cozinha em um condomínio é uma situação que exige atenção e ação imediata para garantir a segurança de todos os moradores.  

O gás de cozinha, apesar de essencial no dia a dia, pode se tornar extremamente perigoso quando há vazamentos, apresentando riscos de incêndios, explosões e intoxicações.

Por isso, é fundamental saber identificar o problema e agir corretamente para evitar acidentes

Neste post, você encontrará orientações práticas sobre como lidar com vazamentos de gás no condomínio, quem acionar e as medidas de segurança mais importantes para proteger sua família e vizinhos. Veja!

Como identificar vazamento de gás vazamento de gás em tubulação? 

Os vazamentos de gás representam sérios riscos, podendo causar explosões, incêndios e até mesmo asfixia. 

É crucial que todos saibam identificar os sinais de vazamentos e tomem medidas imediatas para proteger a si mesmos e aos outros. Veja quais são:

  • Cheiro característico: O gás de cozinha possui um odor forte e característico (adicionado propositalmente para facilitar a identificação). Se você sentir esse cheiro, é um forte indicativo de vazamento;
  • Espuma de sabão em botijões: No caso de botijões, aplique espuma de sabão sobre a válvula. Se formar bolhas, há vazamento;
  • Cor da chama do fogão: Se a chama estiver azul, a combustão está completa e o funcionamento adequado; no caso de chama amarela, indica combustão incompleta, há produção de monóxido de carbono e possível risco de vazamento ou mau funcionamento do sistema.

O que fazer em caso de vazamento de gás de cozinha? 

Saber como agir em emergências pode salvar vidas. Confira o passo a passo essencial:

Tome medidas imediatas de segurança 

  • Se o vazamento for próximo ao fogão, desligue o registro do fogão; 
  • Caso não identifique a origem ou o problema persista, feche o registro geral de gás da residência. 

Ventile o ambiente 

  • Abra portas e janelas para dissipar o gás; 
  • Se o vazamento for em um botijão, mova-o para um local arejado, desde que seja seguro fazê-lo. 

Desligue fontes de faísca 

  • Não acione interruptores de luz, não use aparelhos elétricos e evite qualquer fonte de ignição como fósforos ou isqueiros; 
  • Desligue a chave geral de eletricidade, se possível. 

Chame ajuda especializada 

  • Entre em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193; 
  • No caso de botijões, comunique a empresa fornecedora para uma substituição ou suporte técnico. 

Caso persistam os riscos 

  • Evacue o local, especialmente se houver grande acúmulo de gás; 
  • Informe vizinhos ou pessoas próximas para garantir a segurança de todos. 

O que não fazer quando vaza gás? 

Durante um vazamento de gás, certas ações podem aumentar os riscos de explosões, incêndios ou intoxicação. 

Saber o que evitar é tão importante quanto saber como agir. Confira os erros mais comuns que devem ser evitados: 

  • Não acenda fósforos, isqueiros ou chamas: Qualquer fonte de ignição pode causar uma explosão devido ao gás acumulado no ambiente; 
  • Não acione interruptores de luz ou aparelhos elétricos: O simples ato de ligar ou desligar a luz pode gerar faíscas, provocando explosões; Evite também usar celulares ou outros dispositivos eletrônicos no local do vazamento; 
  • Não ignore o problema: Nunca subestime um cheiro de gás, mesmo que pareça fraco. Vazamentos podem se intensificar rapidamente; 
  • Não feche o ambiente: Não mantenha portas e janelas fechadas. Isso aumenta o acúmulo de gás e agrava os riscos; 
  • Não use ferramentas para apertar ou ajustar o regulador do botijão: Apenas use as mãos para rosquear o regulador. O uso de ferramentas pode danificar o equipamento ou agravar o vazamento; 
  • Não transporte o botijão de forma insegura: Se for necessário mover o botijão, nunca o deite ou manipule próximo a fontes de calor. E sempre transporte para um local ventilado, e apenas se for seguro; 
  • Não deixe materiais combustíveis próximos: Retire objetos inflamáveis (como panos, plásticos e produtos químicos) do local, caso seja seguro. 

É normal sentir cheiro de gás perto do botijão? 

Não, não é normal sentir cheiro de gás perto do botijão. 

O gás de cozinha, seja GLP (gás liquefeito de petróleo) em botijões ou gás encanado, é tratado com um odor característico para facilitar a identificação de vazamentos.  

Portanto, qualquer cheiro de gás próximo ao botijão deve ser encarado como um sinal de alerta. 

Tem problema o gás vazar um pouco? 

Sim, mesmo pequenos vazamentos de gás representam um risco e não devem ser ignorados. 

Embora um vazamento mínimo, como o escape de gás durante a instalação do botijão, não seja venenoso nem suficiente para causar uma explosão imediata, ele ainda pode ser perigoso em determinadas condições. 

Pode ligar a luz com o gás vazando? 

Não, jamais ligue a luz se houver vazamento de gás. 

Qualquer atividade elétrica, como acender ou apagar luzes, pode gerar faíscas que, em um ambiente com gás acumulado, são suficientes para causar uma explosão ou incêndio. 

Quanto tempo esperar depois de um vazamento de gás? 

O tempo necessário para que o gás de cozinha se dissipe no ar depende de fatores como: 

  • Ventilação do ambiente: Locais bem ventilados permitem a dissipação mais rápida do gás; 
  • Quantidade de gás vazado: Vazamentos grandes levam mais tempo para se dispersar completamente; 
  • Características do gás: O gás de cozinha (GLP) é mais pesado que o ar, acumulando-se próximo ao chão, o que pode prolongar sua permanência em locais fechados. 

Em um ambiente bem ventilado, o gás pode se dissipar em algumas horas. No entanto, se a ventilação for insuficiente ou o vazamento for grande, o tempo pode ser significativamente maior.

O que fazer em caso de vazamento de gás no condomínio? 

Se houver suspeita de vazamento de gás no condomínio, a prioridade deve ser garantir a segurança de todos os moradores. Confira as etapas necessárias: 

  • Comunique o síndico imediatamente: Informe ao síndico ou administradora sobre o problema para que se possa tomar as medidas necessárias; 
  • Interrompa o fornecimento de gás: Solicite o fechamento das válvulas gerais para evitar que o vazamento se espalhe; 
  • Evacue o local se necessário: Se o cheiro de gás for muito forte ou houver risco de explosão, organize a saída dos moradores até que o problema seja resolvido; 
  • Chame a empresa fornecedora ou os bombeiros: O síndico deve entrar em contato com a fornecedora de gás para avaliar e corrigir o problema. Em casos graves, ligue para o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193; 
  • Evite fontes de ignição: Oriente os moradores a não acenderem luzes, usarem aparelhos elétricos ou acenderem fogo; 
  • Ventile o ambiente: Se for seguro, abra janelas e portas para ajudar a dissipar o gás. 

Realizar as manutenções regulares e campanhas de conscientização no condomínio ajuda a prevenir vazamentos e acidentes, garantindo a segurança de todos os moradores. 

Aproveite para conferir o nosso guia completo da manutenção condominial e aprenda a evitar desastres no condomínio. Boa leitura!

Barulho de furadeira no condomínio: o que diz a lei e como resolver?

Barulho de furadeira no condomínio: o que diz a lei e como resolver?

por Aryane Teixeira | dez 19, 2024 | Vida em Condomínio

Morar em condomínio traz inúmeras vantagens, como a segurança e a convivência com a comunidade, mas também impõe desafios, principalmente quando se trata de barulho.

Entre os maiores vilões do sossego coletivo estão os ruídos provenientes de reformas e obras, com destaque para o incessante barulho de furadeira.

Mas, afinal, até que ponto esse tipo de ruído é aceitável? Quais são os direitos e deveres dos moradores e do síndico?

Neste post, vamos explorar o que a legislação diz sobre o uso de ferramentas barulhentas, os horários permitidos para obras e como o síndico pode resolver esse tipo de problema de maneira eficaz, evitando conflitos e garantindo o bem-estar de todos. Continue lendo!

O que diz a Lei? 

De acordo com o Código Civil, o proprietário tem o direito de usar, usufruir e dispor do imóvel, conforme estabelecido nos artigos 1.228 e 1.335. Isso inclui realizar reformas em sua unidade. 

Veja: 

Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 

Art. 1.335. São direitos do condômino: 

I – usar, fruir e livremente dispor das suas unidades; 

II – usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores; 

III – votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite. 

Contudo, esse direito encontra limites, como o respeito à segurança, ao sossego, à salubridade e às normas locais, conforme disposto no artigo 1.336 – II. 

Além disso, a Norma Brasileira (NBR) 16.280:2015 exige que reformas sejam planejadas e aprovadas, incluindo a obtenção de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RROT (Registro de Responsabilidade Técnica), assinadas por engenheiros ou arquitetos. 

O plano de execução deve ser comunicado ao síndico para garantir a segurança da edificação. 

Quanto ao ruído, a NBR 10.151/2019 da ABNT estabelece limites de 55 decibéis no período diurno (7h às 20h) e 50 decibéis no período noturno (20h às 7h).

Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre a NBR 16280

Pode fazer barulho de furadeira em apartamento? 

Os horários para barulho variam entre edifícios comerciais e residenciais: 

  • Prédios comerciais: O barulho geralmente é permitido após as 18h ou nos finais de semana, quando a maioria dos escritórios está fechada; 
  • Edifícios residenciais: As reformas, incluindo o uso de furadeiras, devem respeitar o período entre 8h e 18h, conforme determinado pela convenção do condomínio e regimento interno. 

O papel do Regulamento Interno e Convenção 

O regimento interno ou a convenção do condomínio é o documento principal para consultar os horários e condições para o uso de equipamentos barulhentos. Cada condomínio pode ajustar essas regras de acordo com o perfil e as necessidades dos moradores. 

Se você precisar usar a furadeira e o regulamento proibir, aqui estão algumas ações que podem ajudar: 

  • Solicitar permissão ao síndico: Um diálogo aberto pode evitar conflitos desnecessários; 
  • Apresentar a norma do regulamento: Explique a urgência e mostre que está ciente das regras; 
  • Levar a questão à assembleia: Caso o problema seja recorrente, discutir o tema com outros condôminos pode resultar em ajustes no regulamento. 

Pode fazer barulho de furadeira domingo? 

O uso de furadeiras e outros equipamentos barulhentos no domingo é um tema que gera dúvidas e, às vezes, conflitos entre vizinhos. No entanto, a resposta para essa questão depende diretamente das regras do condomínio e de sua convenção. 

Pode usar furadeira à noite? 

Normalmente, usar furadeira à noite não é recomendado. A Lei do Silêncio permite barulhos apenas entre 7h e 22h, e alguns condomínios geralmente restringem obras a dias úteis, das 8h às 17h, com horários menores aos sábados e proibição aos domingos. 

Independentemente disso, a resposta para esta questão também deve constar nas regras do condomínio. 

Quantos decibéis tem uma furadeira? 

O nível de ruído de uma furadeira depende do modelo, mas em média é de 101,8 dB. 

Bosch GSB 120-LI 12V: 

  • Pressão sonora: 82,5 dB(A) 
  • Potência sonora: 93,5 dB(A)

Makita M6200: 

  • Pressão sonora: 84 dB(A) 
  • Potência sonora: 95 dB(A) 

Makita M6201: 

  • Pressão sonora: 82 dB(A) 
  • Potência sonora: 93 dB(A) 

Esses níveis ultrapassam os limites de 55 dB (dia) e 50 dB (noite) estabelecidos para áreas residenciais, reforçando a importância de respeitar os horários permitidos para barulho. 

O que é considerado barulho em condomínio? 

Barulho em excesso é aquele que interfere no conforto e nas atividades dos moradores. Por lei, vizinhos incomodados têm o direito de buscar soluções. 

Exemplos comuns de barulho excessivo: 

  • Brigas e violência doméstica; 
  • Festas ou música alta; 
  • Ruídos de ferramentas, eletrodomésticos ou instrumentos musicais. 

Quando o síndico deve intervir em reclamações de barulho? 

O síndico deve intervir em reclamações de barulho dependendo da situação, considerando fatores como a frequência das queixas, o volume do barulho e as regras do condomínio. 

Veja quando ele deve agir em diferentes casos: 

Saltos altos, móveis e crianças 

Se houver reclamações de mais de uma unidade e provas de que o barulho é fora do comum, o síndico pode intervir. Caso contrário, ele pode mediar um acordo amigável entre as partes. 

Áreas de lazer 

Desde que o uso esteja conforme as regras e dentro do horário permitido, não cabe intervenção. No entanto, o síndico pode orientar o morador a chamar o porteiro caso o barulho seja excessivo. 

Barulhos sexuais ou brigas 

O síndico deve intervir apenas se houver múltiplas reclamações e, se necessário, ajudar como mediador.

Leia também: Gemidos sexuais no condomínio: como o síndico deve lidar com esta situação?

Barulho de festas em áreas comuns 

O síndico deve intervir se houver violação das regras do regulamento ou se as reclamações forem frequentes. Se o barulho for moderado e dentro do horário, ele pode apenas explicar a situação. 

Barulho de festas nas unidades 

O síndico deve avaliar se o barulho é abusivo, considerando o horário, volume e se há reincidência. Caso seja necessário, ele pode delegar a intervenção ao porteiro, mas só deve intervir diretamente se o problema persistir. 

Obras nas unidades 

Se o horário de barulho for respeitado, o síndico não pode intervir. No entanto, pode mediar situações em que o barulho seja excessivo ou a obra dure por um período muito longo. 

Em geral, o síndico deve agir de acordo com as regras do condomínio e sempre mediar os conflitos de forma imparcial, buscando a resolução amigável.

Este artigo foi útil para você? Aproveite para ler também o nosso guia completo sobre a Lei do Silêncio e as suas regras para condomínios. Boa leitura!

Minimercado em condomínio: Como funciona? Quais são as vantagens? Veja aqui

Minimercado em condomínio: Como funciona? Quais são as vantagens? Veja aqui

por Aryane Teixeira | nov 28, 2024 | Vida em Condomínio

Imagine a seguinte situação: você está preparando um almoço de família. A carne já está no fogo quando você percebe que está faltando alguma coisa: a bebida! E agora, o que fazer? Largar tudo e dirigir até o supermercado mais próximo ou pedir por aplicativo? E se eu te contar que existe uma 3ª opção ainda mais prática e que não demora quase nada? A resposta é: minimercado em condomínio.

Fazer mercado sem nem precisar sair do condomínio já é uma realidade.

Em uma época em que a agilidade e praticidade são imperativas e onde muitas pessoas fazem home office, os mercados e lojas de conveniência dentro dos condomínios têm se popularizado cada vez mais por todo o país. Mas como funciona ter um mercado no condomínio?

Aqui na TownSq, estamos sempre atentos às tendências do mercado condominial, e dessa vez não seria diferente.

Neste artigo, você vai descobrir todas as informações que o síndico precisa saber para os mercadinhos em condomínio e saber se vale a pena investir em um para o condomínio que você administra. Continue a leitura!

Como funciona um minimercado dentro de condomínio?

Mercado dentro do condomínio, mercadinho em condomínio, minimercado, minimercado em condomínio, minimarket, loja de conveniência condominial…

Os nomes que dão a ele são vários, mas a ideia é bem simples e basicamente a mesma para todos: o mercadinho em condomínio permite a venda de alimentos e produtos dentro do próprio condomínio.

Basicamente, o morador pode pegar o elevador, descer até o térreo e ir até a área comum onde estão localizadas as gôndolas de supermercado e um caixa eletrônico.

Lá, o morador pode escolher os produtos que deseja e comprá-los. Tudo isso sem sair do condomínio. 

O mercado é abastecido com frutas, alimentos não-perecíveis, chocolates, itens de padaria, papel higiênico, salgadinhos, entre outros. Até bebidas alcoólicas podem ser vendidas (apenas para moradores maiores de 18 anos).

A loja em si é totalmente autônoma. Isso significa que o condomínio não precisa ter funcionários trabalhando no caixa, no estoque ou operadores no local.

Os mercadinhos em condomínio funcionam seguindo o modelo de negócio honest market (tradução: mercado da honestidade).

O termo honestidade porque todo o processo de compra e pagamento é feito com base na confiança.

Tudo é feito pelo próprio morador do condomínio, desde a escolha do produto até o pagamento via aplicativo ou cartão de crédito – sem a supervisão de ninguém, exceto das câmeras de segurança.

Pode ter mini mercado em condomínio residencial?

Sim, é possível ter um mini mercado em um condomínio residencial, desde que a decisão seja aprovada pelos moradores e a convenção do condomínio permita.

Passo a passo: como montar um minimercado em condomínio?

Em geral, a instalação do minimercado em condomínio ocorre da seguinte maneira:

1. O síndico(a) analisa as empresas que prestam esse serviço na região, selecionando ao menos 3 orçamentos.
2. As propostas e orçamentos são apresentados em reunião de assembleia, passando pelo voto e avaliação dos condôminos.
3. Tomada a decisão em reunião de assembleia, o condomínio cede um espaço vazio em uma das áreas comuns para a empresa instalar o mercadinho.

O formato do mercadinho é definido de acordo com o espaço disponível dentro do prédio residencial, o perfil dos moradores do condomínio, a empresa escolhida e demais questões particulares.

Da mesma forma, a responsabilidade sobre questões como a realização das obras de instalação e manutenção dos equipamentos varia conforme o acordo fechado com a empresa prestadora do serviço. Em sua maioria, a instalação não é cobrada pelas empresas.

Quais os tipos existentes de mercado dentro do condomínio?

Conforme a ideia foi se popularizando, mais iniciativas nesse formato foram aparecendo. Em geral, não é necessário possuir muito espaço livre para instalar um minimercado em condomínio. Indica-se que é necessário ao menos 2m² livres em alguma área comum do condomínio, podendo ser no hall de entrada, recepção, corredor ou até mesmo em uma vaga de garagem.

O layout do mercado que será instalado no condomínio é definido conforme o espaço disponível e pelas exigências dos condôminos.

Para deixar mais claro, separamos aqui os layouts mais recorrentes de mercadinhos em condomínio:

  • O minimercado em condomínio se parece com uma loja de conveniência, com prateleiras de alimentos e geladeiras com bebidas.
  • O mercado é montado para simular uma visita ao supermercado, com grandes corredores, carrinho e cestinhas de compras, seção hortifruti, etc. Ideal para condomínios residenciais com bastante espaço extra.
  • O mercado fica localizado dentro de um container, normalmente instalado em uma parte do estacionamento do condomínio. Bom para condomínios horizontais, onde o container pode ocupar o espaço de uma vaga de garagem.
  • Também há opções mais compactas, em que o espaço do mercado se resume a uma ou duas prateleiras que contam apenas com itens essenciais. Ideal para condomínios com uma infraestrutura reduzida.
  • O mercado dentro do condomínio também pode ser constituído apenas por algumas geladeiras, como se fossem aquelas máquinas de venda de refrigerante. Indicado para condomínios comerciais.

Vale a pena investir em um mercadinho para o condomínio?

Essa é a primeira pergunta que o(a) síndico(a) deve se perguntar antes de levar o tema para ser debatido em uma reunião de assembleia. Para simplificar, listamos aqui algumas vantagens de contar com um mercadinho no condomínio:

Comodidade: conforme explicou Douglas Pena, CRO e sócio da Minha Quitandinha – empresa parceira da TownSq, que fornece minimercados abertos 24 horas por dia dentro de condomínios: “além da praticidade, segurança e comodidade, na Minha Quitandinha, o cliente não tem qualquer tipo de contato com funcionários. Tudo é feito pelo próprio consumidor, desde a escolha do produto até o pagamento via aplicativo”.

Sem precisar sair de casa para comprar produtos do dia a dia, os moradores se expõem menos, reduzindo as chances de contaminação.

Leia mais: O que é controle de acesso para o condomínio?

Praticidade e acessibilidade: além disso, a possibilidade de poder comprar alimentos sem precisar sair do condomínio permite que não seja necessário fazer estoque de alimentos. Assim, não há riscos de os alimentos vencerem na despensa das residências, nem a obrigação de ir ao supermercado fazer compras trabalhosas.

Deste modo, o mercadinho acaba sendo uma vantagem para condomínios localizados em áreas afastadas do comércio, bem como torna a compra de insumos mais acessível para idosos, pessoas com deficiência (PCD) e trabalhadores com pouco tempo disponível.

Uma renda extra para o condomínio: dependendo da empresa selecionada para fornecer o serviço de mercado ou loja de conveniência dentro do condomínio, não há custos de instalação e o condomínio ainda adquire uma renda extra. Esse é o caso da Minha Quitandinha.

“Para os condomínios, ter este tipo de mercado autônomo não gera nenhum custo, muito pelo contrário, é uma excelente oportunidade para gerar cashback que pode ser utilizado em benfeitorias para o próprio condomínio, além de valorizar o empreendimento como um todo e os imóveis dos moradores”, resumiu o CRO Douglas Pena.

O cashback citado por Douglas é um reembolso, em que uma porcentagem da quantia arrecadada na venda dos produtos será devolvida ao condomínio.

Seguindo essa lógica oferecida pela Minha Quitandinha, o(a) síndico(a) e nem a administradora do condomínio precisam se envolver ativamente com a logística da loja.

“O síndico e a administradora não têm nenhum envolvimento, apenas recebem os elogios ao oferecer essa comodidade aos condôminos”, simplificou Douglas Pena, CRO e sócio da Minha Quitandinha.

No entanto, se o condomínio não possuir espaço nas áreas comuns ou possuir uma grande taxa de inadimplência, não vale a pena investir em uma iniciativa como essa.

Enfim, essas são todas as informações que um síndico precisa saber sobre os mercadinhos em condomínio, essa nova tendência que parece que veio para ficar – e trazer ainda mais conforto e valorização para a vida em condomínio.

Qual o lucro de um mini mercado em um condomínio?

Vamos a um exemplo prático:

Um minimercado que fature R$ 10.000 por mês, com uma margem de lucro de 20%, geraria R$ 2.000 de lucro líquido mensal.

Em um ano, o lucro pode chegar a R$ 24.000. Com o tempo, melhorias na operação e estratégias de fidelização podem elevar esses números.

Mini mercado em condomínio precisa de alvará?

Sim, um minimercado em condomínio precisa de alvará, além de seguir todas as exigências internas e legais:

Pesquisa de viabilidade:
Determine se há demanda e necessidade para o minimercado no condomínio, garantindo que o projeto atenda às expectativas dos moradores.

Aprovação pela Assembleia:
Apresente a proposta detalhada, incluindo layout, medidas de segurança e higiene, em uma reunião com os condôminos. O projeto deve ser votado e aprovado em Assembleia.

Consultoria jurídica:
Garanta que todas as normas legais, como regulamentos de condomínio e legislações locais, sejam cumpridas com o apoio de um especialista.

Solicitação do alvará de funcionamento:
É obrigatório solicitar o alvará junto à prefeitura local, que avaliará as condições estruturais, de segurança e de higiene para autorizar o funcionamento do minimercado.

Adequações estruturais:
Realize ajustes necessários no espaço, como instalações elétricas, acessibilidade ou medidas de segurança exigidas pelas normas.

Início das operações:
Com a documentação em ordem e a estrutura adequada, é hora de abrir as portas do minimercado, garantindo uma equipe qualificada para o atendimento.

Qual o quórum para aprovar mini mercado em condomínio?

A instalação de um minimercado em condomínio exige a aprovação da maioria qualificada dos condôminos.

Em termos práticos, isso significa que dois terços (2/3) de todos os condôminos devem concordar com a proposta, e não apenas as pessoas presentes na reunião de assembleia.

Quer saber como inovar na gestão do seu condomínio? A TownSq é especialista em soluções digitais para condomínios. Preencha o formulário abaixo para falar com os nossos especialistas e escolher a melhor opção para o seu condomínio!

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