O passo a passo definitivo para calcular juros de condomínio atrasado e como lidar com isso

O passo a passo definitivo para calcular juros de condomínio atrasado e como lidar com isso

Quando se trata de lidar com as finanças de um condomínio, uma das questões mais comuns que surgem é como calcular os juros de condomínio atrasado. 

É importante entender como os juros são calculados, considerando a legislação e a convenção condominial.

Além disso, é necessário saber como realizar o cálculo na prática e conhecer alternativas para lidar com os juros em atraso. Neste artigo, vamos abordar esses tópicos detalhadamente. Continue lendo! 

Entendendo os juros de condomínio 

Antes de começarmos a calcular os juros de condomínio atrasado, é importante entender o que são esses juros e por que eles são cobrados. 

Os juros são uma forma de compensação pelos atrasos no pagamento das obrigações condominiais. Eles são calculados com base em uma porcentagem definida pela legislação ou pela convenção condominial. 

Os juros de condomínio podem ser cobrados a partir do primeiro dia de atraso no pagamento. Essa cobrança tem como objetivo incentivar os condôminos a efetuarem os pagamentos em dia, evitando assim que o condomínio tenha problemas financeiros. 

Fórmula básica de cálculo de juros 

A fórmula básica para calcular os juros de condomínio é bastante simples. Ela consiste na multiplicação do valor em atraso pela taxa de juros definida. 

A fórmula seria a seguinte: 

Juros = Valor em atraso * Taxa de juros 

Por exemplo, se o valor do condomínio em atraso é de R$1.000,00 e a taxa de juros é de 1% ao mês, o cálculo dos juros seria: 

Juros = R$1.000,00 * 1% = R$10,00 

Considerando a legislação e a convenção condominial 

Quando se trata de calcular os juros de condomínio atrasado, é importante considerar tanto a legislação quanto a convenção condominial. 

A legislação pode estabelecer uma taxa de juros específica que deve ser aplicada nos casos de atraso de pagamento de condomínio. Por exemplo, o Código Civil Brasileiro estabelece que os juros legais são de 1% e multa de 2% ao mês. 

Por outro lado, a convenção condominial pode estabelecer uma taxa de juros diferente da taxa legal. É importante que os síndicos e moradores estejam cientes do que foi estabelecido na convenção e sigam as regras previstas. 

Como lidar com as taxas condominiais em atraso? 

Lidar com juros de condomínio atrasado pode ser uma situação complicada tanto para os síndicos quanto para os moradores. Porém, existem alternativas que podem ser consideradas para lidar com essa questão. 

Uma das alternativas é negociar com o condômino que está em atraso, oferecendo a possibilidade de parcelamento da dívida. Essa negociação pode ajudar a evitar maiores problemas financeiros e também preservar o bom relacionamento entre os condôminos. 

Outra alternativa seria aplicar multas para os condôminos em atraso. Essas multas podem ser previstas tanto pela legislação quanto pela convenção condominial. Elas têm como objetivo desencorajar os atrasos e garantir o cumprimento das obrigações condominiais. 

É importante que as alternativas sejam analisadas de acordo com o caso específico de cada condomínio, tenham sido discutidas e aprovadas em reunião de assembleia e, é claro, estejam previstas pela convenção do condomínio. 

O diálogo e a busca por soluções amigáveis são fundamentais para garantir o bom funcionamento do condomínio. 

É fundamental que os síndicos e moradores estejam cientes dos procedimentos necessários para realizar esse cálculo, bem como das alternativas disponíveis para lidar com essa situação.  

Se você gostou deste artigo, aproveite para conferir como a tecnologia pode ser útil para a gestão e redução da inadimplência do condomínio. Boa leitura! 

Conta pool é legal? Veja os riscos de optar por este modelo de conta

Conta pool é legal? Veja os riscos de optar por este modelo de conta

A conta pool tem sido adotada por algumas administradoras como uma forma de centralizar recursos e facilitar a administração das finanças. 

No entanto, será que a conta pool é legal? Quais são os riscos associados a esse modelo de conta? 

Neste post, vamos explorar a legalidade da conta pool em condomínios e apresentar os principais riscos que devem ser considerados pelos síndicos e condôminos antes de optar por essa modalidade. Continue lendo! 

Mas antes, o que é uma conta pool? 

A conta pool é um tipo de conta bancária coletiva, no qual a administradora reúne os recursos de diversos condomínios em um mesmo local. 

Nesse modelo, o dinheiro de cada condomínio é combinado com o de outros empreendimentos em uma conta única e a administradora fica responsável por gerenciar as receitas e pagamentos de forma individual. 

Esta espécie de conta bancária, no entanto, impede que o síndico tenha controle da movimentação financeira do condomínio e sempre necessite do intermédio da administradora para realizar movimentações e transações bancárias. 

Conta pool X Conta individual X Conta mista 

Além da conta pool, também existe a opção da “conta vinculada” ou “conta individual”, que permite que o síndico tenha total controle sobre os recursos do condomínio e possa acessar os dados sempre que for necessário. 

Também existe a possibilidade de utilizar uma “conta mista”. Nesse caso, o gerenciamento das arrecadações é dividido entre o condomínio e a administradora. 

Portanto, a conta pool pode ser utilizada para lidar com as despesas ordinárias diárias, enquanto a conta individual é direcionada para aplicação do fundo de reserva. 

A conta pool é legal? O que diz a legislação sobre esta conta bancária? 

Não existe uma legislação que proíba a utilização da conta pool, portanto esta é uma prática legal e autorizada entre as administradoras. 

No entanto, embora a conta pool seja legal e ainda possa apresentar vantagens na gestão financeira dos condomínios, ela também traz consigo alguns riscos que devem ser considerados e gerenciados cuidadosamente. Veja quais são: 

Falta de transparência 

A centralização dos recursos em uma conta única pode dificultar a rastreabilidade e a transparência das transações financeiras. 

Os condôminos podem enfrentar dificuldades para acompanhar individualmente suas contribuições e despesas. 

Falta de controle direto 

O síndico pode ter sua capacidade de controle financeiro limitada, já que não tem acesso direto aos extratos bancários da conta pool. Isso pode tornar mais desafiador verificar e aprovar pagamentos e acompanhar as movimentações de forma detalhada. 

Risco de desvio de recursos 

Sem o controle direto da movimentação financeira, existe o risco potencial de que a administradora condominial ou outros responsáveis manipulem ou desviem recursos indevidamente. 

Falta de autonomia na aplicação dos recursos 

A conta pool pode limitar a autonomia do condomínio na gestão de suas próprias finanças. A aplicação de fundos de reserva e decisões de investimentos podem ficar sujeitas à política da administradora. 

Possível compartilhamento de dívidas 

Caso um condomínio no pool enfrente problemas financeiros ou dívidas significativas, os demais condomínios compartilhados na conta podem ser afetados negativamente. 

Dificuldade em lidar com inadimplência 

A conta pool pode tornar mais complexo o tratamento de inadimplência, uma vez que as unidades devedoras têm seus valores diluídos na conta única. 

Desigualdade de custos entre condomínios 

Alguns condomínios podem possuir mais unidades ou proporções diferentes de área, o que pode levar a uma distribuição desigual dos custos e despesas na conta pool. 

Para mitigar esses riscos, é fundamental adotar boas práticas de gestão financeira, promover a transparência e a comunicação aberta entre a administradora, o síndico e os condôminos. 

É importante também contar com uma administradora condominial confiável, que esteja em conformidade com a legislação vigente e possua um histórico de boa reputação na gestão de contas pools. 

Além disso, a opção por uma conta mista ou conta vinculada pode ser considerada para equilibrar o controle e a segurança financeira do condomínio.

Este artigo foi útil para você? Então, aproveite para conferir também a verdade que ninguém nunca te contou sobre as taxas das administradoras. Boa leitura!

Cobrança indevida de fundo de reserva do condomínio: é obrigatório pagar?

Cobrança indevida de fundo de reserva do condomínio: é obrigatório pagar?

Quando se vive em um condomínio, é natural que os moradores estejam sujeitos a uma série de despesas para garantir o bom funcionamento e a conservação do empreendimento. 

Dentre essas despesas, encontra-se o fundo de reserva, uma reserva financeira destinada a cobrir eventuais emergências e manutenções extraordinárias. No entanto, muitas vezes surgem questionamentos sobre a legalidade e a obrigatoriedade do pagamento desse fundo por parte dos condôminos. 

Neste post, vamos abordar um tema que gera polêmica e dúvidas recorrentes: a cobrança indevida de fundo de reserva do condomínio. 

Se você tem dúvidas sobre a obrigatoriedade do pagamento do fundo de reserva e quer saber se a cobrança em seu condomínio é devida ou indevida, continue lendo este post.

Para que serve o fundo de reserva do condomínio? 

O fundo de reserva do condomínio desempenha uma função fundamental ao fornecer suporte financeiro para futuros investimentos e despesas emergenciais. 

Além das finalidades mencionadas anteriormente, ele é especialmente importante para lidar com obras e manutenções de grande porte. 

Manutenção e reparos emergenciais 

O fundo de reserva é destinado a cobrir gastos imprevistos ou emergenciais relacionados à manutenção do condomínio. Isso inclui reparos urgentes, como vazamentos, problemas elétricos, danos causados por intempéries, entre outros. 

Ter um fundo de reserva adequado evita a necessidade de arrecadações extras ou empréstimos para lidar com essas situações, mantendo a saúde financeira do condomínio em dia. 

Substituição de equipamentos e mobiliário 

Com o passar do tempo, equipamentos e mobiliário do condomínio podem se desgastar e precisar ser substituídos, portanto o fundo de reserva pode ser útil para substituir equipamentos como playgrounds, materiais de academia, mobiliário das áreas comuns, sistemas de segurança, entre outros. 

O fundo de reserva permite que essas substituições sejam feitas sem prejudicar o orçamento mensal do condomínio. 

Inadimplência e despesas extras 

Em casos de inadimplência por parte de alguns condôminos, o fundo de reserva pode ser utilizado para cobrir despesas essenciais. 

Isso evita que o condomínio acumule dívidas e tenha problemas para arcar com suas obrigações financeiras, como pagamento de funcionários, contas de água e energia, entre outros. 

Obras e melhorias 

O fundo de reserva também pode ser utilizado para a realização de obras e melhorias no condomínio. Isso inclui projetos de revitalização, modernização de áreas comuns, reformas estruturais, entre outros. 

Ter um fundo de reserva disponível permite que o condomínio invista em melhorias que beneficiem todos os condôminos, aumentando o conforto e a valorização do empreendimento. 

Quem paga o fundo de reserva? Inquilino ou proprietário? 

O pagamento do fundo de reserva geralmente é responsabilidade do proprietário do imóvel, ou seja, do condômino. Como ele é constituído por uma porcentagem das contribuições mensais, é comum que os proprietários sejam os responsáveis por fazerem os repasses necessários para compor esse fundo. 

No entanto, é importante ressaltar que a forma de cobrança e repasse do fundo de reserva pode variar de acordo com as regras estabelecidas na convenção do condomínio e na legislação vigente. 

Em alguns casos, é possível que o proprietário repasse parte ou a totalidade do valor do fundo de reserva para o inquilino, conforme acordado no contrato de locação. Nesse caso, cabe ao inquilino efetuar o pagamento ao condomínio.

É fundamental que tanto proprietários quanto inquilinos estejam cientes das regras e obrigações financeiras estabelecidas para evitar quaisquer conflitos ou problemas relacionados ao pagamento do fundo. Recomenda-se que todas as informações referentes a essa questão sejam claras e estejam devidamente documentadas em contrato, para que ambas as partes estejam cientes de suas responsabilidades.

É obrigatório pagar cobrança indevida de fundo de reserva? 

Caso haja uma cobrança indevida de fundo de reserva por parte do condomínio, é importante analisar a situação e agir de acordo com as circunstâncias específicas. Aqui estão algumas considerações: 

Verifique a convenção e o regimento interno 

É essencial consultar a convenção do condomínio e o regimento interno para entender as regras e obrigações relacionadas ao fundo de reserva. Verifique se há alguma disposição específica sobre a cobrança do fundo de reserva e quais são as condições para o seu pagamento. Esses documentos são os pilares legais que regem o funcionamento do condomínio. 

Comunique-se com o síndico ou a administradora 

Entre em contato com o síndico ou a administradora do condomínio para esclarecer a situação. Apresente os seus questionamentos e evidências que sustentem a cobrança indevida. É importante estabelecer uma comunicação clara e buscar um diálogo construtivo para resolver o problema. 

Assembleia de condôminos 

Caso a comunicação direta não resolva a questão, é possível apresentar o assunto em uma reunião de assembleia. Nesta reunião, os proprietários têm a oportunidade de discutir e votar sobre questões relacionadas ao condomínio. Apresente as suas preocupações e solicite que a situação seja analisada e retificada, caso seja constatada a cobrança indevida.

Medidas legais 

Se todas as tentativas de resolução amigável falharem e a cobrança indevida persistir, pode ser necessário buscar aconselhamento jurídico. Consulte um advogado especializado em direito condominial para avaliar a situação e verificar se existe base legal para contestar a cobrança indevida. 

É importante destacar que cada caso é único e pode haver variações nas leis e regras aplicáveis a diferentes jurisdições. Recomenda-se sempre buscar orientação profissional para lidar com questões legais específicas relacionadas a cobranças indevidas de fundo de reserva em um condomínio.

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Conta digital para condomínios: entenda o que é, principais vantagens e como abrir

Conta digital para condomínios: entenda o que é, principais vantagens e como abrir

A tecnologia beneficia a gestão de condomínios de diversas formas, e isso tem se tornado especialmente útil na área financeira. Esquemas como os de “conta pool”, que unem contas de vários condomínios em um só caixa, se mostram mais ultrapassados e perigosos, e o mercado abre novas possibilidades, como a criação de contas digitais. Continue lendo e entenda melhor.  

A criação de contas digitais estão se tornando uma opção cada vez mais popular para a gestão financeira de condomínios. 

Elas oferecem muitas vantagens em comparação a contas de bancos tradicionais, e contam com recursos que facilitam a administração e tornam os dados mais transparentes para síndicos e condôminos.  

Como o assunto é relativamente novo, é comum surgirem dúvidas sobre como a conta digital funciona, quais são as vantagens e como criar uma. Entenda a seguir!  

O que é uma conta digital?  

A conta digital é uma conta bancária virtual, com recursos que permitem acompanhar e administrar a movimentação financeira com mais praticidade, sem a necessidade de consultas em algum ponto físico.  

Para os condomínios, esta é uma alternativa moderna e tecnológica, pois torna a administração financeira do condomínio mais prática. Com essa possibilidade, os problemas de comunicação entre síndicos, administradoras e condôminos diminuem.  

Essas contas são acessadas por meio de plataformas online ou aplicativos disponibilizados pelos bancos digitais. 

Quando o condomínio abre a sua conta digital, recebe acesso a uma interface digital que permite realizar diversas operações, como: 

  • Gestão da movimentação de recebimentos e despesas: O síndico ou a administradora podem acompanhar as transações do condomínio pela plataforma, separando-as e obtendo uma visão organizada das entradas e saídas; 
  • Recebimento de pagamentos: Os condôminos podem efetuar o pagamento de suas cotas condominiais online, seja por boletos gerados pela plataforma, por transferências ou por meio de integração com aplicativos de pagamento; 
  • Emissão de boletos: A conta digital permite a emissão de boletos para pagamentos de taxas, como taxa de condomínio, taxas extras, fundo de reserva, entre outras. Os condôminos recebem os boletos por e-mail ou podem acessá-los diretamente na plataforma; 
  • Relatórios financeiros: Por meio da conta digital, o síndico pode gerar relatórios financeiros detalhados, fornecendo uma visão abrangente das receitas e despesas do condomínio. Esses dados facilitam a prestação de contas, tomada de decisões e planejamento financeiro. 

As contas digitais para condomínios visam proporcionar mais praticidade, agilidade, transparência e controle na gestão financeira dos condomínios, simplificando os processos e eliminando a necessidade de deslocamentos físicos para agências bancárias.

Quais são as vantagens de criar uma conta digital para o condomínio?  

Uma conta digital oferece muitas vantagens que a tornam uma opção muito mais viável do que a escolha por uma conta tradicional. Veja alguns exemplos: 

Facilidade de uso 

As contas digitais são criadas com o objetivo de tornar a vida do usuário mais fácil, portanto são intuitivas e de fácil navegação, mesmo para quem tem pouca experiência com tecnologia. 

Isso torna as informações financeiras do condomínio mais acessíveis, bem como a realização de pagamentos e acompanhamento das transações. 

Agilidade nos pagamentos 

Realizar os pagamentos do condomínio é mais rápido e prático com a conta digital.  

Os condôminos podem fazer transferências para o pagamento de taxas e outras contribuições e o pagamento de funcionários e serviços terceirizados também fica mais prático, evitando erros e atrasos. 

Transparência e controle 

Quando o condomínio possui uma conta digital, os dados são mais controláveis e de fácil acesso, fornecendo maior transparência para a gestão. 

Esta visão mais clara permite que o síndico tenha mais confiança para tomar boas decisões e fazer previsões, e também passa mais tranquilidade para os moradores, que também recebem da administração as informações atualizadas com mais rapidez.  

Redução de custos 

Algumas contas digitais já não cobram taxas e tarifas que as contas bancárias tradicionais costumam cobrar, e isso já significa um corte de gastos para o condomínio. 

Outra economia vem com a automação de processos financeiros, que reduz a necessidade de mão de obra e o uso de papel. A longo prazo, essas economias podem ser significativas.  

Integração com aplicativos de gestão e administradoras digitais 

Muitas contas digitais oferecem integração com softwares de gestão condominial, permitindo uma sincronização automática de informações financeiras e otimizando os processos administrativos.  

Segurança e proteção 

Quem tem receio quanto à segurança das contas digitais, pode ficar tranquilo: estas contas geralmente possuem sistemas de segurança avançados, como autenticação em duas etapas e criptografia de dados. 

Isso garante a proteção das informações financeiras do condomínio e dos condôminos contra fraudes e acessos não autorizados. 

Conta digital é melhor do que manter as finanças do condomínio em uma conta pool?  

Para responder a esta questão, é importante entendermos como funciona a conta pool. Uma conta pool é uma conta bancária normalmente utilizada por administradoras, em que os recursos financeiros de todos os condomínios administrados ficam centralizados neste mesmo local.  

Nesse tipo de conta, os pagamentos dos condôminos, como as taxas mensais de condomínio, são depositados e gerenciados em conjunto, normalmente em um banco tradicional. 

Portanto, é por meio da administradora que o dinheiro é normalmente gerenciado, após as orientações do síndico para a realização de pagamentos específicos. 

A conta digital individual já permite um acesso exclusivo às informações do condomínio. Diferente da conta pool, a conta digital não exige a abertura de uma conta bancária em uma agência física, oferece mais recursos para a gestão financeira e garante segurança, por não misturar os valores com outros condomínios, evitando fraudes e outros problemas.  

A modalidade da conta do condomínio pode variar muito conforme a escolha da administradora para o condomínio. 

Algumas administradoras trabalham apenas com conta pool, enquanto outras já indicam seus bancos, físicos ou digitais, que melhor funcionam com a forma de gerenciamento proposto, para a criação de contas individuais. 

De qualquer forma, recomendamos consultar uma administradora ou profissional especializado para obter orientações adequadas em relação à escolha da conta mais adequada para o condomínio, e avaliar os prós e contras. 

>> Veja também: “Como a Administradora Digital pode tornar a gestão condominial mais eficiente e econômica” 

Como abrir uma conta digital para o condomínio? 

Abrir uma conta digital PJ para condomínios pode ser mais simples do que parece, pois a praticidade trabalhada para essa tecnologia já começa na abertura da conta. 

A redução da burocracia e a facilitação dos procedimentos são duas grandes vantagens das contas digitais. 

Se para a administração do seu condomínio é indicada a criação de uma conta digital, é fundamental possuir um CNPJ ativo. Basta também conferir com o contador se o CNPJ fornecido corresponde diretamente ao condomínio e se todas as informações fornecidas estão corretas 

Depois disso, é hora de escolher a melhor instituição financeira. Para isso, considere fazer uma lista dos recursos e funcionalidades essenciais para atender às demandas do condomínio, como recebimento de pagamentos, emissão de boletos, conciliação de pagamentos, relatórios financeiros, entre outros. 

Outra dica é avaliar a reputação do banco digital, além de ler avaliações e opiniões de outros condomínios, fazendo perguntas quanto à facilidade de acesso, segurança, valores e suporte ao cliente,  

Sua administradora pode indicar as mais adequadas ou o síndico pode buscar alguma que atenda às necessidades do condomínio. 

Como funciona a conta bancária do condomínio no TownSq Administração Digital? 

O TownSq é o aplicativo que permite ao síndico ter controle das operações financeiras do condomínio de maneira simplificada e transparente, sem depender de terceiros.  

O dinheiro do seu condomínio fica seguro em uma conta digital exclusiva do banco parceiro que tem mais de 20 anos de experiência no mercado de pagamentos eletrônicos, o Fit Bank. 

Diferente de outras instituições, o Fit Bank oferece operações 100% integradas com o sistema bancário nacional. Ou seja, dispensa intermediários, pois ele está conectado diretamente ao Banco Central.  

Isso possibilita autonomia para o condomínio, que opera como o seu próprio banco, e ainda com as menores taxas. 

Preencha o formulário abaixo para conhecer a administração digital da TownSq e tirar outras dúvidas sobre conta digital para condomínios:

Como calcular a taxa de condomínio? Veja a resposta e baixe uma calculadora gratuita

Como calcular a taxa de condomínio? Veja a resposta e baixe uma calculadora gratuita

Você sabe como é definida a taxa do condomínio? Essa é uma dúvida comum dos moradores e até mesmo entre os síndicos.

Por isso, é importante saber como esse cálculo deve ser feito, e principalmente, quais são os itens que o compõe. Somente assim é possível ter uma taxa do condomínio justa e compatível com o valor do condomínio. Continue lendo para aprender a fazer o cálculo!

O que é taxa de condomínio?

Também conhecida como cota condominial, a taxa de condomínio é o valor cobrado mensalmente pela administração para custear as despesas da edificação.

O que está incluso?

Cada unidade precisa pagar a sua parte da taxa condominial, fazendo assim o rateio dos gastos do condomínio, como:

Dessa maneira, o pagamento da taxa do condomínio é essencial para a gestão e o bom funcionamento do condomínio. Sem ela, não há como manter um empreendimento operando de forma adequada.

Como deve ser cobrado o condomínio?

O pagamento da taxa de condomínio não é opcional e é resguardado pelo Art. 1.336 do Código Civil, cujo inciso I define que é dever do condômino contribuir para as despesas da administração.

A taxa de rateio inclui as despesas ordinárias e até mesmo extraordinárias, como mostraremos a seguir. 

Quais são as despesas ordinárias de condomínio?

As despesas ordinárias, são as despesas comuns, como: luz, água, gás, pagamento de funcionários, compra de material de limpeza, portaria, entre outros. Nesse caso, o valor de todas as despesas é dividido pela quantidade de apartamentos, gerando assim uma taxa mensal.

Já a taxa fixa é definida pelo síndico e aprovada previamente em assembleia geral. Seu cálculo é uma média de todas as despesas ordinárias, pelo número de apartamentos ou casas. É possível, também, acrescentar as despesas extraordinárias ao cálculo, como obras, pinturas, modernização das áreas comuns, entre outras.

Taxa de condomínio: Quando começar a pagar?

Não existe lei ou artigo específico capaz de resolver essa questão com um ponto final. Sendo assim, esse questionamento muitas vezes é respondido com base interpretativa de outros dispositivos legais. Advogados condominiais, administradoras, locatários e até mesmo inquilinos muitas vezes concordam que assim que ocorre o recebimento das chaves, o pagamento da taxa condominial já se inicia.

O que acontece se eu não pagar o condomínio?

Quando o condomínio não é pago, o morador, seja ele locatário ou proprietário do imóvel passa a se tornar inadimplente. Essa inadimplência muitas vezes pesa no bolso dos outros condomínios, pois muitas vezes o rateio passa a contar com um número menor de divisores. Sendo assim.

Quando o condomínio não é pago, o morador possui um prazo de geralmente 30 dias para quitar essa dívida, além do valor da taxa, é preciso pagar multas e juros pré-estabelecidos. EM casos mais longos, pode haver processo de penhora e até mesmo despejo. 

Veja como fazer o cálculo da taxa do condomínio

A seguir, entenda como é feito o cálculo do valor de condomínio com base em uma taxa fixa:

  1. Some todas as despesas do condomínio, como por exemplo: pagamento dos empregados, conta de água (caso não haja hidrômetros individuais), energia consumida pelas áreas comuns (elevadores, iluminação, etc) etc.
  2. Faça uma projeção desse valor para 12 meses. Ou seja, calcule o quanto você gastará durante um ano.
  3. Utilize um índice de inflação para ajustar esse valor, já que os custos aumentarão no futuro.
  4. Despesas extras, como obras previstas, podem ou não serem acrescidas a esse valor.
  5. Divida o montante final pelo total de apartamentos ou casas.
  6. O valor individual vai, então, para aprovação em assembleia.

Outra possibilidade de estabelecer a taxa do condomínio é definir pela fração ideal. Esse cálculo define que o valor da taxa é diretamente proporcional ao tamanho da unidade, pois entende-se que quanto maior o imóvel, maiores serão os gastos. Esse modelo entrou em vigor junto com o Novo Código Civil, em 2003.

Porém, a definição da taxa do condomínio através da fração ideal não é obrigatória. Esse cálculo só precisa ser adotado quando não houver outro tipo de rateio para taxa estipulado na convenção do condomínio.

Sendo assim, é fundamental que o síndico faça uma análise e defina a melhor forma de arrecadar a taxa do condomínio, sempre com o aval dos moradores. Também é importante levar em conta a inadimplência no condomínio, pois ela influencia no montante final das despesas totais do condomínio.

Como criar uma planilha de prestação de contas do condomínio? Veja e baixe um modelo gratuito

Como criar uma planilha de prestação de contas do condomínio? Veja e baixe um modelo gratuito

Se você é síndico, sabe o quanto é desafiador fazer uma prestação de contas de maneira clara e transparente para os condôminos. Para simplificar, criamos uma planilha de prestação de contas do condomínio gratuita. Veja e baixe agora!

A prestação de contas é um relatório obrigatório, onde o síndico apresenta as transações econômicas do condomínio em um determinado período.

Em resumo, o síndico mostra os dados do patrimônio, números líquido, bruto, despesas e receitas, além de apresentar toda a documentação original que comprova os números.

Geralmente, a prestação de contas ocorre anualmente e é importante que as informações sejam claras e objetivas, para que todos os condôminos possam compreender como o dinheiro está sendo gerido.

A prestação de contas é uma ferramenta importante para garantir a transparência e a boa gestão do condomínio.

Por meio dela, os condôminos podem acompanhar de perto como o dinheiro está sendo utilizado e verificar se há alguma irregularidade ou desvio de verbas. Caso alguma inconsistência seja identificada, é possível questionar o síndico e solicitar esclarecimentos.

É importante destacar que a prestação de contas é uma obrigação do síndico, prevista no Código Civil, e que sua realização deve seguir as normas e procedimentos definidos pela legislação e pela Convenção do Condomínio.

Pensando em ajudar você a construir a sua prestação de contas da maneira mais facilitada e correta possível, nós criamos um modelo simples e eficiente que você poderá baixar gratuitamente e utilizar nos seus condomínios.

MATERIAL GRATUITO: Planilha de Prestação de Contas do Condomínio

Neste modelo de planilha gratuita, você vai conseguir:

  • Tomar decisões a partir da quantidade de dinheiro, como economizar ou Investir;
  • Ter uma base comparativa para analisar se o período está indo bem em relação ao histórico;
  • Verificar se há dinheiro suficiente para manutenções e outras necessidades ou terá de se pensar em maneiras alternativas como empréstimo ou contribuição extra dos condôminos;
  • Avaliar o melhor momento para efetuar obras ou aquisição de equipamentos em função dos prazos de pagamento e da disponibilidade de caixa;
  • Realizar uma apresentação de prestação de contas com informações claras e justificadas;
  • E ainda consultar quais gastos foram feitos em determinada data.

Para baixar o modelo de convenção de condomínio, é só se inscrever no formulário abaixo e enviaremos o material direto para o seu e-mail: