por Denys Hupel | jan 24, 2018 | Síndicos
Veja em qual dos 7 perfis você se encaixa
Amado ou odiado pelos condôminos, o síndico tem uma rotina que exige muito jogo de cintura para desviar das polêmicas, equilibrar as reclamações e pedidos dos mais variados. Mas se é um trabalho tão complicado, quem será que aceita essa missão? Os tipos de síndicos são variados e, normalmente, tem uma relação direta com quem mora no condomínio. Por isso, ousamos dizer que cada condomínio tem o síndico que merece.
De maneira geral, ele vai demonstrando como é a sua personalidade por meio do trabalho que executa. Pensando nisso selecionamos alguns estilos de síndico. Será que você se identifica com algum deles? Confira os diferentes tipos de síndico:
Síndico gente boa
Sabe aquele síndico que está sempre conversando pelos corredores com um sorriso no rosto? Pode ter certeza que ele é o síndico gente boa. Quer ser amigo de todos e facilitar a vida dos condôminos, por isso evita conflitos e busca resolver qualquer dificuldade com uma boa conversa. Não é difícil de encontrar esse tipo de síndico. Ele está sempre pelos corredores ou batendo papo com um dos moradores.
Todo mundo o conhece, as crianças o adoram e ele sempre tem um comentário bem humorado para fazer. É ótimo ser esse tipo de síndico, porém tome cuidado para que nenhum morador tente tirar vantagem da sua simpatia.
Dica: é ótimo ser bem visto por todos os condôminos, mas lembre-se que não é possível agradar o prédio inteiro. Quando for necessário tomar decisões que não são as mais populares, mas que são benéficas ao condomínio seja firme.
Síndico Controlador
Com uma expressão mais séria e preocupado, já é possível notar que o tipo de síndico que estamos falando é desconfiado. Sempre quer saber porque um morador deseja informações sobre determinada despesa. Não permite que ninguém leve o livro com a prestação de contas, só é possível acessá-lo na presença dele.
Está sempre conferindo se existe alguma dificuldade acontecendo nas dependências do condomínio. E mais importante está em constante contato com os funcionários, verificando se estão executando suas funções corretamente. Normalmente, considera as suas decisões melhores que as dos outros moradores e prefere executar ao invés de delegar tarefas.
Dica: sua função é muito importante e, com toda a certeza, a que possui mais responsabilidades. Porém, um bom líder sabe delegar tarefas e avaliar o que é importante manter sob controle. Controlar tudo pode ser muito estressante, ser síndico não pode colocar em risco sua saúde e bem-estar.
Síndico Empolgado
Assim que ele assumiu como síndico já mostrou a que veio, fez propostas, pesquisa sobre como administrar o condomínio, traz novas alternativas para a gerenciar melhor o condomínio. Ele se preocupa com o valor dos gastos e quer diminuir custos, por isso está sempre fazendo novos orçamentos e apresentando novidades nas reuniões.
Nas reuniões é ele quem sempre quer propor alternativas mais inovadoras, maneiras diferentes de solucionar os problemas que acontecem no condomínio. Normalmente suas habilidades de administração são bem-vindas para o condomínio, mas é preciso ter cuidado para que ele não o transforme no seu próprio negócio.
Dica: o síndico empolgado precisa ter cuidado. É ótimo ter ideias, mas é preciso deixar que outros moradores participem dos processos de decisão dentro do prédio. Um condomínio é feito por todos os moradores, portanto, todos devem dar sugestões.
Síndico Atarefado
Em alguns momentos os moradores precisam conversar com o síndico, tirar dúvidas e resolver questões relacionadas ao dia-a-dia. Se o tipo de síndico for o atarefado raramente será possível manter esse contato. Sempre que um condômino solicita conversar com ele, sua agenda já está lotada.
É preciso disputar muito para conseguir sua atenção. É difícil cruzar com ele pelos corredores ou mesmo conseguir que ele atenda o telefone. É mais provável que você consiga falar com ele em uma reunião de condomínio.
Dica: parte do trabalho do síndico é a convivência social com os demais condôminos. É importante ouvir, entender o que está acontecendo e estar atento às necessidades de todos. Se você é alguém com um agenda restrita, organize-se e busque um tempo para ouvir a todos.
Síndico faz tudo
Ele é o tipo de síndico que acredita ter todos os conhecimentos necessários para consertar todos os problemas do prédio. É o primeiro que os funcionários do condomínio chamam quando precisam solucionar um problema da manutenção, o que pode fazer com que ele seja confundido com um dos empregados prédio.
É fácil encontrá-lo reformando algo ou mesmo ajudando um morador com consertos. Ao contrário daqueles que preferem as tarefas administrativas, ele prefere resolver os pequenos problemas. Normalmente tem bastante tempo livre e passa os dias em casa.
Dica: é fundamental valorizar as habilidades e conhecimentos que você tem. Porém, tenha cuidado ao realizar consertos no prédio. Em muitos casos chamar um profissional mostrará mais profissionalismo e preocupação com a segurança de todos no edifício.
Síndico liberal
Você pergunta se pode fazer a mudança no final de semana, se pode colocar a bicicleta na grade do condomínio, se os animais de estimação podem circular nas áreas comuns sem coleira e ele diz sim, sim, sim. O síndico liberal normalmente é bastante permissivo e não quer deixar os moradores insatisfeitos.
Ser muito liberal pode acabar gerando alguns inconvenientes ao longo da administração, pois o que é bom para uns não é necessariamente bom para todos. Por isso, dizer alguns nãos pode ser saudável para a convivência geral.
Dica: como explicamos antes, é importante estabelecer limites. É importante se ater ao regimento interno do condomínio para estabelecer uma organização mínima. Não se preocupe em agradar a todos.
Síndico estrela
É o tipo de síndico que tem as melhores ideias, implementou as melhores mudanças e que acredita ter a gestão mais bem sucedida. Ele fala isso na reunião de condomínio, quando encontra com algum morador nos corredores. Deixa claro para os funcionários que é ele que manda.
Gosta de atenção e de ser parabenizado. A dificuldade de lidar com um síndico estrela é que nem sempre a impressão que ele tem é a realidade. Ele terá dificuldades de ver os defeitos na própria administração e pode precisar de ajuda para perceber os erros.
Dica: ouvir os moradores que fazer autoavaliação é muito importante. Se existem diversas reclamações sobre o mesmo tema, busque entender o que está acontecendo sem ficar na defensiva. Todo mundo comete um erro em algum momento, o importante é ter humildade para buscar soluções.
Cada tipo de síndico tem um estilo próprio de gerenciar o condomínio. O fundamental é que todos estudem e busquem informações sobre gestão, o que é essencial para a boa convivência com os demais moradores.
Quer aprender mais sobre gestão de condomínios? Leia os posts abaixo:
Conheça todos os artigos sobre lei de condomínio
Como elaborar o regimento interno de condomínio?
Prestação de contas em condomínio: tudo que você precisa saber
Você se identificou com algum tipo de síndico? Sabe qual desses é o síndico do seu condomínio? Conta para gente nos comentários!
por Denys Hupel | jan 3, 2018 | TownSq
O TownSq tem uma nova funcionalidade para melhorar a comunicação com o seu condomínio! Com as categorias privadas, você pode ter categorias para que chamados, mensagens e tópicos do fórum tenham visualização restrita. Veja como:
Categorias privadas TownSq: benefício
Com a funcionalidade categorias privadas é mais fácil e rápido o direcionamento de chamados e a criação de comissões ou grupos específicos. Por exemplo, é possível criar uma categoria de chamado exclusiva para a comunicação da portaria com a gestão. Ou então, uma categoria de fórum para discussão entre administradores do condomínio sobre determinados assuntos.
Como funciona na prática a criação de categorias privadas?
Criar uma categoria privada de comunicação entre dois grupos
- Acesse o menu Chamados
- Clique em criar categoria, que fica no canto superior direito
- Preencha com o nome desta categoria. Por exemplo: “Portaria – Gestão”
- Marque as opções desejadas:
Permite criação a partir de mensagem – Nesta opção você transforma a mensagem em um chamado.
Apenas leitura – Deve ser marcada pra quando você não deseja que haja campo de resposta no chamado.
Categoria privada – Marcando esta opção você define que apenas grupos pré-definidos possam ter acesso. Ao marcá-la, você deve definir as permissões da categoria privada. Ou seja, quais grupos podem visualizar e administrar a categoria.
5. Para finalizar, clique em ‘Salvar’
Ao ser criada, você pode visualizá-la no menu ao lado esquerdo da tela. Quando esta for uma categoria privada terá um cadeado ao lado para mostrar que esta é uma categoria privada.
Como criar uma categoria privada de fórum
- Vá até o menu ‘Fórum’
- Clique em ‘Criar categoria’, que fica no canto superior direito da tela
- Preencha com o nome da categoria
- Defina se esta será uma categoria privada ou não
- Configure as permissões desta categoria para definir quem terá acesso.
- Clique em salvar para finalizar
por Denys Hupel | nov 22, 2016 | Gestão Condominial
Com certeza você já deve ter feito essa pergunta: de quem é a responsabilidade por problemas e falhas em novos condomínios, a construtora ou o síndico?
É claro que você não quer ter nenhum tipo de dor de cabeça ou problemas com a construtora, afinal um condomínio novo deveria ser entregue sem nenhuma falha. Mas, e se acontecer? E se você notar problemas como infiltrações ou até mesmo uma pintura mal feita? Como agir?
Toda a relação de consumo, como é o caso da compra de imóveis por intermédio de construtora, possui, além do Código de Defesa do Consumidor, uma série de leis que ajudam os novos moradores a resolver quaisquer problemas com a construtora que venham a surgir nos primeiro anos de condomínio.
O artigo 618 do Código Civil de 2002, por exemplo, assegura cinco anos de garantia para vícios relacionados à solidez e deixa a possibilidade de cobertura em períodos mais elásticos quando os danos permanecerem ocultos ao longo do tempo.
Obrigações da construtora
Todos os itens do condomínio têm alguma garantia. Os mais estéticos como os acabamentos, têm garantia mais curta, outros, mais longa. Mas, legalmente, o prazo reconhecido é de cinco anos. Já os problemas estruturais têm uma garantia maior, pré-estabelecida.
Nesse meio tempo, entram regras definidas pelo Manual das Áreas Comuns, contendo um Programa de Manutenção Preventiva, entregue pelas construtoras aos novos proprietários, juntamente com o memorial descritivo das obras e instalações executadas.
Depois do condomínio entregue, o que o síndico deve fazer?
Tão importante quanto receber as chaves do apartamento é saber se as áreas comuns do condomínio estão de acordo com o que foi prometido em contrato. Por isso é preciso que o síndico, de posse do memorial do local, cheque com um perito, se a construtora cumpriu seu papel.
Veja o que precisa ser verificado:
- Se todas as paredes foram pintadas corretamente;
- Quais as condições do estacionamento e se são as mesmas em todas as vagas de garagem;
- Se as áreas comuns estão todas equipadas;
- Se toda a parte elétrica e hidráulica da edificação está em ordem;
Caso haja alguma falha em qualquer um desses itens sobre esses itens, é importante contatar imediatamente a construtora, para que a empresa possa se posicionar e fazer as devidas alterações;
Algumas dicas são extremamente valiosas para que o síndico possa estar a par de todos os possíveis problemas que venham a surgir com o tempo e como eles podem ser resolvidos de forma prática. Portanto, quem gerencia o condomínio deve estar atento a eles:
1) Vazamento em tubulações hidráulicas
No caso de acontecer algum vazamento na tubulação de água, a primeira providência a ser tomada é o fechamento dos registros correspondentes. Caso o vazamento perdure, você deve fechar o ramal abastecedor da unidade ou do ambiente em que está acontecendo o vazamento. Feito isso, acione uma empresa especializada que possa reparar o problema.
2) Entupimento em tubulações de esgoto e águas pluviais
Você deve inspecionar a cada 3 (três) meses e limpar a cada 6 (seis) meses a rede de coleta de esgoto e águas pluviais, ralos, pilotis e garagens. Se identificar entupimento, avise a equipe de manutenção do condomínio e, caso necessário, acione uma empresa especializada em desentupimento.
3) Curto-circuito nas instalações elétricas
Em caso de curto-circuito nas instalações elétricas do condomínio, o síndico deve chamar imediatamente um profissional habilitado para aquela situação.
4) Fissuras
As fissuras são consideradas um problema de construção quando ocorrem devido a dilatações térmicas e/ou forças externas como vento, vibrações de veículos, diferenças de temperatura. Os primeiros anos do condomínio são os mais suscetíveis à apresentação de fissuras, que também podem ocorrer ao longo de toda a vida útil do condomínio.
5) Fachadas
As fachadas dos condomínio precisam receber manutenção preventiva e corretiva a cada 1 (um) ano, revisando os seguintes itens:
- Juntas de dilatação. Caso apresentem craquelamento, devem ser reparadas
- Peças soltas ou trincadas.
- Sistemas de calhas e vedação, fixação de para-raios e antenas
- Rejuntamento
- A cada 2 (dois) anos deve-se fazer a lavação das fachadas e muros
- Revisar, também a cada 2 (dois) anos a necessidade de pintura.
As manutenções preventivas e corretivas das fachadas e seus componentes devem ser executados por técnicos e empresas especializadas nesse serviço.
Vícios de Construção
Outros problemas com a construtora que podem surgir nos primeiros anos estão relacionados aos vícios de construção aparentes e ocultos. No caso dos apartamentos, os principais itens que os moradores devem estar atentos durante após a vistoria são:
– Rachaduras. As trincas podem se originar no reboco ou da própria estrutura do prédio. Por isso, verifique cuidadosamente todas as paredes do apartamento.
– Infiltrações. Elas podem ser decorrentes de problemas no reboco, secagem da alvenaria ou mesmo de aplicações incorretas de matérias na pintura. É muito provável que você só consiga identificar esse problema quando começar a utilizar o apartamento, por isso fique muito atento em qualquer indício de infiltração nos primeiros anos.
– Vazamento acústico. Quando o som passa pelas paredes, de um apartamento para o outro ou para o corredor, de forma a comprometer a privacidade dos proprietários. Talvez esse problema seja um pouco mais difícil de identificar e/ou mensurar. Por isso, chame um técnico que possa avaliar se realmente há ou não vazamentos acústicos no seu apartamento.
Veja quais os principais vícios na área comum:
– Segurança dos equipamentos de diversão e lazer. Os equipamentos de lazer como balanços, escorregadores, gangorra, piscina, sauna, salão de festas, banheiros sociais devem respeitar normas de segurança para que seu uso não seja prejudicial a saúde ou a vida das pessoas;
– Instalações adequadas para funcionários. Existem normas na legislação trabalhista quanto às instalações necessárias para o desempenho do trabalho dos funcionários do condomínio, como banheiros, refeitório, iluminação adequada, vestiários, que tem que ser respeitadas;
– Escoamento de Águas Pluviais. O prédio deve dispor de encanamento, bombas e ralos suficientes a escoar a água das chuvas mesmo em caso de tempestades.
Estes vícios podem estar ocultos ou serem de fácil identificação. Por isso é recomendável que o síndico faça a vistoria junto com um técnico que possa ajudá-lo a detectar essas e outras falhas que possam vir a ter.
E como resolver esses vícios de construção?
Caso você identifique alguns desses problemas, será preciso acionar a construtora para que ela faça um visita técnica para avaliar o problema e solucioná-lo. Após a formalização do pedido de reparo do vício ou defeito apresentado no imóvel ou na área comum, a construtora tem o prazo de 30 (trinta) dias para sanar o problema. Este prazo pode ser menor, dependendo da urgência do caso.
Se os vícios só sejam identificados após a primeira vistoria, a gestão do condomínio deve notificar a construtora sobre o problema e solicitar uma visita técnica que irá avaliar se aquele é um problema da construção ou ocasionado por mal utilização do empreendimento. Caso seja um vício da construção, a construtora tem o mesmo prazo de 30 (trinta) dias para resolvê-lo.
por Denys Hupel | set 12, 2016 | Obras e Manutenções
Quem é claustrofóbico e até mesmo quem não sofre com lugares totalmente fechados, têm uma coisa em comum: agonia de ficar preso no elevador. Que ninguém quer passar pela experiência é fato, mas também é uma verdade que pode acontecer com qualquer um e, se acontecer, o que fazer?!
A primeira regra é não se apavorar. A maioria das pessoas acredita que o elevador é totalmente vedado, mas a realidade é que ele tem espaços por onde o ar entra, por isso, se acontecer de você ficar preso no elevador, controle a sua respiração e fale pouco.
Se você estiver preso no elevador com outras pessoas, acalme-as e oriente-as a fazer a mesma coisa.
Quanto menos oxigênio for usado, mais ar de qualidade vocês terão para respirar. Em seguida, aperte o botão que vai alarmar a portaria, assim eles vão chamar o corpo de bombeiros, que está habilitado para abrir o elevador e tirar todos lá de dentro.
Uma péssima ideia seria tentar abrir a porta do elevador, isso sim poderia causar acidentes.
Após ter avisado a administração do condomínio, espere e aproveite o tempo “livre” para avisar os amigos e a família que você talvez demore um pouco para chegar, porque está preso no elevador.
Essa atitude é importante por dois motivos: ajuda a passar o tempo e dá uma satisfação para que as pessoas que estiverem te esperando não fiquem preocupadas.
Quando o zelador e o síndico chegarem, é importante que eles tenham as informações completas de todo o cenário: quantas pessoas estão presas no elevador, qual a situação de cada uma delas e o que cada pessoa está fazendo.
Assim que os bombeiros chegarem, o síndico deve passar todos os detalhes para os profissionais, para que eles possam abrir o elevador com segurança e todos saírem de lá mais tranquilos.
Para evitar que mais ninguém fique preso no elevador, é importante observar que o síndico e o zelador devem fazer o procedimento de segurança correto:
- travar os elevadores de todos os andares;
- colocar aviso de que o elevador está com problemas, que já está sendo consertado;
- agradecer a compreensão de todos;
Os técnicos responsáveis pela manutenção do elevador devem verificar e arrumar o problema o mais rápido possível, para que os condôminos não tenham o dia a dia afetado por muito tempo.
No mais, resta seguir a vida e estar preparado caso algum elevador pare e você esteja dentro. 😉
por Denys Hupel | set 9, 2016 | Uncategorized
Saiba como evitar e combater o mosquito da dengue no seu condomínio
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti. A reprodução do inseto ocorre, principalmente, em regiões tropicais e subtropicais, como o Brasil, e é agravada em períodos quentes, como o verão, ou após períodos chuvosos. Os locais mais propícios para a proliferação do mosquito são próximos às habitações, onde há maior risco de ter água parada em recipientes (pneus, vasos, calhas etc.).
A conscientização sobre a importância de adotar medidas preventivas contra o mosquito Aedes Aegypti é o primeiro e mais relevante passo para combater a dengue, visto que o único modo de evitar a transmissão da doença é a partir da eliminação do transmissor. Os cuidados, portanto, devem começar em casa – ou, neste caso, no condomínio –, lugares apontados como os maiores focos da dengue – cerca de 90% dos casos –, segundo a Fundação Nacional da Saúde (FUNASA).
Devido ao grande número de moradores e as inúmeras áreas externas, os prédios tornam-se locais favoráveis para o aumento dos insetos, principalmente onde tenha bastante sombra e água parada. Dessa forma, é importante que todos os moradores atentem aos mínimos detalhes, pequenos focos que podem auxiliar no aumento de transmissores e, consequentemente, no crescimento dos casos de infecção pelo vírus.
O síndico também tem papel fundamental na orientação aos condôminos, além da responsabilidade de inspecionar e manter em ordem as áreas de convivência, especialmente nos locais que possam acumular água ou que mantenham água parada (piscinas, por exemplo). Além disso, cabe a ele a produção e divulgação de informativos sobre os cuidados que devem ser tomados pelos moradores, para que possam auxiliar na prevenção e garantir o bem-estar e saúde de todos.
Pensando nisso, preparamos uma lista com ações simples que podem ajudar no combate à dengue:
- Usar telas de proteção e colocar sal semanalmente em ralos externos, internos e canaletas;
- Manter o escoamento de água desobstruído em lajes e marquises, eliminando possível poças de chuvas;
- Manter calhas limpas e sem acúmulo de água;
- Limpar frequentemente as caixas d’água, além de garantir que estejam sempre vedadas;
- Efetuar o tratamento com cloro das piscinas com uso frequente;
- Eliminar recipientes descartáveis em sacos de lixo;
- Preencher os vasos de plantas com terra;
- Proteger pneus que estejam em desuso (também é possível preencher o vão para que não acumule água no interior);
- Colocar o lixo dentro de sacolas/sacos plásticos e manter a lixeira sempre bem fechada;
- Deixar os sacos de lixo bem fechados e longe do alcance de animais;
- Tampar e verificar semanalmente vasos sanitários fora de uso ou de uso eventual;
- Colocar areia em cacos de vidro que possam acumular água;
- Esticar bem lonas usadas para cobrir entulhos ou objetos no condomínio, evitando assim poças d’água;
- Acondicionar pneus em locais cobertos;
- Manter garrafas com a boca virada para baixo;
Sobre os sintomas da dengue
Os casos de dengue são cada vez mais comuns devido à falta de atenção aos cuidados básicos para conter a reprodução do mosquito transmissor. Nos últimos anos, a incidência da doença aumentou muito, estimando-se que ocorram cerca de 50 milhões de infecções a cada ano.
Dentre os sintomas que podem aparecer, os mais comuns são febre, dores na cabeça, olhos e músculos e, em algumas situações, aparecimento de erupções na pele. Nos casos mais graves, podem acontecer hemorragias – sangramento nas gengivas, pele e intestino – e ocasionar até mesmo a morte. Por isso, em caso de suspeita de dengue, é imprescindível procurar um acompanhamento médico e iniciar o tratamento o mais cedo possível.