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Blog da TownSq
Pandemia acentuou desafios do convívio em condomínio

Pandemia acentuou desafios do convívio em condomínio

por Aryane Teixeira | jan 27, 2022 | TownSq

Velhos conhecidos dos cerca de 68 milhões de pessoas moram em condomínios no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais, os problemas de convívio em prédios e outras unidades habitacionais coletivas costumam ser resumidos aos chamados “cinco cês”: cachorro, carro, cano, criança e calote. Por trás de cada um deles, dilemas do dia a dia que são as principais causas de dores de cabeça para administradores e condôminos, como questões relacionadas a regras de uso de espaços comuns, acessibilidade, barulho, infraestrutura e realização de obras. Transtornos que, agora, foram potencializados por um sexto “cê”. Ocorre que, desde 2020, a Covid-19 se impôs como um desafio adicional para a boa convivência entre vizinhos.

Em resposta à maior emergência sanitária dos últimos cem anos, síndicos se viram obrigados a adotar uma postura ainda mais cuidadosa em relação ao bem-estar, saúde e segurança de funcionários e moradores. A pandemia obrigou, por exemplo, a adoção de medidas restritivas a fim de limitar a circulação de condôminos em espaços comuns, interditando ou determinando novas regras de uso de áreas como piscinas, playgrounds, salões de festas e salas de jogos. Decisões que muitas vezes esbarram na resistência daqueles que, em vez de protegidos, se veem prejudicados diante dessas novas e necessárias medidas. E o efeito imediato desse choque são reiteradas discussões e repetidos desentendimentos, tornando o convívio menos harmonioso.

Em 2020, durante um dos momentos mais severos da pandemia no país, quando o sistema de saúde colapsou em boa parte dos Estados, a médica Lilian Mara, 52, precisou lidar com esse tipo de situação, chegando a se indispor com vizinhos que insistiam na abertura da academia que funciona no condomínio em que ela vive.

À época, em entrevista a O TEMPO na qual falou da perda de sua mãe, a ultrassonografista lembrou que, diante das exigências que pipocavam no grupo de WhatsApp de moradores, não viu alternativa a não ser se posicionar enfaticamente sobre o assunto. Contudo, nem mesmo as explicações sobre a singularidade do momento vivido convenceram os vizinhos. Lilian, então, apelou para uma postura ainda mais didática: “Falei que, se houvesse a reabertura, eu, que estava na linha de frente, seria a primeira a usar esses equipamentos”, contou, citando que só assim a discussão foi encerrada e os moradores se convenceram de que ainda não era o momento para a reabertura do local.

Os usos de espaços compartilhados ainda são motivo de desgaste para Ricardo Érico de Almeida, 59. Vindo de Diamantina, ele mora e é um dos três conselheiros condominiais em um prédio inaugurado há cinco anos em Belo Horizonte. “É complicado. São 56 unidades dentro do edifício, então conciliar o gosto de todo mundo não é fácil”, comenta, informando que a gestão do espaço é feita por um síndico profissional. “O foco de atrito são as regras para utilização de espaços, o que pode e o que não pode. Tem gente que não pergunta e vai fazendo. E, quando é feita uma advertência, acha ruim. Então tem esse tipo de conflito”, pontua, assegurando que, fora isso, ainda não presenciou nada de muito grave. “Felizmente, não tenho inimizades no prédio. E espero continuar assim”, brinca.

Trabalho e educação remotos expuseram problemas antes invisíveis

Além dos conflitos gerados por discordâncias sobre regras de uso de espaços comuns, a pandemia contribuiu para que questões que não eram um problema se tornassem fonte de inesgotáveis entreveros. Por exemplo, o barulho de uma obra realizada no horário comercial, o choro de uma criança ou os latidos de um cachorro pouco incomodavam aqueles que passavam o dia fora de casa. Porém, diante de uma maior adesão aos regimes remotos de trabalho e de aprendizagem, esses ruídos passaram a ser notados, gerando um mar de reclamações e disputas.

“Tenho um vizinho que tem mais gatos que filhos, e isso acaba incomodando, assim como os latidos de cães”, reconhece Renato Pedro de Souza, 49. Com o tempo, o belo-horizontino até aprendeu a lidar com esse inconveniente. Há outra questão, porém, que o tira do sério. “O pior mesmo é quando alguém para em frente à vaga de garagem, o que causa um grande transtorno. Estas são as situações que mais geram atritos, mas, mesmo assim, com um pedido de desculpas, fica tudo bem”, reconhece.

Profissionalismo é a solução

Para Ingrid Zenatti, diretora de marketing da empresa TownSq, especializada em soluções tecnológicas para a administração de condomínios, a resposta para boa parte dos impasses vivenciados entre vizinhos e entre moradores e gestores passa por uma comunicação mais assertiva.

“A gente ainda vê soluções arcaicas sendo implementadas. Ocasionalmente vemos histórias de prédios em que os recados são afixados nos elevadores. E alguns desses recados, de forma muito amadora, podem até expor um morador e gerar uma disputa judicial. Sem dúvida, esta não é a melhor maneira de estabelecer um sistema de comunicação eficiente”, avalia.

No extremo oposto, Ingrid lembra que o uso de ferramentas tecnológicas de maneira acrítica pode tornar o convívio ainda mais complicado. Ela lembra ser comum, por exemplo, o uso de aplicativos de conversa, como o WhatsApp, para reunir condôminos. “O problema é que essas ferramentas não foram pensadas para um ambiente complexo como um condomínio. Nessas plataformas, informações importantes para todos podem se perder enquanto assuntos diversos – e que nada têm a ver com os problemas reais daquela comunidade – podem ganhar protagonismo”, diz.

“Para minimizar esses problemas de convivência, acredito ser fundamental pensar a comunicação interna, como as grandes empresas fazem. Basicamente, é importante dar o direcionamento correto diante de uma queixa, e é crucial deixar claro o que é ou não aceitável naquele espaço”, aponta. Se problemas avançam, “acionar um mediador de conflitos pode ser uma estratégia”, sugere, lembrando que, em última instância, cabe ao síndico acionar a polícia ou o Judiciário para conter algum tipo de excesso.

Ingrid sustenta que o uso de tecnologia projetada especificamente para as dinâmicas de um condomínio pode reduzir os tantos problemas de convivência nesses espaços. Citando que o TownSq, que tem sede em Porto Alegre, na região Sul do país, e em Dallas, nos Estados Unidos, atende mais de 14 mil condomínios e cerca de 2 milhões de casas e apartamentos, ela comenta que, em Minas, após a pandemia, o uso de recursos de reserva para utilização de espaços – como horário para frequentar academia ou piscina – aumentou 103%. Já o volume de notificações de entrega de produtos subiu 80% no Estado. “Esse tipo de solução permite uma redução da circulação, o que é desejável no atual momento, e otimiza as dinâmicas sociais, evitando choques e desentendimentos”, aponta.

Dinheiro

Outro fenômeno contribui para acirrar os ânimos. Administrados por mais de 421 mil síndicos, sejam eles profissionais ou não, estima-se que esses condomínios movimentem cerca de R$ 165 bilhões por ano no Brasil. Com a redução de jornada e de salários em diversas atividades profissionais, a renda média mensal dos residentes de condomínios de casas e apartamentos caiu, e, com isso, as taxas condominiais passaram a pesar ainda mais no bolso. Como consequência, houve um aumento da desconfiança de todas as partes. De um lado, os administradores temem os calotes, e, de outro, os moradores passam a exigir maior transparência nos gastos condominiais e se queixar mais recorrentemente de despesas com as quais discordam.

Ingrid Zenatti defende que esse tipo de problema também pode ser solucionado pelo uso de ferramentas tecnológicas que permitam mais transparência em relação a contas e tomadas de decisão. “Ter ambientes virtuais para verificar despesas e para participar das decisões, como por meio de enquetes, tende a ser uma boa alternativa nesse sentido”, avalia.

Fraternidade

“Antes, tínhamos um contato maior com quem morava próximo de nós. Hoje, a vizinhança muda com mais frequência. Com isso, não conhecemos quem mora ao nosso lado”, avalia Caroline Santos de Souza, 28, freira da Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré.

Na avaliação dela, além da tecnologia e do profissionalismo, praticar a fraternidade é essencial para um bom convívio social. “Acho que o caminho para uma boa convivência é sempre o caminho do diálogo. O papa Francisco nos lembra que a sociedade, para crescer, precisa construir menos muros e mais pontes. O diálogo e a fraternidade são algumas dessas pontes. Precisamos lembrar que não vivemos sozinhos, precisamos nos reconhecer como irmãos. Este é o caminho”, aconselha.

Artigo originalmente publicado no blog da rádio O Tempo.

Guia completo dos documentos do condomínio: como organizar e por quanto tempo guardar

Guia completo dos documentos do condomínio: como organizar e por quanto tempo guardar

por Aryane Teixeira | jan 24, 2022 | Gestão Condominial

Para realizar uma boa gestão condominial, o síndico precisa se atentar a uma lista de documentos do condomínio que devem ser guardados por um período específico, organizados e categorizados corretamente, evitando extravios ou subtrações. Veja mais a seguir!

Muitos documentos, ainda que pareçam irrelevantes, devem ser guardados corretamente, caso contrário, você (ou o futuro síndico do condomínio) poderá precisar de uma informação que está impossível de ser acessada, devido à bagunça de papéis e pastas.

Em outros casos, poderá ocorrer uma ação judicial que, na maioria das vezes, somente aceita provas documentais em papel e você, novamente, ficará sem saber onde encontrar tais papéis.

E se você ainda não se convenceu, especialistas afirmam que, em uma situação onde, por exemplo, há um processo trabalhista e o síndico perde a ação por não ter os documentos necessários devidamente armazenados, ele poderá ser responsabilizado pelo prejuízo da indenização paga.

Continue lendo e veja mais sobre como e por quanto tempo guardar os documentos do condomínio.

Como guardar os documentos do condomínio corretamente?

Separe os documentos por categorias

Como você já sabe, uma gestão condominial precisa de uma quantidade bastante diversa de documentos para funcionar bem, o que pode ser um problema se você não souber organizá-los corretamente.

Neste caso, para facilitar o acesso, conservação e gerenciamento dos documentos, você pode adotar uma classificação por categorias.

Veja alguns exemplos possíveis:

  • documentos do mês;
  • documentos financeiros;
  • documentos relacionados aos moradores (identificação, dados importantes);
  • relacionados à constituição do condomínios (plantas, regulamento interno, convenção);
  • obrigações do condomínio (seguros, contratos);
  • atas de reunião de assembleia;
  • boletos, orçamentos e/ou comprovantes;
  • entre outros.

Armazene os documentos em um local seguro

Perder documentos importantes é um pesadelo que nenhum síndico deseja passar, certo?

Logo, é muito importante armazenar os documentos em um local seguro, seja na administradora ou em uma sala restrita no próprio condomínio.

Entre as principais recomendações para guardar os documentos do jeito certo, nós destacamos:

  • escolha uma sala arejada, evitando a proliferação de fungos e bactérias e protegida da chuva, umidade e mofo;
  • evite dividir a sala de documentos com outras salas, como a garagem, sala de máquinas ou onde guardam-se os produtos de limpeza, por exemplo;
  • guarde os documentos em pastas facilmente identificáveis;
  • mantenha sempre a sala trancada, a fim de evitar vandalismo, extravio ou subtração de documentos;
  • disponibilize a chave da sala somente para funcionários específicos, como o zelador, por exemplo;
  • informe aos condôminos que a consulta aos documentos é livre, mas que deve ser realizada de maneira organizada e respeitosa, evitando levar papéis para casa.

Tenha a Certificação Digital

Um outro detalhe que, geralmente, passa despercebido por alguns síndicos é a certificação digital do condomínio.

A certificação digital se trata de um documento eletrônico que serve como identidade virtual da pessoa física ou jurídica, garantindo a autenticidade, integridade e confiabilidade dos dados fornecidos.

Por meio desta certificação, o síndico pode realizar diversos serviços de maneira totalmente digital, o que contribui para a agilidade nos processos e redução de custos e burocracia.

Desde 2013, esta certificação digital tornou-se obrigatória para os condomínios e deve ser solicitada pelo síndico por meio de Autoridades Certificadoras, a fim de tornar a gestão condominial e a emissão de documentos mais eficaz.

Além disso, é com o certificado digital que se consulta diversos documentos de forma online, não sendo necessário manter a versão física de alguns deles.

Digitalize os documentos

Além de guardar os documentos em um local seguro, ter uma versão deles digitalizada também ajuda a tornar a gestão condominial mais eficaz e garante a segurança de dados e arquivos relacionados à gestão.

Os documentos serão salvos em formato digital, criando-se automaticamente um backup de toda a documentação, e danos e perdas serão diminuídos, além de facilitar a busca por uma informação.

Afinal de contas, para encontrar um dado o síndico não precisará ir até uma sala específica e passar vários minutos procurando em pastas e papéis, deixando esta ação somente em casos que, realmente, seja necessário ter o documento físico.

Por quanto tempo devo guardar os documentos do condomínio?

Veja a seguir quais são os principais documentos do condomínio e por quanto eles devem ser guardados.

Tipo de documento Tempo de guarda
Cartão de CNPJ Não precisa guardar, poderá ser consultado no portal da RFB a qualquer momento.
Livro de Inspeção do Trabalho Permanente (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Processos trabalhistas Permanente (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Prontuários de funcionários Permanente (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Dossiê (Convenção / Especificação) Permanente (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Livros de atas de reuniões de assembleia Permanente
Plantas do condomínio Permanente
Extratos Bancários Não precisa guardar
AVCB Renovar a cada 3 anos
Seguros de Incêndio – Apólice 5 anos após a vigência
Apólices de Seguro de Vida 5 anos após a vigência
DIRF 5 anos (Apenas o recibo em meio digital, em formato PDF)
Formulário CAGED 5 anos (Apenas o recibo em meio digital, em formato PDF)
Recibo de Vale Transporte 5 anos (Apenas o recibo em meio digital, em formato PDF)
GR Contribuição Sindical / Assistencial 5 anos (Apenas o recibo em meio digital, em formato PDF)
Holerite / Recibo de Pagamento 5 anos (Apenas o recibo em meio digital, em formato PDF)
Folha de ponto 6 anos (Apenas o recibo em meio digital, em formato PDF)
DARF IRRF Não precisa guardar, poderá ser consultado no portal da RFB.
DARF PIS Não precisa guardar, poderá ser consultado no portal da RFB.
GPS (Guia da Previdência Social) 10 anos (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Recibo de Vale Refeição / Cesta Básica 10 anos (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Pastas de Prestação de Contas 10 anos
GPS – Seguridade Social 10 anos (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Laudo PPRA 20 anos (É atualizado anualmente e, por isso, alguns contadores não veem a necessidade de guardar os laudos antigos)
Exames Médicos (Adm, Dem. Periódico) 20 anos (Mas também pode ser guardado em meio digital, em formato PDF)
Folha de pagamento 10 anos
GFIP (FGTS – RE / GR) 30 anos
RAIS 5 anos
Orçamentos / Contratos de Obras Até o final da garantia

Este artigo ajudou você a entender melhor a importância de guardar corretamente os documentos do condomínio? Caso tenha restado alguma dúvida, deixe nos comentários abaixo.

Agressão física dentro do condomínio: como o síndico deve agir nesses casos?

Agressão física dentro do condomínio: como o síndico deve agir nesses casos?

por Aryane Teixeira | jan 10, 2022 | Gestão Condominial

Casos de agressão física dentro do condomínio, infelizmente, têm se tornado recorrentes nos últimos meses. As notícias mostram situações de violência na vizinhança, afetando o bem-estar do restante da comunidade. Como o síndico pode agir nesses casos? Veja a seguir.

O papel do síndico é representar, ativa e passivamente, o condomínio e promover o bem-estar das pessoas que vivem lá, por meio da conservação e guarda das partes comuns e também do zelo pela prestação dos serviços.

No âmbito criminal, o síndico, como representante do condomínio, responde por suas ações e omissões, conforme o art. 13, do Código Penal:

Art. 13 – O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

2º – A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

Neste caso, como o síndico tem o dever de zelar pelo condomínio, ele também tem o dever de agir em casos de agressão física dentro do condomínio, por exemplo. A seguir, vamos discutir sobre o papel do síndico nestes casos. Continue lendo!

O que é considerado agressão física dentro do condomínio?

De forma geral, existe a agressão física e a violência doméstica.

A agressão física é definida assim quando ocorre um ato violento, seja ele físico ou psicológico, contra qualquer pessoa.

Já a violência doméstica se refere a todo ato de violência, seja ele físico, psíquico, moral, sexual e/ou patrimonial, que venha a acontecer entre duas pessoas com algum tipo de vínculo familiar.

Leia também: Violência doméstica em condomínio: Entenda o PL 2510/200

O que o síndico deve fazer em caso de agressão física ou violência doméstica no condomínio?

Em casos de agressão física ou violência nas dependências do condomínio, o síndico pode e deve intervir.

Em situações de agressão comprovada ou pedido de socorro, o síndico deve acionar um dos canais de emergência e informar a ocorrência às autoridades competentes:

  • 190, Polícia Militar: em caso de atos de violência ou atividade suspeita;
  • Disque 100: para realizar denúncias de violação dos direitos humanos, de maneira gratuita e confidencial. Neste caso, o número atende casos envolvendo também crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, pessoas LGBTQIA+, casos de discriminação étnica ou racial, entre outros;
  • 180, Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência: para realizar denúncias em casos de violência doméstica, também de maneira gratuita e confidencial.

Em ambos os casos, ainda que a vítima prefira não realizar a denúncia, é importante que o síndico não se omita e siga o procedimento para que a situação não se agrave.

Além disso, o síndico também deve manter sigilo e discrição sobre a ocorrência, evitando fazer comentários nas áreas comuns do condomínio, em reuniões de assembleia ou corredores, a fim de evitar a exposição da vítima e agravamento da situação.

5 ações que o síndico pode tomar para ajudar a promover a harmonia no condomínio

Um condomínio é como uma pequena cidade. Existe uma grande diversidade de pessoas, pensamentos e opiniões coexistindo em um mesmo espaço.

Existem regras, um regimento a ser seguido e, é claro, também podem existir conflitos.

É, também por este motivo, que o síndico é reconhecido como o líder dessa pequena cidade e assume a responsabilidade de representar os moradores e trabalhar pelos interesses da comunidade.

Portanto, a fim de evitar que essas pessoas tão diferentes entrem em conflito, o síndico precisa agir a fim de promover a harmonia e o bem-estar, para que a relação de todos seja saudável e a vida em comunidade seja agradável. 

Mas é claro que isso não é assim tão fácil, por isso listamos algumas sugestões para você começar a aplicar no seu condomínio. Veja:

  1. Leve esta discussão para uma reunião de assembleia. Promova a conscientização entre os moradores e mostre que uma eventual atitude ilícita pode gerar prejuízos para quem a cometer ou para o condomínio, em caso de pagamento de indenizações, por exemplo. Além disso, discuta a possibilidade de incluir penalidades no regimento interno do condomínio, como advertências ou multas, para quem cometer atos ilícitos;
  2. Mantenha a postura. Se possível mantenha uma postura firme, segura e imparcial ao aplicar as penalidades, advertências ou multas, evitando favorecimentos;
  3. Conscientize os condôminos acerca dos seus direitos. Porém, além de falar sobre direitos, lembre-se também de abordar os deveres dos condôminos, seja por meio de palestras, circulares, informativos, cartazes, regras de boa convivência, entre outros;
  4. Promova eventos coletivos no condomínio. Esse tipo de evento não necessariamente precisa ser uma palestra, também podem ser festas de fim de ano, natal, junina ou outros meios de socialização entre os moradores;
  5. Oriente os funcionários do condomínio. Treine e oriente os funcionários para lidar com situações desse tipo.

Caso em seu condomínio os casos sejam mais graves, veja também quais casos deve acontecer a expulsão no condomínio e como proceder. Boa leitura!

Condomínios de SP deverão denunciar casos de maus-tratos de animais à polícia

Condomínios de SP deverão denunciar casos de maus-tratos de animais à polícia

por Aryane Teixeira | jan 7, 2022 | Legislação

A lei nº 17.477, promulgada pelo governador de São Paulo, João Doria, obriga os condomínios do estado de SP a denunciar casos de maus-tratos aos animais à polícia. Entenda mais neste artigo!

Esta lei busca responsabilizar os síndicos e administradores, tanto de condomínios residenciais quanto comerciais, que não comunicarem à polícia ou autoridades responsáveis sobre maus-tratos a animais.

A lei também indica que os síndicos são os responsáveis por comunicar a ocorrência, com o maior número possível de informações e em até 24 horas do ocorrido.

Para ajudar você a entender todos os detalhes desta lei, continue lendo!

Maus-tratos aos animais: como realizar uma denúncia?

De acordo com a lei, existem duas formas de realizar a denúncia de maus-tratos aos animais:

  • quando a ocorrência estiver acontecendo: o síndico deve informar imediatamente à polícia por meio de ligação ou aplicativo de celular da PM de São Paulo;
  • quando a ocorrência já tiver acontecido: o síndico deve fazer a denúncia no portal da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA) ou em qualquer Delegacia da Polícia Civil do município de São Paulo, em até 24 horas.

Para realizar a denúncia, o síndico deve ter, se for possível, as seguintes informações sobre a ocorrência:

  • identificação e contato dos tutores;
  • espécie do animal, raça ou características físicas que permitam a sua identificação;
  • endereço de onde o animal ou os tutores possam ser localizados;
  • detalhes sobre a ocorrência, indícios ou provas da ocorrência de maus-tratos.

E, por fim, para contribuir com a prevenção de maus-tratos aos animais, é obrigatório colocar cartazes, placas ou comunicados nas áreas comuns do condomínio.

Qual a multa aplicada em caso de maus-tratos aos animais?

O Projeto de Lei previa a aplicação de multa em dois contextos:

Primeiro, em caso de inércia ou omissão por parte do síndico ou administrador do condomínio, em caso de ocorrência de maus-tratos, a pena seria de 200 vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP), equivalente a R$ 5.818.

Segundo, em caso de descumprimento da obrigação de colocar cartazes, placas ou comunicados nas áreas comuns do condomínio, a pena seria de 50 vezes o valor da UFESP, equivalente a R$ 1.454.

No entanto, ao promulgar a lei, o governador João Doria vetou todas as penalidades previstas no projeto, fazendo com que não exista nenhum tipo de sanção para aqueles que não denunciarem.

Continue lendo sobre animais em condomínios, veja o nosso artigo e confira as principais regras sobre o assunto. Boa leitura!

Novidades no TownSq: Janeiro de 2022

Novidades no TownSq: Janeiro de 2022

por Aryane Teixeira | jan 3, 2022 | TownSq

Chegamos em janeiro e, junto com o primeiro mês de 2022, também trouxemos muitas atualizações e novidades para contar sobre as nossas soluções TownSq Essencial e TownSq ADM Digital. Acompanhe a seguir!

Atualizações na solução TownSq

No TownSq versão para web e mobile (somente em Android), tivemos uma mudança na aparência da tela de atividades da gestão.

atividades da gestão townsq

A partir de agora, a tela ficará dividida entre “suas tarefas” e “tarefas do condomínio”, contendo as tarefas pessoais do síndico, que só podem ser vistas no seu acesso, e tarefas da comunidade, que podem ser vistas por todos, respectivamente. A atualização também mantém a aparência dos detalhes das atividades, mas acrescenta a possibilidade de visualizar as categorias, status da atividade e um filtro para visualizar somente as atividades pendentes, em andamento, completas ou todas.

Envio de atividades para grupos

Além da atualização anterior, a partir de agora o TownSq também permite que grupos sejam responsáveis por atividades. As atividades são tarefas que podem ser criadas no aplicativo. O síndico pode criar uma atividade e atribuir a outro membro da gestão do condomínio, por exemplo.

No aplicativo existem também os grupos, que ajudam a organizar a gestão do condomínio. Pode haver um grupo de conselheiros, outro de funcionários, outro de proprietários, por exemplo. E agora, as tarefas podem ser criadas e ficarem a cargo de um grupo.

Com esta atualização, o síndico ganha em:

  1. Organização: as tarefas que são de um grupo ficam registradas como tal. Evita aquela confusão de uma tarefa que é do grupo mas só um membro fica registrado como responsável.
  2. Atualização: os membros do grupo agora serão notificados a respeito do andamento da tarefa. Antes, somente um dos membros seria notificado e o restante do grupo dependia desse membro para se manter atualizado.

Atualizações no TownSq Administração Digital

Plano de contas

Nesta estrutura de plano de contas, a solução apresenta a seguinte organização:

  • Categorias;
  • Subcategorias;
  • Complemento personalizável.

O condomínio tem a liberdade para habilitar ou não o plano de contas e, caso seja habilitado, ele receberá uma lista de categorias e subcategorias que podem ser excluídas ou mantidas, à critério do síndico. Além disso, existem também os complementos personalizáveis que podem ser adicionados às subcategorias, caso o síndico queira complementá-las com informações adicionais importantes para a gestão.

plano de contas categoria

Feito isso, as despesas anteriores, poderão ser classificadas diretamente no ambiente de extrato. E, caso seja necessário, o síndico poderá emitir, a qualquer momento, um relatório das despesas pagas, organizadas em categorias, em formato PDF ou Excel.

exportação de plano de contas

Com a opção de plano de contas do TownSq Administração Digital e as suas últimas atualizações, o síndico ganha em diversos benefícios, como:

  • facilidade na prestação de contas;
  • categorização das despesas no lançamento;
  • menos tempo perdido antes de uma prestação de contas a ser apresentada na Assembleia Geral Ordinária, pois as despesas pagas já estarão organizadas;
  • acompanhamento diário e facilitado dos valores pagos em cada categoria de despesa, a qualquer momento;
  • atualização constante do previsto X realizado, eliminando a dor de cabeça para organizar os valores pagos e relacioná-los com a previsão orçamentária.

Previsão orçamentária

previsão orçamentária

A previsão orçamentária se trata de um processo de análise e decisão sobre como o dinheiro arrecadado pelo condomínio será gasto no ano seguinte. Esta previsão das despesas futuras é baseada nos custos dos meses anteriores. Dentro da solução Administração Digital, ao habilitar o Plano de Contas, o condomínio poderá criar a sua própria previsão orçamentária dentro do sistema. A cada pagamento realizado, a previsão será atualizada com o previsto e realizado.

Ali você poderá visualizar dados sobre o quanto o condomínio ainda pode gastar no mês vigente, a comparação desta informação com dados do mês anterior e um gráfico da previsão orçamentária ativa, com uma comparação do previsto e realizado. Além disso, também é possível fazer o download de todos estes dados, no formato PDF ou Excel, sendo possível escolher baixar apenas os dados previstos, realizados ou a comparação de ambos.

Upload de extrato

upload extrato

Nesta tela, é possível centralizar as informações de todas as contas bancárias do condomínio, eliminando a necessidade de fazer login em todos os bancos ao mesmo tempo para ter acesso aos dados financeiros, transportar os dados para uma planilha e, ao final desse processo, conseguir comparar os números.

Na tela de upload de extrato do sistema, o condomínio que possui contas em outros bancos pode centralizar e facilitar a prestação de contas no TownSq. As linhas de despesas poderão ser categorizadas junto com o Plano de Contas e também serão contabilizadas na tela de Previsão Orçamentária.

Você gostou? São muitas novidades e ainda tem mais por vir. Não esqueça de deixar um comentário e clicar aqui para conhecer as nossas soluções. 💚

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